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c c
c
Professor: Hiroshi Wilson Yonemoto
ÍNDICE
! c
cc
PERTINÊNCIA______________________________________________________________________ 3
REPRESENTAÇÕES DE UM CONJUNTO ___________________________________________________ 3
CONJUNTO V AZIO __________________________________________________________________ 4
INCLUSÃO (SUBCONJUNTOS) __________________________________________________________ 4
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS _________________________________________________________ 5
INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS __________________________________________________________ 6
DIFERENÇA DE DOIS CONJUNTOS _______________________________________________________ 7
CONJUNTO COMPLEMENTAR __________________________________________________________ 7
c
cc
c c
cc
c
cc
EQUAÇÃO DO PRIMEIRO GRAU ________________________________________________________ 13
EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU _______________________________________________________ 13
°
c cc
c
_________________________________________________________________ 14
c
__________________________________________________________________ 15
c cc
c
c c ! c
cc
O PLANO CARTESIANO _____________________________________________________________ 21
DISTÂNCIA ENTRE 2 PONTOS _________________________________________________________ 22
ÁREA DE UM TRIÂNGULO NO PLANO CARTESIANO ________________________________________ 25
CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS___________________________________________ 26
ESTUDO ANALÍTICO DA RETA ________________________________________________________ 26
°
c cc
c cc
ESTUDO ANALÍTICO DA CIRCUNFERÊNCIA ______________________________________________ 32
c !
cc
RELAÇÕES BINÁRIAS _______________________________________________________________ 35
PRODUTO CARTESIANO _____________________________________________________________ 35
c c ! c
cc
INTERVALOS _____________________________________________________________________ 37
DOMÍNIO, CONTRADOMÍNIO E IMAGEM DE UMA F UNÇÃO ___________________________________ 38
TIPOS FUNDAMENTAIS DE FUNÇÕES ___________________________________________________ 40
FUNÇÃO INVERSA _________________________________________________________________ 40
OUTROS TIPOS DE FUNÇÕES __________________________________________________________ 41
c cc
c cc
c cc
c ________________________________________________________________________ 42
c ___________________________________________________________________ 43
c cc
°
c cc
c cc
FUNÇÕES TRANSCENDENTES_________________________________________________________ 44
c cc
c ________________________________________________________________ 45
cc ____________________________________________________________ 46
c c ____________________________________________________________ 47
FUNÇÃO LOGARÍTMICA _____________________________________________________________ 47
c cc
c cc
2
! c
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {vogais do alfabeto} = {a, e, i, o, u}
B = {x / x é um número natural menor que 5} = {0, 1, 2, 3,
4}
Vamos agora observar alguns conceitos importantes sobre a teoria dos conjuntos
!c
Um elemento pode pertencer ou não a um conjunto dado. Por isso, dizemos que
um elemento pertence ou não pertence a um conjunto. Essas afirmações são
representadas pelos seguintes símbolos:
(pertence)
$ (não pertence)
Exemplo
Seja o conjunto A = {a, b, c, d}
Então
c c
c!"c
Existem 3 (três) maneiras de se representar conjuntos.
a)c Por extensão: consiste em enumerar os elementos que o constituem
Exemplo1 = {1, 2, 3, 4}
3
Exemplo2 = {a, e, i, o, u}
b)c Por propriedade: consiste em determinar uma ou várias propriedades que todos os
elementos do conjunto possuam, e somente eles.
Considerando os conjuntos acima,
Exemplo1 = {x / x
N e 0 x 5}
Exemplo2 = {x / x são as vogais do alfabeto}
c)c Diagrama de Venn: é a representação numa região plana, limitada por uma linha
curva fechada.
a b
c
S
!"c#c
c
c
c$"%c
Considere os conjuntos
A = {2, 3}
B = {1, 2, 3, 4}
&c
1c 4
ccccccccccccccccccccc
2
3
4
Observe que todos os elementos de A pertencem a B. Então, A é um
subconjunto de B. Pode-se também dizer que B contém A, ou que A está contido em B.
Simbolicamente:
cc
ccc&c ou &c c c
c
c"c
ë c
c c
Chamaremos de união de dois conjuntos A e B, ao conjunto resultante C,
formado pelos elementos que pertencem a A e B.
5
Propriedades da união de conjuntos:
fc a
c
: AóB=BóA
fc a
c
: (A ó B) ó C = A ó (B ó C)
D=A B
Exemplo:
sejam os conjuntos A = {1, 2, 3}
B = {2, 3, 4}
Chamando de D a interseção dos dois conjuntos, temos:
D = A B = {2, 3}
Exemplos:
Sejam os conjuntos
A = {a, b, c}
B = {b, c, d}
C = {c, d, e}
Verificar se (A B) C = A (B C)
6
Primeiro vamos examinar o lado esquerdo da igualdade
(A 6B) C = ({a, b, c} {b, c, d}) {c, d, e} =
= ({b, c}) 6{c, d, e} =
= {c}
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {a, b, c}
B = {b, c, d, e}
Então,
A ± B = {a}, pois somente o elemento pertence ao conjunto A e
não pertence ao conjunto B.
!"c
c
CBA = {x / x 6B e x 6 }
7
exemplo:
A = {a, b, c, d}
B = {b, c}
Como B
A,
CBA = A ± B = {a, d}
8
c c
... -4 -3 -2 -1 0 ½ 1 2 3 4 ...
Ou seja, Q = {a/b / a e b Z, b 0}
*todo número racional pode ser expresso por uma forma decimal finita ou
periódica
½ = 0.5 ;
1/3 = 0.33333... (dízima periódica)
Ü ,ü 3 , Ü ,ü 2 , Ü , 2 , Ü , 3 , Ü , 5 , Ü
3 1.7320 Ü
9
Õc Conjunto dos números reais
É a reunião dos conjuntos de números racionais e irracionais.
Q ó irracionais = R
Assim, N
Z
Q
R
R R
Q
Números
racionais Números
Z E irracionais
N
10
c) c
(5 - 4)2 52 - 42 (a - b)2 a2 - b2
(3 + 1)3 33 + 13 (a + b)3 a3 + b3
(4 - 3)3 43 - 33 (a - b)3 a3 - b3
11
3.c Produto da soma de dois termos pela sua diferença
Seja (a + b) . (a ± b)
Temos, (a + b)
(a ± b)
a2 + ab
± ab ± b2
a2 ± b2
Existem ainda:
4.c Cubo da soma de dois termos
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
exercícios
a)c (x + 5)2
b)c (2x ± 1)2
c)c (3- x)2
d)c (x + 5) . (x - 5)
e)c (3x + 4) . (3x ± 4)
12
cc c
cc
c* c
Uma equação do primeiro grau é toda equação colocada na forma
bx + c = 0
Onde, b R, c R, b 0
ax2 + bx + c = 0
* o coeficiente não pode ser igual a zero, porque a equação se reduziria à equação do
primeiro grau, vista anteriormente.
13
c c ccc cc
c
cc
1 caso: ax2 = 0 b = 0, c = 0
c c cc
c
c c
c
x2 = 0 / a
x2 = 0
x=0
c
x (ax + b) = 0
c
c
c c c
c c
ccc
cc
c cc
c
c
c
c
cccc
cc
c
c c
cc c
ccc
ca c
x=0 ( solução 1)
c
c
ax + b = 0
c cc
c
c
x = -b / a (solução 2)
ü
14
exemplo: 2x2 ± 8 = 0
x2 = 8 / 2 = 4
x= 2
c
cc
ü 2 ü 4
2
15
De acordo com a fórmula, existem 2 valores distintos para a variável x, podendo
ser representados por x¶ e x¶¶.
_
2?
ü _ üü _
' e
''
2 2
Õc 2 Caso: _=0
Neste caso,
_ 0 0
Então,
0
2? 2?
Assim, a equação tem uma única raiz, sendo comum dizer que a equação
tem duas raízes iguais, ou seja, x¶= x¶¶
3 Caso _<0
Neste caso, não existe em o valor para a raiz quadrada de _6(raiz quadrada de
um número negativo). Portanto:
Solução = 5 (costuma-se dizer que as raízes são complexas ou imaginárias)
16
achar 2 números cuja soma seja igual ao coeficiente b e o produto seja igual ao
coeficiente c.
Ex.: seja a função x2 + 5x + 6 = 0
Temos que b = 5 e c = 6
Os dois números cuja soma é igual a 5 e o produto é igual a 6 são 2 e 3
(2 + 3 = 5, e 2 . 3 = 6)
assim, a equação é equivalente ao produto das equações de 1 grau:
(x + 2) . (x + 3) = 0
: x+2=0
x = -2
: x+3=0
x = -3
para simplificar a equação, vamos nos ater ao membro de cima do quociente, que
representa uma equação do 2 grau.
Encontrando dois números cuja soma seja igual a b e o produto seja igual a c,
encontramos os valores ±3 e ±4. Assim, toda a equação x2 ±7x + 12 pode ser substituída
pelo produto (x ± 3) . (x - 4)
Substituindo na expressão,
z
ü 3 z
ü 4
0
ü4
17
exercícios
encontre as raízes das seguintes equações do 2 grau
a)c x2 ± 3x + 2 = 0
b)c x2 ± 5x + 4 = 0
c)c x2 ± 7x = 0
d)c x2 ± 9 = 0
e)c x2 ± 6x + 8 = 0
_>0
Quando,
ccccccc
c c
cccccccccccccccc c c
cccccccccccccc
c c
cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc
Raiz 1 Raiz 2
_=0
Quando,
ccccccccccccc
c c
cccccccccccccccccccccccccccccccccc
c c
ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc c
Raiz 1 = Raiz 2
18
_<0
Quando,
ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc
c c
cccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc ccccccccccccccccccccc c
Exemplos:
Resolver a inequação x2 ± 3x + 2 > 0
(significa determinar valores para x que tornem a equação positiva, ou seja, maior do
que zero)
igualando a expressão a zero
x2 ± 3x + 2 = 0
achando as raízes,
2 4? ( 3) ( 3) 2 4 1 2 3 1
2? 2 2
x1 = 2
x2 = 1
colocando na reta as raízes:
ccccccccccccccccccccc ccccccccccccccc cccccccccccccccccccccc ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc c
1 2
exemplo:
resolver a inequação x2 ± 5 x + 8 < 0
(significa determinar para que valores de x a expressão x2 ± 5 x + 8 é negativa)
19
( 5) ( 5) 2 4 1 8 5 7
2 2
como toda reta fornece um valor positivo, a solução é o conjunto vazio, pois nenhum
intervalo fornece valores que tornem a equação menor do que zero.
Exercícios:
Resolva as seguintes inequações do segundo grau:
a)c x2 ± 2 x ± 8 < 0
b)c x2 ± 10 x + 25 > 0
c)c 9 x2 ± 8 x ± 1 > 0
d)c ± x2 ± 9 x ± 14 > 0
20
c
c c ! c
A geometria analítica tem por objeto o estudo das propriedades das figuras
geométricas através da análise algébrica. Assim, a geometria analítica faz uma síntese
perfeita entre a álgebra e a geometria.
Toda figura geométrica pode ser considerada como um conjunto de pontos. E
para traduzirmos em linguagem algébrica as propriedades de uma figura geométrica,
utiliza-se uma associação de pontos e números. Esta associação é obtida mediante um
sistema de coordenadas, chamadas coordenadas cartesianas.
cc! c
Já conhecemos a reta numerada, onde se fixou:
a)c um ponto 0, a origem
b)c um sentido positivo de percurso
c)c uma unidade de medida ( )
c +
ccc ... -4 -3 -2 -1 0 ½ 1 2 3 4 ...
... -4 -3 -2 -1 0½ 1 2 3 4 ... x
-1
-2
21
b)c A unidade geométrica escolhida para representar as unidades algébricas é arbitrária.
c)c A interseção dos eixos é a origem da contagem dos dois eixos.
d)c O eixo horizontal é chamado eixo das abscissas, e recebe a numeração real positiva
à direita da origem, e negativa à sua esquerda
e)c O eixo vertical é chamado eixo das ordenadas, e recebe a numeração real positiva
para cima da origem, e negativa para baixo da origem.
f)c Os dois eixos cartesianos, supondo-se que sejam infinitos em todas as direções,
determinam o plano cartesiano.
g)c No plano cartesiano, qualquer ponto pode ser determinado univocamente por duas
coordenadas. (univocamente significa que duas determinadas coordenadas
determinam um e um único ponto). Portanto, a todo ponto P do plano cartesiano
podemos associar uma abscissa x (escrita em primeiro lugar) e uma ordenada y
(escrita em segundo lugar); simbolizamos tal fato por P(x, y). as coordenadas da
origem são representadas por (0, 0).
y
&
3 .
2
1
0 1 2 3 4 5 x
-1
!
-2
sejam A(5, 3)
B(2, 3)
C(5, -2)
Os pontos A e B tem a mesma ordenada e se encontram na mesma paralela ao eixo x.
22
Os pontos A e C tem a mesma abscissa e se encontram na mesma paralela ao eixo y.
Agora, verifiquemos a distância entre os pontos B e A, e entre A e C.
Sem muita dificuldade, percebe-se que a distância entre B(2, 3) e A(5, 3) é igual a 3
unidades, ou seja:
d (B, A) = 5 - 2= 3
A distância entre dois pontos cujas ordenadas são iguais é dada p elo valor absoluto
ou módulo da diferença entre as suas abscissas.
Simbolicamente:
Analogamente:
A distância entre A(5, 3) e C(5, -2) é igual a 5 unidades, ou seja:
d (A, C) = 3 ± (-2)= 5
logo:
A distância entre dois pontos cujas abscissas são iguais é dada pelo valor absoluto ou
módulo da diferença entre suas ordenadas.
simbolicamente:
2 caso:
consideremos os pontos A(xA, yA) e B(xB, yB) nesta construção gráfica:
yB B
yA A C
xA xB
23
observe que ligando os pontos A, B e C encontramos um triângulo retângulo ABC. A
distância entre A e B representa a hipotenusa deste triângulo. Aplicando o teorema de
Pitágoras:
2 ?
1 2 ?
2 2
( , ) _ 2 _Õ 2
Exemplos:
Calcule a distância entre os pontos A(5, 7) e B(1, 4)
Resolução:
_ x2 = (5 ± 1)2 = 16
_ y2 = (7 ± 4)2 = 9
( , ) 16 9 5
exercícios:
determine a distância entre os pares de pontos seguintes:
a)c (0, 0) e (7, 0)
b)c (7, 2) e (4, 2)
c)c (-2, 4) e (2, -4)
d)c (-7, 6) e (2, 3)
24
c c
c +*ccc c
y3 C
y2 B
y1 A
x1 x3 x2
M N P
As figuras ACNM, BCNP e ABPM são trapézios cujas áreas são calculadas
através da fórmula:
Área de trapézio = 1 / 2 (base maior + base menor) . altura
Então:
Área (ACNM) = 1 / 2 (y1 + y3) . (x3 ± x1) = 1 / 2 (x3 y1 + x3 y3 ± x1 y1 ± x1 y3)
Área (BCNP) = 1 / 2 (y2 + y3) . (x2 ± x3) = 1 / 2 (x2 y2 + x2 y3 ± x3 y2 ± x3 y3 )
Área (ABPM) = 1 / 2 (y1 + y2) . (x2 - x1) = 1 / 2 (x2 y1 + x2 y2 ± x1 y1 ± x1 y2 )
1
1
2
3
1
r o
2 Õ1 Õ 2 Õ 3 Õ 1
25
Exemplo:
Determine a área do triângulo cujos vértices são os pontos A(3, 4), B(-5, 6), C(-8, -5)
1 3ü 5ü 83 1
r o o 3 o 6 zü 5 o zü 5 zü 8 o 4 ü 4 o zü 5 ü 6 o zü 8 ü zü 5 o 3 47
2 4 6 ü 54 2
!c c-
c c !cc
Para que 3 pontos estejam alinhados, basta que a área do triângulo, cujos vértices
são estes 3 pontos seja nula. Nesse caso, os 3 pontos são chamados .
Portanto, dados 3 pontos A(x1, y1 ), B(x2, y2 ), C(x3, y3), estes pontos estarão
alinhados se:
1
2
3
1
0
Õ1 Õ 2 Õ 3 Õ1
exemplo: verifique se os pontos A(1, 2), B(6, 12), C(7, 14) estão alinhados
1 6 7 1
12 84 14 ü 12 ü 84 ü 14 0
2 12 14 2
A área do triângulo é nula; portanto, os 3 pontos são colineares.
Exercícios:
Verifique se os pontos estão alinhados
a)c (1, 2), (3, 6), (4, 8)
b)c (0, 0), (4, 4), (8, 8)
c)c (3, 0), (2, 5), (4, 6)
c
c .cc c
y1 M
r
y2 N
x1 x2
26
tomemos na reta r dois pontos distintos M(x1, y1) e N(x2, y2), de coordenadas
conhecidas. Consideremos P(x, y) um ponto genérico de r. aplicando a condição de
alinhamento de três pontos a M, N e P:
1
2
0
Õ Õ1 Õ 2 Õ
x y1 + x1 y2 + x2 y ± x1 y ± x2 y1 ± x y2 = 0
(y1 - y2) x + (x2 - x1) y + (x1 y2 - x2 y1) = 0
a b c
substituindo:
cc/ccÕc/cc'c0c
Esta é a equação geral de uma reta r. Os valores a, b, c são números reais, sendo
a0 ou b0. Trata-se de uma equação do primeiro grau com duas variáveis.
Exemplo: determine a equação da reta que passa pelos pontos A(4, 6) e B(1, 2) e, em
seguida, verifique se os pontos P(1, 2) e Q(-2, 3) pertencem a esta reta.
6 x + 8 + y ± 4 y ±6 ±2 x = 0
4x±3y+2=0
Q(-2, 3)
Substituindo x por (-2) e y por 3 na equação:
27
4 (-2) ±3 (3) + 2 =-15
Como a equação não mais se iguala a zero, o ponto não pertence à reta Q$r
Exercícios:
1. Determine a equação da reta que passa pelos seguintes pontos
a)c (2, 3) e (1, 4)
b)c (5, 0) e (-3, 2)
Exemplo:
Determine o ponto de interseção das retas r e s, cujas equações são:
R: x + 4 y ± 12 = 0
S: x ± y ± 2 = 0
x + 4 y ± 12 = 0
- (x ± y ± 2) = 0
0 + 5y ± 10 = 0
5 y = 10 Õc'c
substituindo este valor de y em qualquer uma das equações, encontramos o valor de x:
x±y±2=0
x ± 2 ± 2 = 0 c'c1
portanto, o ponto de interseção é (x, y) = (4, 2)
28
Exercícios:
Determine o ponto de interseção dos seguintes pares de retas:
a)c 5 x + 7 y = 17 e 3 x + 4 y ± 10 = 0
b)c 2 x + 3 y = 0 e 3x±5y+1=0
c)c x + y ± 5 = 0 e x ± y ± 1 = 0
y2 B
y1 A O
x1 x2
1.Conhecendo-se o ângulo
m = tg O O = arc tg m
29
Õ ü Õ1
2
2 ü
1
3. Conhecendo-se a equação ax + by + c = 0
então, m=-a/b
Exercícios:
Determine o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos:
a)c (-2, 2) e (3, -3)
b)c (-5, -4) e (2, -3)
c c
c ,cc
ccc c c ) c
Seja P(x1, y1) um ponto dado da reta r: ax + by + c = 0. Se P6 r, então ax1 + by1 + c = 0.
Subtraindo membro a membro as duas equações, temos:
ax + by + c = 0
ax1 + by1 + c = 0
ax ± ax1 + by - by1 = 0
30
y ± y1 = - a / b (x ± x1), com b 0
cccccc c
Õc2cÕc'c
c$c2c%c
exemplo: escreva a equação da reta que passa pelo ponto (5, 3) e cujo declive é 4
Exercícios:
Dados um ponto e o declive, ache a equação da reta correspondente
a)c (4, -2), m = 3
b)c (-6, 2), m = 1
31
c .cc! ( !c
É o lugar geométrico dos pontos de um plano que estão a uma distância dada
( r ) de um ponto dado ( C ).
Dada a figura,
y P(x, y)
y-b r
C(a, b) M
b M
a x
x-a
ou
c/cÕc2cccc2cccÕc/cc'c0c c'cc/cc2c c
onde
32
exemplo:
Escreva a equação da circunferência de raio 6 e cujo centro é o ponto (3, 4)
Como o ponto central é (3, 4),
a=3
b=4
r=6
x2 + y2 ± 2 . 3 . x ± 2 . 4 . y + 32 + 42 ± 62 = 0
x2 + y2 ± 6. x ± 8 y + 9 + 16 ± 36 = 0
x2 + y2 ± 6 x ± 8 y - 11= 0
33
Exercícios:
Escreva a equação das circunferências de centro C e raio r nos seguintes casos:
a)c C (1, 2) e r = 3
b)c C (-2, 4) e r = 5
c)c C (-5, 0) e r = 5
34
c ! c
Observa-se facilmente que existe uma relação entre mês e número de carros vendidos.
Colocando na forma de pares ordenados:
(jan, 30), (fev., 21), (mar., 36)
c! c
A X B = {(0, 1), (0, 3), (0, 5), (2, 1), (2, 3), (2, 5)}
R é relação de A em B R
A x B
35
Exemplo:
Seja A = {1, 2}
B = {2, 3, 4}
R = {(1, 2), (1, 4), (2, 3)}
Determine se R é uma relação binária de A em B
c
c c
c
cc c
c
cc
cc!
c
c
c"cc
ccc
cc
A x B = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 2), (2, 3), (2, 4)}
"cc
ccc
cc c
c"cc c
c c
cc
c c
c "
c c
c
A B
1 2
2 4
c c ! c
Há um tipo particular de relação, conhecido por função ou aplicação. Ocorrem
muitos casos na prática, onde o valor de uma quantidade depende do valor de outra.
Assim, o salário de uma pessoa pode depender do número de horas trabalhadas ou do
número de unidades produzidas; o número de unidades de certo produto demandadas
pelos consumidores pode depender de seu preço, etc. Uma relação de tais quantidades é
muitas vezes definida por meio de uma função. Aqui temos a aplicação direta do
conceito de conjuntos, visto anteriormente, onde tais conjuntos se relacionam de acordo
com determinada taxa ou intensidade.
Definição: dados 2 conjuntos A e B não-vazios e uma relação f de A em B, dizemos que
f é uma função ou aplicação se, e somente se, para todo x
A está associado um único
elemento y
B, tal que (x, y)
f.
36
Exemplos:
A f B
1 4
cc c cc c c
c
ccc
c c c
2 5 # cÕc
cc
3 6
A g B
2 5
4
c c c c c
c c
c
c c c
c c cccccc
6
6 Õc
cc
9 7
A 2 h 4 B
4 3 cc cc c c
c
cccc
c c c# ccc
2
5 1 Õc
ccc c c
c
c c
c
cc
c
6 7
c
cc
A l B
3 2 l não é função pois para todo x
A deve estar associado
5 um único y
B
2
6
)cc
37
for feita em uma reta numerada ou gráfico, os extremos do intervalo devem ser
marcados por um círculo sem preenchimento (bola aberta)
.,c!
.c c
*
c c
cc
Exemplo:
38
Dados A = {2, 3, 4}
B = {4, 5, 6, 7, 8}
f (x) = x + 2
determinar o domínio, contradomínio e imagem
c cc
c
cc c c cc
c
c
f (2) = 2 + 2 = 4
f (3) = 3 + 2 = 5
f (4) = 4 + 2 = 6, então:
D (f) = A = {2, 3, 4}
C (f) = B = {4, 5, 6, 7, 8}
Im (f) ={4, 5, 6}
A = domínio 7 B = contradomínio
4
2
5
3 8
6
4
Imagem
39
c
c
c c c
Õc Função injetora
Uma função f definida de A em B é injetora se cada elemento de B (imagem), é
imagem de um único elemento de A
A 1 4 B
c
2 5
6
3 7
Õc Função sobrejetora
Uma função f definida de A em B é sobrejetora se todos os elementos de B são
imagens, ou seja: Im(f) = B
A 1 3 B
c
2 5
Õc Função bijetora
Uma função f definida de A em B recebe o nome de bijetora, quando é injetora e
sobrejetora ao mesmo tempo
A 1 3 B
c
2 4
3 5
c) c
Seja f uma função bijetora definida de A em B, com x
A e y
B, sendo
(x, y)
f. Chamaremos de função inversa de f, e indicaremos por f-1, o conjunto dos
pares ordenados (y, x)
f-1, com y
B e x
A
40
Exemplo:
f é definida de em , sendo y = 2 x
a c
ccc c
c cÕc
cÕc c
c
trocando
y=2x x=2y
y=x/2
Portanto, a função inversa de y = 2 x é f-1 = x / 2
Exercício
Determine a função inversa das equações
a)c y = 5 x ± 2
b)c y = 3 x
cc c( c
c
c
! cc %
cc
cccc c c
c cc ccc
c ccccc
c°c
cccc
c
cc c
cc°cccc c
c cc #
c
c c c
ccc
cc
c
c c c
cc
Exemplo:
Seja f definida por f (x) = x 1/2 e a função g por g (x) = 2x ± 3.
a)c ache f o g(x), e determine seu domínio
b)c ache g o f (x), e determine seu domínio
Resolução:
f o g(x) = f (g (x)) c c
cc
f (g (x)) = f (2 x ± 3)
f (g (x)) = ¥(2 x ± 3)
41
O domínio de g é (- *, + *) e o domínio de f é [0, + *). Assim, o domínio de
f o g é o conjunto dos números reais para atender à exigência 2 x ± 3 0, ou seja,
[3 / 2, + *)
Exercício
Dado que f é definida por f (x) = ¥ x e g é definida por g (x) = x2 ± 1. Determine:
a) cccb) c6cc) cccd) cc. Determine também o domínio da função composta.
c c
Se a imagem da função f consiste de apenas um único número, então f é
chamada de função constante. Assim, se (c $%c'c , e se c é um número real, então f é
uma função constante e sua representação no plano cartesiano é uma reta paralela ao
eixo x.
c
c
Se uma função f está definida por
f(x) = a0 xn + a1 x n-1 + ... + an-1 x + an
onde é um inteiro não negativo, e 0,c,c333,c são números reais (a0 0), então f é
chamada de função polinomial de grau n.
c c
Se o grau de uma função polinomial for 1, ela é então chamada de função
linear. Partindo da equação geral de funções polinomiais, e substituindo n = 1
f (x) = a0 x1 + a1
c c c
c c c
c
c
c
c c
c c
c c c
c
c
c c c
42
f (x) = m x + b,
c c
cc c
c c
c c c
c
cÕcccc
c c c
Se o grau de uma função polinomial for 2, ela é chamada de função
quadrática.
2 1 0
f(x) = a0 x + a1 x + a2 x
2
f (x) = a0 x + a1 x + a2
c c
c
c c c c c c c
c c
c
c
c
c
ccc c
c
c
%
c
c
c cc
c
c c
A função linear definida por f(x) = x é chamada função identidade
c c
É chamada função racional uma função que pode ser expressa como o quociente
3 ü
2 5
(
)
2 ü 9
de duas funções polinomiais. Por exemplo:
c *4 c
Uma função algébrica é aquela formada por um número grande de operações
algébricas, que incluem adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e
radiciação. Ex.:
2
(
)
z
2
ü 3
1
z
4
1
Além destas funções, é importante fazer uma pequena revisão das chamadas
funções transcendentes, ou seja, funções exponenciais e logarítmicas
43
c c
2 3 22 3 4
3
Uma função que obedece à lei y = ax, com a
, tal que a 0 e a 1, é chamada
função exponencial.
Úc c
cccc c c #
c
c
cc
c
cccc cc c #
c
c
44
Os gráficos das funções podem ser visualizados abaixo:
a=2 a=1/2
-2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
Exemplo:
Encontre o valor de x na equação: 2x = 64
Ú
c c
c
c c
c
c c
c
c c
c c
c c c c c
c
c c
c
cc
c cc #
c&c
c c #
c c c
c c
cc
2x = 26
45
c c
c c c c
c c
c
c c c c
c
c
c
c
x=6
ii.c ax / ay = ax-y
iii.c (ax)y = axy
iv.c (ab)x = ax . bx
v.c (a / b)x = ax / bx
*as demonstrações das propriedades serão omitidas, por não fazerem parte do contexto
do curso. Por hora, basta conhecer as propriedades
exemplo:
Resolva a equação 9x ± 2 . 3x ± 3 = 0
Resolução:
como 9 = 32,
(32)x ± 2 (3x) ± 3 = 0
2 x
c
c
c
c(3 ) = 32x = 3x2 = (3x)2cr c
(3x)2 ± 2 (3x) ± 3 = 0
x
c
c cc
c 3 c c c
c
c cc
c c
c cc c
c
t2 ± 2t ± 3 = 0
c
c
cc
cc
c c
cë
cc c
c c
ü z 2
ü 4
ü ( ü2 ) zzü 2 2
ü 4.1.(ü3)
2 16
2 4
2 2 2 2
t1 = 3
t2 = -1
cc cc 3xc
c
46
3x = 3 e 3 x = -1
3x = -1 c
ccc c
c
c c ccc
ax = y,
a 0, a 1
ey0
Exercícios
Encontre o valor de x nas seguintes equações
a)c 2x = 8
b)c 25 x = 125
c)c 32 x = 8
d)c 10x = 0,001
e)c 2x = 1 / 16
f)c 4x + 2x ± 20 = 0
g)c 10 . 2x ± 4x = 16
h)c 2x + 2x+1 + 2x+2 = 14
c* .
c
Definição de logaritmo: consideremos 2 números reais e , sendo a 0,
log a b = ¼ a¼ = b
47
Onde b logaritmando
a base
¼ logaritmo
Úcc %
c c
c
c c
c
cc %
c
c
log2 8 = ¼ 2¼ =8
2¼ = 23
¼ =3
X y = log2 x (a = 2) y = log1/2 x (a = 1 / 2)
... ... ...
8 log2 8 = 3 log1/2 8 = -3
4 log2 4 = 2 log1/2 x = -2
2 log2 2 = 1 log1/2 x = -1
1 log2 1 = 0 log1/2 x = 0
1/2 log2 1/2 = -1 log1/2 x = 1
... ... ...
48
y y = log 2 x
1 2 3 4 5 6 7 8 x
y y = log ½ x
1 2 3 4 5 6 7 8 x
49
!*
c
Chama-se cologaritmo de um número b numa base a, ao oposto do logaritmo de
b na base a.
Colog a b = - log a b
Propriedades de logaritmos
Se b 0, b 1, M 0, N 0 e r é um número real qualquer, então:
i.c log b M N = log b M + log b N
ii.c log b M / N = log b M ± log b N
r
iii.c log b M = r . log b M
c*
c c
Se a base da função logarítmica é o número
definido na seção de funções
exponenciais, esta função é chamada de função logarítmica natural.
Se x é um número positivo qualquer, há exatamente um número real y, tal que x
= ey. Este único número y é o valor da função logarítmica natural em x, que é denotada
por ln x. Logo
y
y = ln x se e somente se x = e
ln
= 1
ln x = x
ln
x = x
log b x = ln x / ln b
log b
= 1 / ln b
50
Exercícios:
calcule o valor de x
a)c log2 x = 3
b)c log3 x = 1
c)c log2 8 = x
d)c log5 125 = x
e)c log2 2 ¥ 2 = x
51