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– p. 1/??
Fundamentos de Sinais
◮ Definição
◮ Exemplos
◮ Energia e Potência
◮ Transformações de Sinais
◮ Sinais Periódicos
◮ Simetria
◮ Sinais Exponenciais e Senoidais
◮ Funções ”Base”
– p. 2/??
Sinais
Podemos dizer que sinal é uma abstração de
qualquer quantidade mensurável que é uma função
de uma ou mais variáveis independentes (por
exemplo, tempo ou espaço) e que carrega
informação da natureza de um fenômeno.
Exemplos:
– p. 3/??
Tensão em um circuito
– p. 4/??
Audio
– p. 5/??
Índice Bovespa
– p. 6/??
Eletrocardiograma
– p. 7/??
Sinal amostrado
– p. 8/??
Imagem monocromática
y
x
– p. 9/??
Sinais Contı́nuos
◮ Normalmente podem ser escritos com uma
função da variável t
◮ No curso procuraremos usar parêntesis para
funções contı́nuas no tempo
◮ Exemplo: x(t)
◮ t é variável independente contı́nua (conjunto dos
reais).
– p. 10/??
Sinais Discretos
◮ Normalmente podem ser escritos com uma
função da variável n
◮ No curso procuraremos usar colchetes para
funções discretas no tempo
◮ Exemplo: x[n]
◮ n é variável independente discreta (conjunto dos
inteiros).
– p. 11/??
Potência e Energia de um Sinal
◮ v(t): tensão instantânea em um resistor
◮ ρ = 1/R: valor constante
◮ Potência Instantânea
p(t) = ρv 2 (t)
– p. 12/??
Potência e Energia de um Sinal
◮ v(t): velocidade de um objeto
◮ ρ: constante
◮ Potência Instantânea
p(t) = ρv 2 (t)
– p. 13/??
Potência e Energia de um Sinal
◮ Potência Instantânea de um sinal
P = |x(t)|2 P = |x[n]|2
◮ Energia de um sinal
Z t1 n1
X
E= |x(t)|2 dt E= |x[n]|2
t0 n=n0
– p. 14/??
Potência e Energia de um Sinal (tempo → ∞)
Normalmente usamos os limites de integração (soma)
sobre todo o conjunto dos reais (inteiros), logo:
Z ∞ X∞
E∞ = |x(t)|2 dt E∞ = |x[n]|2
−∞ n=−∞
Z T N
1 2 1 X
P∞ = lim |x(t)| dt P∞ = lim |x[n]|2
T →∞ 2T −T N →∞ 2N + 1
n=−N
– p. 15/??
Potência e Energia de um Sinal
150
100
y
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
x
◮ Sinais com energia total finita
◮ E∞ < ∞
E∞
◮ P∞ = lim =0
T →∞ 2T
E∞
◮ P∞ = lim =0
N →∞ 2N + 1
– p. 16/??
Potência e Energia de um Sinal
1.5
y 1
0.5
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
x
◮ Sinais com energia total finita
◮ E∞ = ∞
E∞
◮ P∞ = lim >0
T →∞ 2T
E∞
◮ P∞ = lim >0
N →∞ 2N + 1
– p. 17/??
Exemplo: Potência e Energia de um Sinal
Considere o sinal
t, 0≤t≤1
x(t) = 2 − t, 1 ≤ t ≤ 2
0 caso contrário
Calcule a energia do sistema
– p. 18/??
Exemplo: Potência e Energia de um Sinal
Solução:
Usando a definição de Energia, temos:
Z 1 Z 2
E = t2 dt +
(2 − t)2 dt
0 1
3 1
2
t 1
3
= − (2 − t)
3 0 3
1
1 1 2
= + =
3 3 3
– p. 19/??
Exercı́cio
Considere o sinal
2, −1 ≤ t ≤ 0
x(t) = 2e−t/2 , 0 ≤ t ≤ ∞
0 caso contrário
Calcule a energia do sistema
– p. 20/??
Deslocamento no tempo
◮ Atrasar e Adiantar um sinal no tempo
150
100
x[n]
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
150
100
x[??]
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
n (tempo)
– p. 21/??
Deslocamento no tempo
◮ Exemplo de sinal atrasado:
150
100
x[n]
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
150
x[n − 10]
100
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
n (tempo)
– p. 22/??
Deslocamento no tempo
◮ Exemplo de sinal avançado:
150
100
x1
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
150
x[n + 10]
100
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
n (tempo)
– p. 23/??
Reflexão no tempo
150
100
x[n]
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
150
100
x[−n]
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
n (tempo)
– p. 24/??
Mudança de escala no tempo
150
100
x[n]
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
150
100
x[2n]
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
n (tempo)
– p. 25/??
Mudança de escala no tempo
150
100
x[n]
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
150
100
x[n/2]
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
n (tempo)
– p. 26/??
Transformações (na variável independente)
– p. 27/??
Exercı́cio
Considere o sinal mostrado na figura abaixo.
Esboce y(t) = x[2n].
150
100
x[n]
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
150
100
x[2n]
50
0
−20 −15 −10 −5 0 5 10 15 20
n (tempo)
– p. 28/??
Transformações (na variável independente)
y(t) = x(αt + β)
– p. 29/??
Exemplo: Transformações
Considere o sinal na figura abaixo:
x(t)
−1 0 1 2 t
Esboce:
y(t) = x(1 − t/2)
– p. 30/??
Exemplo: Transformações (Solução)
Considere o sinal na figura abaixo:
x(τ )
−1 0 1 2 τ
1) Trocar t por τ no sinal: x(t) → x(τ )
2) Encontrar o valor de t considerando, τ = 1 − t/2, ou
seja: t = −2/τ + 2
−1, t = 4
0, t = 2
τ=
1, t = 0
2, t = −2
– p. 31/??
Exemplo: Transformações (Solução)
Considere o sinal na figura abaixo:
x(τ )
−1 0 1 2 τ
4 2 0 −2 t
1) Trocar t por τ no sinal: x(t) → x(τ )
2) Encontrar o valor de t considerando, τ = 1 − t/2, ou
seja: t = −2/τ + 2
3) Esboçar o eixo t transformado abaixo do eixo τ
4) Esboçar y(t)
– p. 32/??
Exemplo: Transformações (Solução)
Considere o sinal na figura abaixo:
x(τ )
−1 0 1 2 τ
4 2 0 −2 t
y(t)
−2 0 2 4 t
– p. 33/??
Exercı́cio: Transformações
Considere o sinal na figura abaixo:
x(t)
−1 0 1 2 t
Esboce:
y(t) = x(2t − 1)
– p. 34/??
Exercı́cio: Transformações
Considere o sinal na figura abaixo:
x(t)
−1 0 1 2 t
Esboce:
y(t) = 3x(2t − 1) − 2
– p. 35/??
Sinais analógico e digital
◮ Sinal analógico:
◮ A amplitude de um sinal analógico
pode assumir infinitos valores
◮ Sinal digital:
◮ A amplitude de um sinal digital pode
assumir M valores é um sinal M-nário
– p. 36/??
Sinais contı́nuos e discreto X Sinais analógico e digital
Figura 1 Figura 2
2 2
1 1
0 0
−1 −1
−2 −2
−2 0 2 4 6 −2 0 2 4 6
Figura 3 Figura 4
2 2
1 1
0 0
−1 −1
−2 −2
−5 0 5 10 −2 0 2 4 6
– p. 37/??
Simetria Par e Ímpar
0.5
cos(t)
−0.5
−1
−10 −8 −6 −4 −2 0 2 4 6 8 10
0.5
sin(t)
−0.5
−1
−10 −8 −6 −4 −2 0 2 4 6 8 10
t (tempo)
– p. 38/??
Simetria Par e Ímpar
◮ Um sinal é Par se, e somente se, ele é
idêntico ao seu equivalente espelhado
no tempo
◮ Um sinal de tempo contı́nuo tem
simetria par se
x(−t) = x(t)
ou no caso discreto,
x[−n] = x[n]
– p. 39/??
Simetria Par e Ímpar
x(−t) = −x(t)
ou no caso discreto,
x[−n] = −x[n]
– p. 40/??
Simetria Par e Ímpar
◮ Qualquer sinal pode ser escrito como
uma soma de um sinal par e ı́mpar
1
xp (t) = (x(t) + x(−t))
2
1
xi (t) = (x(t) − x(−t))
2
xo (t) + xi (t) = x(t)
– p. 41/??
Exercı́cio: (Simetria Par e Ímpar)
x(t) = ejωt
é igual a:
xp (t) = cos(ωt)
– p. 42/??
Exercı́cio: (Simetria Par e Ímpar)
−1 0 1 2 t
– p. 43/??
Sinais Exponenciais e Senoidais
Sinais Exponenciais
ẋ(t) = Ax(t)
x(t) = eAt x(0)
– p. 44/??
Sinais Exponenciais e Senoidais
Sinais Exponenciais
– p. 45/??
Sinais Exponenciais e Senoidais
Sinais exponenciais reais de tempo contı́nuo
x(t) = Ceαt
20
C = 1, α = 3
15 C = 2, α = 2
C = 3, α = 1
x(t)
10
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
3
C = 1, α = −3
C = 2, α = −2
2 C = 3, α = −1
x(t)
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
t (tempo)
– p. 46/??
Sinais Exponenciais e Senoidais
Sinais exponenciais complexos gerais de tempo
contı́nuo
C = |C|ejθ
x(t) = Ceαt
α = r + jω
Então,
– p. 47/??
Sinais Exponenciais e Senoidais
C=1
x(t) = Ceαt
α=j
0.5
Parte real de x(t)
−0.5
1
0.5
−1
−10 0
0
10 −0.5
20
30 −1
Parte imaginaria de x(t)
t (tempo) – p. 48/??
MATLAB - Ceαn, C = 1 e α = j
t = -10:1/500:30;
a = j;
C = 1;
x = C*exp(a*t);
plot3(t,imag(x),real(x),’b’);
hold on;
plot3(t,ones(size(t)),real(x),’r’);
plot3(t,imag(x),-ones(size(t)),’g’);
grid;
xlabel(’t (tempo)’);
ylabel(’Parte imaginaria de x(t)’);
zlabel(’Parte real de x(t)’);
view(27.5,22)
– p. 49/??
Sinais Exponenciais e Senoidais
C=1
x(t) = Ceαt
α = 0.05 + j2
5
Parte real de x(t)
−5
−10 0
0
10
20
30 −5
Parte imaginaria de x(t)
t (tempo) – p. 50/??
Sinais Exponenciais e Senoidais
C=1
x(t) = Ceαt
α = −0.05 + j2
1.5
1
Parte real de x(t)
0.5
−0.5
−1
−1.5 2
1
−2
−10 0
0
10 −1
20
30 −2
Parte imaginaria de x(t)
t (tempo) – p. 51/??
Sinais Exponenciais e Senoidais
Sinais exponenciais complexos gerais de tempo
discreto
C = |C|ejθ
x[n] = Crn
r = |r|ejω
Então,
– p. 52/??
Sinais Exponenciais e Senoidais
C=1
x[n] = Crn r = 1.2214 > 1 (f igura superior)
0 < r = 0.8187 < 1 (f igura inf erior)
500
400
300
x[n]
200
100
0
−10 −5 0 5 10 15 20 25 30
n (tempo)
6
x[n]
0
−10 −5 0 5 10 15 20 25 30
n (tempo)
– p. 53/??
MATLAB - Ceαn, C = 1 e α = ± 51
n = -10 : 30;
subplot(2,1,1);
y = exp(n/5);
stem(n,y)
xlabel(’n (tempo)’)
ylabel(’x[n]’)
grid;
subplot(2,1,2);
y = exp(-n/5);
stem(n,y)
xlabel(’n (tempo)’)
grid;
ylabel(’x[n]’)
– p. 54/??
Sinais Exponenciais e Senoidais
C=1
x[n] = Crn −1 < r = −0.9 < 0 (f igura superior)
r = −1.1 < −1 (f igura inf erior)
2
x[n]
−2
−4
−10 −8 −6 −4 −2 0 2 4 6 8 10
n (tempo)
2
x[n]
−2
−4
−10 −8 −6 −4 −2 0 2 4 6 8 10
n (tempo)
– p. 55/??
Sinais Periódicos
Um sinal é periódico se existe um valor positivo de T
ou N tal que:
– p. 56/??
Comentários
Periodicidade de x(t) = ejωt :
◮ Para que ejωt seja periódico é necessário que:
x(t) = x(t + T ), ou,
ejωt = ejω(t+T0 ) = ejωt ejωT0
que equivale a,
ejωT0 = 1
Assim, basta que ωT0 seja múltiplo de 2π:
◮ Definindo,
2π
ω0 =
T0
– p. 57/??
Comentários
Periodicidade de ejωn :
◮ Para que ejω0 n seja periódico é necessário que:
ejωn = ejω(n+N )
que equivale a: ejωN = 1
Assim, ωN deve ser múltiplo de 2π, ou seja
então,
ω m
=
2π N
ω
Como N e m são números inteiros, a razão deve
2π
ser um número racional para que o sinal ejωn seja
pediódico.
– p. 58/??
Diferenças
– p. 59/??
Diferenças
◮ ejω0 t = cos(ω0 t) + jsen(ω0 t)
◮ Para valores diferentes de ω os sinais de ejωt são
distintos;
◮ ejω0 t é periódico para qualquer valor de ω0 , com
perı́odo fundamental T0 = 2π ω0
◮ Quanto maior o módulo de ω0 maior a taxa de
oscilação do sinal;
◮ ejω0 n = cos[ω0 n] + jsen[ω0 n]
◮ Para valores de ω espaçados de 2π os sinais de
ejωn são idênticos;
jω0 n ω0
◮ e é periódico se é um número racional.
2π
◮ Não tem taxa crescente de oscilação com o
aumento do módulo de ω0 ;
– p. 60/??
Comentários
Taxa de oscilação de ejω0 n :
◮ aumenta, quando aumentamos ω0 de 0 à π;
0.5 0.5
0 0
−0.5 −0.5
−1 −1
−10 0 10 −10 0 10
0.5 0.5
0 0
−0.5 −0.5
−1 −1
−10 0 10 −10 0 10 – p. 61/??
Comentários
Taxa de oscilação de ejω0 n :
◮ diminui, quando aumentamos ω0 de π à 2π
0.5 0.5
0 0
−0.5 −0.5
−1 −1
−10 0 10 −10 0 10
0.5 0.5
0 0
−0.5 −0.5
−1 −1
−10 0 10 −10 0 10
– p. 62/??
Soma de Sinais Periódicos
Considere os dois sinais periódicos:
x1 (t) = cos(πt)
x2 (t) = cos(2πt)
−1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
1
x2 = cos(2πt)
−1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
2
x3 = x1 + x2
−2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
t (tempo)
– p. 64/??
Soma de Sinais Periódicos
Considere os dois sinais periódicos:
x1 (t) = cos(3.5t)
x2 (t) = cos(2t)
– p. 65/??
Soma de Sinais Periódicos
1
x1 = cos(3.5t)
0
−1
0 2 4 6 8 10 12
1
x2 = cos(2t)
−1
0 2 4 6 8 10 12
2
x3 = x1 + x2
−2
0 2 4 6 8 10 12
t (tempo)
– p. 66/??
Exercı́cio
Considere três sinais periódicos:
x1 (t) = cos(3.5t)
x2 (t) = sen(2t)
7t
x3 (t) = 2cos
6
Verifique se a soma deles é um sinal
periódico. Se for, qual é o perı́odo
fundamental?
– p. 67/??
Solução
◮ Cálculo de T1
2π 2π
T1 = =
ω1 3.5
◮ Cálculo de T2
2π 2π
T2 = =
ω2 2
◮ Cálculo de T3
2π 2π
T3 = =
ω3 7/6
– p. 68/??
Solução
◮ Cálculo das razões entre os perı́odos
2π
T1 3.5 2 4
= 2π = =
T2 2
3.5 7
2π
T1 3.5 7/6 7 1
= 2π = = =
T3 2
3.5 21 3
4
x(t) = cos(3.5t) + sen(2t) + 2 ∗ cos(7t/6)
−1
−2
−3
−4
0 5 10 15 20 25 30 35
t (tempo)
– p. 70/??
Exercı́cio
Considere quatro sinais periódicos:
x1 (t) = cos(3.5t)
x2 (t) = sen(2t)
7t
x3 (t) = 2cos
6
x4 (t) = 3sen(5πt)
6
x(t) = x1 (t) + x2 (t) + x3 (t) + x4 (t)
−2
−4
−6
−8
0 5 10 15 20 25 30
t (tempo)
– p. 72/??
Exemplo 1
– p. 73/??
Exemplo 1 - Solução
◮ Vamos aplicar a definição, ou seja,
x(t) = x(t + T ). Temos, então que verificar
se a seguinte igualdade é verdadeira.
◮ Sabemos que
logo
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
Time (sec)
– p. 76/??
Exemplo 2 - Discreto
Determine se o sinal x[n] = (−1)n é periódico.
– p. 77/??
Exemplo 2 - Solução
◮ Usando a definição, temos
(−1)n = (−1)n+N
= (−1)n (−1)N
– p. 78/??
Exemplo 2 - Outra Solução
πN = 2kπ
– p. 79/??
Exercı́cio - Discreto
Determine se o sinal x[n] = cos[2n] é
periódico.
– p. 80/??
Exercı́cio - solução
◮ Usando a definição, temos:
cos(2n) = cos(2(n + N ))
= cos(2n)cos(2N ) − sen(2n)sen(2N )
– p. 81/??
Exercı́cio - Discreto
Determine se o sinal x[n] = cos(2πn) é
periódico.
– p. 82/??
Exercı́cio - solução
◮ Usando a definição, temos:
cos(2πn) = cos(2π(n + N ))
= cos(2πn)cos(2πN ) − sen(2πn)sen(2πN )
– p. 83/??
Exercı́cio - Discreto
n2
Determine se o sinal x[n] = (−1) é
periódico.
– p. 84/??
Exercı́cio - solução
◮ Usando a definição, temos:
n2 (n+N )2
(−1) = (−1)
n2 +N 2 +2nN
= (−1)
n2 N2
2 nN
= (−1) (−1) (−1)
n2 N2
= (−1) (−1)
– p. 85/??
Exercı́cio - Outra solução
◮ Usando a definição e lembrando que
n2 jπ n2
x[n] = (−1) = (e ) , temos:
jπ n2 jπ (n+N )2
(e ) = (e )
jπ n2 +N 2 +2nN
= (e )
jπ n2 jπ N 2
j2π nN
= (e ) (e ) e
jπ n2 jπ N 2
= (e ) (e )
2
√
◮ Logo πN = 2kπ → N = 2k. Para N
inteiro, o menor k 6= 0 é 2, logo N = 2 e x[n]
é periódico.
– p. 86/??
Harmônicos - Comentários
◮ Para que o sinal x(t) = ejωt seja periódico
com perı́odo T0 , é preciso que a restrição
x(t) = x(t + T0 ) seja satisfeita, ou seja:
– p. 88/??
Harmônico - Discreto
1
φ0 [n]
−1
−10 0 10 20 30 40
1
φ1 [n]
−1
−10 0 10 20 30 40
1
φ2 [n]
−1
−10 0 10 20 30 40
1
φ3 [n]
−1
−10 0 10 20 30 40
n (tempo) – p. 89/??
Harmônico - Contı́nuo
φ0 (t) 1
−1
−10 −5 0 5 10 15 20 25 30 35 40
1
φ1 (t)
−1
−10 −5 0 5 10 15 20 25 30 35 40
1
φ2 (t)
−1
−10 −5 0 5 10 15 20 25 30 35 40
1
φ3 (t)
−1
−10 −5 0 5 10 15 20 25 30 35 40
t (tempo)
– p. 90/??
Impulso Unitário Discreto
O impulso discreto é definido como
(
0, n 6= 0
δ[n] =
1, n = 0
1.5
1
δ[n]
0.5
0
0 n (tempo)
– p. 91/??
Degrau Unitário Discreto
A função degrau unitário discreto é definida como:
(
0, n < 0
u[n] =
1, n ≥ 0
1.5
1
u[n]
0.5
0
0 n (tempo)
– p. 92/??
Funções Discretas - Resumo
◮ Existe uma relação entre δ[n] e u[n]
– p. 93/??
Degrau Unitário Contı́nuo
◮ Também chamado função de Heaviside
(
0, t < 0
u(t) =
1, t > 0
1.5
1
u(t)
0.5
0
0 t (tempo)
– p. 94/??
Degrau Unitário (Prática)
t=0
+ +
Vs − Circuito Vs u(t) − Circuito
t=0
– p. 95/??
Impulso Unitário Contı́nuo
0, para t 6= 0 Z ∞
δ(t) = e δ(t)dt = 1
∞, para t = 0 −∞
1
δ(t)
0.5
0
−1 −0.5 0 0.5 1
t – p. 96/??
Impulso X Degrau Unitário (Tempo contı́nuo)
0, t<0 0, t<0
UT (t) = t/T , 0 ≤ t ≤ T , U ′ T (t) = δT (t) = 1/T , 0 ≤ t ≤ T
|R {z }
1, T <t ∞
δ T (t)dt=1
0, T < t
−∞
3 T =2
2
UT (t)
1
1
δT (t)
T
⇒
0
−1 0 1 2 3 4
T t – p. 97/??
Impulso X Degrau Unitário (Tempo contı́nuo)
0, t<0 0, t<0
UT (t) = t/T , 0 ≤ t ≤ T , U ′ T (t) = δT (t) = 1/T , 0 ≤ t ≤ T
|R {z }
1, T <t ∞
δ T (t)dt=1
0, T < t
−∞
3 T =1
2
1
δT (t) UT (t)
1
T
⇒
0
−1 0 1 2 3 4
T t – p. 98/??
Impulso X Degrau Unitário (Tempo contı́nuo)
0, t<0 0, t<0
UT (t) = t/T , 0 ≤ t ≤ T , U ′ T (t) = δT (t) = 1/T , 0 ≤ t ≤ T
|R {z }
1, T <t ∞
δ T (t)dt=1
0, T < t
−∞
3 T = 0.66667
2
1
δT (t)
T
⇒ UT (t)
1
0
−1 0 1 2 3 4
T t – p. 99/??
Impulso X Degrau Unitário (Tempo contı́nuo)
0, t<0 0, t<0
UT (t) = t/T , 0 ≤ t ≤ T , U ′ T (t) = δT (t) = 1/T , 0 ≤ t ≤ T
|R {z }
1, T <t ∞
δ T (t)dt=1
0, T < t
−∞
3 T = 0.5
1
δT (t)
2
T
⇒
UT (t)
1
0
−1 0 1 2 3 4
T t – p. 100/??
Impulso X Degrau Unitário (Tempo contı́nuo)
0, t<0 0, t<0
UT (t) = t/T , 0 ≤ t ≤ T , U ′ T (t) = δT (t) = 1/T , 0 ≤ t ≤ T
|R {z }
1, T <t ∞
δ T (t)dt=1
0, T < t
−∞
3 δT (t) T = 0.4
1
T
⇒
2
UT (t)
1
0
−1 0 1 2 3 4
T t – p. 101/??
Impulso X Degrau Unitário (Tempo contı́nuo)
0, t<0 0, t<0
UT (t) = t/T , 0 ≤ t ≤ T , U ′ T (t) = δT (t) = 1/T , 0 ≤ t ≤ T
|R {z }
1, T <t ∞
δ T (t)dt=1
0, T < t
−∞
1
δT (t)
3
T
⇒ T = 0.33333
2
UT (t)
1
0
−1 0 1 2 3 4
T t – p. 102/??
Impulso X Degrau Unitário (Tempo contı́nuo)
0, t<0 0, t<0
UT (t) = t/T , 0 ≤ t ≤ T , U ′ T (t) = δT (t) = 1/T , 0 ≤ t ≤ T
|R {z }
1, T <t ∞
δ T (t)dt=1
0, T < t
−∞
4
1
δT (t)
T
⇒
3 T = 0.28571
2
UT (t)
1
0
−1 0 1 2 3 4
T t – p. 103/??
Impulso X Degrau Unitário (Tempo contı́nuo)
0, t<0 0, t<0
UT (t) = t/T , 0 ≤ t ≤ T , U ′ T (t) = δT (t) = 1/T , 0 ≤ t ≤ T
|R {z }
1, T <t ∞
δ T (t)dt=1
0, T < t
−∞
1
δT (t)
4
T
⇒
3 T = 0.25
2
UT (t)
1
0
−1 0 1 2 3 4
T t – p. 104/??
Impulso X Degrau Unitário (Tempo contı́nuo)
0, t<0 0, t<0
UT (t) = t/T , 0 ≤ t ≤ T , U ′ T (t) = δT (t) = 1/T , 0 ≤ t ≤ T
|R {z }
1, T <t ∞
δ T (t)dt=1
0, T < t
−∞
5
1
δT (t)
T
⇒
4
3 T = 0.22222
2
UT (t)
1
0
−1 0 1 2 3 4
T t – p. 105/??
Impulso X Degrau Unitário (Tempo contı́nuo)
0, t<0 0, t<0
UT (t) = t/T , 0 ≤ t ≤ T , U ′ T (t) = δT (t) = 1/T , 0 ≤ t ≤ T
|R {z }
1, T <t ∞
δ T (t)dt=1
0, T < t
−∞
1
δT (t)
5
T
⇒
4
3 T = 0.2
2
UT (t)
1
0
−1 0 1 2 3 4
T t – p. 106/??
Impulso X Degrau Unitário (Tempo contı́nuo)
0, t<0 0, t<0
UT (t) = t/T , 0 ≤ t ≤ T , U ′ T (t) = δT (t) = 1/T , 0 ≤ t ≤ T
|R {z }
1, T <t ∞ 0, T < t
−∞ δT (t)dt=1
– p. 107/??
Impulso Unitário Contı́nuo - Comentários
◮ δ(t)x(t) = δ(t)x(0)
Z ∞
◮ x(t)δ(t)dt = x(0)
−∞
Z ∞
◮ x(t)δ(t − t0 )dt = x(t0 )
−∞
1
◮ δ(at) = δ(t)
|a|
◮ δ(−t) = δ(t)
du(t)
◮ δ(t) =
dt
Z t
◮ u(t) = δ(τ )dτ
−∞
– p. 108/??
Rampa Unitária Contı́nua
0, t ≤ 0
r(t) ≡
t t>0
0.8
r(t)
0.6
0.4
0.2
0
−1 −0.5 0 0.5 1
t
– p. 109/??
Relações Básicas
Z t
◮ u(t) = δ(τ )dτ
−∞
du(t)
◮ = δ(t)
dt
Z t
◮ r(t) = u(τ )dτ
−∞
dr(t)
◮ = u(t)
dt
– p. 110/??
Fundamentos de Sistemas
◮ Um sistema é um modelo matemático de um
processo fı́sico que relaciona o sinal de entrada
(ou excitação) com um sinal de saı́da (ou
resposta).
◮ Propriedades
◮ Invertibilidade
◮ Memória
◮ Causalidade
◮ Linearidade
◮ Invariância no Tempo
◮ Estabilidade
– p. 111/??
Sistema: Circuito RC em série
R
i(t)
◮ vs (t): entrada + +
vs (t) − C vc (t)
◮ vc (t): saı́da −
vs (t) − vc (t)
◮ i(t) =
R
dvc (t) 1 1
+ vc (t) = vs (t)
dt RC RC
dvc (t)
◮ i(t) = C
dt
– p. 112/??
Sistema
◮ Um sistema é visto como uma transformação (ou
mapeamento ) da entrada na saı́da. O qual
pode ser representado como:
y = Tx
– p. 113/??
Sistema:
y = Tx
◮ Sistema com uma entrada e uma saı́da (SISO):
x Sistema y
T
x1 y1
.. Sistema ..
. .
xm T ym
– p. 114/??
Invertibilidade
Um sistema é invertı́vel se entradas distintas
causam saı́das distintas.
x y Sistema x
Sistema
Inverso
– p. 115/??
Exemplos
Determine se os seguintes sistemas possuem o seu
sistema inverso.
◮ y[n] = x[n]2
◮ y(t) = x(t − 2)
◮ y[n] = x[n + 3]
◮ y(t) = sen(2πx(t))
Z t
◮ y(t) = x(τ )dτ
−∞
dx(t)
◮ y(t) =
dt
Xn
◮ y[n] = x[k]
k=−∞
– p. 116/??
Rt
Solução: y(t) = −∞ x(τ )dτ
Rt
◮ Considere y(t) = −∞ x(τ )dτ . Pelo Teorema
Fundamental do Cálculo podemos escrever
Z t
y(t) = x(τ )dτ = X(t) − X(−∞)
−∞
– p. 117/??
dx(t)
Solução: y(t) = dt
– p. 118/??
Sistema Com Memória e Sem Memória
◮ Um sistema é dito sem memória se a sua saı́da y
em qualquer tempo é dependente somente da
entrada x naquele instante de tempo.
◮ Também é chamado de sistema instantâneo
◮ Resistores não possuem memória:
y(t) = Rx(t)
– p. 119/??
Sistema Com Memória e Sem Memória
◮ Um sistema com memória e todo sistema que não
é sem memória.
◮ A saı́da atual de um sistema com memória
pode depender apenas das entradas e saı́das
futuras
◮ Também é chamado de sistema dinâmico
◮ Capacitores possuem memória:
Z t
1
y(t) = x(τ )dτ
C −∞
– p. 120/??
Exemplos
Determine se os seguintes sistemas são com ou sem
memória:
◮ y[n] = x[n]2
◮ y(t) = x(t − 2)
◮ y[n] = x[n + 3]
◮ y(t) = sen(2πx(t))
Z t
◮ y(t) = x(τ )dτ
−∞
n
X
◮ y[n] = x[k]
k=−∞
– p. 121/??
Causalidade
Um sistema é dito causal se a saı́da em qualquer
tempo depende somente dos valores entrada/saı́da
naquele tempo e no passado.
– p. 122/??
Exemplos
Determine se os seguintes sistemas são causais:
◮ y[n] = x[n]2
◮ y(t) = x(t − 2)
◮ y[n] = x[n + 3]
◮ y(t) = sen(2πx(t))
Z t
◮ y(t) = x(τ )dτ
−∞
Z ∞
◮ y(t) = x(τ )dτ
t
dx(t)
◮ y(t) =
dt
5
1 X
◮ y[n] = x[n + k]
11 k=−5
– p. 123/??
Linearidade
y = Tx
◮ Se o operador T é um operador linear, então um
sistema representado por um operador linear T é
chamando sistema linear;
◮ O operador T é linear se as seguintes condições
são satisfeitas:
1. Aditividade:
Sendo Tx1 = y1 e Tx2 = y2 , então
T{x1 + x2 } = y1 + y2 , ∀ x1 e x2
2. Homogeneidade (Escalonamento):
T{α1 x1 + α2 x2 } = α1 y1 + α2 y2
– p. 125/??
Superposição: sistemas lineares
x1
.. Sistema y
. +
Linear
xm
x1 Sistema y1
Linear
.. .. y
. . +
xm Sistema ym
Linear
– p. 126/??
Linearidade
◮ Aditividade: x1 + . . . + xm → y1 + . . . + ym
◮ Homogeneidade: αx → αy
◮ O princı́pio da Superposição se aplica
◮ Se a entrada é a combinação linear de
diferentes entradas, a saı́da é a mesma
combinação linear das saı́das resultantes.
– p. 127/??
Exemplos
Determine se os seguintes sistemas são
lineares:
◮ y[n] = x[n]2 ◮ y(t) = x(2t)
◮ y[n] = x[−n] ◮ y[n] = nx[n + 3]
Z t
◮ y(t) = sen(2πx(t)) ◮ y(t) = x(τ )dτ
Z ∞ −∞
dx(t)
◮ y(t) = x(τ )dτ ◮ y(t) =
t dt
5
1 X
◮ y[n] = x[n + k]
11
k=−5
– p. 128/??
Solução: y[n] = x[n]2
◮ Usando o princı́pio da superposição, temos:
y1 [n] = x1 [n]2
e
y2 [n] = x2 [n]2
◮ y[n] = y1 [n] + y2 [n] = x1 [n]2 + x2 [n]2
◮ Considerando a entrada como sendo
x[n] = x1 [n] + x2 [n], temos
– p. 129/??
Solução: y(t) = sen(2πx(t))
◮ Usando o princı́pio da superposição, temos:
e
y2 (t) = sen(2πx2 (t))
◮ y(t) = y1 (t) + y2 (t) = sen(2πx1 (t)) + sen(2πx2 (t))
◮ Considerando a entrada como sendo
x[n] = x1 [n] + x2 [n], temos
T{x(t − τ )} = y(t − τ ), ∀ τ ∈ R
– p. 132/??
Exemplo: Invariância no Tempo
Determine se o seguinte sistema é invariante
no tempo:
y(t) = x(3t)
◮ Verificar se: T{x(t − τ )} = y(t − τ ). Para
fazer o teste, assuma τ = 2, então:
◮ y(t − 2) = x(3(t − 2)) = x(3t − 6)
◮ T{x(t − 2)} = ?
– p. 133/??
Exemplo: Invariância no Tempo
◮ Saı́da do sistema y(t) = x(3t) para a entrada x(t − 2)
x(t − 2) y(t)
1 1
−3 +3 t −1 +1 t
y(t) = x(3t)
1 z(t) = x(3t − 2) 1
t t
−5 +1 −1 +1
◮ T{x(t − 2)}= x(3t − 2) 6= x(3t − 6).
Portanto, o sistema não é invariante no tempo.
– p. 134/??
Invariância no Tempo
◮ Um teste para invariância temporal é:
y(t)|t−τ = y(t)|x(t−τ )
◮ Repare que y(t)|t−τ , corresponde a saı́da do sistema y(t)
deslocada no tempo por −τ .
Ex.: y(t) = f (x(g(t))), então: y(t)|t−τ = f (x(g(t − τ ))).
◮ Repare que o caso y(t)|x(t−τ ) , corresponde a saı́da do
sistema y(t) resultante de uma entrada deslocada no
tempo por −τ .
Ex.: y(t) = f (x(g(t))), então: y(t)|x(t−τ ) = f (x(g(t) − τ )).
– p. 135/??
Exemplos
Determine se os seguintes sistemas são
invariantes no tempo:
◮ y[n] = x[n]2 ◮ y(t) = x(2t)
◮ y[n] = x[−n] ◮ y[n] = nx[n + 3]
Z t
◮ y(t) = sen(2πx(t)) ◮ y(t) = x(τ )dτ
Z ∞ −∞
dx(t)
◮ y(t) = x(τ )dτ ◮ y(t) =
t dt
5
1 X
◮ y[n] = x[n + k]
11
k=−5
– p. 136/??
Solução: y[n] = x[n]2
– p. 137/??
Solução: y(t) = x(2t)
– p. 138/??
Solução: y(t) = x(2t)
Supondo
(
1 −2 ≤ t ≤ 2
t0 = 2 e x(t) =
0 caso contrário
– p. 139/??
y(t) = x(2t − 4)
t−2
1.5
1
x(t)
0.5
0
−6 −4 −2 0 2 4 6 8
1.5
x(t − 4)
0.5
0
−6 −4 −2 0 2 4 6 8
1.5
x(2t − 4)
0.5
0
−6 −4 −2 0 2 4 6 8
t (tempo)
– p. 140/??
y(t) = x(2t − 2)
x(t−2)
1.5
1
x(t)
0.5
0
−6 −4 −2 0 2 4 6 8
1.5
x(t − 2)
0.5
0
−6 −4 −2 0 2 4 6 8
1.5
x(2t − 2)
0.5
0
−6 −4 −2 0 2 4 6 8
t (tempo)
– p. 141/??
Mais um exemplo: y(t) = x(t/3)
– p. 142/??
Mais um exemplo: y(t) = x(2 − t)
– p. 143/??
Solução: y[n] = x[−n]
– p. 144/??
Rt
Solução: y(t) = −∞ x(τ )dτ
– p. 145/??
Estabilidade
Um sistema é chamado estável com
entrada-limitada/saı́da-limitada (BIBO
estável) se, para qualquer entrada limitada
x:
|x| ≤ kx
a saı́da y correspondente é também
limitada:
|y| ≤ ky
sendo que, kx < ∞ e ky < ∞ e kx , ky ∈ R
– p. 146/??
Exemplo: Sistema massa e mola
y(t)
K
m x(t)
d
Balanço de forças:
– p. 147/??
Exemplos
Determine se os seguintes sistemas são BIBO
estáveis:
◮ y[n] = x[n]2 ◮ y(t) = x(2t)
◮ y[n] = x[−n] ◮ y[n] = nx[n + 3]
Z t
◮ y(t) = sen(2πx(t)) ◮ y(t) = x(τ )dτ
Z ∞ −∞
dx(t)
◮ y(t) = x(τ )dτ ◮ y(t) =
t dt
5
1 X
◮ y[n] = x[n + k]
11
k=−5
– p. 148/??
Solução: y[n] = x[n]2
◮ Usando a definição
◮ Assuma a entrada finita: |x[n]| < ∞ ou |x[n]| ≤ M ,
sendo M é um número real finito.
Logo:
y[n] = x[n]2
|y[n]| = |x[n]2 |
|y[n]| = |x[n]|2
|y[n]| ≤ M 2 mas M 2 é também um número real finito
– p. 149/??
Solução: y(t) = sen(2πx(t))
◮ Usando a definição
◮ Assuma a entrada finita: |x(t)| < ∞ ou |x(t)| ≤ M ,
sendo M é um número real finito.
◮ Sabemos ainda que a função seno é limitada, ou
seja, |sen(·)| ≤ 1.
Logo:
y(t) = sen(2πx(t))
|y(t)| = |sen(2πx(t))|
|y(t)| ≤ 1
– p. 150/??
Rt
Solução: −∞ x(τ )dτ
– p. 152/??
1
P5
Solução: y[n] = 11 k=−5 x[n + k]
5
1 X
y[n] = x[n + k]
11 k=−5
5
1 X
|y[n]| = x[n + k] Aplicando o módulo
11
k=−5
5
1 X
|y[n]| ≤ |x[n + k]|
11 k=−5
5
1 X
|y[n]| ≤ M
11 k=−5
|y[n]| ≤ M
y(t) = 3x(3t + 3)
Determine se o sistema descrito pela
equação acima é:
◮ com memória,
◮ causal,
◮ invertı́vel,
◮ linear
◮ invariante no tempo,
◮ estável – p. 154/??
Exemplo 1(solução): y(t) = 3x(3t + 3)
◮ Memória - Para t = 0, temos
y(0) = 3x(3)
3x(3(t − t0 ) + 3) 6= 3x(3t − t0 + 3)
– p. 157/??
R t+1
Exemplo 2 (solução): y(t) = t x(τ −α)dτ
◮ Memória - Para t = 0, temos
Z 1
y(0) = x(τ − α)dτ = X(1 − α) − X(−α)
0
t+1−α ≤ t
α ≥ 1
– p. 158/??
R t+1
Exemplo 2 (solução): y(t) = t x(τ −α)dτ
◮ Invertibilidade - Fazendo ν = τ − α
Z t−α+1
y(t) = x(ν)dν
t−α
– p. 159/??
R t+1
Exemplo 2 (solução): y(t) = t x(τ −α)dτ
◮ Linearidade - Temos
Z t+1
ax1 (t) → y1 (t) = ax1 (τ − α)dτ
t
Z t+1
bx2 (t) → y2 (t) = bx2 (τ − α)dτ
t
Z t+1
ax1 (t) + bx2 (t) → y(t) = (ax1 (τ − α) + bx2 (τ − α))dτ
t
Z t+1
y(t) = ax1 (τ − α)dτ
t
Z t+1
+ bx2 (τ − α))dτ
t
y(t) = y1 (t) + y2 (t)
temos:
Z t−t0 −α+1
y(t)|t−t0 = x(ν)dν
t−t0 −α
Z t−α+1
y(t)|x(t−t0 ) = x(ν − t0 )dν
t−α
Fazendo η = ν − t0 , temos:
Z t−t0 −α+1
y(t)|x(t−t0 ) = x(η)dη
t−t0 −α
– p. 162/??