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Joinville
2011
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4
1.1 PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA RELAÇÕES INTERNACIONAIS
(RINT) ........................................................................................................................... 4
1. 2 O ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS ............................................................... 5
1.3 PARADIGMAS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS........................................................... 6
2. PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914-1918). ...................................................... 10
2.1 ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA .................................................................... 10
2.2 O CONFLITO ............................................................................................................ 11
2.3 UM NOVO PANORAMA MUNDIAL............................................................................... 13
3. SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939-1945) ........................................................ 15
3.1 ANTECEDENTES DA SEGUNDA GUERRA .................................................................... 15
3.2 O INÍCIO DO CONFLITO ............................................................................................. 15
3.3 DESENVOLVIMENTO DO CONFLITO E FATOS HISTÓRICOS IMPORTANTES:................... 15
3.4 O FINAL DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS ......................... 17
4. ORIENTE MÉDIO .................................................................................................... 18
4.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 18
4.2 BERÇO DAS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES HUMANAS ...................................................... 19
4.3 O JUDAÍSMO E A HISTÓRIA DO POVO HEBREU ............................................................ 20
4.4 O ISLAMISMO E A EXPANSÃO ÁRABE ....................................................................... 21
4.5 O CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE .............................................................................. 23
5. A NOVA ORDEM GEOPOLÍTICA INTERNACIONAL ....................................... 26
5.1 A GUERRA FRIA (A VELHA ORDEM) .......................................................................... 26
5.2 A NOVA ORDEM INTERNACIONAL............................................................................. 27
5.3 OS BLOCOS ECONÔMICOS ......................................................................................... 30
5.4 OS BRIC – BRASIL, RÚSSIA, INDIA E CHINA ............................................................ 32
5.5 TERRORISMO E CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES ............................................................... 33
6. PAÍSES E SUAS CULTURAS................................................................................... 38
6.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 38
6.2 DADOS SOCIOECONOMICOS DOS PAÍSES .................................................................... 39
6.3 CULTURA DOS PAÍSES .............................................................................................. 55
7. DADOS E INDICADORES SOCIOECONOMICOS ............................................... 68
7.1 DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ........................................................................................ 68
7.2 A DESIGUALDADE DE RENDA NA AMÉRICA LATINA E NO BRASIL............................... 71
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1. INTRODUÇÃO
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Bibliografia básica
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Modelo Idealista
Modelo Realista
Características principais:
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Modelo da Dependência
Modelo Neo-Realista
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Modelo Interdependente
Fontes:
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O período compreendido entre 1871 e 1914 foi definido por alguns historiadores
como um momento de "Paz Armada". Havia um certo otimismo, marcado pela
crença de que a humanidade atingira a maturidade necessária à resolução
pacífica dos conflitos internacionais, apesar de dispor de uma grande quantidade
de armas e soldados. No entanto, a configuração da economia européia originada
do desenvolvimento industrial e da expansão imperialista, calcada na disputa entre
as potências industrializadas por territórios, principalmente na Ásia e na África,
apontava para um clima de instabilidade e insegurança.
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Exacerbação do nacionalismo
O período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial foi marcado por uma
exacerbação do nacionalismo. As potências, de modo geral, cultivavam um
discurso e uma mentalidade baseados em suas glórias militares, no poder bélico e
na supremacia nacional. Ao mesmo tempo, ocorre uma expansão da indústria
bélica e um desenvolvimento tecnológico que aumenta a eficácia das máquinas de
guerra.
2.2 O conflito
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O Tratado de Versalhes
Os aliados, por seu lado, investiram sobre os espólios dos vencidos: a França
reivindicava a devolução da Alsácia-Lorena, a Inglaterra tencionava eliminar o
poderio naval alemão, a Itália queria a anexação da "Italia irredenta" (Região de
Trento), as nações balcânicas reivindicavam independência e o Japão
empenhava-se em empenhar seu poder no Pacífico.
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Por fim, com o término da guerra, houve uma mudança substancial no panorama
da economia mundial. Os países europeus, que ocupavam lugar de destaque,
sofreram um esgotamento de suas economias, em razão dos gastos com a
guerra. Duas nações passaram a ocupar o lugar privilegiado que antes era dos
países europeus, emergindo como novas potências: Estados Unidos e Japão.
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Fontes:
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O Eixo, formado pela Alemanha, Itália e Japão, foi derrotado pelos aliados depois
de seis anos de conflito. Na Alemanha, ocupada pelos aliados, Hitler suicidou-se e
seus generais se renderam incondicionalmente em 8 de maio de 1945. Na Ásia, o
Japão resistiu mais alguns meses, até que as cidades de Hiroshima e Nagasaki
foram destruídas pelas bombas atômicas norte-americanas, em agosto do mesmo
ano. Foi a primeira vez que se usou armas nucleares num conflito e seu poder de
devastação obrigou os japoneses à rendição .
Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações
Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações.
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Fontes:
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4. ORIENTE MÉDIO
4.1 Introdução
Região localizada no sudoeste da Ásia, tem como climas predominantes o
desértico e o semiárido. No que se refere ao relevo destacam-se os planaltos. Os
principais rios são o Tigre, o Eufrates e o Jordão.
O Oriente Médio é uma das regiões mais conflituosas do mundo. Diversos fatores
contribuem para esse fato, como:
•sua posição no contexto geopolítico mundial, entre três continentes (Europa, Ásia
e África);
•suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados dependem
de água de países vizinhos;
•a presença de recursos estratégicos no subsolo, como o petróleo;
•a origem dos conflitos entre árabes e israelenses.
ORIENTE
MÉDIO
Oriente Médio
tradicional
Grande Oriente
Médio
(definição do
G8)
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EGITO
O rio Nilo foi responsável pelo florescimento da civilização egípcia. Suas margens
eram aproveitadas para o cultivo de alimentos que sustentavam uma população
organizada em comunidades camponesas, controladas por um Estado fortemente
centralizado, a quem deveriam pagar pesados impostos.
As obras de irrigação (diques, depósitos de água, canais), realizadas por
numerosa mão-de-obra escrava, permitiram o desenvolvimento da civilização.
MESOPOTÂMIA
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FENÍCIOS
PERSAS
HEBREUS
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Liderados por Moisés, os hebreus retornaram à Palestina por volta de 1250 a.C,
num processo conhecido como Êxodo. Mas a região já havia sido ocupada por
outro povo: os filisteus. A unidade religiosa dos hebreus auxiliou-os na vitória
sobre os filisteus, que foram subjugados, e lhes permitiu a reocupação do
território.
A partir de então, os hebreus viveram o período mais glorioso de sua história. As
tribos se unificaram e passaram a respeitar um único chefe.
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Maomé foi um órfão criado por um tio que lhe deu uma boa formação. Ao viajar
com caravanas, conheceu culturas e religiões variadas, que acabaram por
influenciá-lo na formulação de sua doutrina.
Em 610, Maomé recebeu revelações divinas que o convenceram de que só há um
Deus, que é Alah, e ele, Maomé, é o seu profeta.
Mao, já que a defesa do monoteísmo ameaçava os negócios dos ricos
mercadores da cidade.
Em 622, Maomé teve que fugir e refugiou-se em Medina, onde foi acolhido por
seus habitantes que adotaram sua doutrina. Esse episódio, chamado Hégira,
marca o início do calendário islâmico. mé iniciou suas pregações entre os
habitantes de Meca, mas acabou sendo perseguido
Os ensinamentos de Maomé foram reunidos no livro sagrado do islamismo, o
Alcorão. Dentre eles, o profeta destaca o esforço para conquistar adeptos,
denominado jihad (guerra santa).
Em 630, os seguidores de Maomé ocuparam e dominaram a cidade de Meca,
realizando, de uma só vez, a unificação religiosa e política da Arábia.
Após a morte do profeta, em 632, o poder passou a ser exercido pelos califas
(sucessores do profeta) que construíram um vasto império que se estendia da
Pérsia até a Península Ibérica, incluindo o Oriente Médio e o norte da África.
Além de controlarem toda a atividade comercial da região, impedindo o acesso
dos cristãos, os árabes adotaram uma política de tolerância cultural em relação
aos povos dominados. Assim, além de influenciar e receber influências desses
povos, os árabes contribuiram muito para a preservação do legado cultural
clássico.
Sunitas e Xiitas
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Origens do conflito
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Com a retirada das tropas britânicas que ocupavam a região, começou, em 1948,
uma guerra entre Israel e a Liga Árabe, criada em 1945 e que reunia Estados
Árabes que procuravam defender a independência e a integridade de seus
membros. A guerra foi liderada pela Jordânia e pelo Egito. Israel venceu o conflito
e ocupou áreas reservadas aos palestinos, ampliando para 75% o domínio sobre
as terras da região. O Egito assumiu o controle sobre a Faixa de Gaza e a
Jordânia criou a Cisjordânia.
Desde então, houve três grandes guerras entre Israel e os países árabes: em
1956, 1967 e 1973.
Em 1967, eclodiu a “guerra dos 6 dias”. Após a retirada das tropas da ONU que
guardavam a fronteira entre Egito e Israel, soldados israelenses avançaram sobre
a Península do Sinai, a Faixa de Gaza e as colinas de Golã. A população palestina
teve que se refugiar em países vizinhos - sobretudo ao sul do Líbano. A OLP
adotou o terrorismo como estratégia de luta contra Israel que, por sua vez, com
amplo apoio das potências ocidentais, desenvolvia respeitável aparato bélico.
A Guerra do Yom Kippur, em 1973, tive início no feriado judeu que leva esse
nome. Egito e Síria desfecharam ataque simultâneo a Israel e conseguiram
avançar nas primeiras 48 horas. Mas, na segunda semana de guerra os sírios
foram expulsos das colinas de Golam e o exército egípcio teve que retroceder
para o seu território, do outro lado do canal de Suez. que revidou prontamente,
vencendo as forças agressoras. Nas áreas que iam sendo ocupadas por Israel,
principalmente em Gaza e na Cisjordânia, surgiram colônias judaicas protegidas
por soldados israelenses. A estratégia visava consolidar o domínio sobre o
território.
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Acordos de paz
Fontes:
1. RIBEIRO, Wagner Costa. Relações Internacionais: cenários para o século XXI. São
Paulo: Scipione, 2000.
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Geopolítica é uma disciplina das Ciências Humanas que mescla a Teoria Política
à Geografia, considerando o papel político internacional que as nações
desempenham em função de suas características geográficas: localização,
território, posse de recursos naturais, contingente populacional.
As constantes alterações que têm ocorrido no mapa da Europa nos últimos anos
são o sinal de que vivemos um período de transição. É a estruturação da chamada
nova ordem geopolítica internacional, que vem substituir a velha ordem, que
era marcada pela oposição entre Estados Unidos e União Soviética, em um
período conhecido como guerra fria.
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Velha Nova
Poder político Bipolaridade Multipolaridade
Ameaças Radicalização Terrorismo
Poder militar 2 superpotências Hegemonia EUA
Divisão Cortina de ferro Blocos
Economia Hegemonias G-7 G7 e emergentes
Fronteiras Fechadas Abertas
Ideologias Nacionalismos Inserção global
Políticas Protecionismo Abertura
Crises Confinadas ao país Contagiantes
Agentes Estado-nação Supranacionalismo
Governança Pouco relevante Muito relevante
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Nº DE
PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS PAÍSES- OBJETIVOS
MEMBROS
Mercado comum.
4. PA. Pacto Andino. 5
Atuação conjunta para desenvolvimento.
Mercado comum.
5. MERCOSUL. Mercado Comum do Sul. 4
Coordenação de políticas industriais.
Nº DE
PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS PAÍSES- OBJETIVOS
MEMBROS
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O acrônimo BRIC foi criado por Jim O'Neill, economista-chefe do banco Goldman
Sachs em Nova York. O'Neill argumentava que, nos próximos 50 anos, essas
quatro nações viriam a dominar a economia mundial.
Em junho de 2009, os líderes dos países do BRIC realizaram sua primeira reunião,
na Rússia, e emitiram uma declaração apelando para o estabelecimento de uma
ordem mundial multipolar. Os líderes dos países participantes do BRIC sugeriram
que as economias emergentes e em desenvolvimento devem ter mais voz e
representação nas instituições financeiras internacionais e que os seus líderes e
diretores devem ser designados por meio de processos seletivos abertos,
transparentes e baseados no mérito.
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Brigadas vermelhas
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Al Fatah x Hamas
Jihad Islâmica
A palavra "jihad" significa luta e é utilizada por alguns grupos terroristas do Oriente
Médio como "guerra santa" contra a existência do Estado de Israel.
A Jihad Islâmica é um grupo fundado no início dos anos 80, no Egito, e assumiu a
responsabilidade pela morte de 18 soldados em um ponto de ônibus em Beit Lid,
em 1995. Diversos ataques terroristas suicidas foram atribuídos a esse grupo.
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O choque de civilizações
Principais civilizações:
Civilização japonesa
Civilização hindu
Civilização Islâmica
Civilização ocidental
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Civilização ortodoxa
Civilização latinoamericana
Fontes:
1. RIBEIRO, Wagner Costa. Relações Internacionais: cenários para o século
XXI. São Paulo: Scipione, 2000.
2. Algosobre.com. Disponível em
http://www.algosobre.com.br/geografia/capitalismo-e-socialismo-da-guerra-fria-a-
nova-ordem.html
3. UOL Educação / Geografia. Disponível em
http://educacao.uol.com.br/geografia/blocos-economicos.jhtm.
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6.1 Introdução
A cultura está para um povo assim como a personalidade está para o indivíduo .
Qualquer povo tem uma maneira muito peculiar de viver e de compreender a vida.
Ou seja, a cultura é mutável, dinâmica, passa de uma pessoa para a outra sem
fazermos força. Ela determina nossa forma de pensar, de amar, de decidir e de
agir.
Assim, o primeiro passo para administrar o choque cultural e ter sucesso em uma
negociação internacional ou até mesmo em uma viagem turística, é conhecer o
outro país.
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O país tem enormes recursos minerais, com grandes depósitos de ouro, petróleo,
carvão e urânio. Na agricultura, está entre os maiores produtores mundiais de
milho, trigo, açúcar e tabaco, entre outras produções. A indústria de manufatura
americana é diversificada, com automóveis, aviões e produtos eletrônicos. O
maior setor econômico, no entanto, é o de serviços: cerca de três quartos dos
habitantes dos Estados Unidos trabalham nesse setor.
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Capital Pequim
Cidade mais populosa Xangai
Indicadores sociais
- Gini (2007) 41,5 – alto
- IDH (2010) 0.663 (89.º) – médio
- Esper. de vida 73,0 anos (82.º)
Desde 1978, o país implementa reformas para adotar, em alguma medida, uma
economia de mercado, o que ajudou a tirar 400 milhões de pessoas da pobreza.
Entretanto, o país enfrenta outros problemas econômicos, inclusive o rápido
envelhecimento da população e uma crescente disparidade entre a renda urbana
e a rural.
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JAPÃO
Capital Tóquio
Língua oficial Japonês
Indicadores sociais
- Gini (2002) 38,1
- IDH (2010) 0,884 (11.º) – muito elevado
- Esper. de vida 82,6 anos (1.º)
O Japão possui a nona maior população do mundo, com cerca de 128 milhões de
habitantes. A Região Metropolitana de Tóquio é a maior área metropolitana do
mundo, com 37 milhões de habitantes.
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Capital Berlim
Área
- Total 357 051 km² (63.º)
População
- Estimativa de 2010 81 757 600 hab. (15.º)
- Densidade 229 hab./km² (55.º)
PIB Lista 2010 do FMI
- Total US$ 3,31 trilhões (4.º)
- Per capita US$ 35.930 (19.º)
Indicadores sociais
- IDH (2010) 0,885 (10.º) – muito elevado
- Esper. de vida 79,4 anos (23.º)
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Capital Paris
Área
- Total 543 965 km² (40.º)
População
- Estimativa de 2010 65 447 374 hab. (20.º)
- Densidade 115 hab./km² (89.º)
PIB Lista 2010 do FMI
- Total US$ 2,55 trilhões (5º)
- Per capita US$ 34.092 (23.º)
Indicadores sociais
- Gini (2005) 28 – baixo
- IDH (2010) 0,872 (14.º) – muito elevado
- Esper. de vida 80,7 anos (10.º)
A França tem sido uma grande potência por muitos séculos, com forte influência
mundial nas áreas econômica, cultural, militar e política.
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Capital Londres
Área
- Total 244.820 km² (79.º)
População
- Estimativa de 2007 60.975.000 hab. (22.º)
- Densidade 246 hab./km² (48.º)
PIB Lista 2010 do FMI
- Total US$ 2,26 trilhões (6º)
- Per capita US$ 35.053 (20º)
Indicadores sociais
- Gini (2005) 34 – médio
- IDH (2010) 0,849 (26.º) – muito elevado
- Esper. de vida 79,4 anos (22.º)
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Capital Roma
Indicadores sociais
- Gini (2000) 36 – médio
- IDH (2010) 0,854 (23.º) – muito elevado
- Esper. de vida 80,5 anos (12.º)
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Capital Brasília
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Indicadores sociais
- Gini (2006) 49 – alto
- IDH (2010) 0,775 (46.º) – elevado
- Esper. de vida 75,3 anos (59.º)
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Capital Santiago
O Chile tem a economia mais estável da América Latina, centrada nas exportações de
seus produtos, com destaque para:
produtos semimanufaturados de cobre, de cuja exportação o Chile é grande
dependente;
celulose, metanol, produtos químicos e insumos agrícolas;
salmão e vinho;
frutas e hortaliças.
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PAÍSES BAIXOS
Capital Amsterdam
Área
- Total 41.528 km² (131.º)
População
- Estimativa de 2007 16.570.613 hab. (61.º)
- Densidade 395 hab./km² (23.º)
Os Países Baixos tem sido um dos grandes centros da economia mundial desde o
século XVII. A atividade industrial desenvolve-se predominantemente nas
indústrias de processamento de alimentos, nas indústrias químicas, no
refinamento de petróleo e em equipamentos elétricos.
Seu setor agrícola altamente mecanizado emprega apenas 4% da mão-de-obra,
mas gera grandes excedentes para a indústria alimentar e para a exportação.
Os Países Baixos são sede de grandes multinacionais, como a petrolífera Royal
Dutch Shell, o banco ABN AMRO, a empresa de eletrônica Philips, a cervejaria
Heineken, a empresa aérea KLM e a Unilever.
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FEDERAÇÃO RUSSA
Capital Moscou
Indicadores sociais
- Gini (2005) 30,9 – alto
- IDH (2010) 0,719 (65.º) – elevado
- Esper. de vida 65,5 anos (137.º)
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Capital Seul
Indicadores sociais
- Gini (2008) 31,3 – baixo
- IDH (2010) 0,877 (12.º) – muito elevado
- Esper. de vida 78,6 anos (34.º
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Indicadores sociais
- Gini (2004) 36,8 – médio
- IDH (2010) 0,519 (119.º) – médio
- Esper. de vida 64,7 anos (139.º)
Durante as últimas décadas a economia indiana tem tido uma taxa de crescimento
anual do produto interno bruto ao redor de 5,8%, convertendo-se em uma das
economias de mais rápido crescimento no mundo. A Índia conta com a maior força
de trabalho do mundo, com mais de 513,6 milhões de pessoas.
As principais indústrias são: têxtil, máquinas, produtos químicos, aço, transportes,
cimento, mineração e o comércio de softwares.
As principais exportações incluem os derivados de petróleo, alguns produtos
têxteis, pedras preciosas, softwares, engenharia de bens, produtos químicos,
peles e couros. Entre as principais importações estão o petróleo cru, máquinas,
jóias, fertilizantes e alguns produtos químicos.
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Indicadores sociais
- Gini (2008) 46,1 – alto
- IDH (2010) 0,750 (56.º) – elevado
- Esper. de vida 76,2 anos (48.º)
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Capital Madrid
Área
- Total 504.030 km² (51.º)
População
- Estimativa de 2008 46.063.511 hab. (27.º)
- Densidade 90 hab./km² (106.º)
PIB Lista 2010 do FMI
- Total US$ : 1,37 trilhões (12.º)
- Per capita US$ : 29.651 (26.º)
Indicadores sociais
- Gini (2005) 32 – médio
- IDH (2010) 0,863 (20.º) – muito elevado
- Esper. de vida 80,9 anos (6.º)
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Estados Unidos
A grande maioria das pessoas fala apenas inglês, embora o país seja realmente
um caldeirão de raças e religiões. Em geral, por não sentirem necessidade, as
pessoas acabam acomodando-se ao próprio idioma, desconhecendo os esforços
necessários do estrangeiro para comunicar-se e compreender os demais.
Costumam falar rápido e usam muitas gírias. São bem humorados e gostam de
piadas, mas evitam incursões nas áreas étnicas ou raciais, dois dos grandes tabus
do país. São grandes apreciadores dos esportes. Em ordem de importância o
basquete, o beisebol, futebol e golfe, este último mais popular entre mais velhos e
pessoas de negócios.
O conceito de privacidade é altíssimo, por isso espere sempre que eles digam se
você pode ou não entrar em determinado ambiente, se pode ou não pegar algo
emprestado se há possibilidade de pedir algum favor ou gentileza (mesmo que
remota). Assim como eles são “egoístas” aos nossos olhos, nos somos invasivos e
prevalecidos para eles.
(*) Assertividade
qualidade ou condição do que é assertivo, afirmativo. O assertivo, quando declara algo,
positivo ou negativo, assume inteiramente a validade do que disse.
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China
Os chineses são calmos até demais. Não se vê chinês com cara de estressado.
E não se ouvem buzinas nos engarrafamentos. Deve-se a todo custo evitar
confrontos e a polidez de trato e a moderação dos gestos são fundamentais. Toda
e qualquer decisão deve ter uma orientação de longo prazo até como forma de
justificar a lentidão das negociações.
O chinês mais velho presente a uma reunião, ainda que se mantenha silencioso e
retraído, deve ser objeto de respeito e é a ele que as atenções devem ser
dirigidas. As decisões que importam raramente serão tomadas por ocasião das
reuniões; elas serão discutidas entre eles e só serão participadas à outra parte
quando estiverem devidamente prontas.
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tome cuidado com certas cores como a branca que é sinal de luto. As cores mais
recomendadas são vermelha e dourada.
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Japão
Eles fazem parte de uma cultura reativa, o que significa serem silenciosos,
discretos, observadores e cautelosos no falar. Os silêncios são formas de respeito
e atenção ao interlocutor. Por isso, não force os japoneses a manterem conversas
longas e diretas nem a decidirem coisas imediatamente.
Eles primeiro observam, pensam; depois, agem. No caso de conflito com eles,
jamais seja direto, querendo resolver as questões ao nosso estilo, mais voltado
para a ação! Eles detestam confrontações e farão de tudo para evitá-las, além de
serem tímidos e por isso mesmo dificultarem as conversações. Eles têm medo de
serem ofensivos ou rudes e algumas vezes poderão responder que sim, mesmo
quando preferiam ter dito não.
Espirrar ou usar lenços é visto como algo desagradável entre eles. Procure fazê-lo
em um banheiro ou longe do grupo. Já chupar ou lamber os dedos durante uma
refeição não apresenta nenhum problema.
Os motoristas de táxi dificilmente falam inglês, assim, procure ter o cartão do seu
hotel em mãos para quando precisar voltar para ele.
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Alemanha
A Alemanha não é um país multicultural como Austrália ou Brasil por isso o povo
não desenvolveu estratégias de relacionamento com os estrangeiros. Assim, seu
ajustamento será muito importante para poder inserir-se na comunidade deles.
Cada vez que você bebe um copo, seja de cerveja ou de vinho, eles serão
preenchidos sistematicamente. Quanto mais você bebe, mais estarão oferecendo
bebida a você. Então, saiba quando parar.
Uma antiga tradição alemã consiste em nunca cortar algo em seu prato com uma
faca, desde que se possa cortar antes com um garfo (por exemplo, batatas), e
nunca cortar a salada ou a alface (e sim dobrá-la e engolir inteiro).
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Reino Unido
Dicas ao visitante:
• Pontualidade
• Decisões lentas
• Só aperto de mão
• Mantenha distância física ao conversar – não toque!
• Não faça perguntas pessoais
• Não encare a pessoa
• Bata discretamente no nariz para indicar que algo é segredo
• Presentes não fazem parte da cultura dos negócios
• Não trate de assuntos de trabalho no jantar
• Não brinde a pessoas mais velhas
• São os piores cozinheiros do mundo
• Bebidas são mais importantes do que a comida
• Particularmente chás e cervejas.
Como se vestir:
• Homens: ternos escuros, camisas sem bolsos e gravatas monocromáticas
• Mulheres: de forma conservadora e clássica.
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França
Comportamento
Status e liderança
Vestuário
Homens
Vestem-se de forma conservadora
Tecidos pesados
Cores escuras
Evitam cores brilhantes
Não afrouxam as gravatas
Não retiram paletós nos escritórios
Mulheres
Vestem-se de forma conservadora
Evitam cores brilhantes.
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Itália
As empresas italianas
Em geral os italianos não lidam bem com as regras. Na verdade, bem menos que
os brasileiros. É comum vê-los desorganizados numa fila, passar a linha amarela
de segurança do metrô, passar na frente de um atendimento de café num balcão.
Os cafés podem ser encontrados em toda a parte. São lugares para tomar o café-
da-manhã, um cafezinho despretensioso, o almoço, um aperitivo de happy-hour,
uns petiscos à noite, ou até mesmo um simples sorvete. São populares, servem
de encontros sociais, e abrem praticamente de manhã, tarde e noite.
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Argentina
Se você não domina o espanhol, contrate um intérprete. Eles tem mais dificuldade
em entender o português do que nós em entender o espanhol.
México
Os mexicanos “aceitam” propina com muita facilidade. É preciso dar gorjeta até
para o ascensorista. O México deverá ser um dos últimos países do mundo a
abolir esta prática.
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Chile
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Espanha
Falar da Espanha não é muito fácil. Existe apenas uma França ou uma Inglaterra,
mas existem várias Espanhas. Por isso, o melhor a fazer é checar de qual origem
vem esse espanhol, e a partir daí, procurar entendê-lo.
Há uma larga escala de gestos que acompanha toda a animada conversação dos
espanhóis. A linguagem corporal é evidente – caretas de indiferença, baforadas de
raiva, mãos que se agitam para baixo para dar ênfase ao discurso, etc. Portanto,
não hesite em perguntar a um colega de confiança se você tiver dificuldade para
compreender determinados gestos.
Um lanche popular é o bocadillo (um pão recheado com presunto, queijo, etc..)
mas a preferência espanhola, durante todo o dia, é pelas tapas. As tapas são
oferecidas em qualquer bar, café ou restaurante através de placas com suas
centenas de escolhas: tipicamente haverá azeitonas, vegetais crus e cozidos,
carnes curadas e cozidas, vários queijos, peixes ou marisco.
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É um cidadão intercultural.
Quase como uma habilidade intuitiva, aprende a se comunicar no idioma local e
procura fazê-lo;
sabe apreciar a boa comida, a boa bebida e a boa música, sabe relacionar-se com
os símbolos, os hábitos e as regras locais;
acaba enriquecendo seu universo com detalhes que passariam insignificantes
para um turista desavisado.
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Fontes:
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PNUD
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IDH
Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita (por pessoa) do
país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a
renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que
elimina essas diferenças.
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Melhores indicadores
Estado IDH PIB per capita Expectativa de
(2007) (2007) vida (2007)
Distrito Federal 0,900 40.696 75,3
Santa Catarina 0,860 17.834 75,3
São Paulo 0.857 22.667 74,2
Rio de Janeiro 0.852 19.245 73,1
Rio Grande do Sul 0,847 16.689 75,0
Paraná 0,846 15.711 74,1
Piores indicadores
Estado IDH PIB per capita Expectativa de
(2007) (2007) vida (2007)
Paraíba 0,752 6.097 69,0
Ceará 0,749 6.149 70,3
Pernambuco 0,742 7.337 68,3
Piauí 0,740 4.662 68,9
Maranhão 0,724 5.165 67,6
Alagoas 0,722 5.858 66,8
Fontes:
IBGE / Economia / PIB dos municípios
Wikipedia
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2010 % 2009
1 China 30.786 15,25 21.004
2 Estados Unidos 19.307 9,56 15.602
3 Argentina 18.523 9,17 12.785
4 Países Baixos 10.228 5,07 8.150
5 Alemanha 8.138 4,03 6.175
6 Japão 7.141 3,54 4.270
7 Reino Unido 4.635 2,3 3.727
8 Chile 4.258 2,11 2.657
9 Itália 4.235 2,1 3.016
10 Rússia 4.152 2,06 2.869
2010 % 2009
1 Estados Unidos 27.039 14,89 20.032
2 China 25.593 14,09 15.911
3 Argentina 14.426 7,94 11.282
4 Alemanha 12.552 6,91 9.869
5 Coréia do Sul 8.422 4,64 4.819
6 Japão 6.982 3,84 5.368
7 Nigéria 5.920 3,26 4.761
8 Itália 4.838 2,66 3.665
9 França 4.800 2,64 3.616
10 Índia 4.242 2,34 2.191
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Part.
2010 % 2009
PETROLEO EM BRUTO 10.097,4 5,6 9.185,7
AUTOMOVEIS DE PASSAGEIROS 8.543,4 4,7 5.466,4
MEDICAMENTOS PARA MEDICINA HUMANA
E VETERINARIA 5.639,7 3,1 4.088,2
PARTES E PECAS PARA VEICULOS
AUTOMOVEIS E TRATORES 5.232,6 2,9 3.653,1
OLEOS COMBUSTIVEIS (OLEO
DIESEL,"FUEL-OIL",ETC.) 5.201,9 2,9 1.677,1
CIRCUITOS INTEGRADOS E
MICROCONJUNTOS ELETRONICOS 3.991,4 2,2 2.905,4
2010 % 2009
1 VALE S.A. 24.043 11,91 10.826
2 PETROBRAS 18.187 9,01 12.307
3 BUNGE ALIMENTOS S/A 4.301 2,13 4.344
4 EMBRAER 4.160 2,06 4.053
5 SAMARCO MINERACAO 3.214 1,59 1.461
6 CARGILL AGRICOLA 3.028 1,50 2.336
7 ADM DO BRASIL 2.631 1,30 2.770
8 BRASKEM S/A 2.471 1,22 1.893
9 SADIA S.A. 2.286 1,13 1.873
10 BRF - BRASIL FOODS 2.127 1,05 1.506
11 ARCELORMITTAL BRASIL 2.030 1,01 1.691
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Fontes:
1. MDIC/Estatísticas de comércio exterior. Disponível em:
http://www.mdic.gov.br//sitio/interna/index.php?area=5
2. Indicadores Joinville. Disponível em: http://www.indicadoresjoinville.com.br/
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9. INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS
Uma das empresas brasileiras que mais se internacionalizaram nos últimos anos,
a Gerdau também está entre aquelas que aproveitaram para fazer negócios no
semestre, com um investimento de US$ 1,6 bilhão na Ameristeel, baseada nos
Estados Unidos, onde já era majoritária. O professor da FIA diz que as empresas
buscam espaço em outros mercados não apenas para ampliar seus lucros, mas
também para ter acesso direto ao consumidor – especialmente quando existem
barreiras comerciais.
Fonte: BBC Brasil
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WEG Colaboradores
21.877 22.232
19.956 19.535
14.098 15.000
Fontes:
1. Fundação Dom Cabral. Disponível em:
http://www.fdc.org.br/pt/pesquisa/internacionalizacao/Documents/Pesquisa_Global
_Players_II.pdf
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AUTOR
E-mail airton.zanghelini@terra.com.br
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