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Nesse trabalho iremos relata o poder e a influencia da mídia em nosso meio


social, a influencia que ela tem no meio e como as pessoas são muito consumistas
por influencia da propaganda na mídia.

Mídia de forma genérica são todos os meios de comunicação, ou seja, os veículos


que são utilizados para a divulgação de conteúdos de publicidade e propagandas.

A mídia influencia o ser humano a comprar produtos supérfluos, causando o


consumismo que impulsiona a pessoa c omprar e comprar, cada vez mais. Um
exemplo é o vídeo game, ele é um produto que muitas vezes não ajuda em nada e
as pessoas acabam o adquirindo da mídia por que ele é isso por que ele é aquilo, e
a pessoa acaba não comprando o que é mais importante para sua vida. Assim a
pessoa acaba gerando um consumismo por coisas supérfluas e depois não tem
dinheiro para comprar o seu alimento, suas roupas, seus moveis, sua casa. A
sociedade de hoje precisa saber comprar.

O trabalho busca informar, orientar e alertar sobre a base de publicidade das


empresas, no qual se sustentação e priorização o consumismo.

A propaganda surgiu a muito tempo atrás quando camponeses e feirantes da


Grécia antiga, já criavam frases e cantarolas para obter a atenção e o temp o, sendo
assim prendendo a atenção da clientela. A propaganda surgiu no Brasil por volta de
1800, quando ainda nem existia o aparelho de televisão. Ambulantes e tropeiros
foram os primeiros vendedores, que vão ser os pioneiros das vendas por telefone,
catalogas, televisão e internet.

A propaganda passou a desempenhar importante papel na sociedade que se


transformava radicalmente, conforme Childs descreveu:
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Foi assim que companhias comerciais e industriais, associações de classe,


sindicatos e partidos políticos realizaram intensas atividades de propaganda. Uma
de suas modalidades, a propaganda política, existe desde que nasceram as disputas
políticas, ou seja, desde o início do mundo. O trabalho estará fragmentado em vários
capítulos para o melhor entendimento .

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Do latim moderno, propaganda quer dizer ³para ser espalhado´.

A propaganda possui várias técnicas em conjunto com a publicidade, podendo ser


usada tanto para promover um produto comercial quanto para divulgar crenças e
idéias religiosas, políticas ou ideológicas. Exemplos de propaganda são panfletos e
programas de rádio/TV preparados para a audiência do inimigo durante as guerras e
a maior parte das publicidades de campanhas políticas.

A propaganda é também um dos métodos usados na guerra psicológica. Num


sentido estrito e mais comum do uso do termo, a propaganda usada na guerra
psicológica se refere à informação deliberadamente falsa ou incompleta , que apóia
uma causa política ou os interesses daqueles que estão no poder ou dos que
querem o poder.

O publicitário procura mudar a forma como as pessoas entendem uma situação


ou problema, com o objetivo de mudar suas ações e expectativas para a direção que
interessa. Nesse sentido, a propaganda serve como corolário à censura, na qual o
mesmo objetivo é obtido, não por colocar falsas informações nas mentes das
pessoas, mas fazendo com que estas não se interessem pela informação
verdadeira.

O que diferencia a propaganda como arma psicológica de outras formas de


argumentação é o desejo do publicitário em mudar o entendimento das pessoas
através do logo e da confusão, mais do que pela persuasão e entendimento. Esse
tipo de propaganda ainda é muito comum no Brasil em campanhas eleitorais e
religiosas como já foi dito anteriormente, com o propós ito de embutir uma idéia na
cabeça das pessoas e causar repulsa por informações novas , gerando preconceito
e intolerância como efeito prático.

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No inicia da Guerra dos Trinta anos, em 1622, o Papa Gregório XV fundou o


Congregatio Propaganda Fide (³Congregação para a Propaganda da Fé´) que no
qual era um comitê de Cardeais para supervisionar a propagação do cristianismo
pelos missionários enviados para países não -cristãos.

Na antiga Arábia foram encontradas mensagens comerciais e campanhas


políticas foram encontrada em ruínas. Os egípcios usavam papiros para criar
mensagens de vendas e cartazes, enquanto o conhecido volante (flyer) de hoje em
dia pode ser encontrado facilmente na antiga Grécia e Roma. Outra forma que
faziam propaganda era através de pinturas em muros ou rochas, foram encontradas
no tempo antigo e é utilizada até hoje em varias partes da Ásia, África e alguns
países da América do Sul.

A tradicional pintura nas paredes pode ser encontradas desde expressões


artísticas em rochas feitas por populações indígenas até pinturas desenvolvidas nos
séculos 15 e 16 que na qual auxiliavam a divulgação de volantes na época. No
século 17 as propagandas começaram a aparecer em jornais semanais na
Inglaterra. Esses anúncios eram utilizados para divulgar e promover livros e jornais,
que patrocinavam a imprensa, e medicamentos uma vez que se tornaram muito
procurados após algumas doenças terem devastado a Europa. Junto com esses
propagandas vieram as falsas propagandas que também eram conhecidas como
quack (termo da época para designar uma pessoa que dizia ter profissiona lmente
habilidades, conhecimentos ou qualificações que não tinha) que tornaram -se um
problema que resultou na regulamentação dos conteúdos publicados nas
propagandas.

Com a expansão da economia durante o século 19, as propagandas cresceram.


Nos Estados unidos, os classificados tornaram-se bem populares preenchendo
muitas paginas de jornais com pequenos anúncios de itens variados. Esse formato
de propaganda foi bem sucedido e que levou ao aparecimento e crescimento da
mala-direta.

Em 1841 a primeira Agencia de Publicidade e propaganda foi criada por Volney


Palmer em Boston e também foi a primeira a cobrar uma taxa de comissão para
vender espaço para vender espaço publicitário que antes era feito apenas por
corretores de propaganda. A agência N .W. Ayer & Son foi a primeira agência a
oferecer todos os serviços de publicidade e assumir responsabilidade pelo conteúdo
das propagandas.

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Na virada do século a escolha de emprego para as mulheres eram poucas e uma
das únicas a abrir mercado para elas foi a publicidade e propaganda uma vez que as
mulheres eram responsáveis pela maioria das compras feitas em casa. O exame
que a mulher tinha durante os processos criativos foram reconhecidos pelos
anunciantes e agências.

A primeira propaganda criada com apelo sexual nos Estados Unidos foi criada
por uma mulher Helen Lansdowne Resor, para anunciar o Woodbury´s Facial Soap,
a propaganda mostrava um casa com a mensagem: ³The skin you love to touch´ (A
pele que você adora tocar), embora hoje em dia p arecer simplória, na época deu
muito o que falar.

Durante a 1ª Guerra Mundial a Inglaterra utilizou as técnicas de propaganda para


influencias a opinião do publico para entrar na guerra do seu lado. Os modelos de
propaganda utilizados pelos ingleses in teressava muito a Hitler. Na guerra o objetivo
da propaganda é de sempre provocar ódio nos seus rivais. ³A propaganda consiste
em forçar uma doutrina nos povos inteiros. A propaganda atua na sociedade, no
ponto de vista de uma idéia e falas maduras para a vitoria desta idéia.´-palavras de
Hitler no seu livro Mein Kampf.

Hitler em 1933 quando subiu ao poder estabeleceu um ministério da propaganda


dirigido por Joseph Goebbles. Em Berlim, Goebbles se torna o editor do jornal ³Der
Angrif´ (O Ataque), que p ublicava constantemente difamações anti-semitas. Os
objetivos do ministério eram assegurar que a mensagem nazista fosse espalhada
através da arte, musica, teatro, filmes, livros, radio, material educacional e imprensa.
Goebbles que era o ministro da propag anda tinha duas tarefas principais que eram :
assegurar que ninguém na Alemanha lia ou via idéias contrarias ao partido Nazista e
assegurar que as idéias nazistas fossem expostas da maneira mais convicção
possível.

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A propaganda chegou no Brasil em meados de 1800 , bem antes dos nossos


atuais ³reclames´ , e a mídia televisão nem existia. Desde quando chegou aqui no
Brasil até hoje a propaganda sofreu grandes mudanças acompanhadas pela
necessidade mercadológicas que transformou o mercado publicitário.

Tudo começou quando Pero Vaz de Caminha mandou uma carta ao rei de
Portugal D. Manuel, também de nossos índios que pintavam nossos papagaios para
vendê-los às como araras, assim enganando os consumidores europeus(famosa
propaganda enganosa) desde aquela época se vendia a idéia e não o produto. No
Brasil a propaganda esta no sangue. Mascates, ambulantes e tropeiros foram os
primeiros vendedores brasileiros pioneiros das vendas hoje por internet, telefone e
catálogos. Naquela época não importava distancia, tempo ou clima a mercadoria era
entregue ao freguês, naquele tempo não existia cliente todos eram freguês mesmo.

A propaganda evoluía cada vez mais no Brasil, na década de 50 por meio do


avanço dos transportes conseguiram exportar matérias primas como tecidos, coisas
da china e da ilha da madeira , chegando as donas de casas brasileiras fazendo com
que elas produzissem produtos e vendessem. A propaganda de boca em bo ca era
tão eficaz como a de panfleto em postes e portas. Foi com Tiradentes que o Brasil
conheceu a primeira campanha de independência por meio de cartazes e
³santinhos´.

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Caninha 51

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Consumismo é o ato de comprar produtos e serviços sem necessidade e


consciência. É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing
das empresas que comercializam tais produtos e serviços. É também uma
característica do capitalismo e da sociedade moderna rotulada como ³a sociedade
de consumo´. Diferencia-se em grande escala do consumidor, pois este compra
produtos e serviços necessários para sua vida enquanto o consumista compra muito
além daquilo de que precisa.

O consumismo tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas


onde juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a
necessidade de suprir à indiferença social, a falta de dinheiro, a baixa auto -estima, a
perturbação emocional e outros.
Além de consequências ruins ao consumista que são processos de alienação,
exploração no trabalho, a multiplicação de supérfluos (que contribuem para o
processo de degradação das relações sociais e entre sociedades) e a oneomania
(que é um distúrbio caracterizado pela compulsão de gastar dinheiro que é mais
comum nas mulheres tomando uma proporção de quatro por um), o meio ambiente
também sofre com este ³mal do século´, pois o aumento desenfreado do
consumo incentiva o desperdício e a grande qua ntidade de lixo.

A explicação da compulsão pelo consumo talvez possa se amparar em bases


históricas. O mundo nunca mais foi o mesmo após a Revolução Industrial. A
industrialização agilizou o processo de fabricação, o que não era possível durant e o
período artesanal. A indústria trouxe o desenvolvimento, num modelo de economia
liberal, que hoje leva ao consumismo alienado de produtos industrializados. Além
disso, trouxe também várias conseqüências negativas por não se ter preocupado
com o meio ambiente. A Revolução Industrial do século XVIII transformou de forma
sistemática a capacidade humana de modificar a natureza, o aumento vertiginoso da
produção e por consequência da produtividade barateou os produtos e os processos
de produção, com isso milhares de pessoas puderam comprar produtos antes
restritos às classes mais ricas.

A sociedade capitalista da atualidade é marcada por uma necessidade intensa


de consumo, seja por meio dos mercados internos, seja por meio dos mercados
externos, já que um aumento do consumo, registra-se uma maior necessidade de
produção, que para atender a esta demanda gera cada vez mais empregos, que
aumentam a renda disponível na economia e que acaba sendo revertida para o
próprio consumo.

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O excesso de todo este processo leva a uma intensificação da produção e
consequente aumento da extração de matérias-primas e do consumo de energia,
muitas vezes, de fontes não-renováveis.

Os comportamentos de compra

0 " : O consumidor sabe o que quer comprar e compara preços. As vezes


influencia-se pela promoção e pela publicidade, mas o resultado pode ser o oposto
caso se sentir enganado.

c ! : O ato de comprar serve para canalizar o estresse, reforçado pelo pr óprio
shopping-center ou supermercado, produzindo uma sensação de prazer imediato.

h ! : Para esse tipo de comprador, a necessidade de comprar é comparável


à de um viciado em drogas. Para os psiquiatras, trata-se de um sintoma de uma
desordem emocional. O consumo se dá como uma forma de compensar um vazio,
de sentir-se acompanhado, ainda que seja por um objeto.

A propaganda é o principal fator que leva ao consumismo, pessoas compra


pelo fato de os produtos serem apresentados como algo que necessitamos, mas
muitas das vezes isto é pura ilusão. O consumismo pode virar uma compulsão,
tentando supri algo que te falta.

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As conseqüências do consumismo são as piores, pois o consumismo sem
limites está levando muita gente ao caus financeiro, pois é tão fácil e gostoso
comprar e com as facilidades dos cartões de crédito tudo é muito facilitado.

O susto vem com a chegada da fatura, que não for paga no total vira uma bola
de neve.Brasília - O desejo excessivo de comprar, o endividamento pelo excesso de
compras e o sofrimento psicológico provocado pelo descontrole desse tipo de
comportamento podem indicar uma dependência comportamental de consumo.
Segundo o psiquiatra do Hospital das Clínicas de São Paulo Hermano Tavares,
essas três características evidenciam o consumo sem controle, ou doença do
consumo.
Em entrevista à Rádio Nacional AM , o médico explicou que o consumismo é
um fenômeno que cresceu nos últimos dez anos, quando houve uma reorientação
do comércio para o público consumidor com as ofertas de consumo e as campanhas
publicitárias votadas para população que tem, segundo o especialista, "uma certa
avidez natural por experimentar coisas novas".

Para estabelecer uma relação saudável com o consumo, o médico recomenda


a imposição de limites, que se contenham os impulsos diante da apa rente facilidade
de crediário que é divulgada pela publicidade. De acordo com ele, uma preocupação
especial deve ser com as crianças. Para os adolescentes, Tavares aconselha que os
pais dividam com eles as possibilidades e as preocupações do orçamento.

O ritmo da modernidade impulsiona a explosão de consumo, formulando a


ideologia do conforto e do desperdício, sendo amplamente reforçada pela mídia
(propaganda, filmes, novelas, programas televisivos, revistas), que influencia os
padrões de beleza e comportamento social que, por sua vez, se manifestam na
moda, nas artes, no lazer e no trabalho. Os problemas originados pela ideologia do
consumismo estão no amplo contingente de fatores de risco e comportamentos que
geram reações nocivas à saúde (colesterol aumentado, hipertensão arterial,
utilização de drogas, alimentação inadequada, altos níveis de estresse e
sedentarismo).

Os mundos de mercado e da propaganda são grandes incentivadores do


consumo desenfreado. Mas o mais cruel é que o marketing é democrático. O apelo
ao consumo atinge a todos, sejam pobres ou ricos. As grifes não fazem
propagandas diferenciadas. Isso gera a frustração, que é a mãe da violência.
Patologia do consumo, é uma doenca, uma epidemia surda, muda, cega, só que o
sistema de saude mundial, não consegue catalogar, se não houver uma rápida
tomada de decisão, com educacão voltada para o assunto muito choro e ranger de
dentes se ouvirá. Estamos procurando uma vacina para este mal. Não é um simples
'mal do século' , será um mal de todos os tempos.

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Obviamente esta patologia está diretamente relacionada à uma outra
patologia: a do poder. Um instinto primitivo de sobrevivência que toma proporsões
distorcidas quando supridas de modo oportunista. O problema está no sistema
capitalista ter aberto a possibilidade do consumo para qualquer pessoas; pessoas
que não estão preparadas para "adquirir".

A escola não está dando nenhuma importância para esta questão. Penso que o
entendimento do consumo deve ser entendido de forma mais natural - uma relação
de necessidade e as diferentes formas que a sociedade pode servir o cidadão.
Neste aspecto o marketing não tem sido nenhum exemplo de educação; pelo
contrário, ela se aproveita da ignorancia destes "novos consumidores" convencendo -
os de forma anti-ética. É necessário que o marketing e a escola; ou qualquer sistema
"educacional" se responsabilize por incentivar um consumo inconsciente, não
atacando por baixo aflorando instintos humanos tão primitivos.

As Organizações de Consumidores e Usuários recomendam que se exercite


um "consumo racional e lógico" e inclusive indicam que se elabore uma lista dos
produtos que realmente se precisam antes de lançar-se à rua com o dinheiro no
bolso.

O chamado "Síndrome da moda" é o fenômeno mais recente e sobre ele se


estão estudando grande número de casos em todo mundo. Os experientes definiram
o "Síndrome da moda" como um comportamento patológico que se caracteriza pela
dependência crescente do desejo de adquirir roupa e complementos do vestir que
não são necessários, até o ponto de que os afetados presenteiam pouco tempo
depois prendas cuja compra representou um sério quebranto para sua economia.
Sentimento de culpa

A maior parte dos casos estudados demonstram do que a pessoa adquire roupa
ou complementos não só desnecessários, senão inapropriados para o estilo ou a
personalidade do comprador, inclusive talhas maiores ou menores das que se
precisam. Estas aquisições desproporcionadas arcam sentimentos de culpa,
descenso da autoestima e numerosos problemas com a família.

As pessoas mais propensas a padecer esta síndrome são mulheres entre os 18


e os 35 anos com um nível econômico meio-alto e estudos preferencialmente
médios e inclusive universitários. O culto à beleza motiva todo tipo de ga stos de
tempo, dinheiro e energia, e não há melhor forma de demonstração do próprio
status.

Em qualquer caso, não deve confundir -se o consumismo moderado, o de


permitir-se um capricho que levanta o ânimo num dia desmoralizador com a compr a
a discrição, que é o que define a síndrome da moda.




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O consumismo é uma das características da sociedade contemporânea que produz


os impactos mais preocupantes no meio ambiente, tais como a poluição de recursos
naturais e desaparecimento de espécies animais e vegetais, bem como, alterações
climáticas. O consumo invade diversas esferas da vida social, econômica, cultural e
política. Tem passado a ser encarado como um dever do cidadão.
Assim, a problemática ambiental relaciona -se com os altos padrões de consumo e
estilo de vidas.

O século XXI está a ser marcado por profundas inovações que afectam as
nossas experiências de consumo, como a globalização, o desenvolvimento de novas
tecnologias de comunicação, o comércio através da Internet, a biotecnologia, o
debate ambientalista etc. Ao mesmo tempo, novos tipos de protestos e reacções ao
consumismo emergem, exigindo uma nova postura do consumidor. Já em 1992 se
realizou no Rio de Janeiro uma cimeira onde se definiu que a eliminação do
consumismo deveria ser das tarefas principais a serem efectuadas pela
humanidade, pois só assim se poderia salvar o planeta para a catástrofe que se
avizinha.

Já se passaram 16 anos desde a realização daquela cimeira convocada pelas


Nações Unidas, e descontando as centenas de discursos, o incumprimento de
compromissos e as mil promessas dos governantes dos países ricos e
industrializados, a verdade é que muito pouco se fez. Enquanto isso, a consciência
do perigo mortal vai crescendo e os efeitos da deterioração ambiental multiplicam -
se.

Precisamos passar de uma sociedade de Produção Industrial, consumista e


individualista, que sacrifica os ecossistemas e penaliza as pessoas, destruindo a
sócio-biodiversidade, para por uma Sociedade de Sustentação de Toda a Vida, que
se oriente por um modo socialmente justo e ecologicamente sustentável de viver.

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Referências bibliográficas

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Filme ³ Invasor de Mentes´

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Título no Brasil: Invasor de Mentes
Título Original: Hardwired
País de Origem: EUA / Canadá
Gênero: Ação / Aventura
Classificação etária: 16 anos
Tempo de Duração: 93 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: Ernie Barbarash

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