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ANTÍGENOS E ANTICORPOS

ANTICORPOS
- Glicoproteínas séricas: albuminas e globulinas

- Elvin Kabat e colegas: Acs migram similar


às globulinas numa eletroforese

- Anticorpos (Acs) = Imunoglobulinas (Igs)


- Acs se ligam com a maior variedade de estruturas
antigênicas
- Têm maior habilidade para discriminar entre diversos
Ags
- Apresentam maior força de ligação com os Ags
Produção diária: 3 g - adulto 70 kg

2/3 = anticorpos de mucosas


Meia-vida no soro = 3 semanas
ESTRUTURA DOS ANTICORPOS
ANTICORPOS
SUPER-FAMÍLIA DAS
IMUNOGLOBULINAS
Todos os Acs apresentam uma estrutura básica

VH
VL Liga
ao Ag
CH1
CL
24 kD

CH2 Funções
efetoras
CH3
55-70 kD
TIPOS DE CADEIAS LEVES

VH
VL
Kappa: 
CH1 ou
CL
Lambda: 

CH2 Diferença na região constante


C ou C
CH3

- Em humanos 60% dos Acs possuem cadeias leves , 40% 


- Tumores monoclonais de células B: alteração nessa relação
- A relação das cadeias e : diagnóstico de linfoma de LB
VH

CH1 VL

CL

CH2

CH3
Folhas -antiparalelas
REGIÃO VARIÁVEL DO ANTICORPO
REGIÕES DETERMINATES DE COMPLEMENTARIEDADE
CDRs
CDRs
As regiões hipervariáveis posicionam-se
em alças separadas na estrutura dobrada.
ISOTIPOS DE ANTICORPOS

- No. de regiões constantes


- No. de ligações disulfídricas
- Presença de dobradiça
- No. de moléculas de carboidratos
Mudança de classe de Igs: segue ordem
geneticamente determinada

IgM IgG IgA IgE


- Presente nos processos agudos
- Representa 10% das Igs produzidas
- PM = 970 KDa
- Presente no final dos processos agudos
- Permanece por longos períodos na circulação
- Constitui cerca de 70-75 % das Igs circulantes
- PM = 146 Kd
- Responsável pela memória imunológica

Sub-classes de IgGs

66% 23% 7% 4%
- Representa de 15-20% das Igs
- 80% forma monômero: humanos
- Outros mamíferos é dimérica
- Predomina nas secreções mucosas
- Nas secreções = forma dimérica: IgA1 ou IgA2
- PM = 385 KDa
- Baixíssimas quantidades no soro
- É encontrada nas superfícies de mastócitos e basófilos
- PM = 72,5 KDa
- Igs das alergias e verminoses
Características dos
principais isotipos
(classes) de Acs
REGIÃO DE DOBRADIÇA
ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA DO ANTICORPO
Antígenos (Ags)
Características dos Antígenos (Ags)
substância estranha

- Imunogenicidade = capacidade de ativar LT e LB


- Antigenicidade = capacidade de se ligar aos receptores de Ags
DETERMINANTES ANTIGÊNICOS

- Lineares
- Conformacionais
- Neoantigênicos
- Qualquer forma ou superfície disponível em uma molécula que
possa ser reconhecida por um Ac constitui um epitopo
A natureza dos determinantes antigênicos

Formado por vários Glicosilação, fosforilação ou


aminoácidos proteólise = alteração da
adjacentes estrutura covalente

Aminoácidos que
não estão em
seguência
HAPTENO
- São moléculas quimicamente muito simples, que por si
só não desencadeiam uma resposta imune.

- Combinado a uma molécula maior, normalmente uma


proteína do soro (carreador), se torna imunogênico.

Ex. Penicilina
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES PARA QUE UMA MOLÉCULA
SEJA IMUNOGÊNICA

1. SER ESTRANHA: distância filogenética


CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES PARA QUE UMA MOLÉCULA
SEJA IMUNOGÊNICA

2. NATUREZA QUÍMICA: TER PM ACIMA DE 10 MIL DALTONS:


- Quanto maior, mais imunogênico
Ex. Insulina = 5.700 daltons
Toxóide tetânico: 66 mil daltons
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES PARA QUE UMA MOLÉCULA
SEJA IMUNOGÊNICA

3. CARACTERÍTICAS FISICOQUÍMICAS + COMPLEXIDADE


MOLECULAR:
- Quanto maior a complexidade química, mais imunogênico
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES PARA QUE UMA MOLÉCULA
SEJA IMUNOGÊNICA

4. TER CONFIGURAÇÃO ESPACIAL: Ac reconhece não só uma


sequência de aminoácidos, mas também sua configuração
espacial.
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES PARA QUE UMA MOLÉCULA
SEJA IMUNOGÊNICA

5. TER DETERMINANTES ANTIGÊNICOS ACESSÍVEIS


6. O Ag DEVE SER ADMINISTRADO EM DOSES ADEQUADAS,
POR VIAS EFICIENTES:

-A divisão de uma vacina em várias doses - maior número de


clones de memória sejam ativados

-Vias endovenosa e oral são menos eficientes – propiciam rápida


distribuição dos Ags

- Vias intradérmicas e subcutânea – Ag é liberado mais


lentamente. Uso de adjuvantes, aumenta resposta imune, pois
retardam a liberação do Ag
INTERAÇÃO ANTÍGENO-
ANTICORPO
Valência e avidez das interações Ag-Ac
AFINIDADE X AVIDEZ
LIGAÇÃO ENTRE Ag-Ac
Kd

Uma Kd menor indica uma interação mais forte ou mais alta


afinidade – uma concentração mais baixa de Ag e Ac é necessária
para formação dos complexos
REATIVIDADE CRUZADA
ANTÍGENOS E ANTICORPOS

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