Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha, nasceu em Cantagalo (RJ), no dia 20
de janeiro de 1866. Foi escritor, professor, sociólogo, repórter jornalístico e engenheiro, tendo se tornado famoso internacionalmente por sua obra-prima, “Os Sertões”, que retrata a Guerra dos Canudos. Em 1883, escreve seus primeiros poemas em um caderno, ao qual dá o título de “Ondas” e em 1884 publica em “O Democrata”, jornal dos alunos do Colégio Aquino, onde estudara, seu primeiro artigo. Em 1900 finaliza a primeira versão de “Os Sertões” e em dezembro de 1902 que é apresentado nas livrarias naquele mesmo mês. No ano seguinte vende os direitos da segunda edição de “Os Sertões” para o editor Massow e em 1905 a editora Laemmert publica a terceira edição de “Os Sertões”. Morre no dia 15 de agosto de 1909, depois de uma troca de tiros com o aspirante Dinorá e seu irmão, o cadete Dilermando de Assis.
Caracterisitica de Escrita
Pertencente ao Pré-Modernismo, o clássico “Os Sertões” de Euclides da Cunha
tem como característica principal: o regionalismo. A realidade do Nordeste brasileiro é retratada com fidelidade na obra, a qual descreve as condições precárias de vida da região e os motivos pelos quais ocorreu o drama da Guerra de Canudos.
Divisão do Livro
É dividido em três partes: A Terra, O Homem e A Luta. A Terra é uma
descrição detalhada mostrando todas as características do lugar, o clima, as secas, a terra, enfim. O Homem é uma descrição que mostra o habitante do lugar, sua relação com o meio, sua gênese etnológica, seu comportamento, crença e costume; mas depois se fixa na figura de Antônio Conselheiro, o líder de Canudos. A Luta é um retrato real só possível pela testemunha ocular da fome, da peste, da miséria, da violência e da insanidade da guerra. Biografia Monteiro Lobato
José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, São Paulo, a 18 de abril de
1882. Descendente de antigos fazendeiros de café do vale do Paraíba, cresceu junto à zona rural, interessando-se pelo homem e pelos problemas do campo. Essa vivência marcou a obra literária de Monteiro Lobato, que se afirmou como autor regionalista. Ao revelar as duras condições de vida do interior brasileiro, Monteiro Lobato seguiu os passos de Euclides da Cunha. As principais obras de Monteiro Lobato pertencem à fase regionalista: ‘Urupês’ (1918), livro de estréia; ‘Cidades Mortas’, ‘Idéias de Jeca Tatu’ (ambos de 1919) e ‘Negrinha’ (1920). O personagem Jeca Tatu tornou-se símbolo do caipira brasileiro, vítima da pobreza e do desamparo. No entanto, Monteiro Lobato adquiriu fama principalmente pela literatura infantil, gênero em que foi pioneiro no país. Personagens como o Visconde de Sabugosa, Tia Nastácia e Emília influenciaram mais de uma geração de brasileiros. Esses e outros personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo representam satiricamente a sociedade patriarcal do interior, assim como o passado imperial. Monteiro Lobato faleceu na cidade de São Paulo a 5 de julho de 1948.
Obras:
saci-pererê (1918) How Henry Ford is
Urupês (1918) Regarded in Brazil (1926) Problema Vital (1918) Mr. Slang e o Brazil (1927)
Cidades Mortas (1919) Ferro (1931)
Idéias de Jeca Tatu (1919) América (1932)
Negrinha (1920) Na Antevéspera (1933)
A Onda Verde (1921) escândalo do Petróleo (1936)
Mundo da Lua (1923) A barca de Gleyre, 2 Vol.
Presidente Negro (1926) (1944)
Prefácios e entrevistas Geografia de Dona Benta (1946) (1935) Zé Brasil (1947) História das invenções La nueva Argentina (1947) (1935) Infantis: Memórias de Emília ( 1936) saci (1921) D. Quixote das crianças A aventura de Hans Staden (1936) (1927) Serões de Dona Benta (1937) Peter Pan (1930) poço do visconde (1937) Reinações de Narizinho Histórias de tia Nastácia (1931) (1937) Viagem Ao Céu (1932) pica-pau amarelo (1939) Caçadas de Pedrinho (1933) minotauro (1939) História do mundo para Reforma da natureza (1941) crianças (1933) A chave do tamanho (1942) Emília no país da gramática Fábulas e Histórias Diversas (1934) Os doze trabalhos de Aritmética de Emília (1935) Hércules, 2 vol. (1944)