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Aviso Concurso Insp
Aviso Concurso Insp
o 39 — 16-2-1999
11.2 — O requerimento deverá ser acompanhado dos seguintes b) Elaborar o planeamento da investigação criminal e assegurar
documentos: o respectivo controlo operacional;
a) Certificado, autêntico ou autenticado, das habilitações lite- c) Controlar a legalidade dos actos de investigação criminal;
rárias exigidas (conclusão de licenciatura); d) Elaborar despachos, relatórios e pareceres;
b) Fotocópia do bilhete de identidade. e) Representar, sempre que necessário, os respectivos depar-
tamentos em serviços, comissões e grupos de trabalho, tendo
11.3 — O júri poderá exigir a quaisquer candidatos, no caso de em vista preparar a tomada da decisão superior sobre medidas
dúvida sobre a sua situação, a apresentação de documentos com- de prevenção e de investigação criminal ou de gestão que
provativos da suas declarações. interessem à organização e funcionamento da Polícia Judi-
11.4 — Os candidatos que sejam funcionários do quadro da Polícia ciária;
Judiciária estão dispensados da apresentação dos documentos refe- f) Colaborar em acções de formação;
ridos nas alíneas a) e b) do n.o 11.2, desde que os mesmos se encontrem g) Determinar, no descurso das investigações delegadas à Polícia
já arquivados nos respectivos processos individuais e assim o declarem. Judiciária, a execução de perícias, revistas, buscas e apreen-
Ficam igualmente dispensados da declaração exigida no n.o 11.3. sões, nos termos da lei processual penal.
11.5 — Nos termos do n.o 7 do artigo 31.o do Decreto-Lei n.o 204/98,
de 11 de Julho, mas sem prejuízo do previsto no número anterior, 4 — Legislação aplicável — o presente concurso rege-se pelo dis-
são excluídos os candidatos que não entregarem, juntamente com posto nos Decretos-Leis n.os 295-A/90, de 21 de Setembro, e 204/98,
o requerimento, os documentos solicitados nas alíneas a) e b) do de 11 de Julho.
n.o 11.2 ou que no mesmo não declarem a situação em que se encon- 5 — Requisitos de admissão — podem concorrer a este concurso
tram relativamente aos requisitos referidos no n.o 11.1. os funcionários de investigação criminal que, cumulativamente,
11.6 — Para além dos efeitos de exclusão ou de não provimento, tenham:
a apresentação ou a entrega de documento falso implica a participação
à entidade competente para procedimento disciplinar e penal, con- a) Licenciatura em Direito;
forme os casos. b) Pelo menos cinco anos na carreira de investigação criminal;
12 — Publicitação e informações — as listas dos candidatos admi- c) Classificação de serviço não inferior a Bom com distinção
tidos e excluídos e da classificação final serão divulgadas nos termos nos últimos cinco anos.
dos artigos 33.o, n.o 2, 34.o e 40.o do Decreto-Lei n.o 204/98, de 11
de Julho, e poderão ser consultadas no Departamento de Recursos
Humanos e nas Relações Públicas da Polícia Judiciária. 6 — Local de trabalho e remuneração — os lugares a concurso inse-
Serão prestadas informações pelo telefone: 3533030 (linha azul), rem-se nos vários departamentos da Polícia Judiciária, sendo a remu-
da rede de Lisboa, dentro do seguinte horário: das 9 horas às 12 horas neração a estabelecida para esta categoria de pessoal no mapa III
e 30 minutos e das 14 horas às 17 horas e 30 minutos. anexo ao Decreto-Lei n.o 295-A/90, de 21 de Setembro, acrescida
13 — Legislação e bibliografia — nos termos do artigo 21.o do do suplemento de risco a que se refere o artigo 99.o do mesmo diploma.
Decreto-Lei n.o 204/98, de 11 de Julho, indica-se a legislação e biblio- 6.1 — As condições de trabalho e as regalias sociais são as gene-
grafia necessárias à preparação para a prova de conhecimentos: ricamente vigentes para os funcionários da Administração Pública.
7 — Métodos de selecção — os métodos de selecção a utilizar são
Constituição da República Portuguesa;
Decreto-Lei n.o 295-A/90, de 21 de Setembro; os seguintes:
Código Penal; a) Prova de conhecimentos;
Código de Processo Penal. b) Exame psicológico de selecção (duas fases);
c) Avaliação curricular;
14 — Constituição do júri — o júri terá a seguinte composição:
d) Entrevista profissional de selecção.
Presidente — Dr. António Pais Agostinho Homem, procura-
dor-geral-adjunto. 7.1 — A prova de conhecimentos será escrita, com duração não
Vogais efectivos: superior a três horas e compreende a resolução de uma questão prática
Dr. António Fernando Mouro Pinto, subdirector-geral-ad- de direito penal e direito processual penal e a sua análise sob o
junto. ponto de vista criminológico, sociológico e psicológico.
Dr. Jaime Nuno da Silva Fernandes, subdirector-geral- 7.2 — O exame psicológico de selecção visa avaliar, mediante o
-adjunto. recurso a técnicas psicológicas, as capacidades e as características
Dr.a Ana Mafalda de Bastos Pires Amaral, inspectora de da personalidade dos candidatos, visando determinar a sua adequação
nível 3. às exigências da função. Este exame será constituído por duas fases,
Dr. João Luís de Oliveira Neto, inspector de nível 3. sendo cada uma, de per si, eliminatória.
7.3 — A avaliação curricular visa avaliar as aptidões profissionais
Vogais suplentes: do candidato para a função, com base na análise do respectivo currículo
profissional. Será avaliada mediante os seguintes factores:
Dr. José Maria de Almeida Rodrigues, inspector de nível 2.
Dr. Carlos Alberto Lopes Farinha, inspector de nível 2. a) Habilitação académica de base, onde se pondera a titularidade
Dr. José Joaquim Cunha Monteiro, inspector de nível 2. de grau académico ou a sua equiparação legalmente reco-
Dr. Luís António Trindade Nunes das Neves, inspector de nhecida;
nível 2. b) Formação profissional, em que se ponderam as acções de
formação e aperfeiçoamento profissional;
O presidente do júri será substituído, nas suas faltas e impedimentos, c) Experiência profissional, em que se pondera o desempenho
pelo 1.o vogal efectivo.
efectivo de funções na área de actividade para a qual o con-
29 de Janeiro de 1999. — O Director-Geral, Fernando Negrão. curso é aberto, bem como outras capacitações adequadas,
com avaliação da sua natureza e duração.
Aviso n.o 3341/99 (2.a série). — Concurso interno de ingresso para 7.4 — A entrevista profissional de selecção, que visa avaliar, numa
admissão de três candidatos ao curso de formação de inspectores da relação interpessoal e de forma objectiva e sistemática, as aptidões
Polícia Judiciária. — 1 — Nos termos do Decreto-Lei n.o 204/98, de profissionais e pessoais dos candidatos, considerará os seguintes fac-
11 de Julho, faz-se público que, autorizado por meu despacho desta tores de apreciação:
data, se encontra aberto, pelo prazo de 10 dias úteis a contar da
data da publicação do presente aviso, concurso interno de ingresso a) Motivação/interesse;
para admissão de três candidatos ao curso de formação de inspectores, b) Comunicabilidade (fluência, clareza, ordem e método);
com vista ao preenchimento de igual número de lugares de inspector c) Capacidade de relacionamento/sociabilidade;
de nível 1 do quadro de pessoal da Polícia Judiciária anexo ao Decre- d) Aptidão profissional;
to-Lei n.o 295-A/90, de 21 de Setembro. e) Autoconfiança/segurança e postura.
2 — Prazo de validade — o concurso é válido para as admissões
acima referidas e para o preenchimento dos lugares correspondentes, 7.5 — Os métodos de selecção, com excepção da entrevista pro-
mas condicionado ao número de candidatos admitidos e aprovados fissional de selecção, são eliminatórios de per si.
no curso de formação.
7.6 — Para os candidatos (caso existam) opositores a mais de um
3 — Conteúdo funcional — compete, genericamente, aos inspec-
concurso para inspectores, publicitados no presente Diário da Repú-
tores:
blica, cada método de selecção exigido será aplicado uma só vez,
a) Dirigir, coordenar e orientar o pessoal adstrito a uma secção sendo as cotações atribuídas válidas para os concursos a que se
de investigação ou a uma inspecção; candidatam.