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UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas


Curso de Psicologia

Estagiária: Daniela Salazar Pires RA: C62ECE-6 Turma: PS10B30

Supervisora: Profª Draª Marcela Abreu Rodrigues

Solicitante: Centro de Psicologia Aplicada-CPA

Paciente: W.M.R. Idade: 42 anos

Finalidade: Acompanhamento psicológico para realização de Cirurgia Bariátrica

RELATÓRIO FINAL

I. Introdução

A obesidade é considerada o acúmulo excessivo de gordura corporal


podendo gerar alterações metabólicas e doenças como dislipidemias,
diabetes e hipertensão. São considerados obesos indivíduos que tem IMC
superior a 30 (WANDERLEY, 2010). IMC (Índice de Massa Corporal) é um
cálculo obtido pela divisão do peso em kg pela altura elevada ao quadrado.
Embora seja um bom indicador geral, não distingue a massa de gordura da
massa magra e não aponta o nível do gordura abdominal. Indivíduos com
IMC entre 30 e 34 são classificados com obesidade grau I, entre 35 e 39
obesidade grau II e maior de 40 obesidade grau III.Segundo dados da
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade, um levantamento feito
pelo IBGE em 2014, de 82 milhões de pessoas apresentaram sobrepeso ou
obesidade Outro levantamento aponta que no Brasil, mais de 50% das
pessoas estão com sobrepeso ou obesidade. Entre crianças essa quantidade
seria de 15%. (ABESO, 2019).
A etiologia da obesidade é complexa e multifatorial tendo influência do
ambiente, do estilo de vida, da genética, de medicações, de fatores
psicológicos subjacentes e fatores endócrinos. O tratamento clínico
conservador da obesidade consiste em mudar o estilo de vida do obeso
melhorando o seu padrão alimentar e estimulando a prática de atividade
física. Também há a alternativa do tratamento medicamentoso que, no
entanto, deve ser combinado ao tratamento conservador (ABESO, 2016).
Para o manejo clínico da obesidade, se destaca ainda a proposta do
tratamento cirúrgico. As cirurgias bariátrica podem ser classificadas como
disabsortiva (restringir o estômago para um tamanho menor que 30ml) ou
restritiva -quando o estômago é reduzido por meio de sutura (NONINO-
BORGES, 2006). O Brasil é o segundo lugar no mundo em realização de
cirurgias bariátricas (SANTO & CARVALHO, 2019).
Por se tratar de uma cirurgia que envolve mudança de comportamento,
o papel da psicologia no contexto da cirurgia bariátrica é avaliar a dimensão
emocional do indivíduo, investigar a existência de psicopatologias, realizar
psicoeducação sobre o procedimento e mudanças no estilo de vida pré e pós
cirúrgico. O acompanhamento psicológico é decisivo para ajudar o paciente a
perceber o impacto das mudanças em sua vida (OLIVEIRA, 2014).
Quando o assunto é obesidade, as variáveis psicológicas são
preponderantes. Por isso, no tratamento cirúrgico da obesidade, é
preconizado o acompanhamento multidisciplinar para êxito do tratamento e na
manutenção do peso adequado em longo prazo (TRAVADO, PIRES,
MARTINS, VENTURA & CUNHA, 2004). O psicólogo deve estar atento para
as repercussões psicossociais da obesidade na vida do indivíduo, como os
prejuízos emocionais devido ao estigma percebido. Outras questões
perpassam a obesidade, como a questão do gênero e idade. As mulheres são
as que mais são afetadas pelo desejo de emagrecer e quanto mais jovens
maiores os níveis de ansiedade, depressão e angústia relatados
(CAVALCANTI, DIAS & COSTA, 2005).
No contexto da cirurgia bariátrica o trabalho do psicólogo está centrado
em avaliação e acompanhamento. O psicólogo atua investigando o histórico
pessoal do indivíduo e como se associa com a evolução da doença,
sensibilizando o paciente para os efeitos da cirurgia em sua vida, explicitando
as mudanças requeridas em seu repertório comportamental, percebendo a
existência de transtornos psicopatológicos, avaliando as condições
emocionais, avaliando as condições gerais de entendimento da cirurgia,
fornecendo orientações, avaliando a rede de suporte, preparando para o
procedimento, sugerindo trabalho psicoterápico, quando necessário, e
preparando para a realidade pós-cirúrgica (JUSTINO, BARBOSA &
PIMENTEL, 2017; ANDRADE, GONÇALVES & BRETAS, 2013).

Também é importante destacar que a relevância da psicologia depois


da realização da cirurgia bariátrica. As mudanças psicológicas e da imagem
corporal não são tão rápidas quanto às mudanças físicas. E importante o
acompanhamento psicológico a longo prazo para esta reestruturação
perceptiva e para o acompanhamento de outros efeitos psicológicos
decorrentes do procedimento (ALMEIDA, ZANATTA & REZENDE, 2012).

Sendo assim, o diferencial que a psicologia oferece ao


acompanhamento multidisciplinar é o modelo biopsicossocial por meio do qual
aborda a obesidade, ao conceber a saúde englobando o bem estar físico e
mental (STRAUB, 2014).

II. Método

Sujeito: WMM, 42 anos, casado, ensino médio completo, IMC 58.

Local: Centro de Psicologia Aplicada

O Centro de Psicologia Aplicada é um local de prática profissional e pedagógica


onde alunos de psicologia desenvolvem, sob supervisão, atividades psicológicas
práticas junto à comunidade que procura o serviço clínica-escola oferecido. No
estágio de atenção em contexto de saúde é prestado o serviço de avaliação
psicológica para candidatos à cirurgia bariátrica.

Instrumentos: Protocolo de Entrevista semiestruturada que objetiva investigar as


categorias de complexidade da obesidade, estilo de vida, consequências
psicossociais da obesidade, fatores biomédicos afetando a obesidade,
comorbidades, estilo de vida e aspectos emocionais associados ao comer.

Emissão de laudo técnico com parecer favorável à realização da cirurgia


bariátrica.
III. Resultados e Discussão

Foram realizadas 8 sessões de atendimento com o cliente. O trabalho foi iniciado


fazendo um levantamento das informações sobre sua vida pessoal e o histórico
da obesidade (linha do tempo). Os dados da entrevista semiestruturada
mostraram que o cliente teve peso normal até a adolescência e relata ter
começado sobrepeso aproximadamente a partir dos 17 anos de idade. Relata
não ter percebido nenhum evento específico que ao qual relacione o excesso de
peso. Não tem histórico familiar de obesidade. Apenas uma de suas irmãs é
obesa e apresenta diabetes tipo 2. É o mais novo entre 5 filhos. Relata que foi
aumentando gradativamente de peso até os 25 anos. Com 25 anos realizou uma
dieta associada à intensa prática de exercícios físicos em academia. Relata que,
neste período, perdeu aproximadamente 50 quilos em 6 meses. Depois disso, foi
morar no Rio de Janeiro com a irmã e fez uma cirurgia reparadora. Ao longo de 4
anos foi ganhando peso até atingir novamente a obesidade. No início esteve em
seu peso máximo de 182 quilos. Quando iniciou o acompanhamento psicológico
estava com 174 quilos. Refere tentativas de emagrecimento anteriores com
dietas e práticas de exercício. Praticava taekwondo. Atualmente nada
eventualmente por lazer.

Quanto a situações de preconceito social, relata que sabe que na sociedade em


geral este preconceito existe. Mas que, pelo fato de ter muitos amigos e ser um
comerciante muito conhecido e querido em sua cidade, não se sente
pessoalmente muito afetado pelo preconceito em seu dia-a-dia. Relata que tenta
não deixar de realizar as atividades que gosta pelo fato de ser obeso (como
frequentar clubes e nadar) mas já teve que abandonar atividades como a luta
marcial taekwondo. Diz que devido ao peso, não apresenta mais a agilidade que
o esporte requer. Relata que tem dificuldades em encontrar roupas do seu
tamanho, tendo que gastar mais e acabar se restringindo à opções que não são
as que ele gostaria, devido à escassez de produtos que se adequem ao seu
corpo.

Apontou então a questão do difícil acesso á roupas e mobilidade reduzida para


prática dos esportes como as questões que mais lhe incomodam. Além disso,
expõe insatisfação com dores frequentes no joelho e pé (problema ainda não
elucidado pelo médico). Tem resistência à insulina, hipertensão, já teve episódios
de falta de ar à noite. Portanto, sua principal motivação para realizar a cirurgia
bariátrica é melhorar a qualidade de vida através da melhora das comorbidades.
O excesso de peso reduz a percepção que o indivíduo tem de qualidade de vida,
em termos de saúde física e mental (FIEIRA & SILVA, 2018).

Trabalha no ramo de food trucks vendendo hambúrgueres. Embora diga que não
coma dos próprios hambúrgueres, relata que acabava jantando alimentos que
outros food trucks próximos ofereciam. Apresentava padrão alimentar com
excesso de alimentos palatáveis, açucarados e gordurosos. Tinha consumo
diário de refrigerante, consumo semanal de pizza e outros lanches fastfood.
Também costumava comer frituras com frequência.

Ficou sabendo da possibilidade da cirurgia bariátrica porque conhece pessoas


que fizeram. Há dois anos deu entrada no processo diretamente no HRAN. Foi a
uma palestra e depois a endocrinologista. Ficou um período sem ser chamado
para nenhuma consulta e em 2019 procurou o HRAN e deu início novamente ao
processo. Passou por consulta com o endocrinologista, realizou alguns exames e
terá retorno com o cirurgião em 2020. Já vem sem acompanhado pela
nutricionista. Foi aderindo progressivamente à dieta. No início, foi observada uma
redução da quantidade de ingestão de refrigerantes. Depois o paciente relatou
passar a pedir apenas uma pizza ao invés de duas para ele e sua família (esposa
e dois filhos). Também abandonou o uso da adição da açúcar branco para
adoçar bebidas e preparações.

As intervenções realizadas no acompanhamento psicológico tiveram o objetivo


de fortalecer a adesão à dieta e elaborar estratégias para lidar com situações em
que fosse necessário sair do plano alimentar como, por exemplo,
comemorações. O apoio psicológico é uma importante ferramenta no tratamento
da obesidade e nas estratégias para alcance de objetivos, como habilidades de
automonitoramento e reestruturação cognitiva que favorece a modificação do
comportamento alimentar (CARNEIRO & SILVA, 2019).

Foi explicada em linguagem acessível as técnicas cirúrgicas mais utilizadas por


meio da exibição de um vídeo em animação que ilustra o procedimento Sleeve e
Bypass gástrico em Y de Roux. Ao longo das sessões também se fortaleceu o
conhecimento sobre os desdobramentos da realização de uma cirurgia bariátrica.
O paciente não apresentava uma perspectiva ampla de quais mudanças e
impactos a cirurgia traria. Demonstrava acreditar que a mudança de emagrecer e
fazer dieta seria uma consequência natural da cirurgia.É comum que os
pacientes acreditem que a cirurgia por si só vai trazer as mudanças
comportamentais requeridas para a perda de peso e atribuem ao procedimento a
cura da doença (RODRIGUES & FLEURY, 2015). Este pensamento distorcido de
ser “emagrecido pela cirurgia” foi trabalhado por meio de orientações
psicoeducativas no sentido entender a dimensão das mudanças necessárias em
seu repertório comportamental para adequar-se às exigências desta nova
contingência decorridas do procedimento cirúrgico e do emagrecimento. Foram
trabalhadas suas expectativas sobre a cirurgia, a necessidade da mudança
permanente de estilo de vida, a importância de comparecer aos atendimentos
com médico e equipe multiprofissional ao longo do processo depois da realização
do procedimento cirúrgico.

Foi demonstrado, por meio da foto de um prato, as proporções em que deve


distribuir os macronutrientes em suas refeições depois da cirurgia bariátrica e
ressaltada a importância da proteína na alimentação do paciente pós bariátrico
para evitar a perda de massa magra no corpo (BARROS & COLS, 2015).

Foi discutida a questão da suplementação nutricional e a relevância de manter-se


no acompanhamento médico e multidisciplinar para prevenir deficiências
nutricionais às quais a cirurgia bariátrica deixa o paciente mais vulnerável. É
importante suplementar os principais nutrientes que terão sua absorção afetada
pela cirurgia, a fim de que não ocorram deficiências nutricionais. Essa
monitorização é feita para o resto da vida já que estas carências nutricionais
podem trazer sérias consequências clínicas (SOGLIA, 2018).

Em relação às atividades físicas, o paciente havia começado a realizar


caminhadas diárias, entretanto, devido dores no pé e no joelho precisou
interromper a prática. Foi orientado a procurar o médico da família na UBS mais
próxima.

Afirma ter bom relacionamento familiar e boa rede de apoio, compatível com
suas necessidades. Um de seus irmãos tem problemas com álcool e outras
drogas e a preocupação com este membro da família é um fator estressor para o
cliente. Foi trabalhada a questão do enfrentamento a situações adversas e de
realizar este enfrentamento e simultaneamente engajar-se ou prejudicar o
mínimo possível o processo de emagrecimento. Foi explicado a necessidade da
participação dos familiares. O apoio social auxilia na adesão ao tratamento sendo
positivo para a perda e manutenção de peso perdido. É prioritário nas categorias
de controle da alimentação, uso de suplementação, prática de atividade física e
manejo do estresse. Deve ser compatível com as necessidades do paciente
(RODRIGUES & FLEURY, 2015). Explicou-se a necessidade de um
acompanhante no hospital, as etapas de alimentação ao longo da dieta líquida
pós-operatória e a importância da abstenção ou uso restrito das bebidas
alcoólicas. A bebida alcoólica é um alimento de fácil ingestão, cujo consumo é
culturalmente estimulado, e pode ser usada como um substituto do alimento no
convívio social. Estas características tornam recorrente o abuso de álcool por
parte de indivíduos que se submeteram a cirurgia bariátrica (PORTO & JUNIOR,
2017).

Pelo fato de o paciente ser um indivíduo muito engajado em atividades que


envolvem auxiliar outras pessoas e sempre citar que é muito querido pelos
outros, foi ressaltado que ele deve dar importância não somente às necessidades
dos outros, mas também às suas próprias necessidades por meio do
autocuidado. Trabalhou-se, portanto, o estabelecimento de comunicação mais
assertiva com os outros, no sentido de comunicar suas necessidades e aceitar
ajuda.

Ao longo do acompanhamento, foi possível fortalecer gradualmente o vínculo


entre a estagiária e o paciente, o que possibilitou que este pudesse expressar-se
cada vez mais no sentido de expor seus pensamentos, sentimentos e dúvidas.
Começou a esboçar planos para o futuro e visualizar-se magro, o que era difícil
no início do acompanhamento. O trabalho realizado buscou fazer com que o
paciente se enxergue como protagonista ativo do seu processo de
emagrecimento. Buscou-se ainda fortalecer ações de auto-cuidado como buscar
atividades recreativas e compreender melhor os benefícios que a cirurgia
bariátrica pode trazer. A qualidade de vida dos obesos é afetada positivamente
pela cirurgia melhorando a imagem corporal, auto-estima, autonomia e interação
social (STIVAL, REIS, CABRAL & OLIVEIRA, 2019).

As intervenções realizadas no decorrer do acompanhamento demonstraram


efeito positivo. Atualmente apresenta maior autonomia e preparo para realizar
escolhas melhores em sua alimentação de acordo com seus objetivos, apresenta
consumo pouco frequente de fastfoods, apresenta uma visão realista e flexível de
seu plano alimentar, compreendendo, após psicoeducação, que poderá consumir
alimentos fora de sua dieta desde que eventual e moderadamente, demonstra
uma melhora na qualidade geral da alimentação

Os objetivos futuros consistem em realizar sessão com familiar para promover o


suporte social e concluir a avaliação com o fornecimento do laudo de aptidão
psicológica para a realização da cirurgia bariátrica.

IV. Referências
ABESO. Diretrizes brasileiras de obesidade 2016/ABESO-Associação para o
Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 4.ed. São Paulo, SP

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