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Universidade Paulista – Unip

Matéria: Comunicação e Expressão

Professor: Anderson França

O Alienista

Daniela Salazar C62ECE 6PS2B30

Lays Inez C4197F-0 PS2A30

Mikaele da Silva C635JC-9 PS2B30

Rayssa da Costa C63572-3 PS2B30

Thais Areal C66734-0 PS2B30

Brasília, 13 de Outubro de 2015.


Sumário

1. Introdução ----------------------------------------------------------------------- 01
2. História -------------------------------------------------------------------------- 02
3. Linguagem ---------------------------------------------------------------------- 04
4. Vida Prática --------------------------------------------------------------------- 05
5. Contexto cronológico ---------------------------------------------------------- 06
6. Conclusão ----------------------------------------------------------------------- 07
7. Referências --------------------------------------------------------------------- 08
Introdução

O Alienista trata-se de um conto machadianos publicado em 1882, estruturado em


treze capítulos. A história se passa no interior do Rio de Janeiro em uma cidade chamada
Itaguaí, o conto é narrado em terceira pessoa e o narrador é considerado onisciente. A
linguagem é utilizada como instrumento de manipulação. Há na linguagem uma "relação de
forças", segundo a qual, "o lugar a partir do qual fala o sujeito é constitutivo do que ele
diz" (Orlandi, 2007, p. 39). A obra de Machado de Assis é uma critica ao cientificismo e
utiliza o humorismo irônico.
O Alienista

O alienista é um livro de Machado de Assis, publicado em 1882, tem 13


capítulos, é caracterizada como uma novela, tem uma estratégia narrativa de
deslocamento temporal entre o real e a ficção, a historia começa quando Simão
Bacamarte volta para sua terra, Itaguaí, ele queria dedicar-se totalmente a ciência,
estudar a loucura humana, sua meta de vida era encontrar um remédio que curasse
a loucura definitivamente. Simão acaba fundando uma casa de saúde onde ele
acolhe os “alienados”, Simão começou a internar muitos em casa, ele aceitava a
teoria de que onde não há razão, supostamente há desequilíbrio mental, ele via
loucura em tudo, os primeiros internados na Casa Verde foram os com mania de
orar, como Matim Brito, aqueles ditos como vaidosos a exemplo do alfaiate
Matheus, os que eram gentis demais, como Gil Bernardes e até os que
emprestavam dinheiro não escaparam do doutor. Simão internou ate sua mulher
que estava indecisa com o colar que iria usar, classificando o seu comportamento
como uma insanidade.

Como Simão internou um numero muito grande de pessoas o povo de


Itaguaí resolve fazer uma rebelião contra Simão. Depois disso, Simão acaba
aceitando outra teoria, a de que louco seria aquele que possui a mente em perfeito
equilíbrio e não o que tem o juízo doentio, ele libera todas as outras pessoas e
interna o padre da cidade, (padre Lopes) a esposa de Crispim (boticário amigo de
Simão) e Porfírio (busca desenfreada pelo poder), porem Simão os libera,
contudo, o alienista não estava satisfeito. Chegou à conclusão de que ninguém
estava realmente doente e os desequilíbrios notados já faziam parte do
comportamento dos mesmos. Simão decide pôr-se a estudar seu próprio estado
mental. Por fim, declara-se o único equilibrado da vila, trancando-se na Casa
Verde. Morre depois de 17 meses.

Machado usa ironicamente o transparecer da visão de mente, fluindo entre


razão e loucura. Também questiona o papel destas linhas sobre o poder. Ser
racional ou desequilibrado importa para conquistar respeito e soberania.
 Personagens

1. Simão (Principal)
2. Dona Evarista (esposa de Simão)
3. Crispim (o boticário)
4. Padre Lopes
5. Porfírio.
Linguagem

A história mostra como a linguagem pode ser utilizada como instrumento


de manipulação e também como, pode ser usada em seu caráter mais nobre, com
uma voz silenciosa, manifestada na literatura. Machado consegue por meio da
literatura, levar seu leitor a refletir sobre esses conceitos já mencionados, sem
impor verdade alguma, sem utilizar um discurso de poder, pois é na literatura,
que, segundo Barthes (2001), pode-se falar e ouvir fora do poder em O Alienista,
percebe-se o poder da linguagem.

Machado de Assis veio por meio da linguagem, criticar e ironizar o uso


deste como instrumento de poder. Ele utilizou a linguagem, não como era comum
no século XIX, tomada como objeto de conhecimento, mas uma que surgiu
alhures, de forma independente, que se referia pura e simplesmente ao ato de
escrever. Essa linguagem, que surge silenciosa, que se diz por ela mesma, é a
literatura. Podemos dizer que Machado de Assis, em O Alienista, usou e abusou
da possibilidade de representação da linguagem de modo a unir o saber ao
pensamento.

Essa linguagem que ecoa, mas ao mesmo tempo é silenciosa, destituída do


poder que coage cuja manifestação só tem por lei afirmar contra todos os
discursos a sua própria existência, é a linguagem literária a essência da literatura.
Vida Prática

A obra de Machado traz ainda, uma reflexão da realidade social que pode ser aplicada ao
contexto atual. A intercalação de interesses do Alienista e do povo de Itaguaí, o caráter
político da figura do barbeiro Porfírio demonstra como se desenvolvem os jogos de interesses
políticos, como se dão as alianças e acordos políticos para se manter no poder. Por trás do
enredo de “O Alienista” vemos dramas da vida prática, humanos e sociais.

Machado se utiliza da ironia, como estratégia literária e com impacto de crítica social. No
texto, pode-se acompanhar como ele ironiza a questão de se delegar para a ciência a decisão
do que é normal e do que é anormal. Simão Bacarmarte chega a enchera casa verde de
“loucos” de acordo com seus critérios do que era loucura. E, por se tratar de questão de
ciência, não se podia questionar. Neste sentido, a obra é uma crítica ao cientificismo.
Contexto Cronologico

Toda a historia se passa no tempo passado, havendo o uso de flashback.

Em Tempos remotos na vila de itaguaí pequena cidade do estado do rio de janeiro


durante o período colonial no século XlX vivera ali um certo médico Dr simão bacamarte,
filho da nobreza ,considerava itaguaí seu paraiso.
Conclusão

Conclui-se então que em O Alienista o escritor nos propõe a questionar entre e o


normal e o anormal da mente humana. O médico Simão Bacamarte segue uma linha rigida de
procedimentos profissionais, pode-se dizer que ele representa uma ciência fria baseada
somente na razão.
Referências

http://pt.slideshare.net/sosmachado/o-alienista-machado-de-assis-11741344?related=1

http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/o/o_alienista_conto

http://pt.slideshare.net/flaviomaiacustodio/o-alienista-46911072

Assis de Machado, O Alienista - classicos Saraiva.

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