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Introdução

O trabalho que apresentamos consistiu em um sistema de medida da umidade relativa.


A umidade é um fenômeno atmosférico determinado pela quantidade de vapor de água
contida no ar. Pode ser medida na forma absoluta ou relativa. A umidade relativa também
pode ser entendida como a relação entre quantidade de vapor da água contida em um metro
cúbico de ar e a massa que existiria se o ar estivesse saturado a mesma temperatura.
O presente trabalho está inserido em um projeto de montagem de uma estação
meteorológica inteligente.

Fig.1 – Proposta do projeto Estação Metereológicas Inteligente

Vale ressaltar que o projeto do sensor de umidade relativa é pioneiro e dividido em duas
etapas a primeira baseia-se na umidade absorvida por uma pequena camada de sílica, que é
um produto sintético, produzido pela reação de silicato de sódio e ácido sulfúrico. Esta
camada é aderida a uma camada de cobre e a um substrato.
Para que a capacitância ou capacidade (grandeza elétrica de um capacitor, determinada pela
quantidade de energia elétrica que pode ser armazenada em si por uma determinada tensão
e pela quantidade de corrente alternada que o atravessa numa determinada freqüência. Sua
unidade é dada em farad (símbolo F), que é o valor que deixará passar uma corrente de um
ampere quando a tensão estiver variando na razão de um volt por segundo.)
Será aplicada a seguinte fórmula:

ε ε
Onde o no vácuo é 8,8 x 10-12 F/m e r no vácuo é 1 e no ar é 1,0006.

Fig.2 – Proposta para a primeira parte do projeto do sensor de umidade, aplicação de uma
pequena camada de sílica em uma placa condutora.

Já a segunda parte, que ainda não entrou em fase de testes, baseia-se na aplicação de uma
pequena camada de sílica com epóxi a um cristal, ao qual será posto a vibrar, sua
freqüência de vibração é dependente da massa acoplada ao cristal, que varia conforme a
sílica absorve umidade.
Então será aplicada a seguinte fórmula:

Fig 3- Proposta para a segunda parte do projeto do sensor de umidade, aplicação de uma
pequena camada de sílica em um cristal.

Para ambas as propostas, a calibração do sensor será feita utilizando diferentes tipos de
gases que possuem umidades relativas já conhecidas. E a aquisição será feita diretamente
por computador, facilitando a coleta, processamento e publicação dos dados.
O sensor apresenta múltiplas aplicações. Como por exemplo, na área científica ele pode ser
utilizado em laboratório para monitorar ensaios cuja evolução dependa da umidade relativa.
Na indústria, vários produtos têm sua armazenagem afetada pela umidade da atmosfera, em
especial os produtos agropecuários entre outros. Desta forma, o sensor pode ser utilizado
numa ampla gama de ambientes e de aplicações, o que justifica seu desenvolvimento.

Metodologia

Os primeiros testes foram iniciados através da confecção de placas cromatográficas com


sílica gel e etanol sobre pequenas placas cerradas com as seguintes especificações 4,1x3,0
cm, as quais foram lixadas com uma lixa 200 para que tivessem uma maior uniformidade
entre elas. Preparou-se então, uma solução de sílica gel e etanol em um bequer de 50 ml
com as seguintes quantidades 5g de sílica e 20 ml de etanol, e com uma espátula aplicou-se
a solução sobre a placa então percebeu-se que não havia um agente aglutinante que
prendesse a sílica, o que fez com que ela soltasse após a evaporação do etanol.
Para que isso não acontesse novamente adicionou-se a mistura um pouco de amido, feita a
nova solução aplicou-se novamente sobre a placa e então para que esta fosse ativada
colocou-se em frente a uma estufa comum de aquecimento, o etanol evaporou e uma fina
camada da mistura ficou aderida a placa mas porém com um detalhe um tanto quanto
peculiar sua fragilidade. Então foram substituido o agente aglutinante e o etanol por cola
epóxi e sílica. A camada foi feita com uma espátula para ficar bem fina na espessura de 0,7
mm. Depois cobriu-se com sílica em abundância, precionou-se levemente e esperou-se até
secar; quando a cola secou removeu-se o excesso.

Fig 4-(a) Sílica aderida a placa com etanol,(b) Placa com sílica, amido e etanol e (c) Placa
confeccionada com sílica e cola epóxi.

Terminada a etapada de preparação das placas cromatográficas, o sensor começou a ser


montado, soldando dois fios de cobre em cada extremidade das placas paralelas e para que
ouvesse um espaçamento entre o capacímetro de placas paralelas colocou-se dois
revestimentos de fios.
Fig.3 – (a) Imagem do sensor de umidade aberto

Resultados e discussões

Pode-se perceber até o presente momento que o etanol, sílica e amido juntos não são bons
para serem utilizados no sensor devido a sua fragilidade e que o melhor método de aderir à
sílica a camada de cobre é a cola epóxi, por ser bem aderente e possuir uma boa
condutância.
Na fase de testes do sensor com o capacitor de placas paralelas, conseguimos uma variação
satisfatória da capacitância a qual variou entre 40 a 50 pF, em atmosferas de 60 a 90 % de
umidade relativa. Sabe-se que no vácuo a capacitância encontrada é 30x 10 F.

Referências Bibliográficas

[1] Enciclopédia Barsa

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