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Vale ressaltar que o projeto do sensor de umidade relativa é pioneiro e dividido em duas
etapas a primeira baseia-se na umidade absorvida por uma pequena camada de sílica, que é
um produto sintético, produzido pela reação de silicato de sódio e ácido sulfúrico. Esta
camada é aderida a uma camada de cobre e a um substrato.
Para que a capacitância ou capacidade (grandeza elétrica de um capacitor, determinada pela
quantidade de energia elétrica que pode ser armazenada em si por uma determinada tensão
e pela quantidade de corrente alternada que o atravessa numa determinada freqüência. Sua
unidade é dada em farad (símbolo F), que é o valor que deixará passar uma corrente de um
ampere quando a tensão estiver variando na razão de um volt por segundo.)
Será aplicada a seguinte fórmula:
ε ε
Onde o no vácuo é 8,8 x 10-12 F/m e r no vácuo é 1 e no ar é 1,0006.
Fig.2 – Proposta para a primeira parte do projeto do sensor de umidade, aplicação de uma
pequena camada de sílica em uma placa condutora.
Já a segunda parte, que ainda não entrou em fase de testes, baseia-se na aplicação de uma
pequena camada de sílica com epóxi a um cristal, ao qual será posto a vibrar, sua
freqüência de vibração é dependente da massa acoplada ao cristal, que varia conforme a
sílica absorve umidade.
Então será aplicada a seguinte fórmula:
Fig 3- Proposta para a segunda parte do projeto do sensor de umidade, aplicação de uma
pequena camada de sílica em um cristal.
Para ambas as propostas, a calibração do sensor será feita utilizando diferentes tipos de
gases que possuem umidades relativas já conhecidas. E a aquisição será feita diretamente
por computador, facilitando a coleta, processamento e publicação dos dados.
O sensor apresenta múltiplas aplicações. Como por exemplo, na área científica ele pode ser
utilizado em laboratório para monitorar ensaios cuja evolução dependa da umidade relativa.
Na indústria, vários produtos têm sua armazenagem afetada pela umidade da atmosfera, em
especial os produtos agropecuários entre outros. Desta forma, o sensor pode ser utilizado
numa ampla gama de ambientes e de aplicações, o que justifica seu desenvolvimento.
Metodologia
Fig 4-(a) Sílica aderida a placa com etanol,(b) Placa com sílica, amido e etanol e (c) Placa
confeccionada com sílica e cola epóxi.
Resultados e discussões
Pode-se perceber até o presente momento que o etanol, sílica e amido juntos não são bons
para serem utilizados no sensor devido a sua fragilidade e que o melhor método de aderir à
sílica a camada de cobre é a cola epóxi, por ser bem aderente e possuir uma boa
condutância.
Na fase de testes do sensor com o capacitor de placas paralelas, conseguimos uma variação
satisfatória da capacitância a qual variou entre 40 a 50 pF, em atmosferas de 60 a 90 % de
umidade relativa. Sabe-se que no vácuo a capacitância encontrada é 30x 10 F.
Referências Bibliográficas