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Universidade Federal de Sergipe

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia


Departamento de Física

PAQUÍMETRO E MICRÔMETRO.

Componentes: Joane de Souza Andrade Moraes


Rafael Cardoso Meneses
Thaisa Souza dos Santos
Allan Dias Alves
Karliston Augusto Santos de Jesus

São Cristovão- SE
Abril de 2011.
JOANE DE SOUZA ANDRADE
RAFAEL CARDOSO MENESES
THAISA SOUZA DOS SANTOS
ALLAN DIAS ALVES
KARLISTON AUGUSTO SANTOS DE JESUS

PAQUÍMETROS E MICRÔMETROS

Relatório de laboratório apresentado à Universidade


Federal de Sergipe, Centro de Ciências Exatas
e Tecnologia, Departamento de Física, como
pré-requisito para a prática da disciplina
Laboratório de Física A.

Orientador: Professor Prof. Bergson Nascimento.

São Cristovão- SE
Abril de 2011.
1- INTRODUÇÃO.

O micrômetro e o paquímetro são instrumentos que medem de forma precisa


dimensões lineares.

O paquímetro constitui-se numa régua metálica graduada, terminada por uma


espera fixa ao longo da qual desliza uma espera móvel ou cursor, no qual existe uma
janela onde estão acoplados um nônio e um parafuso de pressão que permite fixá-lo. A
partir daí, pode-se chegar às medidas do diâmetro interno e externo, alem da altura de
alguns objetos. Sua menor divisão na escala é de 1 mm. Já o nônio apresenta 0,9 mm
como a divisão de sua escala.

Imagem de paquímetro.

O micrômetro é um instrumento de precisão que consta basicamente de um


parafuso micrométrico capaz de se mover ao longo do próprio eixo, onde cada volta que
o parafuso dá completamente, mede 0,5 mm; é empregado para medir espessuras. Suas
medições vão até milésimos do milímetro.
Imagem do micrômetro.

2- OBJETIVO.

O objetivo dessa prática foi promover a familiarização com os equipamentos de


metrologia paquímetros e micrômetros, por meio de algumas medições com dois
cilindros e duas esferas com dimensões diferentes.

3- METODOLOGIA.

Inicialmente foram feitas cinco medidas com o paquímetro em um primeiro


tubo cilíndrico, para coletar as mediadas dos diâmetros internos e externos, bem como a
sua altura. Foi realizada essa mesma sequência com outro tubo cilíndrico. Utilizando-se
o micrômetro, foram feitas com duas esferas distintas a medição de suas dimensões.
Por fim foram medidas com uma régua, as dimensões dos tubos cilíndricos e das
esferas.
4 - ANÁLISE E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS.

4.1 – CÁLCULOS

Tabela 1: Valores das medidas obtidas com o paquímetro do cilindro 13.


Medidas Altura (cm) Diâmetro Interno Diâmetro Externo
(cm) (cm)
Medida 1 8,595 2,258 2,760
Medida 2 8,580 2,245 2,752
Medida 3 8,535 2,252 2,758
Medida 4 8,540 2,260 2,753
Medida 5 8,545 2,270 2,767

Com os cinco valores das medidas deve se obter a média:

Para a altura temos que a média é:

Para o diâmetro interno temos que a média é:

Para o diâmetro externo temos que a média é:

Com as devidas médias deve-se calcular o desvio padrão com a seguinte equação:

Calculo do desvio padrão das medidas da altura:


Calculo do desvio padrão das medidas do diâmetro interno:

Calculo do desvio padrão das medidas do diâmetro externo:

Com os valores dos desvios padrões agora se deve calcular os desvios padrões do tipo A
com a seguinte equação:

Calculo do desvio padrão do tipo A da altura:

Calculo do desvio padrão do tipo A do diâmetro interno:

Calculo do desvio padrão do tipo A do diâmetro externo:

O valor do desvio padrão do tipo B é de 0,005 e será utilizada junto com os desvios do
tipo A calculados anteriormente para determinar as incertezas combinados com a
equação:

Calculo da incerteza combinada da altura:

Calculo da incerteza combinada do diâmetro interno:

Calculo da incerteza combinada do diâmetro externo:


Com as incertezas combinadas calculadas devemos multiplicar pelo fator
multiplicativo utilizado para obtenção da incerteza expandida que é denominado de
fator de abrangência (k) e ele é escolhido de forma a representar o resultado final
dentro de um determinado intervalo de confiança P (região mais provável para o valor
verdadeiro do mensurando) e será utilizado de k será 2 para proporcionar um intervalo
de confiança com uma distribuição normal de 95,45%.

Para a altura:

Para o diâmetro interno:

Para o diâmetro externo:

Com todos os cálculos executados corretamente e utilizando os dados da tabela 1 é


possível organizar uma nova tabela (a baixo) com todos os resultados.

Tabela 2: Medidas obtidas com o paquímetro do cilindro 13 e seus desvios padrões.


Para o cilindro 13 Altura (cm) Diâmetro interno Diâmetro Externo
(cm) (cm)
Medida 1 8,595 2,258 2,760
Medida 2 8,580 2,245 2,752
Medida 3 8,535 2,252 2,758
Medida 4 8,540 2,260 2,753
Medida 5 8,545 2,270 2,767
Média 8,559 2,257 2,758
Desvio Padrão 7,17 . 10-4 9,747 . 10-3 8,367 . 10-3
σa 3,206 . 10-4 4,360 . 10-3 3,742 . 10-3
σb 0,005 0,005 0,005
-3 -3
σc 5,010 . 10 6,634 . 10 6,245 . 10-3
Resultado 8,559±0,010 2,257±0,013 2,758±0,012
Tabela 3: Valores das medidas obtidas com o paquímetro do cilindro 2.
Medidas Altura (cm) Diâmetro Interno Diâmetro Externo
(cm) (cm)
Medida 1 8,470 2,220 2,615
Medida 2 8,486 2,213 2,620
Medida 3 8,488 2,217 2,612
Medida 4 8,444 2,228 2,633
Medida 5 8,432 2,212 2,620

Com os cinco valores das medidas deve se obter a média:

Para a altura temos que a média é:

Para o diâmetro interno temos que a média é:

Para o diâmetro externo temos que a média é:

Com as devidas médias deve-se calcular o desvio padrão com a seguinte equação:

Calculo do desvio padrão das medidas da altura:


Calculo do desvio padrão das medidas do diâmetro interno:

Calculo do desvio padrão das medidas do diâmetro externo:

Com os valores dos desvios padrões agora se deve calcular os desvios padrões do tipo A
com a seguinte equação:

Calculo do desvio padrão do tipo A da altura:

Calculo do desvio padrão do tipo A do diâmetro interno:

Calculo do desvio padrão do tipo A do diâmetro externo:

O valor do desvio padrão do tipo B é de 0,005 e será utilizada junto com os desvios do
tipo A calculados anteriormente para determinar as incertezas combinados com a
equação:

Calculo da incerteza combinada da altura:

Calculo da incerteza combinada do diâmetro interno:

Calculo da incerteza combinada do diâmetro externo:


Com as incertezas combinadas calculadas devemos multiplicar pelo fator
multiplicativo utilizado para obtenção da incerteza expandida que é denominado de
fator de abrangência (k) e ele é escolhido de forma a representar o resultado final
dentro de um determinado intervalo de confiança P (região mais provável para o valor
verdadeiro do mensurando) e será utilizado de k será 2 para proporcionar um intervalo
de confiança com uma distribuição normal de 95,45%.

Para a altura:

Para o diâmetro interno:

Para o diâmetro externo:

Com todos os cálculos executados corretamente e utilizando os dados da tabela 3 é


possível organizar uma nova tabela (a baixo) com todos os resultados.

Tabela 4: Medidas obtidas com o paquímetro do cilindro 2 e seus desvios padrões.


Para o cilindro 13 Altura (cm) Diâmetro interno Diâmetro Externo
(cm) (cm)
Medida 1 8,470 2,220 2,615
Medida 2 8,486 2,213 2,620
Medida 3 8,488 2,217 2,612
Medida 4 8,444 2,228 2,633
Medida 5 8,432 2,212 2,618
Média 8,464 2,218 2,620
Desvio Padrão 0,028 8,367 . 10-3 8,031 . 10-3
σa 0,012 3,742 . 10-3 3,592 . 10-3
σb 0,005 0,005 0,005
σc 0,013 6,245 . 10-3 6,156 . 10-3
Resultado 8,464±0,026 2,218±0,012 2,620±0,012
Tabela 5: Valores das medidas da esfera Grande.
Medidas Diâmetro (mm)
Medida 1 19,031
Medida 2 19,041
Medida 3 19,031
Medida 4 19,037
Medida 5 19,028

Com os cinco valores das medidas deve se obter a média:

Para o diâmetro temos que a média das medidas é:

Com a média deve-se calcular o desvio padrão com a seguinte equação:

Calculo do desvio padrão das medidas do diâmetro:

Com o valor do desvio padrões agora se deve calcular o desvio padrão do tipo A com a
seguinte equação:

Calculo do desvio padrão do tipo A do diâmetro:


O valor do desvio padrão do tipo B é de 0,005 e será utilizada junto com os desvio do
tipo A calculado anteriormente para determinar a incerteza combinada com a equação:

Calculo da incerteza combinada do diâmetro:

Com a incerteza combinada calculada devemos multiplicar pelo fator


multiplicativo utilizado para obtenção da incerteza expandida que é denominado de
fator de abrangência (k) e ele é escolhido de forma a representar o resultado final
dentro de um determinado intervalo de confiança P (região mais provável para o valor
verdadeiro do mensurando) e será utilizado de k será 2 para proporcionar um intervalo
de confiança com uma distribuição normal de 95,45%.

Para a esfera:

Com todos os cálculos executados corretamente e utilizando os dados da tabela 5 é


possível organizar uma nova tabela (a baixo) com todos os resultados.
Tabela 6: Medidas da esfera grande e seu desvio padrão.
Para a esfera Altura (cm)
grande
Medida 1 19,031
Medida 2 19,041
Medida 3 19,031
Medida 4 19,037
Medida 5 19,028
Média 19,034
Desvio Padrão 0,028
σa 0,012
σb 0,005
σc 0,013
Resultado 19,034±0,011

Tabela 7: Valores das medidas da esfera pequena.


Medidas Diâmetro (mm)
Medida 1 9,511
Medida 2 9,515
Medida 3 9,513
Medida 4 9,511
Medida 5 9,512

Com os cinco valores das medidas deve se obter a média:

Para o diâmetro temos que a média das medidas é:

Com as devidas médias deve-se calcular o desvio padrão com a seguinte equação:
Calculo do desvio padrão das medidas do diâmetro:

Com o valor do desvio padrão agora se deve calcular o desvio padrão do tipo A com a
seguinte equação:

Calculo do desvio padrão do tipo A do diâmetro:

O valor do desvio padrão do tipo B é de 0,005 e será utilizada junto com os desvio do
tipo A calculado anteriormente para determinar a incerteza combinada com a equação:

Calculo da incerteza combinada do diâmetro:

Com a incerteza combinada calculada devemos multiplicar pelo fator


multiplicativo utilizado para obtenção da incerteza expandida que é denominado de
fator de abrangência (k) e ele é escolhido de forma a representar o resultado final
dentro de um determinado intervalo de confiança P (região mais provável para o valor
verdadeiro do mensurando) e será utilizado de k será 2 para proporcionar um intervalo
de confiança com uma distribuição normal de 95,45%.

Para a altura:
Com todos os cálculos executados corretamente e utilizando os dados da tabela 7 é
possível organizar uma nova tabela (a baixo) com todos os resultados.
Tabela 8: Medidas da esfera grande e seu desvio padrão.
Para a esfera Altura (cm)
grande
Medida 1 9,511
Medida 2 9,515
Medida 3 9,513
Medida 4 9,511
Medida 5 9,512
Média 9,512
Desvio Padrão 1,732 . 10-3
σa 7,746 . 10-4
σb 0,005
σc 5,06 . 10-3
Resultado 9,512±0,010

5 - CONCLUSÃO
Com os cálculos para determinar os desvios padrões e retirando as médias foi possível
determinar os diâmetros as alturas. Os resultados foram todos esperados mesmo
considerando que as medidas da altura do cilindro 13 foram muito próximas
(considerando que pelo corte deveria ser a de maior diferença entre as medidas) pode
ser levado em conto que as medidas devem ter sido feitas praticamente na mesma área
ou que o corte tenha sido bem refilado.

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

Apostila do curso de Laboratório de Física A.

http://www.feiradeciencias.com.br/sala03/03_16.asp acessado em 14/ 04/ 2011.

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