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SEPARAÇÃO

SÓLIDO-LÍQUIDO
Trabalho realizado para a disciplina de Operações Unitárias B no segundo semestre de de
2017.
Danielle Cristine Silva Catarino
Gabriel Marques e Souza
Isabella Costa Campos
Jessica Martins de Assis
Nathália de Oliveira Melo
1.
INTRODUÇÃO
Lixiviação e fatores que a afetam
Sólido

Biológicas Orgânicas Inorgânicas

Extração de componentes
LIXIVIAÇÃO
Extração de soluto presente em um
sólido partir de um solvente
Obtenção de solução
concentrada
Remoção de impurezas

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Aparelhagem de extração soxhlet
LIXIVIAÇÃO
▪ Beneficiamento de
minérios;
▪ Produção de açúcar;
▪ Extração de óleos de
sementes;
▪ Produção de óleos
vegetais.
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MÉTODOS
Depende da natureza e tamanho do
sólido, assim como da proporção dos
constituintes solúveis.
Pode ser feita através da lixiviação
de leito fixo;
de leito móvel;
contínua em contracorrente;
de sólidos dispersos.
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HÁ TRÊS PARTES EM TODA LIXIVIAÇÃO:

I. II.
Transferência Difusão da III.
de massa do solução pelos Evaporação
soluto para o poros do do solvente
solvente sólido

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FATORES QUE INFLUENCIAM
NO PROCESSO
Tamanho da partícula

Quanto maior a área superficial,


maior a taxa de transferência de
massa;

Quanto menor a ser percorrida,


mais o soluto irá se difundir no interior
do sólido.
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FATORES QUE INFLUENCIAM
NO PROCESSO
Solvente

Seletivo;
Baixa viscosidade;
Taxa de extração diminui ao longo
do processo

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FATORES QUE INFLUENCIAM
NO PROCESSO
Temperatura

O aumento da temperatura
geralmente aumenta a solubilidade e,
por isso, aumenta a taxa de extração.

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FATORES QUE INFLUENCIAM
NO PROCESSO
Agitação do fluido

Aumenta a difusão turbilhonar;


Previne a sedimentação de
partículas finas.

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2.
EQUIPAMENTOS E
APLICAÇÕES
APLICAÇÕES: INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
Extração de açúcar da Elaboração de café e chá
beterraba instantâneo

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APLICAÇÕES: INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
Extração de óleo vegetal Extração de pigmentos de
frutas

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CLASSIFICAÇÃO DE EXTRATORES
Quanto a operação Quanto ao tipo de contato
sólido-líquido:
Batelada
Leito fixo: solvente percola
Contínuo pelo sólido

Tanque agitado: imersão


do sólido no solvente com
agitação

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EXTRATOR EM BATELADA
Pode ser feita em um único ou em mais de um estágio;
O solvente percola pelo sólido;
Usado em pequenas indústrias para extrair açúcar de beterraba, óleo
de sementes de oleaginosas e frutas, café de grãos tostados e/ou
moídos

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EXTRATOR BOLLMANN
Elevador de canecos em uma câmara
vertical;
Os canecos são carregados com o
sólido e pulverizados com uma
solução chamada “meia micela”;
A micela recuperada ao fundo é
chamada “micela completa”;
Os sólidos parcialmente exauridos são
puverizados com solvente puro;
Usado para extração de óleos de
sementes.

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EXTRATOR HILDEBRANDT
A alimentação ocorre na abertura
vertical a direita;
O sólido se movimenta devido a
parafusos com superfície perfurada;
O solvente é inserido a esquerda ;
O solvente entra em contato com o
sólido em contracorrente;
Usado em extração de açúcar de
berraba e óleo de soja.

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EXTRATOR BONOTTO
Dividida em compartimentos por
pratos dispostos na horizontal;
Hastes colocadas na vertical raspam o
sólido para o prato inferior;
Solvente e sólido escoam em
contracorrente;
A micela é obtida no topo;
Usada para extração de óleos de
sementes e frutas secas.

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EXTRATOR ROTOCEL
Composto por uma cesta horizontal com furos, permeável ao líquido;
A cesta gira lentamente em torno de um eixo vertical;
Os sólidos recebem “sprays” de solvente;
Em seguida, para por uma seção de drenagem e, por fim, de descarga;
Usado na extração de óleos vegetais e açúcar.

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EXTRATOR HORIZONTAL CONTÍNUO DE CANECA
Contém um série de canecas com fundo perfurado;
Os sólidos, nas cestas, são atomizados por uma solução intermediária vinda do
fundo do compartimento e é drenado ao longo do movimento das cestas;
Próximo ao fim da câmara, adiciona-se mais solvente e é drenado e o sólido é
descarregado;
Operado em contracorrente.

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3.
BALANÇO DE MASSA
Existem duas fases no sistema:
Fase Leve ou Overflow (V)
Fase Pesada ou Underflow (L)

▪ F,S, V e L: Vazão total


▪ F’, S’, V’ e L’: Vazão em base
livre de inerte

▪ F: alimentação
▪ S: solvente
▪ A: sólido inerte
▪ B: solvente
▪ C: soluto

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FASE LEVE FASE PESADA
(OVERFLOW): (UNDERFLOW):

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REPRESENTAÇÃO DA OPERAÇÃO
O processo pode ser representado pelo diagrama triangular (a) ou pelo
diagrama de Ponchon-Savarit (b):

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PROCEDIMENTOS

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PROCEDIMENTOS

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4.
EXEMPLO
EXEMPLO
Deseja-se extrair, com éter
etílico, o óleo contido no fígado
de bacalhau. O fígado contém
25,7% em peso de óleo puro.
Tratando-se em uma batelada
de 1000 kg de fígado com 250 F = 1000 kg de fígado de bacalhau (25,7% de óleo)
kg de éter etílico puro, qual a S = solvente éter etílico puro (0% de óleo)
concentração de óleo na V = solução obtida (?% de óleo)
solução obtida?

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EXEMPLO
Sabendo que o balanço de massa total é:
(1)

Que o balanço em massa em soluto é:


(2)

E que no equilibro:
(3)

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EXEMPLO
Substituindo (3) em (2) e isolando :

Que é igual a:

Logo, temos que:

A concentração de óleo de fígado de peixe na solução obtida é de


20,56%.
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5.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1. SHERWOOD, Thomas K.; PIGFORD, Robert L. Absorption and
extraction. 2. ed. New York, USA: McGraw-Hill, 1952. 478p.
2. HARTLAND, Stanley. Counter-currente extraction: an introduction to
the design and operation of counter-currente extractors. Oxford:
1970. 257p.
3. FOUST, Alan S. Principios das operações unitarias. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Dois, c1982. 670 p.
4. NUNES, Gisele Fátima Morais. Extração Sólido-Líquido. Disponível
em:
http://www.tecquimica.cefetmg.br/galerias/arquivos_download/Extr
axo_Sxlido_-_Lxquido_-_Gisele_-_CEFET_2015.pdf. Acesso em: 01 de
novembro de 2017.
5. FILHO, Antônio Carlos. Extração Sólido-Líquido a quente de lipídios de
alimentos industrializados. Disponível em: http://www.unifal-
mg.edu.br/engenhariaquimica/system/files/imce/TCC_2015_2/TCC-
Antonio%20Carlos.pdf. Acesso em: 03 de novembro de 2017.
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