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Produção do Óleo de

Soja e a operação de
Secagem
André Luis
Daniel Araújo
João Vitor Provesi
Keslene Lima
Luiz Skiba
Marcelo Hasper
Introdução

A soja é uma planta que pertence à família Fabaceae, família esta que
compreende também plantas como o feijão, a lentilha e a ervilha.

É um grão rico em proteínas. Dentre os sais minerais, os mais presentes são:


potássio, cálcio, magnésio, fósforo, cobre e zinco. É fonte de algumas vitaminas
do complexo B, como a riboflavina, e também em vitamina C.

Óleo de soja possui densidade próxima de 0,891 g/cm³.


Óleo de soja

O óleo de soja é um glicerídeo que apresenta em sua composição uma mistura


de ácidos.

Ácido palmítico
Ácido linolênico

Ácido oleico Ácido linoleico


Processo de Produção do Óleo de Soja

De maneira geral se divide em duas partes:

● A produção do óleo bruto, tendo o farelo


como resíduo;
● Refino do óleo produzido.
Secagem

● Transferência de calor e massa.


● Tipos de grãos
● Condições no ambiente
● Aparelhos
Sistemas de Secagem
Secagem Natural no Campo
Sistemas de Secagem
Secagem Artificial com Ventilação forçada

● Formam-se 3 camadas com diferentes teores de umidade


Sistemas de Secagem

Convecção Natural
Secagem da Soja

Serve para reduzir a umidade dos grãos.

Para não aumentar a acidez, modificar propriedades


organolépticas (incluindo sabor, aroma do óleo e do
farelo), escurecimento do óleo e evitar crescimento de
microorganismos.

Armazenamento: os grão devem ser contidos em


ambiente que não haja excesso de calor e com baixa
umidade do ar.
Quebra e descascamento

Se deseja separar os cotilédones (polpas) dos tegumentos (cascas).

Os descascadores são máquinas relativamente simples, onde as cascas são


quebradas por batedores ou facas giratórias e são separadas dos cotilédones por
peneiras vibratórias e insuflação de ar.

Os grãos quebrados são despejados em um recipiente descascador, o qual


consiste em um tanque cilíndrico que por ação de um exaustor consegue coletar
o material leve
Condicionamento e Laminação
Os grãos após o descascamento sofrem um aquecimento entre 55 e 60 ºC.

A laminação aumenta a área de superfície, assim, a área de saída do óleo.

A laminação são realizadas por meio de rolos de aço inoxidável horizontais.

Flocos: dois centímetros de superfície.

- Cozinhadores
Extração do óleo bruto
Prensagem mecânica: Expeller

● Processo Contínuo
● Sequenciado com a Extração por Solvente
Entrada

Extração do óleo bruto

Saída
Extração do óleo bruto
Extração do óleo bruto
Extração do óleo bruto

Extração com solvente

Dissolução e Difusão
● Sistema ÓLEO - MICELA - SOLVENTE

⇌ ⇌

Variáveis do sistema:

1. Temperatura

2. Tamanho do
floco/laminação

3. Umidade apropriada
Extração do óleo bruto
Recuperação do solvente

● Aquecimento a vácuo entre 70 a 90 °C

● Destilação da Micela: óleo + hexano


Dessolventização

Torra do farelo
+
Evaporação do solvente

Cocção:
Eliminação de substâncias
indesejáveis

Dessolventizador-tostador
Aproveitamento da Borra

● óleos com impurezas.

● Farelo.
Refinação Física

● Mistura de processos químicos e físicos


● Degomagem
● Neutralização com Álcalis
● Branqueamento
● Desodorização
Degomagem

● Remoção dos fosfolipídeos (gomas) e produtos indesejáveis.


● Ácido Fosfórico, anidrído acético e detergentes sintéticos.
Neutralização Alcalina

● Aspectos desfavoráveis : Saponificação e arraste do óleo neutro.


Alternativas para Neutralização Alcalina

● Destilação dos ácidos graxos livres


● Utilização de um desacidificador-desodorizador.
Branqueamento

● Se pode utilizar ácidos como o


ácido oxálico.
● Utiliza-se terras clarificantes
● Com ou sem carvão ativado
Desodorização

● Semelhante a Desacidificação
● Principais diferenças
● Funcionamento em miúdos
Fluxograma
Hidrogenação

● Utilização do óleo de
soja na indústria;

● Margarina;

● Reação de hidrogenação;
Compactação

● Catalisador:
○ Pd/C
○ Ni
Flow Chart (fluxograma)

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