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ADM – Archer Daniels Midland Company

Resumo do Processo de Refinação do Óleo de Soja – Felipe Macgregor Vera


- Nossas Crenças:

 Todos têm direito ao alimento para sustentar suas vidas;


 Alimentos derivados da natureza são importantes para saúde e bem-estar; e
 Acesso à nutrição tem poder de resolver muito dos desafios do mundo.
- Nosso Propósito:

 Nós existimos para desbloquear o poder da natureza e enriquecer a qualidade de vida.


- Nossos Comportamentos:

 Sempre avançando: aprendendo, crescendo, pesquisando e desenvolvendo;


 Corajosos: enfrentando desafios e procurando resoluções;
 Comprometimento: arregaçamos as mangas e terminamos; e
 Recursos: somos inteligentes, eficiente e eficazes.

A respeito do processo da refinação do óleo de soja, vamos ver como ele é:

Refino do Óleo de Soja


- Tecnologia para produção do óleo de soja:

De maneira geral, o processo de industrialização da soja divide-se em duas etapas


principais: produção do óleo bruto, tendo como resíduo o farelo, e o refino do óleo bruto, produzido.
A obtenção do óleo bruto e do farelo ocorre em três etapas:

 Armazenamento do grão;
 Preparação dos grãos; e
 Extração do óleo bruto.
- Armazenamento:

No período que antecede o processo produtivo, deve-se salientar a importância das


condições de armazenamento da soja, pois incidem diretamente no rendimento e qualidade do
produto final.

Quando má armazenadas, podem ocorrer problemas, como: aquecimento das sementes


(oleaginosas), chegando até a carbonização, caso esteja com a umidade acima da crítica (13%);
aumento da acidez; escurecimento do óleo contido na semente, dificultando a refinação e a
clarificação; alterações sensoriais (sabor, aroma) e modificações estruturais, como a diminuição do
índice de iodo após armazenamento prolongado.
- Preparação:

 Pré-limpeza;
 Descascamento;
 Condicionamento;
 Trituração e laminação; e
 Cozimento.
- Extração do óleo bruto:

O óleo é parcialmente extraído nas prensas contínuas, seguido de uma extração com
solvente orgânico. Parte do óleo ainda fica no processo, a para isso o solvente (hexano) é
adicionado, ele dissolve o óleo residual, retirando, praticamente, todo o óleo possível. O solvente é
posteriormente recuperado no processo, por meio de destilação e em seguida o óleo é filtrado. Já
o farelo residual, ele passa pela dessolventização e tostagem, para retirada de gostos indesejados,
em seguida, passa pela secagem e resfriamento, pela moagem, e então, temos o farelo desejado.
- Processo de Refinação do Óleo Bruto:

A refinação pode ser definida como um conjunto de processos que visam transformar os
óleos brutos em comestíveis. A finalidade é uma melhora de aparência, odor e sabor do óleo bruto,
retirando-se certos componentes. As principais etapas são: neutralização, branqueamento e
desodorização.

 Neutralização: consiste na adição de uma solução aquosa de Soda ao óleo bruto, com a
finalidade de neutralizar o pH, eliminar os ácidos graxos livres e outros componentes
considerados “impurezas”. O rendimento da neutralização pode variar por conta do arraste
de óleo neutro pela borra e pela saponificação do óleo.

 Branqueamento: o óleo até então ainda está com os seus pigmentos naturais, como:
clorofila (verde), carotenoides (vermelho) e xantofila (amarelo). É exigido óleos quase
incolores, o que é atingido pela adsorção dos pigmentos com terras clarificantes, ao serem
misturados. Junto a isso, adiciona-se o auxiliar filtrante, que melhora o desempenho no
processo de passagem do óleo pelos filtro-prensas.

 Desodorização: a última etapa da refinação do óleo de soja é a desodorização, que visa a


remoção dos sabores e odores indesejados, como:

a) Compostos desenvolvidos na armazenagem e processamento dos grãos e do próprio


óleo;
b) Substâncias naturais presentes no óleo, tais como: hidrocarbonetos insaturados e ácidos
graxos de cadeia curta e média;
c) Ácidos graxos livres e peróxidos.

As substâncias odoríferas e de sabor indesejável são, em geral, pouco voláteis, mas sua
pressão de vapor é bem superior àquela do ácido oleico ou esteárico. Assim, sob as
condições mantidas durante o processo, ou seja, pressão absoluta de 2mm Hg a 8mm Hg e
temperatura de 20ºC a 25ºC com insuflação direta de vapor, alcança-se não somente a
completa desodorização, mas também uma quase completa remoção dos ácidos graxos
livres. O alto vácuo é essencial, porque sua aplicação reduz o consumo de vapor direto, o
tempo do processo e o perigo de oxidação e hidrólise do óleo.

No caso da nossa torre de desodorização, o processo é semi contínuo do tipo Girdler. O


aparelho tem um corpo de aço comum, no qual consiste de 8 bandejas de aço inoxidável.
Nas primeiras bandejas, o óleo é pré-aquecido, já nas intermediárias ele é aquecido à
temperatura de 230ºC a 240ºC aproximadamente, e vai diminuindo a temperatura até as
últimas bandejas, e já na última, ele se encontra entre 40ºC a 45ºC, passando por trocadores
de calores. Após o resfriamento, o óleo é encaminhado ao envase, sendo armazenado em
tanques, de aço inoxidável ou alumínio, sob atmosfera de um gás inerte, no caso nitrogênio.

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