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3- Moenda da azeitona:
Transformação da azeitona numa massa, em tempos através de mós ou
galgas (moinhos de pedra), mais recentemente através de estruturas
metálicas (moinhos de martelos mecânicos).
4- Batedura:
Nesta fase do processo de transformação a massa sofre um batimento
lento e contínuo, com um suave aquecimento (baixas temperaturas – 25 a
30º), uniformizando-se e proporcionando a junção das pequenas gotículas
de azeite.
5- Extracção do azeite:
Esta pode ser conseguida através de prensagem ou por centrifugação
(processo mais moderno) da massa. No processo de centrifugação, a
massa é sujeita a um movimento, no interior de uma centrifugadora, de
rotação em alta velocidade provocando a separação do azeite das águas e
bagaço de azeitona.
Tipos de azeite
1. Azeite extra virgem
O azeite extra virgem é aquele obtido a partir da prensagem a frio da
azeitona, em temperatura controlada, havendo a preservação de todos os
nutrientes e propriedades antioxidantes, uma vez que não passa por
processo de refinamento.
2. Azeite virgem
O azeite virgem também é obtido por meio da prensagem a frio da
azeitona, no entanto são realizadas duas prensagens, de forma que possui
maior nível de acidez e maior quantidade de calorias, apesar de conter a
mesma quantidade de vitaminas e minerais do azeite extra virgem.
3. Azeite refinado
O azeite refinado é aquele que, após processo de prensagem, passa por
um processo de refinamento, em que pode haver perda do sabor, aroma,
cor e vitaminas e, por isso, em comparação com os outros tipos de azeite,
tem menor qualidade.
5. Azeite lampante
Esse azeite possui acidez superior a 2,0%, sabor e odor desagradável e,
por isso, não é recomendado para o consumo. Para ser comercializado e
consumido, esse azeite precisa passar por um processo de refinamento
para que possa ter sua acidez neutralizada, assim como melhora do sabor
e odor
6. Azeite de dendê
O azeite de dendê, também conhecido como óleo de palma, é um tipo de
azeite que possui mais gorduras saturadas, o que o torna mais prejudicial
para a saúde, uma vez que é capaz de aumentar os níveis de colesterol
LDL, aumento o risco de doenças cardiovasculares.
Por outro lado, devido à presença das gorduras saturadas, esse óleo é
mais estável às altas temperaturas e, por isso, é bastante utilizado para
temperar ou fritas alimentos, fazendo parte da culinária de alguns lugares
do Brasil, por exemplo.
7. Azeite aromatizado
O azeite aromatizado, também conhecido como azeite temperado, é um
tipo de azeite que costuma ser utilizado no preparo de alimentos com o
objetivo realçar o sabor do alimento e, assim, evitar o uso de sal.
Esse azeite é simples de fazer, basta apenas misturar o azeite de oliva com
ervas aromáticas ou temperos, como o alho e pimenta, por exemplo. A
escolha da erva e do tempero pode variar de acordo com a receita que irá
ser feita, podendo o azeite aromatizado ser usado no preparo de carnes,
peixes ou saladas.
Como escolher e conservar o azeite
A qualidade do azeite é determinada pela região , a variedade e o grau de
maturação das azeitonas , o estado sanitário dos produtos (condiciona o
grau de acidez do azeite ) , o processo de extração , o modo de
conservação e a idade do azeite .
Na escolha do azeite deve ter em conta o seu gosto pessoal e o prato
que vai confecionar, já que a cada categoria de azeite correspondem
usos culinários mais apropriados:
o azeite virgem extra é ideal para temperar a cru (saladas e outros
alimentos), usar em doçaria e alguns molhos;
o azeite virgem também é apropriado para confecionar alguns molhos,
como maionese, assim como assados, sopas, refogados e marinadas;
o azeite é ideal para frituras, porque deixa os fritos secos e apetecíveis,
tem muita resistência a altas temperaturas e um ponto de fumo elevado,
o que permite aumentar o número de utilizações. Se for mais frutado,
picante e ácido, é também uma boa opção para açordas e caldeiradas.