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Sumário
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS............................................................................................................ 8
3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 9
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................... 10
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 14
Lista de Figuras
Figura 1 Representação das moléculas de ácido graxo .............................................................. 4
Figura 2 Principais fontes de óleo .............................................................................................. 5
Figura 3 Extração de óleo de girassol por prensagem ................................................................ 9
Figura 4 Titulação de óleo, momento de neutralização. ........................................................... 10
Lista de tabelas
Tabela 1 Índice de acidez calculado para as amostras de óleo ................................................. 11
Tabela 2 Registro de cálculos para mg de KOH por g de óleo. ............................................... 12
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
As amostras de óleo de girassol foram prensadas utilizando uma prensa, com uma
quantidade de 400g. Para a determinação da acidez graxa, foram utilizados os seguintes
materiais: balança analítica, frasco Erlenmeyer de 125 mL, proveta de 50 mL e bureta de 10
mL.
O procedimento descrito acima foi realizado para as amostras de óleo bruto, óleo
refinado e óleo deteriorado, sendo repetido em triplicata. Essa abordagem permitiu obter uma
média dos volumes de solução de hidróxido de potássio utilizados e, assim, determinar a acidez
graxa de cada amostra de óleo.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para o ácido oleico (C18H34O2) é 282 g e para o hidróxido de potássio (KOH) pode
ser calculado por:
56,11 𝑔/𝑚𝑜𝑙 Eq. 2
𝐸𝑞𝑔 =
1 𝑚𝑜𝑙
m = Eq g ∗ nEq g Eq. 5
Finalmente dividiu a massa de KOH usada na titulação pela massa das amostras de
óleos e multiplicou-se por 1000 para obter quantidade em mgKOH/g.
Óleos Repetição Volume (L) nEq g = N*V (L) m = Eq g*nEq g Massa do óleo mgKOH/g
1 6,05 E-03 7,62 E-05 4,28 E-03 2,0239 2,11
Bruto 2 6,50 E-03 8,19 E-05 4,60 E-03 2,1938 2,09
3 6,40 E-03 8,06 E-05 4,52 E-03 2,1037 2,15
1 1,12 E-03 1,41 E-05 7,92 E-04 2,2779 0,35
Refinado 2 1,50 E-03 1,89 E-05 1,06 E-03 2,0177 0,53
3 1,15 E-03 1,45 E-05 8,13 E-04 2,1939 0,37
1 9,05 E-03 1,14 E-04 6,40 E-03 2,0611 3,10
Usado 2 1,05 E-02 1,32 E-04 7,42 E-03 2,0072 3,70
3 1,06 E-02 1,34 E-04 7,49 E-03 2,0077 3,73
No Brasil, a RDC n.º 481, de 15 de março de 2021, estabelece que no caso dos óleos
de girassol, os requisitos de que tratam o caput devem seguir o disposto na Instrução Normativa
MAPA n.º 49, de 22 de dezembro de 2006, segunda a qual o limite máximo de ácidos graxos
livres em óleos vegetais de girassol e soja, tipo I é menor ou igual a 0,20 mgKOH/g, tipo 2 é
maior que 0,20 e menor que 0,60 mgKOH/g.
Os resultados obtidos durante o experimento revelaram que os valores de acidez
graxa para o óleo refinado não estão dentro dos limites estabelecidos pela legislação para óleo
do tipo I, indicando que o processo de refinamento não foi totalmente eficaz na remoção dos
ácidos graxos livres presentes no óleo bruto. O que é alarmante, uma vez que a presença de
altos níveis de ácidos graxos livres em óleos pode afetar negativamente a qualidade e a
segurança dos produtos alimentícios.
Os valores de acidez graxa para o óleo bruto também estavam acima dos limites
permitidos pela legislação. Isso sugere que a matéria-prima utilizada na extração do óleo bruto
pode ter sido de qualidade inferior ou que o processo de extração não tenha sido realizado
adequadamente. A presença de altas concentrações de ácidos graxos livres no óleo bruto pode
resultar em sabores indesejáveis, além de acelerar a oxidação dos lipídios e interferir em
processos subsequentes, como hidrogenação e interesterificação.
Como esperado os resultados para o óleo usado foram ainda maiores em
comparação com o óleo bruto e o óleo refinado. Isso pode ser atribuído ao fato de que, ao serem
utilizados repetidamente, os óleos podem sofrer um processo contínuo de oxidação, resultando
no acúmulo de ácidos graxos livres. Além disso, a exposição a altas temperaturas durante o uso
pode acelerar a deterioração do óleo e aumentar sua acidez.
5 CONCLUSÃO
RIBEIRO, Eliana Paula. Química de alimentos. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2007. ISBN
Química de alimentos. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788521215301/pageid/4. Acesso em:
12 jun. 2023.