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Índice

02.Introdução.....................................................................................................................2

03.Problematização e Justificação.....................................................................................3

04Objectivos......................................................................................................................3

05.Revisão de Literatura. Finalidades Terapêuticas da Tilapia Oreochromis Mossambicus.


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06.Metodologia..................................................................................................................4

07.Vantagens no processamento de subprodutos de pescados e extração de óleo de peixe


Tilapia................................................................................................................................6

08.Obtenção de óleo de pescado a partir de resíduos do beneficiamento da tilápia do nilo


(oreochromis niloticus)......................................................................................................6

09.Análises químicas.........................................................................................................7

10.Conclusão.....................................................................................................................7

11.REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................8

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02.Introdução
A aquacultura comercial é variada, porém o maior volume de cultivo e comercialização é
realizado com um pequeno número de espécies.

No sector de piscicultura, a tilápia do Nilo (Oreochromis nilóticos) é a espécie mais


cultivada no Brasil, apresentando vantagens para seu cultivo, incluindo grande capacidade
de adequar-se a vários sistemas de produção, robustez, rápido crescimento, fácil reprodução
e carne de excelente sabor (FITZSIMMONS, 2000).

Uma quantidade significativa de resíduos orgânicos é gerada nas diferentes etapas da cadeia
produtiva da piscicultura, principalmente devido à percentagem elevada dos resíduos após
filetagem, que se apresenta como um problema para o produtor ou para o batedouro. No
caso da tilápia, o rendimento médio em filé é de aproximadamente 30%, enquanto os
resíduos representam 70%, distribuídos em cabeça (14%), carcaça (35%), vísceras (10%),
pele (10%) e escamas (1%) (VIDOTTI e GONÇALVES, 2006).

Segundo os autores, estes resíduos podem ser aproveitados para a produção de outros
subprodutos, reduzindo o impacto ambiental dessa actividade. A pele do pescado pode ser
retirada para produção de gelatina e pode representar uma alternativa de aproveitamento
comercial dos resíduos da piscicultura.

Óleos provenientes de peixes representam uma fonte importante de suprimento de ácidos


graxos essenciais polinsaturados ω-3. Estes compostos apresentam, porém, alta
susceptibilidade à oxidação, além de sabor e odor acentuados, o que restringe sua aceitação
(MÁRQUEZ-RUIZ et al., 2000). Para contornar esses problemas, várias estratégias de
microencapsulação estão sendo testadas (DRUSCH, 2006).

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03.Problematização e Justificação
Um dos grandes problemas encontrados para a produção de biodiesel, pelo método mais
tradicional, ou seja pela reacção de transesterificação é a ressalva da utilização de matérias-
primas com alto índice de acidez, restringindo o método ao uso de uma pequena variedade
de óleos (Lima et al., 2010).

O percentual de óleo de tilapia obtidos após o processamento do peixe depende de vários


factores, sendo o tamanho do peixe e o sistema de produção os que mais influem nos
resultados finais (Vidotti & Borini, 2006). Entre os problemas relacionados a qualidade do
óleo de peixe, observa-se a elevação da acidez. O óleo de peixe pode apresentar teor de água
elevado e ser passível de actividade enzimática o que favorece a hidrólise dos triacilgliceróis
liberando ácidos graxos (Pimenta et al., 2010).

04Objectivos
4.1Geral

 Extrair as gorduras (Omega 3) em Tilapia Oreochromis Mossambicus para cura de


Câncer em Humanos.

4.2Específicos

 Realizar as principais etapas do refinamento químico do óleo.


 Avaliar o efeito do tipo de extração sobre as características físico-químicas dos óleos
de tilapia do nilo submetidos aos principais processos de refinamento (Aquecimento
ou Cozimento e Prensagem).
 Caracterizar a Composição química do óleo da Tilapia Oreochromis Mossambicus.

05.Revisão de Literatura. Finalidades Terapêuticas da Tilapia Oreochromis


Mossambicus.
5.1Benefícios da Tilápia a partir do Omega-3 no bom funcionamento do Cérebro
Humano.

Tanto o potássio como o ômega-3 os ácidos graxos encontrados nas Tilápias. Mostrou-


se benéfica para impulsionar o poder do cérebro e aumento da função neurológica. O
potássio aumenta a oxigenação para o cérebro e é essencial para o equilíbrio de fluidos em

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todo o corpo, o que facilita a resposta nervosa e deposição de nutrientes nas partes
apropriadas do corpo, incluindo o cérebro (El-Greisy e El-Gamal, 2012).

5.2Finalidades terapêuticas do Sistema imunológico e função da Tireóide

 O selénio vai ajudar a aumentar a actividade das células brancas do sangue, que defendem o
organismo contra toxinas e corpos estranhos. Além disso, o selénio desempenha um papel
vital na regulação da glândula tireóide que controla muitas das nossas funções hormonais.
Bom funcionamento da glândula tireóide garante um metabolismo bem e o equilíbrio e a
função do órgão adequado e reacções químicas no organismo (Lucas e Southgate, 2003)

5.3Composição química do óleo da Tilapia

A composição de óleo de peixe determina-se pelo perfil de ácidos graxos que é a


identificação e quantificação dos ácidos graxos presentes. O principal aporte nutricional do
óleo de peixe são os AGPI da família ácidos graxos n-3 derivados do acido α-oleico (ala),os
quais desenvolvem funções biológicas de grande importância nos animais superiores
(EFSA,2010;SARGEN et al.,2002).
O óleo de peixe constitui o conjunto de lipídios de reserva energia metabólica na forma de
ATP via β-oxidação mitocondrial para os processos de crescimento e reprodução actuando
também como componentes dos fosfolipídeos da membrana celular (SARGENT et al.,2002).

06.Metodologia
A metodologia de extracção do óleo (cocção por contacto directo) foi realizada através do
processamento hidrotérmico da gordura em banho-maria à temperatura de 40°C por 3 horas.
Com este intervalo de tempo todo o óleo é liberado da gordura. Todo o óleo que se
desprendia foi retirado e acondicionado em béquer para decantação de algumas partículas
sólidas. O tempo de decantação foi de 2 horas. As etapas de decantação e filtração foram
realizadas no banho-maria a temperatura de 40°C. Para uma melhor qualidade do óleo bruto

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de pescado, este foi filtrado em filtro simples e acondicionado em frascos plásticos de
coloração escura sendo armazenados em refrigeração de no mínimo -10°C.

Imagem: Processo de extracção do Óleo pelo método de Cocção.

6.1.Material a ser usado


 Panela
 Álcool etílico
 Fogão
 Balança de prensagem
 Sacos e tapete PVC;

6.2Fluxograma de produção de óleo em peixes

1
Obtencao dos
peixes

2 2
Aquecim Prensa
ento gem
Adição de Separação do Extração do
Analise do óleo
antióxidante óleo óleo residual

Figura 2-Extracao de óleos em Peixe desde a obtenção da matéria-prima a produção de


gordura (Ómega-3).

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07.Vantagens no processamento de subprodutos de pescados e extração de óleo de
peixe Tilapia

O processo com o Tricanter pode converter os problemas da destinação de resíduos de


pescados em um negócio muito rentável, oferecendo a você as seguintes vantagens:
 Elevado valor de mercado do óleo extraído graças à excepcional qualidade;
 Os custos de destinação são reduzidos ou totalmente suprimidos;
 Econômico design compacto das plantas – feitas individualmente sob medida para
atender aos requisitos dos nossos clientes;

08.Obtenção de óleo de pescado a partir de resíduos do beneficiamento da tilápia do


nilo (oreochromis niloticus)
Os óleos de pescados apresentam perfis de ácidos graxos variáveis, os quais são geralmente
determinados pelos tipos de ácidos graxos presentes na dieta destes pescados. Estes óleos
são valorizados do ponto de vista nutricional pelo fato de possuírem conteúdos
consideráveis de ácidos graxos poli-insaturados da família ω-3 (Efsa, 2010; Averina &
Kutyrev, 2011). Entretanto, o óleo bruto apresenta em sua composição impurezas, as quais
interferem negativamente nas suas
características físico-químicas e nutricionais, fazendo-se necessário submetê-lo ao processo
de refino (degomagem, neutralização, lavagem, branqueamento e desodorização) a fim de
que o produto obtido seja adequado para o consumo humano (Crexi et al., 2010).

8.1Extracção do óleo de pescado

O óleo bruto de pescado foi obtido a partir do processo termomecânico, com condições de
processos segundo Crexi et al. (2010). As vísceras e cabeças foram descongeladas sob
temperatura de refrigeração durante um período de 12h, após foram submetidas à cocção em
autoclave durante 30 min sob temperaturas entre 95 e 100 °C, e em seguida as amostras
foram prensadas para separação do licor de prensa dos sólidos. O licor de prensa foi
centrifugado a 7000×g durante 20 min, obtendo-se
ao final o óleo bruto de pescado.

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09.Análises químicas
As matérias-primas, vísceras e cabeças de tilápia do Nilo foram caracterizadas em relação as
análises de umidade (método 925.10), cinzas (método 945.46), proteínas (960.52), de acordo
com a metodologia da AOAC de 1995. Para a determinação do teor de lipídios foi utilizado
o método de Bligh & Dyer et al. (1959).

10.Conclusão
Assim conclui-se que Oreochromis mossambicus é uma espécie que se reproduz facilmente,
quando em condições favoráveis, sendo a temperatura um dos factores mais importantes.
após o processo de refino do óleo, sendo os resultados obtidos inferiores aos limites
máximos exigidos pela legislação.

A composição de óleo de peixe determina-se pelo perfil de ácidos graxos que é a


identificação e quantificação dos ácidos graxos presentes. O principal aporte nutricional do
óleo de peixe são os AGPI da família ácidos graxos n-3 derivados do acido α-oleico (ala),os
quais desenvolvem funções biológicas.

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11.Referencias Bibliográficas

Acar, Ü., Kesbiç, O.S., Yilmaz, S., Gültepe, N., T Bligh & Dyer et al. (1959). Evaluation of
the effects of essencial oil extracte from sweet Orange peel (Citrus sinensis) on growth rate
of tilapia (Oreochromis mossambicus) and possible disease resistance against Estreptococos
iniae. Aquaculture. 437: 282 – 286.

Crexi et al., Fonseca, P.J., Almada, V.C. (2003). Sound production during courtship and
spawning of Oreochromis mossambicus: male – female and male – male interactions.
Journal of Fish Biology. 62: 658 – 672.

Bhujel, R.C. (2000). A review of strategies for the management of Nile Tilapia
(Oreochromis niloticus) broodfish in seed production systems, especially hapa-based
systems.
(FITZSIMMONS, 2000). Aquaculture. 181: 37 – 59. Fasakin, E.A., Serwata, R.D., Davis,
S.J. (2005). Comparative utilization of rendered animal derived products with or without
composite mixture of soybean meal in hybrid tilapia (Oreochromis niloticus × Oreochromis
mossambicus) diets. Aquacultura. 249: 329 – 338.

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