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-Sinonímia: febre quebra-ossos; quebradeira; dandy fever; febre dos setes dias; pú rpura
trombocitopênica infecciosa aguda
-Aedes aegypti: o mosquito fêmea infectado. Mosquito de há bitos diurnos; vive pró ximo de
habitaçõ es humanas; deposita ovos e produz larvas preferencialmente em recipientes
artificiais.
-Trasmissã o do vírus: mosquito pica alguém em viremia adquire o vírus e passa por um
período de incubaçã o extrínseco quando o mosquito está em viremia e pica um indivíduo
transmite para o indivíduo que passa por um período de incubaçã o intrínseco.
O aquecimento global pode aumentar a á rea onde o Aedes pode encontrar um clima
ideal. Aumentando a incidência de dengue.
-Vírus da Dengue: os vírus apresentam diferentes formas, alguns parecem esferas: mas sã o
só lidos de 20 faces (icosaedro). Externamente, possui um envelope viral. Usa proteínas do
envelope viral para se fixar nas células que vai infectar(glicoproteina viral E).
Replicam no citoplasma. O genoma do vírus ao entrar na célula funciona como um
RNAm e é traduzido(os nossos ribossomos já irã o reconhecer esse genoma).
Existem alguns casos de infecçã o de dengue que provocam uma febre hemorrá gica
(muito parecida com ebola) (sem muito controle). A maioria das infecçõ es de dengue podem
ser assintomá ticas. Ex. infecçã o do sorotipo 2, gerou uma resposta contra esse sorotipo. Se
essa pessoa entrar em contato com outro tipo de sorotipo, seus anticorpos serã o
mobilizados, já que esse novo sorotipo nã o é tã o diferente do primeiro sorotipo. Mas ele é
diferente a ponto dos anticorpos não gerarem uma resposta efetiva. O sorotipo se liga ao
vírus, mas nã o é capaz de neutralizar: forma-se um complexo antígeno-anticorpo. Um
monotico/macró fago fagocita esse complexo facilitando a entrada do vírus nas células,
aumentando a eficiência da infecçã o. O individuo passa a apresentar uma reaçã o
inflamató ria sistêmica: aumento de permeabilidade vascular; vasodilataçã o sistêmica;
consumo dos fatores de coagulaçã o; Entra em choque (parecido com choque séptico )
(derramamento de liquido)(o organismo encara isso como uma lesã o em algum vaso)
(coagulaçã o intravascular disseminada) (hemorragia).
Vacina: dificuldade: é necessá rio criar uma vacina que produza um resposta eficiente
contra os 4 sorotipos (uma vacina contra apenas 1,2 ou 3 sorotipos, favorece a doença
hemorrá gica).
obs. bebês, quando herdam anticorpos maternos contra um sorotipo, no primeiro ano de
vida, pode desenvolver uma doença hemorrá gica se entrar em contato com outro sorotipo.
-Espectro clínico da dengue (ver slide). A maioria dos casos cursa de forma inaparente, ou
como febre indiferenciada. alguns casos causam a dengue clá ssica. Um pequeno nú mero de
casos serã o de febre hemorrá gica.
-Sinais: doença febril aguda com duraçã o má xima de 7dias. febre alta mais 2 sintomas:
cefaléia, dor retroorbital, mialgia, artalgia, postracao, exantema (pruriginoso em ocasiõ es).
Confirmaçã o laboratorial.
- Caso de dengue com complicaçã o: todo caso de nã o se enquadra nos critérios de febre
hemorrá gica, com diagnostico insatisfató rio de dengue clá ssica.
-Caso suspeito de febre hemorrá gica de dengue: Fatores de risco: historia de dengue previa;
infecçã o sorotipo2; lactentes de mã e com passado de dengue.
obs. mudança muito rá pida de temperatura (hiper hipotermia) pode indicar colapso
circulató rio.
obs. prova do laço: colocar garrote 5min no braço do individuo. observar se o numero de
petequias aumenta: se aumentar, é laço+.