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Dengue

-É a arbovirose mais comum que atinge o homem (100milhoes/anos).

Foram detectados 4 sorotipos. Importâ ncia:?

-Sinonímia: febre quebra-ossos; quebradeira; dandy fever; febre dos setes dias; pú rpura
trombocitopênica infecciosa aguda

-A febre hemorrá gica da dengue e síndrome de choque da dengue sã o complicaçõ es da


doença. Apresentam uma taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e
30% para pacientes nã o tratados.

Ainda nã o há um tratamento anti-viral eficaz nem uma vacina contra dengue. O


tratamento visa manter a vida do indivíduo, nã o tratando o vírus diretamente. ribavirina: já
foi usada no tratamento contra a dengue, mas nã o tem muito sucesso.

A introduçã o do sorotipo 4 pode agravar ainda mais os aspectos epidemioló gicos da


dengue no Brasil.

obs. combinaçã o sorotipos X gravidade doença. (Sorotipo 2: maior incidência


estatística da febre hemorrá gica) A associaçã o de sorotipos é um fator que contribui para a
febre hemorrá gica.

-Urbanizaçã o: grandes surtos epidêmicos surgem a partir da década de 70. A associaçã o


grande populaçã o e chuvas.

obs. aspirina: aumenta a tendência de hemorragia, é fator contraria a agregaçã o.

-Epidemia Rio de janeiro: 2008: 240.000 casos.

-Arbovírus: vírus veiculados por atró podes

Podem causar: encefalites; doenças febris; hemorragias

-Aedes aegypti: o mosquito fêmea infectado. Mosquito de há bitos diurnos; vive pró ximo de
habitaçõ es humanas; deposita ovos e produz larvas preferencialmente em recipientes
artificiais.

-Trasmissã o do vírus: mosquito pica alguém em viremia  adquire o vírus e passa por um
período de incubaçã o extrínseco  quando o mosquito está em viremia e pica um indivíduo
 transmite para o indivíduo que passa por um período de incubaçã o intrínseco.

-Locais no mundo: entre os tró picos

O aquecimento global pode aumentar a á rea onde o Aedes pode encontrar um clima
ideal. Aumentando a incidência de dengue.

No Brasil: Centro-oeste; sudeste(principalmente por causa da grande pop).

-Sorotipo 4: confirmado em 2008, em Roraima. Em 2011: 6 estados já apresentam o sorotipo


4.

Além da entrada do novo sorotipo, deve-se destacar o aumento no numero de casos.

-Vírus da Dengue: os vírus apresentam diferentes formas, alguns parecem esferas: mas sã o
só lidos de 20 faces (icosaedro). Externamente, possui um envelope viral. Usa proteínas do
envelope viral para se fixar nas células que vai infectar(glicoproteina viral E).
Replicam no citoplasma. O genoma do vírus ao entrar na célula funciona como um
RNAm e é traduzido(os nossos ribossomos já irã o reconhecer esse genoma).

O genoma RNA é infeccioso. Somente o genoma já é capaz de causar a infecçã o. obs. o


genoma é de RNA fita simples (possui CAP, mas nã o tem cauda poliA).

A extremidade 5’codifica para proteínas estruturais(capsideo,membrana,envelope).

Replicaçã o: o vírus e endocitado; diminuiçã o do pH no endossomo ativa o


vírus( Mudança conformacional da proteína E) o Genoma viral fica livre no citoplasma. Antes
de sair ele usa uma furina, que realiza a maturaçã o do vírus.

obs. virion: partícula viral totalmente madura e infecciosa.

Infecta: monó citos do sangue; macró fagos

Cada sorotipo proporciona imunidade permanente específica. Nã o necessariamente,


as pessoas entram em contato sempre com o mesmo sorotipo. Vírus de genoma de RNA
demonstram muita diversidade genética (mesmo dentro do mesmo soro tipo).

Existem alguns casos de infecçã o de dengue que provocam uma febre hemorrá gica
(muito parecida com ebola) (sem muito controle). A maioria das infecçõ es de dengue podem
ser assintomá ticas. Ex. infecçã o do sorotipo 2, gerou uma resposta contra esse sorotipo. Se
essa pessoa entrar em contato com outro tipo de sorotipo, seus anticorpos serã o
mobilizados, já que esse novo sorotipo nã o é tã o diferente do primeiro sorotipo. Mas ele é
diferente a ponto dos anticorpos não gerarem uma resposta efetiva. O sorotipo se liga ao
vírus, mas nã o é capaz de neutralizar: forma-se um complexo antígeno-anticorpo. Um
monotico/macró fago fagocita esse complexo  facilitando a entrada do vírus nas células,
aumentando a eficiência da infecçã o. O individuo passa a apresentar uma reaçã o
inflamató ria sistêmica: aumento de permeabilidade vascular; vasodilataçã o sistêmica;
consumo dos fatores de coagulaçã o; Entra em choque (parecido com choque séptico )
(derramamento de liquido)(o organismo encara isso como uma lesã o em algum vaso)
(coagulaçã o intravascular disseminada) (hemorragia).

obs. pode levar a alteraçõ es hepá ticas.

Vacina: dificuldade: é necessá rio criar uma vacina que produza um resposta eficiente
contra os 4 sorotipos (uma vacina contra apenas 1,2 ou 3 sorotipos, favorece a doença
hemorrá gica).

obs. bebês, quando herdam anticorpos maternos contra um sorotipo, no primeiro ano de
vida, pode desenvolver uma doença hemorrá gica se entrar em contato com outro sorotipo.

-Espectro clínico da dengue (ver slide). A maioria dos casos cursa de forma inaparente, ou
como febre indiferenciada. alguns casos causam a dengue clá ssica. Um pequeno nú mero de
casos serã o de febre hemorrá gica.

Fatores de risco individuais ( idade, estado nutricional, infecçã o secundaria, resposta do


hospedeiro) + Fatores de risco epidemioló gico(...) + Fatores virais (sorotipo; virulência da
cepa)

-Sinais: doença febril aguda com duraçã o má xima de 7dias. febre alta mais 2 sintomas:
cefaléia, dor retroorbital, mialgia, artalgia, postracao, exantema (pruriginoso em ocasiõ es).

Confirmaçã o laboratorial.

- Caso de dengue com complicaçã o: todo caso de nã o se enquadra nos critérios de febre
hemorrá gica, com diagnostico insatisfató rio de dengue clá ssica.
-Caso suspeito de febre hemorrá gica de dengue: Fatores de risco: historia de dengue previa;
infecçã o sorotipo2; lactentes de mã e com passado de dengue.

Critérios: febre; plaquetimetria (<100.000); tendência hemorrá gica (prova do laço+;


petéquas, equimoses, pú rpuras, sangramento de mucosas ou trato gastrointestinal);
aumento do hematocrito

slide grau de gravidade.

obs. mudança muito rá pida de temperatura (hiper  hipotermia) pode indicar colapso
circulató rio.

obs. prova do laço: colocar garrote 5min no braço do individuo. observar se o numero de
petequias aumenta: se aumentar, é laço+.

-Recomendaçõ es: ...

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