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Salário Maternidade

O salário-maternidade é devido às seguradas empregadas, trabalhadoras avulsas, 


empregadas domésticas, contribuintes individuais, facultativas e seguradas especiais,
por ocasião do parto, inclusive o natimorto, aborto não criminoso, adoção ou guarda
judicial para fins de adoção.

Considera-se parto o nascimento ocorrido a partir da 23ª semana de gestação, inclusive


em caso de natimorto.

Segurada desempregada

Para a criança nascida ou adotada a partir de 14.06.2007, o benefício também será


devido à segurada desempregada (empregada, trabalhadora avulsa e doméstica), para a
que cessou as contribuições (contribuinte individual ou facultativa) e para a segurada
especial, desde que o nascimento ou adoção tenham ocorrido dentro do período de
manutenção da qualidade de segurada.

A segurada desempregada terá direito ao salário-maternidade nos casos de demissão


antes da gravidez ou, caso a gravidez tenha ocorrido enquanto ainda estava empregada,
desde que a dispensa tenha sido por justa causa ou a pedido.

Duração do benefício

O benefício será pago durante 120 dias e poderá ter início até 28 dias antes do parto. Se
concedido antes do nascimento da criança, a comprovação será por atestado médico, se
posterior ao parto, a prova será a Certidão de Nascimento.

A duração do benefício será diferenciada nos casos especificados abaixo.

Nos abortos espontâneos ou previstos em lei (estupro ou risco de vida para a mãe), será
pago o salário-maternidade por duas semanas.

À segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de
adoção de criança, é devido salário-maternidade durante os seguintes períodos:

 120 dias, se a criança tiver até 1 ano completo de idade;


 60 dias, se a criança tiver de 1 até 4 anos completos de idade;
 30 dias, se a criança tiver de 4 até completar 8 anos de idade.

No caso de adoção de mais de uma criança, simultaneamente, a segurada terá direito


somente ao pagamento de um salário-maternidade, observando-se o direito segundo a
idade da criança mais nova.

Carência

Para concessão do salário-maternidade, não é exigido tempo mínimo de contribuição


das trabalhadoras empregadas, empregadas domésticas e trabalhadoras avulsas, desde
que comprovem filiação nesta condição na data do afastamento para fins de salário
maternidade ou na data do parto.
A contribuinte individual, a segurada facultativa e a segurada especial (que optou por
contribuir)  têm que ter pelo menos dez contribuições para receber o benefício. A
segurada especial que não paga contribuições receberá o salário-maternidade se
comprovar no mínimo dez meses de trabalho rural imediatamente anteriores à data do
parto, mesmo que de forma descontínua. Se o nascimento for prematuro, a carência será
reduzida no mesmo total de meses em que o parto foi antecipado.

A trabalhadora que exerce atividades ou tem empregos simultâneos tem direito a um


salário-maternidade para cada emprego/atividade, desde que contribua para a
Previdência nas duas funções.

Desde setembro de 2003, o pagamento do salário-maternidade das gestantes


empregadas é feito diretamente pelas empresas, que são ressarcidas pela Previdência
Social. A empresa deverá conservar, durante 10 (dez) anos, os comprovantes dos
pagamentos e os atestados ou certidões correspondentes.

As mães adotivas, contribuintes individuais, facultativas e empregadas domésticas terão


de pedir o benefício nas Agências da Previdência Social.

Em casos excepcionais, os períodos de repouso anteriores e posteriores ao parto poderão


ser aumentados por mais duas semanas, mediante atestado médico específico.

 Requerimento do salário-maternidade pela Internet

Como requerer o salário-maternidade

O benefício pode ser solicitado pelo portal da Previdência Social na Internet, pelo
telefone 135 ou nas Agências da Previdência Social, mediante o cumprimento das
exigências legais.

De acordo com Decreto 6.722, de 30 de dezembro de 2008, os dados constantes no


Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS valem para todos os efeitos como
prova de filiação à Previdência Social, relação de emprego, tempo de serviço ou de
contribuição e salários-de-contribuição, podendo, em caso de dúvida, ser exigida pelo
INSS a apresentação dos documentos que serviram de base à anotação. Da mesma
forma, o segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou
retificação das informações constantes do CNIS com a apresentação de documentos
comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS.

As informações sobre seus dados no CNIS poderão ser obtidas na Agência Eletrônica de
Serviços aos Segurados no portal da Previdência Social, na opção “Extrato de
Informações Previdenciárias” mediante senha de acesso obtida  através de agendamento
do serviço pelo telefone 135 ou solicitada na Agência da Previdência Social de sua
preferência.

Caso suas informações cadastrais, vínculos e remunerações constem corretamente no


Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, será necessário apresentar os
seguintes documentos:
 Número de Identificação do Trabalhador - NIT (PIS/PASEP ou número de
inscrição do contribuinte individual/facultativo/empregado doméstico);
 Documento de identificação (Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e
Previdência Social, entre outros);
 Cadastro de Pessoa Física - CPF (documento obrigatório).

Se você não tiver certeza de que suas informações cadastrais, vínculos e


remunerações estejam corretas, é recomendável comparecer ao atendimento
munido dos documentos relacionados abaixo, de acordo com a sua categoria de
segurado.

Como ainda não possuem informações no CNIS, as seguradas especiais devem


apresentar os documentos relacionados na sua categoria.

Salário Maternidade
Segurada Contribuinte Individual e Facultativa
Documentação:

 Número de inscrição do contribuinte individual/facultativo;


 Atestado Médico original ou original e cópia da Certidão de Nascimento da
criança;
 Documento de Identificação da requerente (Carteira de Identidade, Carteira de
Trabalho e Previdência Social, entre outros);
 Cópia e original da Certidão de Casamento, se for o caso, quando houver
divergência no nome da requerente;
 Cadastro de Pessoa Física - CPF.

Documentos complementares, quando necessários para a regularização dos dados


do Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS:

 Todos os comprovantes de recolhimento à Previdência Social (guias ou carnês


de recolhimento de contribuições).

No caso de criança adotada a partir de 16 de abril de 2002, também apresentar:

 Certidão de Nascimento da criança ou Guarda Judicial para fins de adoção


(original e cópia);

Obs.: Tanto a nova certidão de nascimento da criança quanto o termo de guarda deverão
conter o nome da segurada adotante ou guardiã.

O termo de guarda deverá conter a observação de que é para fins de adoção e não
poderá conter apenas o nome do cônjuge ou companheiro.

Formulário: 
 Procuração (se for o caso), acompanhada de documento de identificação e CPF
do procurador.

Segurada Empregada que adotar ou tiver a guarda judicial de criança com fins de adoção

Documentação:

 Número de Identificação do Trabalhador – NIT (PIS/PASEP);


 Atestado Médico original ou original e cópia da Certidão de Nascimento da criança;
 Documento de identificação da requerente (Carteira de Identidade, Carteira de
Trabalho e Previdência Social, entre outros);
 Cópia e original da Certidão de Casamento, se for o caso, quando houver divergência
no nome da requerente;
 Cadastro de Pessoa Física – CPF;
 Certidão de Nascimento da criança ou Guarda Judicial para fins de adoção (original e
cópia).

Obs.: Tanto a nova certidão de nascimento da criança quanto o termo de guarda deverão
conter o nome da segurada adotante ou guardiã.

O termo de guarda deverá conter a observação de que é para fins de adoção e não
poderá conter apenas o nome do cônjuge ou companheiro.

Documentos complementares, quando necessários para a regularização dos dados


do Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS:

 Carteira de Trabalho e Previdência Social  ou outro documento que comprove o


exercício de atividade e/ou tempo de contribuição (para o empregado).

Formulário:

Procuração (se for o caso), acompanhada de documento de identificação e CPF do


procurador.

ATENÇÃO: A apresentação do CPF é obrigatória para o requerimento dos benefícios da


Previdência Social. Caso não possua o Cadastro de Pessoa Física - CPF, providencie-o junto à
Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil ou Empresa de Correios e Telégrafos - ECT e
apresente-o à Previdência Social no prazo máximo de até 60 dias após ter requerido o
benefício, sob pena de ter o benefício cessado).

 Empregada Doméstica

Documentação:

 Número de Identificação do Trabalhador –NIT (PIS/PASEP) ou número de


inscrição do contribuinte individual/empregado doméstico;
 Atestado Médico original ou original e cópia da Certidão de Nascimento da
criança;
 Carteira de Trabalho e Previdência Social;
 Cópia e original da Certidão de Casamento, se for o caso, quando houver
divergência no nome da requerente;
 Cadastro de Pessoa Física - CPF do Empregador(a);
 Cadastro de Pessoa Física - CPF da requerente.

Documentos complementares, quando necessários para a regularização dos dados


do Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS:

 Todos os comprovantes de recolhimento à Previdência Social (guias e carnês de


recolhimento).

No caso de criança adotada a partir de 16 de abril de 2002, também apresentar:

 Certidão de Nascimento ou Guarda Judicial para fins de adoção (original e


cópia).

Obs.: Tanto a nova certidão de nascimento da criança quanto o termo de guarda deverão
conter o nome da segurada adotante ou guardiã.

O termo de guarda deverá conter a observação de que é para fins de adoção e não
poderá conter apenas o nome do cônjuge ou companheiro.

Formulário: 

Procuração (se for o caso), acompanhada de documento de identificação e CPF do


procurador.

Segurada Especial - Trabalhadora Rural

Documentação:

 Número de Identificação do Trabalhador – NIT (PIS/PASEP) ou número de


inscrição do Contribuinte Individual/Trabalhador Rural;
 Atestado Médico original ou original e cópia da Certidão de Nascimento da
criança;
 Documento de Identificação (Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e
Previdência Social CTPS ou outro qualquer) da segurada;
 Cópia e original da Certidão de Casamento, se for o caso, quando houver
divergência no nome da requerente;
 Cadastro de Pessoa Física CPF da segurada.

Documentos de Comprovação do Exercício de Atividade Rural*:

1. comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma


Agrária – INCRA;
2. blocos de notas do produtor rural;
3. notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 7º do art. 30 da Lei nº
8.212/91, emitidas pela empresa adquirente da produção, com indicação do
nome do segurado como vendedor;
4. contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural (registrados ou com
firmas reconhecidas cartório);
5. documentos fiscais relativos à entrega de produção rural à cooperativa agrícola,
entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou
consignante;
6. comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes
da comercialização da produção;
7. cópia da declaração de Imposto de Renda, com indicação de renda proveniente
da comercialização de produção rural;
8. licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA;
9. certidão fornecida pela Fundação Nacional do Índio – FUNAI, certificando a
condição do índio como trabalhador rural, desde que homologada pelo INSS;
10. Declaração do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato de Pescadores ou
Colônia de Pescadores, desde que acompanhada por documentos nos quais
conste a atividade a ser comprovada, podendo ser, dentre outros:

 Declaração de Imposto de Renda do segurado;


 Escritura de compra e venda de imóvel rural;
 Carteira de Vacinação;
 Certidão de casamento civil ou religioso;
 Certidão de nascimento dos filhos;
 Certidão de Tutela ou Curatela;
 Certificado de alistamento ou quitação com o serviço militar;
 Comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural;
 Comprovante de matrícula ou ficha de inscrição própria ou dos filhos em
escolas;
 Comprovante de participação como beneficiário de programas governamentais
para a área rural nos estados ou municípios;
 Comprovante de recebimento de assistência ou acompanhamento pela empresa
de assistência técnica e extensão rural;
 Contribuição social ao Sindicato de Trabalhadores Rurais, à colônia ou à
associação de Pescadores, produtores rurais ou a outra entidades congêneres;
 Declaração Anual de Produtor DAP;
 Escritura pública de imóvel;
 Ficha de associado em cooperativa;
 Ficha de crediário em estabelecimentos comerciais;
 Ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindicato de
trabalhadores rurais, colônia ou associação de pescadores, produtores ou outras
entidades congêneres;
 Fichas ou registros em livros de casas de saúde, hospitais ou postos de saúde;
 Procuração;
 Publicação na imprensa ou em informativo de circulação pública;
 Recibo de compra de implementos ou insumos agrícolas;
 Recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa;
 Registro em documentos de associações de produtores rurais, comunitárias,
recreativas, desportivas ou religiosas;
 Registro em livros de Entidades Religiosas, quando da participação em
sacramentos, tais como: batismo, crisma, casamento e outras atividades
religiosas;
 Registro em processos administrativos ou judiciais inclusive inquéritos
(testemunha, autor ou réu);
 Título de eleitor;
 Título de propriedade de imóvel rural;
 Quaisquer outros documentos que possam levar à convicção do fato a
comprovar.

*  Os documentos de que tratam os itens 1 a 8 devem ser considerados para todos os


membros do grupo familiar, para o período que se quer comprovar, mesmo que de
forma descontínua, quando corroborados com outros que confirmem o vínculo familiar.
Tais documentos serão considerados para a concessão dos benefícios de aposentadoria
por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão, de pensão e de
salário-maternidade.

No caso de criança adotada a partir de 16 de abril de 2002, também apresentar:

 Certidão de Nascimento ou Guarda Judicial para fins de adoção (original e


cópia).

Obs.: Tanto a nova certidão de nascimento da criança quanto o termo de guarda deverão
conter o nome da segurada adotante ou guardiã.
O termo de guarda deverá conter a observação de que é para fins de adoção e não
poderá conter apenas o nome do cônjuge ou companheiro.

Formulário:

 Procuração (se for o caso), acompanhada de documento de identificação e CPF


do procurador.

Trabalhadora Avulsa

Documentação:

 Número de Identificação do Trabalhador - NIT (PIS/PASEP);


 Documento de identificação (Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e
Previdência Social - CTPS ou outro qualquer) da segurada;
 Cadastro de Pessoa Física - CPF da segurada;
 Cópia e original da Certidão de Casamento, se for o caso, quando houver
divergência no nome da requerente;
 Atestado Médico original ou original e cópia da Certidão de Nascimento da
criança.

Documentos complementares, quando necessários para a regularização dos dados


do Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS:

 Certificado do Sindicato de Trabalhadores Avulsos ou do Órgão Gestor de Mão-


de-obra, acompanhado de documentos contemporâneos nos quais conste a
duração de trabalho e a condição em que foi prestado, referentes ao período
certificado;
 Relação de salários-de-contribuição.

No caso de criança adotada a partir de 16 de abril de 2002, também apresentar

 Certidão de Nascimento ou Guarda Judicial para fins de adoção (original e


cópia).

Obs.: Tanto a nova certidão de nascimento da criança quanto o termo de guarda deverão
conter o nome da segurada adotante ou guardiã.

O termo de guarda deverá conter a observação de que é para fins de adoção e não
poderá conter apenas o nome do cônjuge ou companheiro.

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