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COMPONENTES
CARLOS ROBERTO PEREIRA
CARINE SOARES OLIVEIRA
GIULIANA DE OLIVEIRA
GLÁUCIA REGINA CARDOSO
LUCIENE GOMES DE ASSIS
MARILENE APARECIDA FERNANDES
MARIA RAQUEL SERIQUE DE MELO
VANESSA CRISTINA
INTRODUÇÃO
A hepatite viral é uma infecção viral na qual ocorre
a necrose e a inflamação das células hepáticas.
Existem 05 tipos de hepatites virais: as hepatites
A,B,C,D e E.
As hepatites A e E são semelhantes na modalidade
de transmissão, via fecal- oral.
Hepatite A
A hepatite A é causada por um
vírus RNA da família Enterovírus.
A doença é transmitida
principalmente através da via
fecal- oral, pela ingestão de
alimento ou líquido infectado pelo
vírus.
Tipicamente, uma criança ou um
adulto jovem adquire a infecção
devido a higiene deficiente,
contato mão-boca ou contato
próximo a boca durante as
brincadeiras.
Hepatite A
A hepatite A pode ser transmitida durante a
atividade sexual. Isso é mais provável com o
contato oral-anal ou pela relação anal e com
múltiplos parceiros sexuais.
Raramente ou nunca é transmitida por
transfusões de sangue.
O período de incubação é entre 15 e 50 dias
com uma média de 28 a 30 dias.
Formas de transmissão:
Manifestações clínicas
Muitos pacientes mostram-se anictéricos
(sem icterícia) e sem sintomas.
Quando os sintomas aparecem são
semelhantes aos da gripe, com febre baixa.
A anorexia, um sintoma inicial, é
frequentemente grave.
No decorrer da doença a icterícia e a urina
escura podem ficar evidentes.
Manifestações clínicas
Desconforto gástrico, náuseas, azia e
flatulência.
O paciente pode desenvolver uma forte
aversão ao sabor de cigarros e a outros
odores fortes.
Os sintomas podem ser brandos em crianças
e mais graves em adultos.
Histórico e achados
diagnósticos
Fígado e baço moderadamente aumentados
por alguns dias depois do início da doença.
Icterícia.
O antígeno da hepatite A pode ser
encontrado nas fezes em 07 a 10 dias antes
da doença e por 2 a 3 semanas depois do
surgimento dos sintomas.
Prevenção
Lavagem minuciosa das
mãos.
Saneamento domiciliar e
comunitário adequado.
Higiene individual
consciente.
Práticas seguras para
preparar e dispensar os
alimentos.
Programas de educação em
saúde na comunidade.
Notificação compulsória da
hepatite viral aos
departamentos de saúde
pública.
Tratamento
Repouso no leito durante o estágio agudo.
Dieta aceitável e nutritiva para o paciente.
Durante o período de anorexia, o paciente deve
receber refeições pequenas e frequentes,
suplementadas, quando necessário, com líquidos
com glicose.
Os níveis de alimentação e líquidos ótimos são
necessários para contrapor-se a perda de peso e
acelerar a recuperação.
Tratamento de enfermagem
A enfermeira auxilia o paciente e a família no enfretamento
da incapacidade temporária e fadiga que são comuns.
Orientações sobre a dieta, repouso, exames de sangue.
Orientações sobre a importância de evitar o álcool durante a
doença aguda e durante pelo menos 06 meses depois da
recuperação.
Restringir a ingestão de gorduras.
Monitorar equilíbrio hídrico.
Orientações sobre medidas de saneamento e higiene,
principalmente a lavagem das mãos para evitar a
disseminação da doença a outros membros da família.
Hepatite B
DNA
Hepadnavirus.
da
A hepatite B é causada por um
vírus família
O vírus da hepatite B é
transmitido principalmente
através do sangue (vias
percutânea e permucosa).
O HBV pode ser encontrado no
sangue, saliva, sêmen e
secreções vaginais e pode ser
transmitido através das
mucosas e rupturas na pele.
O HBV também é transferido de
mães portadoras para seus
filhos no momento do parto e
durante o contato íntimo após.
Hepatite B
Período de incubação: longo (01 a 06 meses). Ele
replica-se no fígado e permanece no soro por
períodos relativamente longos, permitindo sua
transmissão.
Fatores de risco
Exposição frequente ao sangue, hemoderivados ou
outros líquidos orgânicos.
Profissionais de saúde.
Hemodiálise.
Atividade homossexual e bissexual masculina.
Uso de drogas injetáveis.
Contato íntimo com portador de HBV.
Múltiplos parceiros sexuais.
História recente de doença sexualmente transmissível.
Receptor de sangue ou hemoderivados.
Manifetações clínicas
Alguns pacientes apresentam artralgias e erupções.
Perda de apetite.
Dispepsia (indigestão).
Dor abdominal.
Mialgia generalizada.
Indisposição.
Fraqueza.
Icterícia evidente ou não.
Quando ocorre icterícia , ela é acompanhada por fezes claras e urina
escura;
Fígado pode estar doloroso e aumentado.
Baço aumentado e palpável em alguns pacientes.
Os linfonodos cervicais posteriores também podem estar aumentados.
Histórico e achados
diagnósticos
O HBsAg aparece na circulação em 80 a
90% dos pacientes infectados em 1 a 10
semanas depois da exposição ao HBV e 2 a
8 semanas antes do início dos sintomas.
Prevenção
Vacina de hepatite B.
Triagem de doadores de sangue.
Uso de seringas, agulhas e lancetas
descartáveis.
Boa higiene pessoal.
Uso de luvas quando se manuseiam sangue e
líquidos orgânicos ou em exposição potencial
ao sangue ou às secreções do paciente.
Imunização ativa: Vacina
para hepatite B
A imunização ativa é recomendada para
indivíduos que estão em alto risco para a
hepatite B (profissionais de saúde, pacientes
de hemodiálise, etc).
Pacientes com hepatite C e outras doenças
hepáticas devem receber a vacina.
Vacinação infantil universal.
Tratamento
As metas do tratamento consistem em minimizar a infectividade e
a inflamação hepática e em diminuir os sintomas.
O alfa-interferon é a terapia que propicia resultados mais
promissores.
O interferon deve ser administrado por injeção e têm efeitos
colaterais significativos, inclusive febre, calafrios, anorexia,
náuseas, mialgias e fadiga.
Repouso no leito deve ser recomendado até que os sintomas da
hepatite tenhamdiminuído.
Atividade restritas até que tenham desaparecido o aumento
hepático e os níveis séricos elevados de bilirrubina e enzimas
hepáticas.
Tratamento
Manter nutrição adequada. As proteínas são
restringidas quando os sintomas indicam que está
com comprometida a capacidade do fígado para
metabolizar os sub-produtos do fígado.
Tratamento de enfermagem
A retomada gradual da atividade física deve
ser incentivada depois da resolução da
icterícia.
A enfermeira deve identificar os problemas e
preocupações psicossociais devido a
hospitalização.
O paciente deve evitar contato sexual.
Hepatite C
Agente etiológico: vírus HCV é um vírus RNA,
família Flaviviridae.
Transmissão: principalmente via parenteral
(indivíduos que receberam transfusão de sangue e /
ou hemoderivados),pessoas que compartilham
material para uso de drogas injetáveis(cocaína,
anabolizantes e complexos vitamínicos), inaláveis
(cocaína) e pipadas (crack); pessoas com
tatuagem, piercings ou que apresentem outras formas
de exposição percutânea, transmissão sexual.
Fatores de risco
Usuários de drogas injetávies.
Pessoas sexualmente ativas com múltiplos
parceiros.
Pacientes que recebem transfusões frequentes.
Tratamento pregresso com hemodiálise crônica.
Profissionais de saúde.
Crianças nascidas de mulheres infectadas pelo vírus
da hepatite C.
Sexo sem proteção.
Hepatite C
Período de incubação: é variável e pode ir
de 15 a 160 dias.
Período de transmissibilidade: inicia- se 1
semana antes dos sintomas e mantém- se
enquanto o paciente apresentar RNA- HCV
reagente
Manifestações clínicas
Similar ao HBV menos grave e anictérico.
Sintomas brandos.
Ocorrência freqüente de estado de portador
crônico e doença hepática crônica, inclusive
cirrose ou câncer de fígado, depois da
hepatite C.
Risco aumentado de câncer hepático
Achados diagnósticos
Enzimas do fígado.
Anticorpos.
Presença de RNA do vírus.
Tratamento
Repouso relativo( praticamente a
normalização das aminotransferases)
Dieta pobre em gordura e rica( paciente
anorético)
Restrição de álcool suspensa por 6 meses
no mínimo, preferencialmente por 1 ano.
Prevenção
Não há vacina, nem imunoglobulina para a hepatite
C.
O portador não deve fazer doação de sangue.
Usuários de drogas injetáveis, inaláveis e crack não
devem compartilhar seringas, canudos e cachimbos.
Orientar os portadores do HCV para evitar a
transmissão do vírus.
Os profissionais devem seguir as normas de
biossegurança nos estabelecimentos de saúde.
Hepatite D
Agente etiológico: vírus da hepatite D ou Delta (HDV)
Transmissão: via sexual,solução de continuidade (pele e
mucosa), transfusões de sangue, procedimentos médicos
e odontológicos e hemodiálises sem as adequadas normas
de biossegurança, transmissão vertical (mãe- filho),
contatos íntimos domiciliares (compartilhamento de escova
dental e lâminas de barbear), acidentes perfurocortantes,
compartilhamento de seringas e de material para a
realização de tatuagens e piercings, outros líquidos
orgânicos (sêmen, secreção vaginal,leite materno) podem
conter o vírus.
Incubação: de 30 a 180 dias, sendo menor na
superinfecção : de 14 a 56 dias
Período de transmissibilidade: 1 semana
antes do início dos sintomas da infecção
conjunta (HDV e HBV), mas quando ocorre
superinfecção, não se conhece esse período.
Manifestações clínicas:
Similar ao HBV
Similar ao HBV, porém com maior probabilidade
de estado de portador, hepatite crônica ativa e
cirrose
Tratamento:
Sintomático para náuseas, vômitos e pruridos.
Restrição de álcool por no mínimo de 6 meses
e preferencial 1 ano
Na forma crônica pode tentar terapia com
Interferon Convencional em pacientes com anti-
HDV IgM ou HDV- DNA positivo e com ALT/TGO
acima de 2 vezes o limite superior da
normalidade
Medidas de controle:
Usar preservativos nas relações sexuais
Não doar sangue
Não compartilhar seringas e agulhas
descartáveis
Os profissionais de saúde devem seguir as
normas de biossegurança em procedimentos
odontológicos e cirúrgicos
Hepatite E
Agente etiológico: vírus da Hepatite E (HEV).
Transmissão: fecal- oral, principalmente pela
água e alimentos contaminados por dejetos
humanos e de animais.
Incubação: varia de 15 a 60 dias( média de 42
dias)
Período de transmissibilidade: desde a
segunda semana antes do início dos sintomas
até o final da segunda semana de doença
Manifestações clínicas:
Similar ai HAV
Muito grave nas mulheres grávidas
Diagnósticos:
Exames laboratoriais inespecíficos incluem as dosagens
de transaminases- ALT/TeGP e AST/ TGO
ELISA
Tratamento:
Não existe tratamento específico para a forma
aguda
Apenas sintomático para naúseas, vômitos e
prurido
Repouso relativo até praticamente a
normalização das aminotransferases
Restrição a ingestão de álcool de no mínimo 6
meses, preferencialmente 1 ano
Medidas profiláticas:
Notificação de surtos e cuidados com o paciente
Afastamento do mesmo das atividades normais
Desinfecção de objetos, limpeza de
bancadas,chão, entre outros locais utilizando
cloro ou água sanitaria
Lavagem de mãos
Saneamento basico
Não existe vacina para hepatite E
Referência bibliográfica
Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem
médico- cirúrgica/ [ editores] Suzanne C. Smeltzer...
[et al.] ; [ revisão técnica Isabel Cristina Fonseca da
Cruz, Ivone Evangelista Cabral; tradução Fernando
Diniz Mundim, José Eduardp Ferreira de
Figueiredo].- Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2009.