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Acadêmico: William Recarcati Kretschmer RA: 00041492 3º Período de Direito, turma A.

Análise critica

Este trabalho tem como fundamento o texto do autor Bertolt Brecht o analfabeto político, este mesmo
tema foi sugerido pelo professor kelsen para um debate em sala de aula.

Apesar de ser um texto relativamente antigo este tem fundamentos que servem para a atualidade,
principalmente no Brasil.

A base de um estado federativo como o Brasil é a democracia, isto é, o poder do povo, onde o poder é
dividido com a população.

Com uma grande luta o povo brasileiro conseguiu o voto universal e direto, mas divergindo do que
muitos pensam agora o povo não está aproveitando deste beneficio de forma eficaz.

O analfabeto político se encaixa parcialmente como um estereótipo do cidadão brasileiro, pois em muitas
vezes os cidadãos se esquecem de seus papéis fundamentais na manutenção do governo, ou apenas não
ligam para as decisões, e em muitas vezes pensam que sua opinião não será necessária.

O brasileiro está sendo condicionado há não gostar de política em achar isso tudo chato sem sentido,
desde pequena os pais dizem a seus filhos “política é coisa de ladrão, gente honesta não se envolve nisto”.

Muitas vezes estes cidadãos não percebem que suas vidas são baseadas nas decisões políticas, seus
impostos são cobrados pela administração seus benefícios são adquiridos pelo governo.

Nas eleições o voto não está sendo analisado apenas votado, ou seja, o candidato mais vulgar consegue se
candidatar apenas com promessas. Aquele que em muitas vezes tem um grau de ensino negligente com a
administração pública está se elegendo.

Outro ponto negativo da nossa sociedade é, que a maioria da população desconhece os papeis dos
administradores, o que ajuda muito mais os “pilantras” que em muitas vezes prometem coisas que suas
prerrogativas não permitem.

Em geral apenas conscientizar a população não resolverá este grande problema, várias mudanças devem
ser tomadas por parte do estado e também dos partidos políticos.

Uma destas medidas, é “ uma nova regulagem do horário político gratuito”. Este horário que serve para o
povo escolher seu candidato ou que um dia já ajudam agora não o ajuda apenas o indigna, pois como
uma cidadão consegue decidir em quem votar em 30 segundos, geralmente este tempo serve apenas para
falar o nome e o número.

Portanto, a situação do eleitor brasileiro em geral é precária, o voto consciente é desconhecido as leis
eleitorais são ignoradas. E para que isto seja resolvido não basta apenas governo e estado trabalharem a
favor da população, mas a mesma deve utilizar um pouco de racionalidade na hora de escolher o
candidato e na hora de votar.

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