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Realização:
Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais
Sinduscon-MG
Coordenação:
Vice-Presidente da Area de Materiais,
Tecnologia e Meio Ambiente - Sinduscon-MG
Geraldo Jardim Linhares Júnior
Diretor da Área de Materiais e Tecnologia - Sinduscon-MG:
Cantídio Alvim Drumond
Assessor Técnico - Sinduscon-MG:
Roberto Matozinhos
Revisão:
Rita de Cássia Bernardina Lopes
Projeto gráfico e Editoração:
WDesign Comunicação
FICHA CATALOGRÁFICA
Sumário
2 - Objetivo ............................................................................................................. 5
4 - Classificação ....................................................................................................... 6
5 - Procedimentos .................................................................................................. 7
5.1 - Dados para aquisição que devem constar da Ordem de Compra (O.C.) ........ 7
5.2 - Procedimentos para se efetuar uma “compra técnica” ........................................ 7
5.3 - Formação de lotes ....................................................................................................... 7
5.4 - Verificação e ensaios .................................................................................................. 7
5.5 - Embalagem e marcação ............................................................................................. 8
5.6 - Água de amassamento ............................................................................................... 8
5.7 - Inspeção visual ............................................................................................................. 9
7 - Armazenamento ............................................................................................. 10
8 - Manuseio ......................................................................................................... 10
9 - Definições ........................................................................................................ 10
Expediente ............................................................................................................ 11
1 - CARTA DO PRESIDENTE
2 - OBJETIVO
Estabelecer um procedimento-padrão para aquisição de materiais de constru-
ção diversos, baseado em requisitos definidos e documentados, estabelecendo-
se uma metodologia para especificação, inspeção, recebimento, armazenamento
e manuseio dos produtos. O conhecimento e a observância de procedimentos de
especificação e inspeção na compra de materiais traz as seguintes vantagens:
Comunicação correta entre compradores e fornecedores, reduzindo-se
eventuais desentendimentos.
Rastreabilidade de processos, objetivando a gestão da qualidade.
Comparação entre diferentes fornecedores de materiais similares,
possibilitando a elaboração de um cadastro de fornecedores qualificados,
ou seja, não somente no atendimento de variáveis como preço ou prazo de
entrega, mas também com relação à conformidade dos produtos às normas
existentes.
3 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ABNT NBR 13281:2005 – Argamassa para Assentamento e Revestimento de
Paredes e Tetos - Requisitos.
OBSERVAÇÕES:
Na aplicação deste procedimento é necessário consultar:
ABNT NBR 13530:1995 – Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas
Inorgânicas – Classificação.
ABNT NBR 7200:1998 – Execução de Revestimento de Paredes e Tetos de
Argamassas Inorgânicas – Procedimento.
ABNT NBR 13276:2005 - Argamassa para Assentamento e Revestimento
de Paredes e Tetos – Preparo da mistura e determinação do índice de
consistência.
ABNT NBR 13277:2005 - Argamassa para Assentamento e Revestimento
de Paredes e Tetos – Determinação da retenção de água.
ABNT NBR 13278:2005 - Argamassa para Assentamento e Revestimento
de Paredes e Tetos – Determinação da densidade de massa e do teor de ar
incorporado.
ABNT NBR 13279:2005 - Argamassa para Assentamento e Revestimento
de Paredes e Tetos – Determinação da resistência à tração na flexão e à
compressão axial.
4 - CLASSIFICAÇÃO
Conforme as tabelas 1 a 7 da NBR 13281:2005, as argamassas industrializadas
são classificadas conforme as características e propriedades que apresentam,
determinadas pelos métodos de ensaios da seguinte forma:
4.1 - Resistência à compressão – NBR 13279:2005 - As argamassas
industrializadas são classificadas de P1 a P6, com a resistência à
compressão variando de P1 = 2,0 a P6 > 8,0 MPa.
4.2 - Densidade de massa aparente no estado endurecido – NBR 13280:2005
- As argamassas industrializadas são classificadas de M1 a M6, com
densidade de massa aparente no estado endurecido variando de M1 =
1200 a M6 > 1800 Kg/m3.
4.3 - Resistência à tração na flexão – NBR 13279:2005 - As argamassas
industrializadas são classificadas de R1 a R6, com a resistência à tração
na flexão variando de R1 =1,5 a R6 > 3,5 MPa.
4.4 - Coeficiente de capilaridade – NBR 15259:2005 - As argamassas industri-
alizadas são classificadas de C1 a C6, com o coeficiente de capilaridade
variando de C1 = 1,5 a C6 > 10,0 g/dm2.min1/2.
4.5 - Densidade de massa no estado fresco – NBR 13278:2005 - As argamas-
sas industrializadas são classificadas de D1 a D6, com densidade de mas-
sa no estado fresco variando de D1 = 1400 a D6 > 2000 Kg/m3.
4.6 - Retenção de água – NBR 13277:2005 - As argamassas industrializadas
são classificadas de U1 a U6, com retenção de água variando de U1 = 78
a U6 95% a 100%.
4.7 - Resistência potencial de aderência à tração – NBR 15258:2005 - As
argamassas industrializadas são classificadas de A1 a A3, com resistência
potencial de aderência à tração variando de A1 < 0,20 a A3 0,30 MPa.
5 - PROCEDIMENTOS
6 - CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
O lote é automaticamente aceito sempre que os resultados dos ensaios atenderem
às exigências da NBR 13281:2005.
6.1 - Amostragem
6.1.1 - Quando os resultados dos ensaios da amostragem não atenderem ao
especificado, o impasse deve ser resolvido por meio da utilização do
testemunho reservado para a repetição dos ensaios, que devem ser
efetuados em laboratório escolhido por consenso entre as partes.
6.1.2 - Não devem ser aceitos os produtos entregues em embalagens rasgadas,
molhadas ou avariadas durante o transporte.
6.2 - Peso
6.2.1 - Argamassas fornecidas em sacos com mais de 25Kg, com variações na
massa superiores a 1%, devem ser rejeitadas. A tolerância de massa em
embalagens menores é de 2%.
6.2.2 - Se a massa média de sacos de mesma capacidade em qualquer
embarque for menor que a massa indicada em cada embalagem, o
embarque deve ser rejeitado. A massa média é obtida pela pesagem de
30 unidades tomadas ao acaso.
7 - ARMAZENAMENTO
7.1 - Estocar em pilhas de no máximo 1,5m de altura sobre estrados de madeira
(aproximadamente 10 sacos).
7.2 - O armazenamento deve ser efetuado em local seco e protegido da ação
de intempéries e sem contato direto com pisos e paredes.
7. 3 - Estocar por tipo e lote, mantendo visível, sempre que possível, a face da
embalagem que contém as informações do produto.
7.4 - Garantir que a argamassa seja utilizada em ordem cronológica de
fabricação, atentando para que nunca ultrapasse a data de validade do
produto.
7.5 - Armazenar o mais próximo possível do local de uso e de forma que se
permita fácil acesso à inspeção e identificação.
7.6 - A data de entrega e o local de estocagem devem ser planejados com
bastante antecedência, de forma a evitar pré-estocagem em locais
inadequados, interferências com outros serviços da obra ou a necessidade
de transporte horizontal interno e ou vertical interno.
7.7 - Estudar a possibilidade de paletização do produto.
8 - MANUSEIO
Tomar cuidado para não rasgar e não molhar os sacos.
Evitar a queda dos sacos.
Seguir as recomendações do fabricante, principalmente quanto à quantidade
de água a ser adicionada, tempo e equipamento de mistura e tempo de
utilização após a mistura.
Utilizar carrinho paleteiro no caso de paletização.
9 - DEFINIÇÕES
9.1 - Argamassa decorativa em monocamada – Argamassa de acabamento
indicada para revestimento de fachadas, muros e outros elementos de
edificação em contato com o meio externo, aplicada em camada única e
com fins decorativos.
Elaborado/revisado por:
Priscila Elma - Estagiária - Sinduscon-MG
Engº Roberto Matozinhos - Assessor Técnico - Sinduscon-MG
Engª Tereza Cristina M. Magalhães - Gerente Técnica - IMAR
Aprovado por:
Aprovado pelo Vice-Presidente e pelo Diretor da Área de Materiais,
Tecnologia e Meio Ambiente - Sinduscon-MG, Engº Geraldo Jardim Linhares
Júnior e Engº Cantídio Alvim Drumond, juntamente com a Comissão de
Materiais e Tecnologia – COMAT / Sinduscon-MG
Comissão de Materiais e Tecnologia - COMAT/Sinduscon-MG
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PROGRAMA QUALIMAT
Qualidade dos Materiais
EXPEDIENTE
Diretor Superintendente
Diretor Técnico
Diretor de Operações
Gerente de Desenvolvimento
Vanessa Visacro
Kennya Barboza