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Assim como existem os Punks, Roqueiros, Emos, também existem os chamados

Skinheads.

Skinhead é o nome de uma subcultura caracterizada pelo corte de cabelo muito

curto ou raspado, um estilo particular de se vestir, o culto à virilidade, ao futebol e

ao hábito de beber cerveja. A cultura skinhead é também ligada à determinados

estilos musicais.

Suas origens remetem ao Reino Unido na década de 1960, onde são proximamente

ligados com os rude boys e os Mod da Inglaterra. Derivada da cultura Mod, as

primeiras manifestações desta cultura ocorreram por volta de 1967, alcançando o

seu primeiro auge em 1969. Este período é chamado nostalgicamente pelos

próprios skinheads como "espírito de 69".

Eram majoritariamente formados por brancos e negros (estes últimos em sua

maioria imigrantes jamaicanos) que frequentavam juntos clubes de soul e reggae,

andavam em gangues e se vestiam de uma forma muito particular, em especial pelo


corte de cabelo muito curto (daí o nome skinhead, que traduz-se grosseiramente

como "cabeça pelada").

A cultura skinhead da década de 1960 era formada majoritariamente por jovens

do proletário britânico; contudo, influenciados por uma imensa falta de consciência

de classe. Já que optam por manisfestarem-se através de uma maneira ingênua e

com tendências burguesas, como o nacionalismo ufanista e infundado, pois acarreta

o entreguismo.

Existem diversas particularidades culturais e ideológicas que definem diferentes

tipos de skinheads.

No aspecto geral:

* Os tradicionais, ou trads, que estão mais intimamente ligado aos costumes da

década de 1960, especialmente a versão inglesa dos rude-boys.

* Os boot-boys (mais tarde chamados de skinhead), forma exagerada e quase

caricatural do estilo tradicional e que se tornou a vertente mais comum a partir da

década de 1980. ;

* Os casuais são uma continuação da evolução skinhead, que evoluiram dos

hooligans. O estilo ganhou força nos tempos em que se foi proibida a entrada de

pessoas com botas dentro dos estádios de futebol, o que obrigou os skins fanáticos

pela bolinha, e também, por brigas futebolísticas, a diversificar um pouco seu

vestuário, trocando as botas pelo tênis. Com o passar dos tempos o visual dos

casuais também evoluiu e ganhou características próprias, sendo utilizado como


disfarce para brigas entre hooligans.

* Outros grupos de curta existência como smoothies, suedeheads, crombie boy e

outros.

São totalmente contra: Negros, imigração de outras raças, globalização,

miscigenação racial e principalmente conservam um ódio muito alto contra judeus e

homosexuais .
Para conhecer melhor as pessoas que fazem parte da cultura skinhead, segue parte de uma

entrevista com um skin (feita pelo site “Brasil Escola”)

Brasil Escola:
Quem são os skinheads?

Skin:
Acho que o perfil varia muito, vai desde o pai ou mãe de família que trabalha pra sustentar

a casa, ao rapaz mais novo, que cursa a faculdade ou trabalha, talvez os dois. Claro que há

sempre aqueles tipinhos que são a escória que sujam a imagem de todos.

Brasil Escola:
Esse movimento é organizado, ou seja, existe uma espécie de associação dos skinheads?

Skin:
Não.

Brasil Escola:
Vocês têm preconceitos para com nordestinos, homossexuais, negros e índios?

Skin:
Nunca, eu tenho ancestrais negros e indígenas, e não tenho vergonha, orgulho ou preconceito

de algum tipo em relação a isso, e qualquer um que se diga skinhead não pode ser racista.

Fato.

Brasil Escola:
Que tipo de simbologia há dentro do grupo skinhead?

Skin:
Acho que certas simbologias foram inventadas.

Brasil Escola:
Há rivalidade entre skinheads de um grupo para com outro?

Skin:
Rivalidade? Skinheads não têm isso de “eu sou mais skinhead que você”, coisa de moleque

bobo que sai lendo coisa na internet e paga de mau.

É importante ressaltar que todos os grupos sociais de diferentes raças, credos,

nacionalidades, devem ser respeitados, pois vivemos em uma sociedade democrática onde

todos têm o direito de ser, pensar e crer, como e no que quiser.


(... Não me lembro ao certo os detalhes, mas não tem como esquecer o ocorrido, foi

assustador. Estava no centro da cidade, próximo a rua 25 de Março, com minha mãe. Minha

mãe foi para uma loja do outro lado da rua e eu fiquei olhando alguns passarinhos numa

determinada loja, e quando olho para o lado avisto na mesma calçada que eu, dois

skinheads, “oh” eles são terrivelmente assustadores: grandes, fortes, carecas e com cara de

mal. Eles me olharam feio, parece que cochicharam algo e vieram em minha direção. Dava

para entender porque, eu estava de calça jeans, all star preto e uma camiseta do Simple

Plen, sem contar a minha franja que cobria uma boa parte do meu rosto, com certeza

acharam que eu era Emo e estava “perdida” por lá. Senti muito medo, pelo que já ouvi falar

deles. Em pânico entrei correndo em uma loja que havia segurança na entrada; eles

passaram reto...)

Amanda Cintra Marques 1° EMG

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