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Ú Os bioensaios explicitam as respostas fisiológicas do organismo em ralação à
concentração de agonistas. Frequentemente, as curvas desenhadas dessa relação do fármaco
com o organismo tem um esboço hiperbólico ʹ denominada  

.
Mas na prática, é mais comum grafar a resposta em função do logaritmo da concentração do
agonista. ʹ 

.

Os fármacos atuam das seguintes formas:

Ú Ativando receptores e produzindo uma resposta subseqüente (AGONISTAS)

Ú Associando-se aos receptores mas sem produzir ativação (ANTEGONISTAS). Estes


reduzem a probabilidade de os transmissores ou agonistas se fixem ao receptor.

½ ½

 Ú Fixam-se ao receptor e a energia química dessa ligação gera uma modificação de


conformação que gera uma cadeia de reações. A Equação que corresponde a isso, é:

A + R Ú AR Ú AR*
(1) (2)
(1): depende da afinidade
(2): depende da eficácia

Ú Os 

 
não são capazes de suscitar a mesma resposta máxima dos
agonistas puros, mesmo que sua afinidade pelo receptor seja a mesma.

½

Ú Capacidade dos agonistas em ativar os receptores, uma vez fixados a eles, de tal
modo que:

r Os agonistas puros (ou plenos) apresentam uma alta eficácia e são capazes de
produzir uma resposta máxima ocupando uma pequena porcentagem dos
receptores disponíveis.
r Os agonistas parciais mostram uma baixa eficácia e são incapazes de provocar
a resposta máxima, mesmo que ocupem todos os receptores disponíveis.

½½ ½

Ú Fixam-se aos receptores, mas não os ativam. Não induzem uma mudança na
conformação e, portanto, não mostram nenhum eficácia. Entretanto, dado que eles ocupam
os receptores, impedem que os agonistas se fixem, bloqueando sua ação. Existem dois tipos de
antagonistas:
r ½½ ½
 Fixam-se reversivelmente aos receptores e têm um efeito de diluir os
receptores, de tal modo que:
o roduzem um deslocamento para a direita da curva dose-
resposta do agonista.
o A resposta máxima não diminue. Isso reflete o fato de que o
efeito do antagonista pode ser superado mediante o aumento
da dose de agonista. Aumentando a concentração de agonista,
aumenta a probabilidade de que ele tome o lugar de um
antagonista que está ligado ao receptor.
o A magnitude do deslocamento da curva dose-resposta do
agonista reflete a afinidade do antagonista pelo receptor.
r ½½ ½
 São conhecidos como antagonistas irreversíveis, sua presença:
o Também causa um deslocamento para a direita da curva
concentração-efeito.
o eprime a resposta máxima, o que reflete um fato de que o
efeito do antagonista não pode ser superado mediante a
adição de doses maiores de agonistas. Em baixas
concentrações, entretanto, pode aparecer o deslocamento da
curva sem acontecer a depressão da resposta máxima. Isso
nos indica que nem todos os receptores precisam ser
ocupados para provocar uma resposta máxima, já que os
antagonistas irreversíveis subtraem receptores de forma
efetiva, daí evideciam-se os RECETORES E RESERVA.

Ñѽ ÑÑ

 Ú

½ ½ 

 Ú Capacidade de combinação de um fármaco com um tipo de receptor.

 Ú É definidade pela constante de dissociação, representada pelo símbolo Kd. Quanto


menor o Kd, maior a afinidade.

Ú A velocidade na qual se produz a reação de associação depende da concentração do


fármaco [F] e da concentração do receptor [R].

Ú A velocidade na qual se produz a reação de dissociação depende principalmente da


interação entre o fármaco e o receptor [FR].

Ú Ka é a constante de associação, e se usa para quantificar a afinidade. Pode ser


definida como a concentração de fármaco que produz 50% da resposta máxima, havendo
alcançado o equilíbrio da reação e na ausência de reserva de receptores.
Ú Os fármacos com alta afinidade permanecem fixos a seus receptores durante um
período de tempo relativamente longo e se diz que têm uma pequena velocidade de
dissociação.

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