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Humaniza o em UTI
Humaniza o em UTI
Abril 2009
Humaniza o em UTI
Humaniza o da UTI
De acordo com Malik (2000) apud Nunes, humaniza o um ato ou efeito de humanizar, n
o uma t cnica, n o uma arte ou artif cio, um processo vivencial que permeia toda
atividade de um local e das pessoas que ali trabalham, dando ao paciente o tratamento
que merece como pessoa humana, dentro das circunst ncias peculiares que cada um se
encontra no momento de sua interna o.
Humaniza o em UTI
Para Orlando (2004) apud Nunes, humaniza o um processo que deve envolver toda a
equipe da UTI, e responsabilidade da mesma, al m das interven es tecnol gicas e
farmacol gicas, a preserva o da integridade do paciente como ser humano.
Humaniza o em UTI
Vila e Rossi (2002), afirmam que o paciente internado na UTI necessita cuidados de
excel ncia, dirigidos n o apenas para os problemas fisiopatol gicos, mas tamb m para as
quest es psicossociais, ambientais e familiares que se tornam intimamente interligadas
doen a f sica. A ess ncia da enfermagem intensivista n o est no ambiente ou nos
equipamentos especiais, mas no processo de tomada de decis es, baseado na s lida
compreens o das condi es fisiol gicas e psicol gicas do paciente.
Humaniza o em UTI
Para que haja humaniza o total em uma UTI, tr s diferentes aspectos devem ser
considerados (AMIB, 2004): O ambiente f sico. O cuidado com o paciente e seus
familiares; A aten o ao profissional da equipe;
Cores leves nas paredes e portas, tornam o ambiente mais tranq ilo. Proporcionar
ambiente calmo e silencioso, minimizando ao m ximo os ru dos dos equipamentos e da
equipe. Presen a de janelas, que permitam ver o azul do c u, a luz do sol e o verde das
rvores.
Garantir bom espa o entre os leitos, para facilitar o trabalho dos profissionais, al m de
maior privacidade para o paciente. Separar pacientes mais graves para que os
conscientes n o vejam ou ou am as interven es que se processam ao seu redor, gerando
menos ansiedade.
Oferecer cadeira para acompanhantes, para que possa permanecer o mais tempo
possível com o paciente, evitando sentimentos como abandono e solidão. Oferecer
informações e conscientiza o dos familiares sobre a doença e o tratamento ao qual o
paciente est sendo submetido, avaliando suas necessidades e o grau de satisfação em
relação aos cuidados prestados.
A solu o para a humaniza o est na equipe de sa de, que deve mostrar seu lado humano a
cada procedimento e acima de tudo mostrar que t m sentimentos, que s o conscientes
dos desafios a serem enfrentados e dos limites a serem transpostos. A humaniza o deve
fazer parte da filosofia da enfermagem. O ambiente f sico, recursos materiais e tecnol
gicos s o importantes, por m n o mais significativos do que a ess ncia humana. Esta sim,
ir conduzir o pensamento e as a es da equipe, tornandoos capazes de criticar e construir
uma realidade mais humana, menos agressiva e hostil para os que diariamente
vivenciam a UTI.
Conclus o
N o deixa de ser interessante e necess rio refletirmos sobre o fato de que, apesar das
discuss es e posi es te ricas sobre humanizar, ainda hoje impressionante a flagrante viola
o dos direitos do homem e de sua dignidade. Ningu m questiona a import ncia da exist
ncia da tecnologia porque ela em si mesma n o ben fica nem mal fica, tudo depende do
uso que se faz dela. A UTI precisa e deve utilizar recursos tecnol gicos cada vez mais
avan ados, por m os profissionais n o deveriam esquecer que jamais a m quina substituir
a ess ncia humana. Apesar dos profissionais terem consci ncia da necessidade do
cuidado humano, o cuidado t cnico impera no ambiente cultural da UTI. Na maioria das
vezes, o cliente tornase somente um paciente a mais, outra patologia, outro tratamento e
outro prontu rio. Por isso, todos os profissionais envolvidos devem se conscientizar que
s poss vel humanizar uma UTI, partindo de nossa pr pria humaniza o. N o se pode
humanizar o atendimento do paciente cr tico, antes de aprender como ser inteiro e
ntegro consigo mesmo.
Integrantes do grupo