EB2,3 Dr.

Leonardo Coimbra – Lixa - Disciplina: Educação Moral Religiosa e Católica

Lepra

1. O que é?

A Lepra é uma doença infecciosa transmitida através do

vírus Mycobacterium leprae, que afecta o sistema nervoso e
dermatológico e atinge pessoas de qualquer idade, desde que as
mesmas entrem em contacto com pessoas infectadas com o
vírus. É considerada “a doença mais antiga do mundo”, pois os
Ilustração 1 - Pessoa afectada
primeiros vestígios conhecidos da mesma são do Egipto no ano com a lepra

de 1350 a.C.

Esta doença tem cura, mas a maior parte das pessoas, especialmente dos países em
desenvolvimento, não conseguem receber o tratamento indicado, na fase inicial da doença,
podendo causar tardiamente incapacidades ou deformações crónicas.

2. História da Lepra

A denominação “Lepra” surgiu pela primeira vez em escritas de Hipócrates "léprêã",

quando a descreveu como sendo manchas brancas na pele e nos cabelos, aparecendo
posteriormente na Bíblia Hebraica, no Egipto antigo e na Bíblia Cristã.

Esta doença durante muito tempo foi vista como incurável, forçando assim o
isolamento dos doentes, assim na Idade Média, os leprosos tinham de usar um sino para
anunciar a sua presença.

3. Transmissão:
 Saliva;
 Espirro;
 Acto de falar;
 Contactos domiciliares (partilha de quartos);
 Secreções nasais. Ilustração 2 - Indivíduo com
 … sintomas avançados da Lepra

Os indivíduos após 15 dias de tratamento ou já curados não transmitem mais a lepra,

porém o tempo de incubação da infecção é de 2 a 20 anos.

Joana Alexandra de Sousa Teixeira Nº13 – 9ºD 1

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4. Reacções à doença:

Demora geralmente 2 a 5 anos para aparecerem os principais

sintomas, sendo apresentados a nível dermatológico (da pele) e a nível
neurológico (do sistema nervoso).

Uma das primeiras reacções de um paciente que tenha o vírus Ilustração 3 - Manchas
(Sintoma da Lepra)
manifesta-se a nível neurológico, a não distinção entre o quente e o
frio, podendo evoluir para o não reconhecimento de dor no local
afectado. A nível dermatológico um dos primeiros sintomas é o aparecimento de manchas
geralmente de tom avermelhado.

No estado inicial, a doença pode estagnar, ou evoluir por dois tipos, a lepra
tuberculóide ou a lepra lepromatosa, o seguimento de uma das duas vias de cada paciente,
depende do património genético de cada um.

4.1. Lepra tuberculóide:

Esta forma de lepra ocorre em pacientes que têm boa

resposta imunitária ao bacilo, as manchas são bem delimitadas e
assimétricas, e geralmente são encontradas apenas poucas lesões
no corpo. É a segunda fase da doença e, afecta quem tem mais
resistência ao bacilo.

4.2. Lepra lepromatosa: Ilustração 4 - Localização do bacilo

É a forma mais lenta da doença, ocorre nos casos em que

os pacientes têm pouca defesa imunitária contra o bacilo. As lesões e as manchas chegam a
afectar todo o corpo, particularmente o rosto.

Ilustração 5 - Pessoa afectada pela Lepra

lepromatosa

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5. Tratamento:

A lepra é tratada com antibióticos, mas quando a doença se

encontra numa fase muito avançada, em que já existem lesões ou
perda de algumas partes do corpo, o paciente pode ficar inválido,
apesar de já não possuir o vírus.

O tempo de tratamento varia entre 6 e 24 meses, de acordo

com a gravidade da doença.
Ilustração 6 -Pessoa
inválida por causa da Lepra
6. Curiosidades:

O ser humano não é o único alvo da doença da Lepra, já foram encontrados vestígios
de morte de espécies animais como macacos, coelhos, ratos… por causa da Lepra.

Algumas associações tentam combater o preconceito acarretado pela posse da

doença, como a ONG MORHAN (http://www.morhan.org.br/estudos_teses.htm) que faz um
trabalho contra o preconceito e ajuda os portadores da doença.

Estudos indicam que existem hoje em dia 12 milhões de pessoas em todo o mundo e
cerca de 2 milhões de pessoas se encontram severamente mutiladas, sendo que a maior parte
dos casos estudados anteriormente descritos, encontram-se nos países em desenvolvimento.

Ilustração 7 - ONG MORHAN

7. A minha opinião:

Hoje em dia existem diversas campanhas de angariação de fundos para conseguirem

arranjar dinheiro, que posteriormente será doado às pessoas leprosas, para o seu devido
tratamento, por isso, ajudem quem necessita de ajuda hospitalar, mas não a consegue obter.
CONTRIBUAM PARA A AJUDA AO COMBATE DA DOENÇA DA LEPRA. AJUDEM A SALVAR UM
LEPROSO!

Joana Alexandra de Sousa Teixeira Nº13 – 9ºD 3

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8. Webgrafia:

Sites procurados no dia 5 de Abril por volta das 21:00 horas:

 http://www.google.pt/imgres?
imgurl=http://louletania.blogs.sapo.pt/arquivo/Lepra.jpg&imgrefurl=http://louletania.
blogs.sapo.pt/arquivo/2006_01.html&usg=__eDDa6vI3p5c9MQMQH8oN16NR5ME=&
h=349&w=480&sz=14&hl=pt-
pt&start=0&zoom=1&tbnid=yAMI9vGspZqVwM:&tbnh=139&tbnw=189&ei=rIiCTZDvLY
32sgaJoa2vAw&prev=/images%3Fq%3Dlepra%26hl%3Dpt-pt%26biw%3D1276%26bih
%3D587%26gbv%3D2%26tbs
%3Disch:1&itbs=1&iact=rc&dur=188&oei=rIiCTZDvLY32sgaJoa2vAw&page=1&ndsp=20
&ved=1t:429,r:0,s:0&tx=118&ty=116
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Lepra
 http://www.google.pt/images?hl=pt-
pt&source=hp&biw=1276&bih=587&q=manchas+lepra&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq
 http://www.google.pt/imgres?
imgurl=http://www.materiasespeciais.com.br/saude/tratamento_tuberculose.jpg&im
grefurl=http://blogdelauro.blogspot.com/2008_03_01_archive.html&usg=__QW_TnD
OLbLJLmnERNx3NbEEriDU=&h=3122&w=1935&sz=782&hl=pt-
pt&start=0&zoom=1&tbnid=2dnYndLWHR_PjM:&tbnh=150&tbnw=93&ei=a3ibTYS1M
4LetAaYrJyLBg&prev=/images%3Fq%3Donde%2B%25C3%25A9%2Bo%2Bbacilo%26hl
%3Dpt-pt%26biw%3D1276%26bih%3D587%26gbv%3D2%26tbm
%3Disch&itbs=1&iact=hc&vpx=586&vpy=38&dur=2309&hovh=285&hovw=177&tx=93
&ty=172&oei=a3ibTYS1M4LetAaYrJyLBg&page=1&ndsp=18&ved=1t:429,r:2,s:0
 http://www.google.pt/imgres?
imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_WQvcD55TAuU/SvLFEOkShOI/AAAAAAAAAHU/rOU
5PDkvKn8/s1600/Lepra.jpg&imgrefurl=http://commaniadasdoencas.blogspot.com/20
10/09/impingem-ou-rabicha-
lepra.html&usg=__eKA1e37MJn1pg_UALGlDnkBJqko=&h=300&w=400&sz=20&hl=pt-
pt&start=0&zoom=1&tbnid=fq837DGgtu3PDM:&tbnh=139&tbnw=193&ei=DnqbTaS3
GIbEsgbg7MD1BQ&prev=/images%3Fq%3Dlepra%26hl%3Dpt-pt%26biw
%3D1276%26bih%3D587%26gbv%3D2%26tbm

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%3Disch&itbs=1&iact=hc&vpx=586&vpy=81&dur=998&hovh=194&hovw=259&tx=136
&ty=146&oei=DnqbTaS3GIbEsgbg7MD1BQ&page=1&ndsp=19&ved=1t:429,r:3,s:0

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