IPÊ

TECNOLOGIA DE MATERIAIS: MADEIRA IPÊ

Profº Aldrwin Hamad

Design de Produto
Módulo 4

Carolina Favero
Milena Zickuhr

Maio de 2011

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Carolina Favero

CAMPUS FLORIANÓPOLIS - DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL MECÂNICA
CURSO SUPERIOR EM DESIGN DE PRODUTO - MÓDULO IV – TECNOLOGIA DE MATERIAIS – PROFº ALDRWIN HAMAD Milena Zickuhr
Nome Científico: Tabebuia (antigo Tecoma)
Família Bignoniaceae
IPÊ

NOMES POPULARES:
Pau-d’arco, Pau-d’arco-amarelo, Ipeúva, Paratudo,
Tarumã, Ipê-do-serrado, Ipê-do-brejo, Ipê-do-morro,
Ipê-uma, Piúna ou Piúva, Lapacho

OCORRÊNCIA: Nacional (BA, ES, MG, MS, RJ, RS, SC,

SP)
CLIMA: tropical com inverno seco, subtropical de
inverno seco, subtropical com verão quente.
CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL: Madeira de Lei

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ESPÉCIES
IPÊ
•Aproximadamente 800 espécies;

• Recebem os respectivos nomes de acordo com as cores de

suas flores ou madeira.

tabebuia longiflora = IPÊ AMARELO

tabebuia umbellata = IPÊ-DO-BREJO
tabebuia impetiginosa = IPÊ-
CONTRA-A-SARNA
tabebuia heptaphylla = IPÊ ROXO OU
ROSA
tabebuia insignis = IPÊ TABACO

tabebuia Alba = IPÊ BRANCO OU

MANDIOCA

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CARACTERÍSTICAS GERAIS
IPÊ

ALBURNO: branco-amarelado, algo rosado, muito distinto, pouco resistente a fungos e

xilófagos.
CERNE: é marrom-escuro, com um reflexo amarelo, aparentemente como resultado da
presença de um pó amarelo (lapacol) nos poros
ANÉIS DE CRESCIMENTO: distintos, regulares, marcados por tecido fibroso mais denso e
parênquima marginal.
BRILHO: moderado.
CHEIRO: característico quando recém cortado.
GOSTO: pouco distinto, adstringente.
FIGURA E COR: os anéis de crescimento e o tecido fibroso caracterizam a face tangencial
do cerne. Recém-cortado é castanho com reflexos esverdeados claros, bem nítidos (é a
ipeína), escurecendo com o tempo, ou tratamento alcalino.
GRÃ: direita, às vezes revessa.
PESO: madeira muito pesada, resistente ao corte.
TEXTURA: fina a média, medianamente lisa ao tato.

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D E S M ATA M E N TO
IPÊ

• Em 2004, o Ipê representou 8,8% do

valor total exportado de madeira da
Amazônia.

• Valor da madeira cerrada (m³): US$

739 (dados: ITTO, 2008)

• "...em 2004 mais de 600 mil hectares

de florestas foram explorados na
Amazônia apenas para extrair a
quantidade de ipê exportada nesse
único ano." (Lentini)

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PROPRIEDADES
FÍSICAS E MECÂNICAS IPÊ

• madeira pesada e dura

• alta resistência mecânica
• baixa retratibilidade volumétrica
• resistente ao ataque de insetos
• resistente ao apodrecimento
• fácil secagem apresentando pouco empenamento, abaulamento e
rachaduras nas superfícies ou nas extremidades.
• alta resistência à umidade
• alta densidade, com 13% de umidade tem 1.103 kg/m³, verde tem 1.315
kg/m³

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MANEJO
IPÊ

• Moderadamente difícil de trabalhar (principalmente com ferramentas

manuais, que perdem rapidamente a afiação)

• Recebe um bom acabamento, absorção de pigmentos e bom polimento

• Alguns problemas de colagem. (O pó liberado durante o

beneficiamento pode causar dermatite)

• Exige uma perfuração prévia antes da aplicação de pregos, para evitar

rachamento da madeira e dobramento dos pregos.

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APLICAÇÕES
IPÊ
-Obras externas: postes moirões, estacas, esteios, defensas, dormentes, cruzetas,
estruturas

-Construção civil: vigas, caibros, ripas, batentes ou aberturas de portas e janelas, caixilhos,
tacos, tábuas de assoalho;

-Mobiliário comum: cadeira, mesa de jantar, mesa de centro, estantes, camas.

-Peças torneadas

-Cabos de ferramentas, cabos de talheres

-Carrocerias

-Construção naval e pontes

-Instrumentos musicais, esportivos

- Degraus de escada, decks, porteiras, bolas de boliche e bocha

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APLICAÇÕES
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APLICAÇÕES
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APLICAÇÕES
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APLICAÇÕES
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CURIOSIDADES
IPÊ

• A casca, a entrecasca e a folha do ipê roxo possuem propriedades medicinais:

tratamento de amidalites, estomatites, infecções renais, dermatites, varizes e
certas doenças dos olhos, antidiarréicas, antiinflamatórias, antiinfecciosas,
antitumorais, febrífugas e cicatrizantes.

• Da casca, são extraídos os ácidos tânicos e lapáchico, sais alcalinos e corante

que é usado para tingir algodão e seda.

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REFERÊNCIAS
IPÊ

GONZAGA, Arnaldo Luiz. Madeira: Uso e Conservação. Brasília, DF:

IPHAN/MONUMENTA, 2006, 246 pág.

http://www.madeiras.cc/ipe.html

http://www.madezapi.com/madeiras/port/p_ipe.html

http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view
=article&id=668&Itemid=188

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