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Fala sério Gabriel, o pensador Trova Kleiton e Kledir

Fala sério, me fazendo de palhaço Ô tchê este desafio me deixa muito orgulhoso
Fazendo estardalhaço Tu tem fama de valente de taura e de gostoso
De onde vem o dinheiro do mensalão? Mas eu acabo contigo ou naum me chamo João Cardoso
Olha a nuvem de fumaça desviando a atenção
Teu nome é João Cardoso mas te chamam de Odete
Tem culpa eu, seu delegado? De dia tu é muito macho de noite vira vedete
Tem culpa eu? O que corta pros dois lados na minha terra é gilete
Tem culpa eu, seu deputado?
Tem culpa eu? E na tua terra é gilete pois vem que eu te passo a faca
Tem culpa eu, seu senador? Vai cuidar da tua mulher sirigaita essa polaca
Tem culpa eu? Namora com meio mundo e te botou chapéu-de-vaca
Tem culpa eu, presidente?
Por favor! E me botou chapéu-de-vaca que falta de educação
Tu é muito ignorante precisa de uma lição
Por que divulgar uma conversa sem valor? Se eu tenho cara de vaca vem cá terneiro-mamão (é filhote)
Por que?
Pra tentar calar a voz do pensador? Vem cá terneiro-mamão, dobra essa língua ou engole
Por que? Depois desse desaforo não há mais quem me controle
Pra tentar pegar uma capa de revista? Eu não sou de perder trova pra gaúcho bunda mole
Por que?
Pra dizer que a culpa é toda dos artistas? E me chamou de bunda mole pois vem que eu te passo o
Por que? relho
Tu além de colorado tu também é muito feito
Ah não, artista não é maconheiro Quê que tu pensa comigo alemão do cú vermelho
Sustenta o traficante que sustenta o mundo inteiro
Se eu fosse um maconheiro que comprasse um E me chamou de cú vermelho, cú vermelho é rapadura
"camarão", É melhor ir terminando q a coisa jah tah escura
Será que o meu dinheiro ia parar no mensalão? Fica o dito por não dito e joga água na fervura

Não sei, só sei que eu não preciso dizer nada Tá combinado cumpadre, subiu a temperatura
Só sei que eu não preciso dizer nada As moças já estão rosadas, também com tanta grossura
Se eu fumo, se eu bebo, tremenda palhaçada Agora tá tudo em paz vamos parar de brigar
Falei sobre a maconha há mais de 6 anos atrás, A dupla kleiton e kledir nunca mais vai se acabar
Compra o disco, delegado, toca o cachimbo da paz
Ou então pode comprar o cd pirata,
Tem sempre ali na esquina, pode ser mais vantajoso,
Mas cuidado pra não ser pego em flagrante,
Posar de vagabundo sustentando criminoso.

Todos nós sustentamos criminosos,


Eu confesso que sustento,
Sustento, mas não gosto.
Mas não é nada disso que ce ta pensando,
Eu to falando dos bandidos que recebem meus impostos.
Alimentam, se alimentam da miséria,
Mas quem vai na favela é o craque ou o artista
A foto do corrupto já deu muita matéria,
A foto do famoso vende muito mais revista.
É...político não é crime,
Já não é mais novidade,
Prefiro uma fofoca diferente,
Mesmo se não for crime de verdade,
Mas é celebridade, diz que é crime pra ficar mais
atraente,
Mas quem é que alimenta a miséria que oprime
E empurra o favelado pro lado do crime?
Alguns vão ser cantores, alguns vão jogar bola,
Mas muitos sem escola, acabam na pistola.
Morrendo, matando, o mundo se acabando,
E tanta gente de braços cruzados
Parece que ta tudo combinado,
O que eu sei vocês já sabem,
Espero que eu tenha colaborado.
Glamourosa MC Marcinho Atrás da Porta Chico Buarque

Glamourosa, rainha do funk Quando olhaste bem nos olhos meus


Poderosa, olhar de diamante E o teu olhar era de adeus
Nos envolve, nos fascina, agita o salão Juro que não acreditei
Balança gostoso requebrando até o chão Eu te estranhei
Se quiser falar de amor Me debrucei
Fale com o Marcinho Sobre teu corpo e duvidei
Vou te lambusar E me arrastei e te arranhei
Te encher de carinho E me agarrei nos teus cabelos
Em matéria de amor No teu peito (Nos teus pelos)*
Todos me conhecem bem Teu pijama
Vou fazer tu vibrar no meu estilo vai e vem Nos teus pés
Minha catita doida Ao pé da cama
Vou te dar beijo na boca Sem carinho, sem coberta
Beijar teu corpo inteiro No tapete atrás da porta
Te deixar muito louca Reclamei baixinho
Vem, vem dançar, empine o seu popozão
Remexe gostoso e vai descendo até o chão Dei pra maldizer o nosso lar
Glamourosa, rainha do funk Pra sujar teu nome, te humilhar
Poderosa, olhar de diamante E me vingar a qualquer preço
Nos envolve e nos fascina, agita o salão Te adorando pelo avesso
Balança gostoso requebrando até o chão Pra mostrar que inda sou tua
(...) Só pra provar que inda sou tua...

Dona Roupa Nova Sozinho Caetano Veloso

Dona desses traiçoeiros Às vezes no silêncio da noite


Sonhos, sempre verdadeiros Eu fico imaginando nós dois
Oh Dona desses animais Eu fico ali sonhando acordado
Dona dos seus ideais Juntando o antes, o agora e o depois
Pelas ruas onde andas
Onde mandas todos nós Por que você me deixa tão solto?
Somos sempre mensageiros Por que você não cola em mim?
Esperando tua voz Tô me sentindo muito sozinho
Teus desejos, uma ordem
Nada é nunca, nunca é não Não sou nem quero ser o seu dono
Por que tens essa certeza É que um carinho às vezes cai bem
Dentro do teu coração Eu tenho os meus desejos e planos secretos
Tã, tã, tã, batem na porta Só abro pra você, mais ninguém
Não precisa ver quem é
Pra sentir a impaciência Por que você me esquece e some?
Do teu pulso de mulher E se eu me interessar por alguém?
Um olhar me atira à cama E se ela de repente me ganha?
Um beijo me faz amar
Não levanto, não me escondo Quando a gente gosta
Porque sei que és minha É claro que a gente cuida
Dona... Fala que me ama
Dona desses traiçoeiros... Só que é da boca pra fora
Sonhos sempre verdadeiros
Não há pedra em teu caminho Ou você me engana
Não há ondas no teu mar Ou não está madura
Não há vento ou tempestade Onde está você agora?
Que te impeçam de voar
Entre a cobra e o passarinho
Entre a pomba e o gavião
Ou teu ódio ou teu carinho
Nos carregam pela mão
É a moça da cantiga
A mulher da criação
Umas vezes nossa amiga
Outras nossa perdição
O poder que nos levanta
A força que nos faz cair
Qual de nós ainda não sabe
Que isso tudo te faz
Dona...

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