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ACOPLAMENTOS

© SENAI - PR, 2003

CÓDIGO DE CATÁLOGO : 0603

Trabalho elaborado pela Diretoria de Tecnologia e de Educação


do Departamento Regional do SENAI - PR , através do
LABTEC - Laboratório de Tecnologia Educacional.

Coordenação geral Marco Antonio Areias Secco


Elaboração técnica Laertes Vieira

Equipe de editoração

Coordenação Lucio Suckow


Diagramação Sandra Schulz Caron
Ilustração Sandra Schulz Caron
Revisão técnica Laertes Vieira
Capa Ricardo Mueller de Oliveira

Referência Bibliográfica.
NIT - Núcleo de Informação Tecnológica
SENAI - DET - DR/PR

S474a SENAI - PR. DET


Acoplamentos
Curitiba, 2003, 70 p

CDU - 621.82

Direitos reservados ao

SENAI — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


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SUMÁRIO

Introdução ..................................................................................................................... 07
Acoplamentos Falk Steelflex ......................................................................................... 15
Acoplamentos Hidráulicos ............................................................................................. 31
Acoplamentos de Menbranas ........................................................................................ 51
Acoplamentos “Falk” de Engrenagem tipo “G” .............................................................. 65
Bibliografia ..................................................................................................................... 69
INTRODUÇÃO
0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................
ACOPLAMENTOS
...............................................
...............................................
...............................................
INTRODUÇÃO ...............................................
...............................................
Referindo-se ao termo genericamente, acoplamentos ...............................................
são elementos de união. ...............................................
...............................................
No caso específico de máquinas, os acoplamentos de ...............................................
eixos, também denominados uniões amortecedoras, são ele- ...............................................
mentos de ligação coaxial dos eixos das máquinas, que visam ...............................................
a transmissão de movimento. ...............................................
...............................................
O exemplo mais simples e mais comum do uso de ...............................................
acoplamentos, pode ser demonstrado pela união do eixo do ...............................................
motor elétrico a uma bomba d’água rotativa (figs. 1 e 2). ...............................................
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Fig. 1
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Fig. 2 ...............................................
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0603 - ACOPLAMENTOS

CARACTERÍSTICA DOS ACOPLAMENTOS ...............................................


...............................................
A característica principal dos acoplamentos de eixos, é ...............................................
possuir um determinado elemento que permita alguma flexibi- ...............................................
lidade durante a transmissão do movimento. Estes elementos ...............................................
podem ser: a borracha natural, aplicada às algumas bombas ...............................................
d’água rotativas (fig. 3), a borracha sintética, aplicada no re- ...............................................
vestimento dos pinos do acoplamento teteflex (fig. 4) , lâminas ...............................................
de aço flexível, constantes dos acoplamentos Falk (fig. 5), cha- ...............................................
pas finas de aço dos acoplamentos hidráulicos. ...............................................
...............................................
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Fig. 3
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Fig. 4
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Fig. 5 Fig. 6 ...............................................
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0603 - ACOPLAMENTOS

TIPOS DE ACOPLAMENTOS ...............................................


...............................................
Em função de suas aplicações, são inúmeros os tipos ...............................................
de acoplamentos de eixos existentes hoje na indústria, varian- ...............................................
do desde o mais simples e de tamanho reduzido, aos mais ...............................................
complexos e de avantajados tamanhos. ...............................................
...............................................
Apresentaremos a título de exemplo, os mais comuns: ...............................................
...............................................
Acoplamentos de disco: ...............................................
...............................................
É uma união de flanges, ...............................................
contendo um disco elástico de ...............................................
couro ou borracha entre as su- ...............................................
perfícies de encosto dos pratos ...............................................
(fig. 1). Fig. 1
...............................................
...............................................
...............................................
Acoplamento de disco c/ sapata:
...............................................
...............................................
É uma variante do anterior,
...............................................
no qual os pratos dos flanges
...............................................
são entalhados e o disco de bor-
racha possui sapatas que se ...............................................
Fig. 2
encaixam nesses entalhes ...............................................
(fig.2). ...............................................
...............................................
...............................................
Acoplamento de Buchas: ...............................................
...............................................
É uma união de flanges por ...............................................
meio de pinos, os quais são re- ...............................................
vestidos com buchas elásticas ...............................................
de borracha (fig. 3) ...............................................
Fig. 3
...............................................
...............................................
Acoplamento de Correia:
...............................................
...............................................
É uma junção de flanges
...............................................
com pinos salientes em seus
...............................................
pratos, em que uma correia liga
...............................................
os pinos uns aos outros (fig.4) Fig. 4
...............................................
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0603 - ACOPLAMENTOS

Acoplamento de Corrente: ...............................................


...............................................
É uma junta formada por ...............................................
dois cubos, dotados de dentes ...............................................
apropriados, nos quais se fixa ...............................................
uma corrente de rolos de uma ou ...............................................
duas fileiras (fig, 5) Fig. 5 ...............................................
...............................................
...............................................
Acoplamento de Molas: ...............................................
...............................................
É um tipo que consiste de ...............................................
dois cubos, um dos quais envol- ...............................................
ve o outro. O cubo envolvido pos- ...............................................
sui braços que comprimem mo- ...............................................
las helicoidais sobre esferas da ...............................................
parte interna do cubo envolvido ...............................................
Fig. 6
(fig 6). ...............................................
...............................................
...............................................
Acoplamento Falk: ...............................................
...............................................
É formado por dois cubos ...............................................
de aço em flange e de um anel ...............................................
especial de aço temperado que ...............................................
forma uma grade cilíndrica elás- ...............................................
tica inserida em ranhuras, por ...............................................
meio das quais transmite o mo- ...............................................
vimento (fig, 7). ...............................................
...............................................
Fig. 7
...............................................
...............................................
...............................................
Dos vários tipos de acoplamentos citados, faremos um ...............................................
estudo mais pormenorizado de alguns, em razão de sua mais ...............................................
freqüente aplicação industrial. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
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Acoplamento de buchas (TETEFLEX) ...............................................


...............................................
São acoplamentos elásticos de construção simples, ...............................................
constituídos de dois flanges simétricos usinados, pinos de aço ...............................................
retificado e buchas amortecedoras de borracha nitrílica, à pro- ...............................................
va de óleo, fixadas por anéis de aço (fig. 1). ...............................................
...............................................
Fig. 1 ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Este tipo de acoplamento pode ser usado em altas e ...............................................
baixas velocidades, em posições horizontal e vertical. A elasti- ...............................................
cidade das buchas de borracha permite absorver os choques ...............................................
e as vibrações do mecanismo (figs. 2 e 3} e possibilita um ...............................................
deslocamento torcional. (fig. 4) ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
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...............................................
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Fig. 2 ...............................................
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Fig.3 ...............................................
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...............................................
...............................................
Fig. 4
...............................................
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A manutenção deste tipo de acoplamento restringe-se à ...............................................


substituição das buchas amortecedoras, que têm a vida redu- ...............................................
zida consideravelmente, quando o acoplamento não é alinha- ...............................................
do corretamente (FIG 6). ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 6 ...............................................
...............................................
A remoção destas buchas pode ser feita sem necessi- ...............................................
dade de desmontar o acoplamento, bastando a retirada de ...............................................
anéis de fixação Seeger das extremidades dos pinos. ...............................................
...............................................
...............................................
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FALK STEELFLEX
0603 - ACOPLAMENTOS

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ACOPLAMENTOS FALK STEELFLEX
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
É um acoplamento cons- ...............................................
tituído basicamente por dois ...............................................
flanges ranhurados ...............................................
transpassados por uma grade ...............................................
elástica de aço temperado ...............................................
(fig.1). Este conjunto é protegi- ...............................................
do por tampas de aço e anéis ...............................................
de neoprene que, enquanto im- ...............................................
pedem a entrada de impurezas ...............................................
no sistema, evitam a saída da ...............................................
graxa lubrificante. Fig. 1 ...............................................
...............................................
Os acoplamentos FALK STEELFLEX trabalham nas po- ...............................................
sições horizontal e vertical sem necessidade de qualquer ...............................................
modificação. ...............................................
...............................................
Para um funcionamento perfeito destes acoplamentos, ...............................................
todas as peças deverão estar rigorosamente limpas na mon- ...............................................
tagem, o acoplamento devidamente alinhado, as folgas ajus- ...............................................
tadas dentro das tolerâncias especificadas e o acoplamento ...............................................
perfeitamente lubrificado. ...............................................
1- Anéis de neoprene.
2- Tampas de vedação.
...............................................
3- Cubos.
O acoplamento FALK STEELFLEX tipo F fabricado nor- ...............................................
4- Grade elástica.
5- Guarnição.
malmente nos tamanhos 3F e 18F, é composto das seguintes ...............................................
Constam ainda do conjunto, os
parafusos e porcas de fixação das tampas,
...............................................
peças (fig. 2). bem como os parafusos de fixação dos
...............................................
cubos.

...............................................
...............................................
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...............................................
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...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 2 ...............................................
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0603 - ACOPLAMENTOS

OBSERVAÇÃO:

Os acoplamentos de tamanho 3F e 6F usam grade elástica de uma única camada e um


só segmento (fig. 3).

Os de tamanho 7F a 11F usam grade elástica de uma única camada e dois segmentos
(fig. 4).

Os demais tamanhos usam grade elástica de duas camadas e dois, três e quatro seg-
mentos, dependendo do tamanho do acoplamento, conforme a tabela de dados referentes às
grades elásticas.

Fig. 3

Fig. 4

NOTA:
Para facilitar a identificação, no momento da instalação, a grade elástica interna é de cor
prateada e a externa é de cor dourada.

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DIMENSÕES DAS NÚMERO NÚMERO NÚMERO DE DIÂMETRO EXTERNO EM POL DIÂMETRO EXTERNO EM POL DIÂMETRO EXTERNO EM POL
TAMANHO DO
GRADES EM DE DE SEGMENTOS DA GRADE DE CAMADA DA GRADE DA CAMADA DA GRADE DE CAMADA
ACOPLAMENTO
POLEGADAS BARRAS CAMADAS POR CAMADA SIMPLES (PINTURA ALUMÍNIO) EXTERNA (PINTURA BRONZE) INTERNA (PINTURA ALUMÍNIO)

3 0,48 x 3/16 x 1.1/2 20 1 1 2 375

4 1/16 x 3/16 x 2 24 1 1 2 687

5 1/16 x 1/4 x 2 28 1 1 3 125

6 1/16 x 1/4 x 2 32 1 1 3 625

7 1/16 x 3/8 x 2 36 1 2 4 250

8 3/32 x 3/8 x 2.1/4 40 1 2 5 000

9 3/32 x 1/2 x 2.1/4 40 1 2 5 500

10 1/8 x 1/8 x 3.1/2 40 1 2 6 125

11 1/8 x 1/2 x 3.1/2 40 1 2 6 750

12 1/8 x 5/16 x 3.1/2 44 2 2 7 500 6 875

13 1/8 x 5/16 x 3.1/2 52 2 2 8 750 8 125

14 3/32 x 3/8 x 4.1/2 48 2 2 9 500 8 750

15 3/16 x 3/8 x 4.1/2 48 2 2 9 750 9 000

16 3/16 x 3/8 x 4.1/2 56 2 2 11 250 10 500

17 3/16 x 3/8 x 4.1/2 64 2 2 12 750 12 000

18 3/16 x 3/8 x 4.1/2 72 2 3 14 250 13 500

100 3/16 x 1/2 x 6.3/4 72 2 4 15 750 14 750

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0603 - ACOPLAMENTOS

SEQUÊNCIA DE MONTAGEM DO ACOPLAMENTO FALK ...............................................


STEELFLEX ...............................................
...............................................
1 - Colocação das tampas dos cubos nos eixos. ...............................................
...............................................
a) Encaixam-se os anéis de neoprene nas tampas dos ...............................................
acoplamentos; ...............................................
b) Colocam-se as tampas, uma em cada eixo; ...............................................
c) Montam-se os cubos de modo que as faces de cada um
...............................................
fiquem rentes com as extremidades dos eixos (fig. 5); e
apertam-se os parafusos de fixação sobre as respecti- ...............................................
vas chavetas. ...............................................
...............................................
...............................................
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...............................................
Fig. 5 ...............................................
...............................................
...............................................
2 – Verificação da folga e do alinhamento. ...............................................
...............................................
Depois da montagem dos cubos, posiciona-se a ...............................................
unidade livre de modo a deixar a folga entre os limites mínimo ...............................................
e máximo, ao mesmo tempo em que procura-se fazer o ali- ...............................................
nhamento angular e paralelo do acoplamento (figs. 6 e 7). ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
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...............................................
Fig. 6 ...............................................
Fig. 7 ...............................................
...............................................
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0603 - ACOPLAMENTOS

Verifica-se inicialmente a folga que é a distância entre os cubos (ver tabela a seguir) e
depois controla-se o alinhamento angular através da diferença entre a medida x e a medida y
(fig. 8). Colocando-se uma lâmina calibrada com espessura igual a forma normal entre as
faces dos cubos, conforme demonstrado na figura 6, a diferença entre as cotas x e y não deve
ultrapassar ao limite estabelecido na tabela.

O alinhamento paralelo também é verificado, conforme ilustrado na figura 7 e cota P (fig.


9), não poderá exceder ao limite estabelecido pela tabela.

Fig. 8 Fig. 9

DIMENSÕES
FOLGA ALINHAR DENTRO DE
FU R O FU R O
TAMANHO
MÍN MÁX
MÍN. NOR. MÁX. X-Y P

3F - 27 1,6 3,2 4,0 0,13 0,13

4F - 33 1,6 3,2 4,8 0,13 0,13

5F - 38 1,6 3,2 4,8 0,13 0,13

6F - 46 1,6 3,2 4,8 0,13 0,13

7F - 56 1,6 3,2 4,8 0,13 0,13

8F - 67 1,6 3,2 6,3 0,25 0,25

9F - 71 1,6 3,2 6,3 0,25 0,25

10 F - 83 1,6 4,8 9,5 0,25 0,25

11 F - 91 1,6 4,8 9,5 0,25 0,25

12 F - 98 1,6 4,8 9,5 0,30 0,30

13 F - 108 1,6 4,8 9,5 0,30 0,30

14 F 50,8 118 1,6 6,3 12,7 0,30 0,30

15 F 50,8 127 1,6 6,3 12,7 0,30 0,30

16 F 50,8 140 1,6 6,3 12,7 0,30 0,30

17 F 50,8 152 1,6 6,3 12,7 0,30 0,30

18 F 50,8 178 1,6 6,3 12,7 0,30 0,30

190 F 101,1 203 1,6 6,3 12,7 0,40 0,40

200 F 101,1 222 1,6 6,3 12,7 0,40 0,40

210 F 113,8 235 1,6 6,3 12,7 0,40 0,40

220 F 113,8 254 1,6 6,3 12,7 0,40 0,40

230 F 126,5 279 1,6 6,3 12,7 0,40 0,40

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3 – Inserção da guarnição. ...............................................


...............................................
Depois de alinhado o acoplamento introduz-se, cuidado- ...............................................
samente, a guarnição entre os cubos, pendurando-a em qual- ...............................................
quer deles (fig. 10). A seguir, coloca-se graxa entre os cubos e ...............................................
no interior das ranhuras. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 10
...............................................
...............................................
4 – Inserção na grade elástica. ...............................................
...............................................
As barras da grade são rigorosamente radiais sendo, ...............................................
portanto, necessário distendê-las ligeiramente, para que pas- ...............................................
se por cima dos dentes do acoplamento. ...............................................
...............................................
Para se conseguir isto com um mínimo de distensão, ...............................................
começa-se introduzindo as barras apenas parcialmente nas ...............................................
ranhuras. Somente após estarem todas as barras semi- ...............................................
introduzidas é que se completa a inserção da grade (fig. 11), ...............................................
usando-se um macete de borracha. ...............................................
Fig. 11
...............................................
...............................................
OBSERVAÇÃO ...............................................
...............................................
Na instalação de grades de duas camadas, as extremi- ...............................................
dades das grades de uma das camadas deve coincidir sem- ...............................................
pre, com o centro da grade de outra camada, conforme indi- ...............................................
cações das letras A e B da figura 12. ...............................................
...............................................
Letra A - Extremidade do segmento da grade da camada ...............................................
superior. ...............................................
Letra B- Extremidade do segmento da grade da camada ...............................................
inferior. Fig. 12
...............................................
...............................................
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5 – Aplicação da graxa.

Após a completa inserção da grade elástica, enche-se de graxa todos


os espaços entre a grade e os rasgos do cubo, bem como em torno da mes-
ma, removendo-se o excedente. (fig. 13).

Fig. 13
OBSERVAÇÃO:

O correto enchimento de graxa do acoplamento na montagem, deve preencher comple-


tamente todos os espaços, inclusive o da folga entre os cubos (fig. 14A), não permitindo a
formação de bolhas de ar.

A força centrífuga provocada pelo acoplamento em movimento faz a graxa escorrer para
dentro dos vãos dos dentes, mantendo, porém, o acoplamento repleto de graxa (fig. 14B).

Fig. 14

A incorreta lubrificação do acoplamento na montagem, com abundante formação de bo-


lhas e ausência de graxa, na folga entre os cubos (fig. 15A), resultará em falta de graxa no
acoplamento quando este estiver em movimento (fig. 15B), ocasionado, em conseqüência, o
desgaste prematuro dos seus componentes.

Fig. 15

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0603 - ACOPLAMENTOS

6 – Instalação de tampas.

As tampas devem ser colocadas de


modo que as engraxadeiras fiquem
posicionadas a 180º, uma da outra (fig. 16).

Colocam-se então os parafusos e por-


cas nas tampas, observando-se a coincidên-
cia dos furos da guarnição com os furos das
tampas. Antes de apertarem-se os parafusos. Fig. 16

Introduz-se uma pequena chave de fenda sob


os anéis de vedação, para permitir a saída do
ar (fig. 17). Após o aperto dos parafusos, reti-
ram-se as chaves de fenda, verifica-se o cor-
reto assentamento doa anéis de vedação e
alinham-se as tampas para evitar a oscilação
das mesmas.

Fig. 17
7 – Lubrificação do acoplamento.

A lubrificação do acoplamento deve ser


feita uma vez por ano através das
engraxadeiras das duas tampas (fig. 18). É
muito importante, durante a lubrificação, que
se garanta a saída do ar do acoplamento, con-
forme a recomendação feita durante a monta-
gem.
Fig. 18

FABRICANTE LUBRIFICANTE

Litholine 2
OBSERVAÇÃO: ATLANTIC
Litholine EP 2
Maxlub APG
BARDAHL Bardahl General
Purpose
O tipo de graxa a ser utilizado, de acor- CASTROL
Castrol LM Grease
Castrol FP 2 Grease
do com os diversos fabricantes, constam da B e a co n 2
ESSO Esso Multi Purpose
tabela ao lado. Grease
Isaflex 2
IPIRANGA
Isaflex EP 2
Mobilplex 47
MOBIL OIL
Mobilux EP 2

PETROBRAS Lubrax Indl. GNA 2

Alvania R 2
SHELL
Alvania EP 2
Multifak 2
TEXACO
Multifak EP 2

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0603 - ACOPLAMENTOS

8 – Desmontagem do acoplamento – FALK ...............................................


STEELFLEX tipo “F”. ...............................................
...............................................
Para a desmontagem deste acoplamento procede-se de ...............................................
maneira inversa a da montagem. ...............................................
...............................................
Retiram-se primeiramente os parafusos das tampas. ...............................................
Separam-se as tampas progressivamente com auxílio de uma ...............................................
chave de fenda, afastando-as o suficiente para remover a gra- ...............................................
de. ...............................................
Fig. 19
...............................................
Para a remoção da grade basta uma vareta roliça ou ...............................................
uma chave de fenda que caiba com certa folga entre as do- ...............................................
bras da grade (fig. 19). ...............................................
...............................................
Começando-se pela extremidade da grade, introduz-se ...............................................
a vareta ou chave de fenda na primeira dobra da grade e usan- ...............................................
do-se os dentes contíguos do acoplamento como apoio, vai- ...............................................
se suspendendo radialmente as barras em etapas uniformes. ...............................................
Procede-se assim, alternadamente, de lado para lado, levan- ...............................................
tando-se a grade a cerca de meia altura até o seu final. Repe- ...............................................
tindo-se tal procedimento, a grade se destacará dos sentes. ...............................................
...............................................
Após a remoção da grade elástica, se for necessário, ...............................................
soltam-se também os cubos, afrouxando-se os parafusos que ...............................................
os prendem aos eixos sobre as chavetas. ...............................................
...............................................
Para a retirada dos cubos do acoplamento, afrouxam-se ...............................................
os parafusos e desloca-se a parte móvel do equipamento, o ...............................................
suficiente para remove-los (fig. 20). ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 20
...............................................
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SELEÇÃO DOS ACOPLAMENTOS FALK STEELFLEX ...............................................


...............................................
1 – Determinar o fator de serviço, utilizando-se a tabela ...............................................
1 para acoplamentos acionados por meio de motores elétri- ...............................................
cos ou turbinas e a tabela 4 parta acoplamentos acionados ...............................................
por motores à explosão. ...............................................
...............................................
2 – a) Calcular a potência equivalente multiplicando-se a ...............................................
potência do órgão acionador pelo fator de serviço retira- ...............................................
do da tabela 1. ...............................................
...............................................
b) Para motores elétricos basta, geralmente, consultar a ...............................................
tabela 2. Sob a potência nominal, encontra-se a potên- ...............................................
cia equivalente correspondente a cada fator de serviço. ...............................................
...............................................
3 – Na tabela 3, procurar na linha correspondente à rota- ...............................................
ção em questão (RPM), a potência igual ou imediatamente ...............................................
superior à potência equivalente calculada. O tamanho do ...............................................
acoplamento estará indicado no alto dessa coluna. ...............................................
...............................................
4 – Verificar se o furo máximo do acoplamento selecio- ...............................................
nado é suficiente para receber os eixos em questão. Se hou- ...............................................
ver necessidade de um furo maior do que este máximo, torna- ...............................................
se necessário usar um acoplamento maior. ...............................................
...............................................
OBSERVAÇÃO: ...............................................
...............................................
Os valores limite de excentricidade e esquadro da face, ...............................................
para a usinagem dos furos das luvas do acoplamento devem ...............................................
obedecer ao esquema ao lado e tabela abaixo. ...............................................
...............................................
EXCENTRIDADE
DIÂMETRO DO FURO (mm) ESQUADRO DA ...............................................
FACE (mm)
...............................................
DE ATÉ INCLUINDO (VALOR LIMITE) ...............................................
... 152,4 0,025 Esquema de montagem
...............................................
152,4 304,8 0,051
para usinar furos no torno.
...............................................
304,8 508,0 0,076
...............................................
508,0 1016,0 0,102
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
24
SENAI-PR
0603 - A COPLAMENTOS

TABELA 1 - EQUIPAMENTOS E RESPECTIVOS FATORES DE SERVIÇO

Aplicação Fator Serviço Aplicação Fator Serviço


A
AGITADORES ELEVADORES
Pás ou hélices (vert.) ............................................ 1,5 Carga e passageiros ........................................... 3,0
Pás ou hélices (horiz.) ......................................... 1,8 Alcatruzes e caçamba .......................................... 1,5

ALIMENTAD. DE FORNALHA ................................. 1,5 EMBOBINADEIRAS ............................................... 2,5

BETONEIRAS ENLATADEIRAS ..................................................... 1,5


Serviço contínuo ................................................... 2,5
ESCAVADEIRAS .................................................... 3,0
Serviço intermitente .............................................. 2,2
EXAUSTORES ....................................................... 1,8
BOMBAS
Centrífugas ........................................................... 1,1 EXCITATRIZES ...................................................... 1,5
Desincrostadoras ................................................ 2,5
Engrenagens ........................................................ 2,0 FORNOS ROTATIVOS ........................................... 1,0
Rotativas ............................................................... 2,0
Embolo (pistão) GERADORES
1 cilindro ......................................................... 3,0 Carga uniforme .................................................... 1,5
2 cilindro simples efeito ................................. 3,0 Locomotivas e quindastes ................................... 2,2
2 cilindro duplo efeito ..................................... 2,5 Solda plástica ....................................................... 3,0
3 cilindro ou mais ........................................... 2,0
GRUAS, GUINCHOS E GUINDASTES (pontes rolantes)
BRITADORES DE MANDIB. ................................... 3,0 Talha principal ...................................................... 2,5
Talha secundária .................................................. 3,0
CABRESTANTES ................................................... 2,5 Acionamento da ponte ......................................... 2,5
Acionamento do carrinho ..................................... 2,5
CLARIFICADORES ................................................ 1,5 Montacargas ......................................................... 2,5

LAMINADORES MISTURADORES DE AREIA


CLASSIFICADORES .............................................. 1,5
(Simpson) ............................................................. 2,2
COMPRESSORES
MOENDAS E MOINHOS
Centrífugos ........................................................... 1,5 Serviço leve ........................................................... 2,5
Rotativos ............................................................... 2,0 Serviço pesado ..................................................... 3,0
Embolo
1 cilindro simples efeito ................................. 6,0 MONTACARGAS ................................................... 2,5
1 cilindro duplo efeito ..................................... 5,0
2 cilindros simples efeito ............................... 5,0 PENEIRAS
2 cilindros duplo efeito ................................... 4,0 Ar ........................................................................... 1,5
4 ou + simples efeito ...................................... 3,5 Água ...................................................................... 1,5
3 ou + duplo efeito .......................................... 3,0 Rotativas ............................................................... 2,0
Vibratórias ............................................................ 3,5
CONVERSORES carga unif. .................................. 1,5
PONTES ROLANTES ( ver GRUAS)
DESCARREG. DE VAGÕES .................................... 2,5
REBOCADORES DE VAGÕES ............................... 2,5
DESFIBRADORES ................................................. 2,5
ROTATIVAS (impressoras) ................................... 2,2
DINAMÔMETROS .................................................. 1,5
TRANSPORTADORES
Esteiras ................................................................ 1,5
DRAGAS
Correntes .............................................................. 1,5
(Guinchos) ............................................................ 2,5
Rolos .................................................................... 1,5
Transportador ....................................................... 2,0
Rosca sem fim ..................................................... 1,5
Escavadeira .......................................................... 3,0 Vibratórios ............................................................ 3,5
Bomba .................................................................. 2,5
Peneira ................................................................. 2,5 TRATAMENTO DE ÁGUAS E ESGOTOS ................ 1,5
Empilhadeira ........................................................ 2,5
Cabrestante .......................................................... 2,2 TREFILAS .............................................................. 3,0

EIXOS DE TRANSMISSÃO VENTILADORES


Máquinas pesadas .............................................. 1,8 Centrífugos ........................................................... 1,5
Máquinas serviço leve .......................................... 1,5 Outros ventiladores .............................................. 3,0

25
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

TABELA 2 - POTÊNCIA EQUIVALENTE = (HP X FATOR DE SERVIÇOS)

Fator de POTÊ NCIA DO MOTOR EM HP


Serviço 3 1 1
/4 1 1 /2 2 3 6 7 /2 10 15 20 25 30 40 50 60 75 100 125 150 200 250 300
1,5 1,1 1,5 2,3 3,0 4,5 7,5 11,3 15 23 30 38 45 60 75 90 113 150 188 225 300 375 450
1,8 1,4 1,8 2,7 3,6 5,4 9,0 13,5 18 27 36 45 54 72 90 108 135 180 225 270 360 450 540
2,0 1,5 2,0 3,0 4,0 6,0 10,0 15,0 20 30 40 50 60 80 100 120 150 200 250 300 400 500 600

2,2 1,7 2,2 3,3 4,4 6,6 11,0 16,5 22 33 44 55 66 88 110 132 165 220 275 330 440 550 660
2,5 1,9 2,5 3,8 5,0 7,5 12,5 18,8 25 38 50 63 75 100 125 150 188 250 312 375 500 625 750
3,0 2,3 3,0 4,5 6,0 9,0 15,0 22,5 30 45 60 75 90 120 150 180 225 300 375 450 600 750 900

TABELA 3 - TAMANHO DO ACOPLAMENTO COM BASE NA POTÊNCIA


EQUIVALENTE
TAMANHO
RPM
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1750 5,7 12,9 21,4 28,6 57 114 171 228 328 500 685 999
1450 4,9 11,0 18,3 24,6 49 98 147 195 281 427 585 852
1150 4,1 9,2 15,3 20,4 41 82 122 163 235 357 480 715 *
1000 3,6 8,2 13,7 18,2 36 73 109 145 209 318 436 635 910
870 3,3 7,4 12,3 16,4 33 66 99 131 189 287 393 572 820 *

720 2,8 6,3 10,6 14,1 28,2 56 85 113 162 247 332 493 705 985
650 2,6 5,8 9,7 13,0 26,0 52 78 104 149 227 312 455 650 910
630 2,4 5,3 8,9 11,9 23,8 47 71 95 137 208 280 417 595 835 *
620 2,2 4,9 8,2 10,9 21,8 43 65 87 125 191 262 382 545 765 985
420 1,8 4,1 6,9 9,2 18,4 37 55 73 106 161 221 322 461 645 830 *

360 1,6 3,5 5,9 7,9 15,7 31 47 63 90 137 189 275 393 550 710 905
280 1,3 3,0 5,0 6,7 13,3 26,7 40 53 77 117 160 233 333 467 600 767
230 1,1 2,6 4,3 5,7 11,4 22,8 34 43 66 100 137 200 286 400 515 657
190 1,0 2,2 3,7 4,9 9,8 19,6 29,5 33 56 86 117 172 246 343 442 565
155 * 1,9 3,1 4,2 8,3 16,7 25,0 30 49 73 100 146 208 292 375 480

125 1,6 2,6 3,5 7,1 14,1 21,2 28,2 41 62 85 124 175 248 318 406
100 1,3 2,2 3,0 5,9 11,8 17,7 23,7 34 52 71 103 148 207 266 341
84 1,2 1,9 2,6 5,1 10,3 15,5 20,6 30 45 62 90 129 180 232 297
68 1,0 1,6 2,2 4,3 8,7 13,0 17 25 38 52 76 109 152 196 250
66 * 1,4 1,9 3,8 7,5 11,2 14 21,5 33 45 65 93 131 168 215

45 1,2 1,6 3,2 6,3 9,5 12,7 18,2 27,8 38 56 79 111 143 182
37 1,0 1,3 2,7 5,4 8,1 10,7 15,4 23,5 32 47 67 94 121 154
30 * 1,1 2,2 4,5 6,7 9,0 12,9 19,7 27 39 56 79 101 129
25 1,0 1,9 3,8 5,7 7,7 11,1 17,8 23,1 34 48 67 86 111
20 * 1,6 3,1 4,7 6,3 9,0 13,7 18,8 27,5 39 55 70 90

16,6 1,2 2,5 3,7 4,9 7,2 10,9 14,9 21,8 31 43 56 72


13,6 1,1 2,2 3,3 4,4 6,3 9,6 13,1 19,2 27 38 49 63
11,0 0,9 1,8 2,7 3,6 5,2 7,9 10,7 15,9 23 32 41 52
9,0 * 1,5 2,2 3,0 4,3 6,5 9,0 13,1 19 26 34 43
7,6 1,1 1,6 2,2 3,1 4,8 6,5 9,5 14 19 25 31

TABELA 4 - FATORES DE SERVIÇO PARA MOTORES A EXPLOSÃO


PARA CARGAS UNIFORMES OU CHOQUES MODERADOS

N° de Cilindros 3 4 5 6 7 8 9 10 ou mais

Fator de Serviço 6,5 6,5 6,5 5 4,5 4 3,5 3

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SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

TABELA 5 - DIMENSÕES DOS ACOPLAMENTOS FALK TIPO F

máximo do furo

mínimo do furo

Graxa necess.
máxima r.p.m
Acoplamento

Acoplamento
FOLGA
Tamanho do

Tamanho do
furo min/lbs
Peso aprox.
Velocidade
DIMENSÕES EM POLEGADAS

Diâmetro

Diâmetro
em Polegadas

lbs
Normal

Máx
Mín
A B C D F H I M

1 7 1 1 3 9 3 3 1 1 1 1 3 1
3F 6000 1 /14 /16 3 /4 3 /8 1 /8 1 /14 2 /8 /8 /8 1 /4 /16 /8 /16 4 /16 3F
1 7 1 1 1 13 3 3 1 1 1 1 3 1
4F 6000 1 /4 /16 4 /8 4 /8 2 /8 1 /16 2 /8 /8 1 /8 2 /4 /16 /8 /16 6 /16 4F
1 7 1 1 1 1 3 3 1 1 1 1 3 1
5F 6000 1 /2 /16 4 /2 4 /8 2 /8 2 /8 3 /8 /8 1 /8 2 /4 /16 /8 /16 8 /8 5F
12 7 1 1 13 3 3 1 1 1 1 3 1
6F 6000 1 /16 /16 5 4 /8 2 /8 2 /16 3 /8 /8 1 /8 2 /4 /16 /8 /16 10 /8 6F

3 7 3 3 1 13 1 3 1 1 1 1 3 1
7F 6000 2 /16 /16 5 /8 4 /8 2 /8 2 /16 4 /2 /8 1 /8 2 /4 /16 /8 /16 14 /8 7F
3 3 1 1 3 1 3 1 1 1 1 1
8F 5000 2 /8 /8 7 /8 6 /8 3 3 /8 5 /4 /8 1 /2 3 /16 /8 /4 28 /4 8F
3 1 3 3 1 3 1 3 1 1 1 1 1
9F 4500 2 /16 1 /4 7 /8 6 /8 3 /4 3 /16 5 /4 /8 1 /2 3 /16 /8 /4 33 /4 9F
1 1 1 11 1 1 1 3 1 1 1 3 3 3
10 F 3750 3 /4 1 /2 8 /4 7 /16 3 /4 4 /2 6 /4 /8 1 /8 3 /4 /16 /16 /8 49 /8 10 F

9 1 1 11 1 13 1 3 1 1 1 3 3 3
11 F 3600 3 /16 1 /2 8 /8 7 /16 3 /4 4 /16 7 /8 /8 1 /8 3 /4 /16 /16 /8 60 /8 11 F
1 1 11 1 1 1 1 1 1 3 3 3
12 F 3600 3 /8 2 9 /4 7 /16 3 /8 5 /8 7 /8 /4 2 3 /4 /16 /16 /8 75 /8 12 F
1 11 1 1 1 1 1 1 3 3 3
13 F 2700 4 /4 2 11 7 /16 3 /8 6 /8 9 /8 /4 2 3 /4 /16 /16 /8 97 /4 13 F
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
14 F 2500 4 /8 2 /2 11 /8 10 4 /8 6 /4 9 /8 /8 2 /2 4 /4 /16 /4 /2 145 1 /2 14 F

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
15 F 2400 5 2 /2 13 /4 10 /4 5 7 /4 10 /8 1 /8 2 /2 4 /4 /16 /4 /2 175 1 /2 15 F
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
16 F 2300 5 /2 2 /2 15 /4 10 /4 5 8 /4 11 /8 1 /8 2 /2 4 /4 /16 /4 /2 215 2 16 F
1 1 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1
17 F 2200 6 3 16 /4 10 /2 5 /8 9 /16 13 /8 1 /8 2 /2 4 /4 /16 /4 /2 285 2 /4 17 F
1 1 1 11 1 1 1 1 1 1 1 1
18 F 2100 7 3 18 /4 11 /4 5 /2 10 /16 14 /8 1 /4 2 /2 4 /4 /16 /4 /2 365 3 /4 18 F
1 1 1 1 1 3 1 1 1 1
190 F 2000 8 4 21 /2 15 /4 7 /2 12 16 /8 1 /4 3 /8 7 /8 /16 /4 /2 650 7 190 F
* A dimensão B é baseada em folga normal.
* A dimensão M é necessária para a intalação e a desmotagem das grades.
As dimensões servem unicamente como referências.

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:

1 – Selecionar uma luva para acoplar um motor de 7 ½ HP, 1750 RPM a um redutor de um
transformador de esteira, tendo o eixo do motor 1 ¼” e o eixo do redutor 1”.

SOLUÇÃO:

a) Fator de serviço = 1,5 (tabela 1)


b) Potência equivalente = 11,3 (tabela 2)
c) Tamanho do acoplamento = 4F (tabela 3) em função da potência equivalente de 12,9 a
1750 RPM.
d) Furo máximo da luva do acoplamento 4F = 1 ¼.

2 – Seleconar uma luva destinada a acoplar o eixo de baixa rotação de um redutor capaz de
transmitir 29 HP ao eixo de um agitador a 100 RPM, tendo o eixo redutor 3 3/8” e o eixo do
agitador 3 ½”.

SOLUÇÃO:

a) Fator de serviço = 1,8 (tabela 1)


b) Potência equivalente = HP x fator de serviço
29 x 1,8 = 52,2
c) Tamanho do acoplamento = 12F (tabela 3) em função da potência equivalente de 52 a
100 RPM.
d) Furo máximo da luva do acoplamento 12F = 3 7/8”
27
SENAI-PR
ACOPLAMENTOS
HIDRÁULICOS
0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
São acoplamentos hidro-dinâmicos baseados no princí- ...............................................
pio de Foettinger. ...............................................
...............................................
Colocando-se dois ventiladores, um em frente ao outro, ...............................................
bem próximos e alinhados (fig. 1), ao ligar-se um deles, o ou- ...............................................
tro também girará. Se estes ventiladores estiverem colocados ...............................................
num tubo, será necessário uma certa força para segurar o ...............................................
eixo do segundo ventilador. Quanto maior for a inclinação das ...............................................
pás e quanto mais pró- ...............................................
ximos estiverem um do ...............................................
outro, maior será esta ...............................................
força. ...............................................
Fig. 1 ...............................................
...............................................
Substituindo-se agora os dois ventiladores por dois ...............................................
rotores, com as pás em ângulo de 90º e com face e formas ...............................................
especiais fechados numa carcaça arrendodada, tem-se o ...............................................
acoplamento hidráulico (fig. 2). ...............................................
...............................................
Ligando-se o primeiro rotor a um motor e o segundo a ...............................................
uma transmissão, ou a uma polia e enchendo-se tudo com ...............................................
óleo e fazendo-se girar o motor, o rotor ligado a ele girará, com- ...............................................
Fig. 2
portando-se como uma bomba. O outro rotor girará na mes- ...............................................
ma direção impelido pelo primeiro rotor, comportando-se como ...............................................
uma turbina. ...............................................
...............................................
Combinados a um motor de indução, os acoplamentos ...............................................
hidráulicos com carga de óleo constante atendem a um vasto ...............................................
campo de aplicações. ...............................................
...............................................
A energia mecânica fornecida pelo motor elétrico é con- ...............................................
vertida em energia cinética do óleo pelo rotor primário (fig. 3A). ...............................................
Esta energia é novamente transformada em energia mecâni- ...............................................
ca no rotor secundário (fig. 3B) que está montado sobre o eixo ...............................................
consumidor de potência. ...............................................
Fig. 3
...............................................
31
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

Assim, a transmissão desta energia se realiza sem des- ...............................................


gastes, já que não há contato mecânico entre as partes motora ...............................................
e movida. ...............................................
...............................................
A característica do acoplamento hidráulico de ser idênti- ...............................................
co a todas as máquinas centrífugas, permite que a aceleração ...............................................
do motor se verifique praticamente sem carga, fatos estes que ...............................................
ocorrem nos acoplamentos Voith tipo T. ...............................................
...............................................
Já nos acoplamentos desta mesma marca tipo Tv, o efei- ...............................................
to de facilitação de partida é ainda mais pronunciado, pela pre- ...............................................
visão de uma câmara de retardamento da ação do óleo-hidrá- ...............................................
ulico. Desta forma, quando o acoplamento está parado, uma ...............................................
parte do óleo se acumula nesta câmara, retornando ao circui- ...............................................
to somente após a aceleração do motor. ...............................................
...............................................
...............................................
ALGUMAS VANTAGENS DO USO DOS ...............................................
ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS. ...............................................
...............................................
Como já comentamos anteriormente, uma das razões é ...............................................
quando se deseja partidas do motor sob condições sem car- ...............................................
ga, até mesmo quando a máquina a acionar estiver carrega- ...............................................
da. ...............................................
...............................................
O acoplamento hidráulico permite a aceleração suave ...............................................
de grandes massas sem necessidade de se empregar moto- ...............................................
res sobre-dimensionados. ...............................................
...............................................
Proporciona a ajustagem do torque máximo pela sim- ...............................................
ples mudança de volume da carga do óleo. ...............................................
...............................................
Facilita uma distribuição de carga uniforme entre todos ...............................................
os motores, quando a máquina é acionada por vários deles. ...............................................
...............................................
Transmite potência sem desgaste porque não existe ...............................................
conexão mecânica entre as partes motoras e movidas. Pos- ...............................................
sui proteção contra aquecimento excessivo, que em caso de ...............................................
bloqueio, prolongado do rotor secundário, um bujão se derrete ...............................................
e esvazia o acoplamento desconectando a transmissão. ...............................................
...............................................
32
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

TIPOS DE ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS

Acoplamentos hidráulicos Voith T e Tv (fig. 4). São insta-


lados entre dois eixos co-axiais. Normalmente o acoplamento
é montado sobre a ponta do eixo da máquina acionada, sendo
ligado ao eixo do motor através de uma conexão elástica para
compensar pequenos desalinhamentos de montagem.

ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS VOITH TRI e Tvri


Fig. 4

São montados em balanço sobre a ponta do eixo do motor


ou da máquina acionada, A polia de correias planas ou
trapezoidais flangeadas à carcaça girante do acoplamento,
permite a instalação das correias acionadas ou acionantes em
polias sobre eixos paralelos, segundo as relações usuais de
transmissão.

Apresentaremos nas páginas seguintes, as tabelas com


as principais dimensões destes tipos de acoplamentos, bem
como a nomenclatura destes e de outros tipos de acoplamentos
hidráulicos do mesmo fabricante, como sejam os tipos DT,
DTR, Tri, TVRI, Tbr e Dtri. Fig. 5

DIMENSÕES PRINCIPAIS, TIPOS T e Tv

di d P eso
TAMANHO ATV AT D h I
max. max. Kg **

*** 154 - 81 186 32 60 28 60 2,2

*** 206 - 100 244 42 80 42 80 5,4

*** 206 D - 223 247 48 80 30 55 12

274 - 162 324 55 62 55 138 17

274 D - 176 328 55 56 55 123 22,5

366 225 185 424 65 62 65 120 32

422 267 205* 470 80 102 80 135 45

487 297 233 556 90 102 90 155 65

562 333 254 634 100 102 110 170 95

650 384 298 740 120 147 120 200 145

750 440 346 842 140 148 135 240 220

1000 547 416 1118 180 193 160 280 415

* Tipo Tv somente a partir do tamanho 366;


** Sem conexão elástica nem carga de óleo;
*** Inclusive conexão ERK.

33
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

TABELA COM DIMENSÕES PRINCIPAIS DE ACOPLAMENTO

TIPOS T ri, Tv ri

d B dW P eso
TAMANHO AT ri ATv ri D
max. max. mín Kg

154 64,5 - 186 28 - 105 2

206 95,5 - 244 42 50 125 6

206 D 136 - 248 42 84 135 9

274 151 - 324 55 105 145 17

274 D 177 - 328 65 153 180 24,5

366 185 222 424 65 130 160 20

422 205 254 470 75 160 190 46

487 233 294 556 90 200 224 70

562 254 330 634 90 260 250 100

34
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

INSTALAÇÃO E RETIRADA DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO VOITH DA MÁQUINA.

Todo o esforço a ser aplicado, tanto na instalação como na retirada do acoplamento


Voith, deve ser feito somente através do cubo secundário, que é de aço (figs. 6 e 7).

Fig. 6 Fig. 7

A instalação do acoplamento deve obedecer a seqüência estabelecida pelas ilustrações


das figuras 8 a 12, observando-se o uso de dispositivos apropriados e atendendo-se as dimen-
sões de posicionamento do cubo estabelecidas em tabelas,

Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10

Fig. 11 Fig. 12

35
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

TABELAS DAS DIMENSÕES DE POSICIONAMENTO E DOS ACESSÓRIOS PARA


INSTALAÇÃO DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO VOITH.

Outras
R o scas R o scas p /
Tipos de R o scas " n " Aberturas
Comprimento padrão extração
Acoplamentos (execução d e ch aves
VOITH (Rosca Gás)
especial)

1 L1 n n1 n n Q Q1 ØD SW1 SW2 SW3

366
339 295 M16 M20 1/2W 5/8W R1" 80 27 30 36
Tb.Tvb

422
366 327 M20 M24 5/8W 3/4W R1 1/4" 83 32 36 46
Tb.Tvb

487
406 351 M20 M24 5/8W 3/4W R1 1/4" 100 32 36 46
Tb.Tvb

562
850 499 351 M24 M30 3/4W 1" W R1 1/2" 130 41 46 50
Ta.Tva

750
636 534 M30 M36 - 1" W R1 3/4" 168 50 55 55
Ta.Tva

1000
780 552 M50 M36 - - R2" - 50 55 75
Ta.Tva

36
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

Não usar jamais, dispositivos impróprios, nem´aplicá-los ...............................................


sobre a carcaça do acoplamento, bem como não dar panca- ...............................................
das e nem usar calor para facilitar a montagem ou ...............................................
desmontagem do acoplamento (figs. 13 e 14). ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 13 Fig. 14
...............................................
O controle de alinhamento deve ser feito somente es- ...............................................
tando o motor e a máquina acionada (ou redutor) firmemente ...............................................
fixados. ...............................................
...............................................
Observe os limites recomendados para concentricidade, ...............................................
paralelismo e jogo axial conforme figuras 15 e 16 e tabela cons- ...............................................
tante dos manuais de instruções para montagem de cada tipo ...............................................
de acoplamento. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 15
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 16
...............................................
37
SENAI-PR
CONEXÃO ELÁSTICA "GPK" E "EPK" PARA ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS VOITH
562
TAMANHO DO ACOPL. HIDR. 274 274D 366 422 487 650 750 866 10
620

Nº de amortecedores da conexão elástica 6 8 8 12 16 20 30 42 60

10
Dimensões do amortecedor 40x40x20 (mm)
500 700 700 1300 2100 3200 5500 9000 15000
Material Perbunan:

Torque Max
M(Nm) Nm = kgm
Anel de conexão elástica 3 6 6 11 15 17 28 41 52 6

(kg)

Pêso
aprox.
Cubo da conexão elástica 3 6 6 15 24 26 46 71 93
Cubo tipo "GPK" 24 24 24 24 38 38 56 56
Pré-furo
Cubo tipo " EPK" 74/76 90/92
Cubo "GPK" d, min 26 26 26 26 40 40 58
Furação e D.

38
min E máx. do Cubo "EPK" D, min. 80 95

SENAI-PR
cubo
Ø d1, máx 55 65 65 80 90 100 120 140 160

Furação e limites
dimensionais (mm)
Comprimento "L1" do cubo "GPK" 56 56 56 96 96 96 140 140 140
Comprimento "L1" do cubo "EPK" 155 180
Axial 1 1,5
até 750 rpm 0,6 0,8 0
Radial até 1200 rpm 0,4 0,6 0
e
Angular até 1800 rpm 0,3 0,4 sob c

comparador) (mm)

Desalinhamento máx
até 3600 rpm 0,2 sob consulta

permíssivel (no relógio


5,5 11,5

(kgm)

fixação da
0603 - ACOPLAMENTOS

aperto dos
parafusos de
no Acopl. Hidr.
conexão elástica

Momento máx de
0603 - ACOPLAMENTOS

OBSERVAÇÕES ...............................................
Os acoplamentos hidráulicos co-axiais são montados ...............................................
com conexão elástica, que servem para compensar possíveis ...............................................
desalinhamentos e deslocamentos longitudinais originários de ...............................................
dilatação térmica. ...............................................
...............................................
Podem ser montados no eixo motor ou no eixo movido, ...............................................
devendo-se seguir as instruções de cada fabricante. ...............................................
...............................................
O parafuso de fixação do acoplamento não deverá nun- ...............................................
ca ser apertado sem arruela de pressão. ...............................................
...............................................
Os acoplamentos hidráulicos com polia, deverão estar, ...............................................
ao final de sua instalação, com as correias bem alinhadas e ...............................................
tensionadas de acordo com recomendações do fabricante. ...............................................
...............................................
...............................................
ABASTECIMENTO DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO ...............................................
...............................................
1 – Tipo de óleo ...............................................
...............................................
O tipo de óleo usado nos acoplamentos hidráulicos deve ...............................................
obedecer a determinadas exigências, como: grau de viscosi- ...............................................
dade, ponto de fulgor, poder de lubrificação, compatibilidade ...............................................
com os metais, anéis e juntas, envelhecimento, etc... ...............................................
...............................................
Alguns tipos de óleos para acoplamentos recomenda- ...............................................
dos pelos seus fabricantes são os seguintes: ...............................................
...............................................
Petrobrás Mabrax – TR – 43 ...............................................
Mobil-Oil Mobil ATF-200 (Red) ...............................................
Texaco Regal Oil A ...............................................
Shell Telius 27 ...............................................
Esso Teresso-43 ...............................................
...............................................
...............................................
2 - Volume ...............................................
...............................................
O volume de óleo é indicado pelo fabricante do ...............................................
acoplamento, em função do tipo de máquina e da potência ...............................................
efetivamente necessária para aciona-la. ...............................................
39
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

Nos acoplamentos Voith, a carga de óleo deve ser feita ...............................................


somente pelo bocal de enchimento. O nível inferior desse bo- ...............................................
cal, já é uma segurança para que não se ultrapasse o limite ...............................................
máximo de enchimento permissível, que é uma segurança para ...............................................
que não se ultrapasse o limite máximo de enchimento permis-
...............................................
sível, que é de aproximadamente 80% do volume total do
...............................................
acoplamento.
...............................................
...............................................
3 – Acionamento ...............................................
...............................................
Nos casos de acionamento múltiplo, o volume de óleo ...............................................
deve ser graduado para cada acoplamento hidráulico Voith, de ...............................................
tal modo que se consiga a devida distribuição de carga entre
...............................................
os motores, mesmo que estes e os acoplamentos hidráulicos
...............................................
Voith sejam todos iguais.
...............................................

Com o emprego de um amperímetro e um tacômetro, ...............................................


pode-se variar a quantidade de óleo de cada motor, até que a ...............................................
quantidade de corrente absorvida por cada um seja a mesma ...............................................
e o escorregamento compatível com o caso (normalmente 2% ...............................................
a 5%). ...............................................
...............................................
...............................................
4 – Controle
...............................................

O controle da carga de óleo pode ser feita de várias ...............................................


maneiras, sendo a mais exata a seguinte: ...............................................
...............................................
O volume de óleo indicado é medido em proveta gradua- ...............................................
da e introduzido no acoplamento hidráulico. Gira-se este, até ...............................................
que o óleo comece a sair pelo bocal de enchimento. ...............................................
...............................................
Marca-se esta posição no acoplamento e na coberta pro-
...............................................
tetora, na mesma linha em contra-posição. Por ocasião do
controle, abre-se o bocal de enchimento de óleo e faz-se coin- ...............................................
cidir essas duas marcas. Estando o óleo em temperatura ...............................................
ambiente normal, não deve haver falta nem excesso do mes- ...............................................
mo. ...............................................
...............................................
...............................................
5 – Troca de óleo
...............................................
...............................................
A troca de óleo depende das tensões térmicas a que o
óleo é submetido. ...............................................
...............................................
40
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

A cada 10.000 horas de serviço deve-se fazer uma inspeção, substituindo-se então as
arruelas dos parafusos fusíveis e as dos parafusos de enchimento, mantendo-as bem aperta-
das.

DETERMINAÇÃO DA CARGA DE ÓLEO DO ACOPLAMENTO VOITH

Para a determinação da carga de óleo para cada caso, é necessário conhecer-se a


potência efetivamente necessária para acionar a máquina, sua curva característica e a do
motor elétrico, seu torque máximo, seu torque de arranque e a amperagem máxima admissível.

Com a ajuda da tabela abaixo que contém os valores de N-1 e dos diagramas, pode-se
determinar aproximadamente, o volume de óleo necessário, como segue:

Kn = Potência nominal do motor (Kw)


N1

N1 = valor tirado da tabela n°01 correspondente a rotação motora (min-1) e ao tamanho


do acoplamento hidráulico Voith (Dp).

Levando-se o valor Kn à sua escala (por ex. 1,4) e na escala x o torque máximo a trans-
mitir (torque motor máximo/torque nominal do motor) (por exemplo 2,0). A reta unindo esses
dois pontos secciona a escala K0 num certo valor (por ex. 3,25). A horizontal por este valor K0
incide no diagrama obre a curva correspondente ao tamanho do acoplamento (por ex. 274) e
projetando-se a vertical no eixo das abcissas obtém o volume de óleo procurado (por ex. 1,91).

Tipo T
Tipo Tv.DT

DP
274 274D 366 422 487 562 650 750 866 1000
nm

900 0,69 1,48 3,17 6,46 12,34 27,30 56,90 116 233,40 477

1200 1,76 3,58 7,45 15,20 31,20 64,00 132,00 271 528 1074

1800 6,08 12,40 25,8 52,70 108 222 456 - - -

3600 45,17 91,30 - - - - - - - -

Nm = rotação motora Dp = tamanho do Acoplamento Hidráulico

41
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

DEFEITOS - CAUSAS - PROVIDÊNCIAS

DEFEITO CAUSA PROVÁVEL PROVIDÊNCIA

Motor defeituoso ou
Checar motor (velocidade, consumo de corrente, etc.
incorretamente ligado.

Máquina acionada bloqueada. Checar a máquina e remover o motivo do bloqueio.

Máquina consumindo muita Checar o consumo de potência e compara-la com


potência. dados técnicos padrões.
Não atinge a
velocidade Quantidade de óleo excessiva,
Checar o volume de óleo indicado pelo fabricante e o
o motor não atinge velocidade
colocado no acoplamento.
nominal.

Checar o volume de óleo indicado pelo fabricante e o


Quantidade de óleo a menos.
colocado no acoplamento.

Verificar estado das arruelas dos parafusos fusíveis,


Vazamento de óleo no
dos de carga de óleo e o aperto dos parafusos na
acoplamento
periferia do acoplamento.

Checar o volume de óleo indicado pelo fabricante e o


Quantidade de óleo a menos
colocado no acoplamento.

Verificar estado das arruelas dos parafusos fusíveis,


Vazamento de óleo
dos de carga de óleo e aperto dos parafusos da
noAcoplamento
Parafuso fusível periferia do acoplamento.
derrete
Máquina consumindo muita Checar o consumo de potência e compara-lo com
potência dados técnicos padrões.

Motor funcionando muito


Apressar a passagem de estrela para triângulo.
tempo em estrela

Desalinhamento Realinhar de acordo com instruções

Instalação
Checar toda a instalação.Localizar o barulho e
trabalhando Rolamentos danificados
vibração ouvindo e medindo.Substituir rolamentos.
desuniformemente

Sistema de fixação da Checar e apertar os elementos de fixação da


fundação solto, fundação.

42
SENAI-PR
0603 - A COPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS T E TV


4) Cubo secundário
5) Parafuso fixador
6) Arruela de pressão
7) Pino elástico
8) Disco de fixação
9) Roda secundária
10) Anel de aperto
11) Parafuso
12) Arruela de travamento; exceto para os tipos 366 e
422 T, TV
13) Rolamentos de esferas
14) Rolamentos de esferas
16) Retentor
17) Retentor
20) Concha do acoplamento
21) Anel de ajuste somente a partir dos tipos 562T, Tv
25) Heli-Coil
26) Parafuso fusível
26a) Bujão cego, somente para os tipos 366T, Tv
27) Arruela de vedação
28) Bucha com rosca, somente para os tipos T
28a) Bucha com rosca somente a partir dos tipo 562T, Tv
29) Bucha com rosca
31) Roda primária
32) Anel de ajuste, somente a partir dos tipos 562T, Tv
38) Heli-Coil
39) Parafuso do bocal para carga de óleo
40) Arruela de vedação
42) Tampa de retardamento
43) Bucha com rosca
51) Anel de vedação, somente para os tipos 366 e 422Tv
52) Bucha com rosca
53) Parafuso
54) Parafuso
55) Porca
80) Tampa do retentor, somente para os tipos 366a487T,
TV e 562 a 1000T
81) Parafuso, somente para os tipos 366 a 487T, Tv e
562 a 1000T
83) Tampa do retentor, somente a partir dos tipos 562T,
Tv
84) Arruela ondulada
85) Parafuso
2a) Cubo da conexão elástica
5a) Anel da conexão elástica
8a) Elemento amortecedor
9a) Parafuso
10a) Parafuso11a) Anel de retenção
43
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS 274 DT, DTR

4) Cubo secundário
5) Parafuso fixado
6) Arruela de pressão
7) Pino elástico
8) Disco de fixação
9) Roda secundária
10) Anel de aperto
11) Parafuso
12) Arruela de travamento
13) Rolamento de esferas
17)Retentor
25) Heli-Coil
26) Parafuso fusível
27) Arruela de vedação
28) Bucha com rosca
28a) Bucha com rosca
31) Roda primária
31b) Roda primária,
38) Heli-Coil
39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo
40) Arruela de vedação
54) Parafuso
55) Porca
56) Arruela ondulada
62) Polia
63) Parafuso
64) Arruela de Pressão
96) Parafuso
97) Arruela de pressão
2a) Cubo de conexão elástica
5a) Anel da conexão elástica
8a) Elemento amortecedor
9a) Parafuso
10a) Parafuso
11a) Anel de retenção

44
SENAI-PR
0603 - A COPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS TRI E TVRI


4) Cubo secundário
5) Parafuso fixador
6) Arruela de pressão
7) Pino elástico
8) Disco de fixação
9) Roda secundária
10) Anel de aperto
11) Parafuso
12) Arruela de travamento, exceto p/ os tipos 366 e
422Tri, Tvri
13) Rolamento de esferas
14) Rolamento de agulhas
15a) Anel de travamento
16) Retentor
17) Retentor
18) Anel elástico
20) Concha do acoplamento
25) Heli Coil
26) Parafuso fusível, exceto para os tipos 274, 487 e 562
Tri, Tvri
27) Arruela de vedação
28) Bucha com rosca
28a) Bucha com rosca, somente para os tipos 562 Tri ,
Tvri
29) Bucha com rosca, exceto p/ o tipo 562 - Tvria
31) Roda primária
32) Anel de ajuste, somente p/ os tipos 562 Tri, Tvri
38) Heli-Coil
38a) Heli-Coil, exceto p/ os tipos 366 e 422 Tri, Tvri
39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo
39a) Parafuso fusível, exceto p/ os tipos 366 e 422 Tri,
Tvri
40) Arruela de vedação
40a) Arruela de vedação, exceto p/ os tipos 366 e 422
Tri, Tvri
42) Tampa de retardamento, somente para o tipo Tvri
51) Anel de vedação, somente p/ os tipos 366Tvri e 422
Tvri
52) Bucha com rosca, somente p/ os tipos Tvri
53) Parafuso
54) Parafuso
55) Porca (somente p/ os tipos Tvri)
61) Retentor
62) Polia
63) Parafuso
64) Arruela de pressão
80) Tampa do retentor, exceto p/ o tipo 562 Tvri
81) Parafuso
83) Tampa do retentor, somente p/ os tipos 562 Tri e Tvri
84) Arruela ondulada
85) Parafuso
90} Retentor
95) Tampa do mancal
96) Parafuso
97) Arruela de pressão

45
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS TRI E TVRI

4) Cubo secundário
5) Parafuso fixador
6) Arruela de pressão
7)Pino elástico
8) Disco e fixação
9) Roda secundária
10) Anel de aperto
11) Parafuso
12) Arruela de travamento, exceto p/ os tipos 366 e 422
TbR
13) Rolamento de esferas
14) Rolamento de esferas
16) Retentor
17) Retentor
20) Concha do acoplamento
25) Heli-Coil
26) Parafuso fusível
26a) Bujão cego somente p/ os tipos 366 e 422 TbR
27) Arruela de vedação
28) Bucha com rosca
28a) Bucha com rosca
29) Bucha com rosca
31) Roda primária
38) Heli-Coil
38a) Heli-Coil, exceto p/ o tipo 366 TbR
39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo
39a) Parafuso fusível, exceto p/ o tipo 366 TbR
40) Arruela de vedação
40a) Arruela de vedação, exceto p/ o tipo 366 TbR
54) Parafuso
55) Porca
62) Polia
63) Parafuso
64) Arruela de pressão
80) Tampa do retentor, exceto p/ o tipo 274 TbR
81) Parafuso
84) Arruela ondulada
96) Parafuso
97) Arruela de pressão

46
SENAI-PR
0603 - A COPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS DTRI

4) Cubo secundário
5) Parafuso fixador
6) Arruela de pressão
7) Pino elástico
8) Disco de fixação
9) Roda secundária
10) Anel de aperto
11) Parafuso
12) Arruela de travamento
13) Rolamento de esferas
14) Rolamento de agulhas
15) Anel de travamento
15a) Anel de travamento
16) Retentor
17) Retentor
18) Anel elástico
18a) Anel elástico
25) Heli-Coil
26) Parafuso fusível
27) Arruela de vedação
28) Bucha com rosca
28a) Bucha com rosca
29) Heli-Coil
31) Roda primária
31b) Roda primária
38) Heli-Coil
39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo
40) Arruela de vedação
54) Parafuso
55) Porca
56) Arruela ondulada
61) Retentor
62) Polia
63) Parafuso
64) Arruela de pressão
80) Tampa do retentor
81) Parafuso
84) Arruela ondulada
90) Retentor
95) Tampa do mancal, p/ adaptador polia
96) Parafuso
97) Arruela de pressão

47
SENAI-PR
ACOPLAMENTOS
DE MEMBRANAS
0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................
ACOPLAMENTOS DE MEMBRANAS
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
DESCRIÇÃO ...............................................
...............................................
O acoplamento de membranas consiste de dois cubos ...............................................
ligados entre si pelo eixo de torção e pelos dois jogos de mem- ...............................................
branas (fig. 1). ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 1 ...............................................
...............................................
As membranas são fixadas por rebites ao eixo de torção ...............................................
e por parafusos aos cubos. ...............................................
...............................................
Situados entre as membranas e os cubos, encontram- ...............................................
se os anéis de acoplamento, que possibilitam a desmontagem ...............................................
do eixo de torção com as membranas, sem deslocamento do ...............................................
motor ou redutor. ...............................................
...............................................
Junto de cada jogo de membranas, acha-se montado ...............................................
um disco de guia que serve para impedir a queda do eixo de ...............................................
torção nos casos de ruptura das membranas. ...............................................
...............................................
...............................................
51
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

Encostados também, à cada jogo de membranas, po- ...............................................


rém na face oposta, isto é, situados entre o jogo de membra- ...............................................
nas e o anel de acoplamento, encontram-se um ou mais anéis ...............................................
espaçadores. ...............................................
...............................................
A quantidade de anéis varia em função da necessidade ...............................................
de se manter planas as membranas. ...............................................
...............................................
...............................................
MONTAGEM ...............................................
...............................................
Mede-se, inicialmente, a título de controle e registra-se a ...............................................
distância entre as extremidades dos eixos a serem acoplados ...............................................
(fig. 2). ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 2 ...............................................
...............................................
...............................................
Colocam-se em seguida os cubos (fig. 3) ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 3 ...............................................
...............................................
...............................................
52
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

A ligação entre o cubo e o eixo pode ser feita de três ...............................................


maneiras: ...............................................
...............................................
a) Ligação por chave cônica. ...............................................
...............................................
Neste caso, o ajuste do cubo, sobre o eixo deve ser ...............................................
deslizante, porém, sem nenhuma folga. ...............................................
...............................................
A fixação do conjunto será feita pela chave cônica. ...............................................
...............................................
...............................................
b) Ligação por chaveta paralela. ...............................................
...............................................
Neste caso, o ajuste do cubo sobre o eixo deve ser for- ...............................................
çado leve, havendo necessidade de aquecer o cubo, antes de ...............................................
coloca-lo no eixo. ...............................................
...............................................
A fixação propriamente dita do conjunto, será feita ainda ...............................................
pela chaveta. ...............................................
...............................................
A sobremedida admissível do eixo em relação ao cubo, ...............................................
consta da tabela a seguir. ...............................................
...............................................
AJUSTE FORÇADO LEVE ...............................................
Diâmetro do eixo em mm Sobremedida do...............................................
eixo em 1/1000 mm
...............................................
Superior a até Máximo Mínimo
...............................................
10 18 +24 +5
...............................................
18 30 +28 ...............................................
+6
...............................................
30 50 +33 +6
...............................................
50 80 +39 +7
...............................................
80 120 +46 ...............................................
+9
...............................................
120 180 +54 +11
...............................................
180 250 +61 +12
...............................................
250 315 +70 ...............................................
+13

315 400 +75 ...............................................


+14
...............................................
400 500 +82 +15
...............................................
...............................................
53
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

c) Ligação Apertada: ...............................................


...............................................
Neste caso o ajuste do cubo sobre o eixo deve ser força- ...............................................
do apertado, isto é, o cubo só poderá ser montado no eixo, ...............................................
após ter sido aquecido de 200ºC além da temperatura ambi- ...............................................
ente. ...............................................
...............................................
A fixação do conjunto agora, é feita apenas pela pressão ...............................................
do cubo sobre o eixo. ...............................................
...............................................
O aquecimento do cubo pode ser feito em banho de óleo ...............................................
ou num forno. ...............................................
...............................................
Para o aquecimento em banho de óleo, deve-se asse- ...............................................
gurar-se de que o óleo utilizado tenha ponto de inflamação bem ...............................................
acima de 200 °C. ...............................................
...............................................
Para o aquecimento em forno, o cubo deve ser apoiado ...............................................
sobre calços e protegido com chapas de aço conforme ilus- ...............................................
tração da fig. 4. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 4 ...............................................
...............................................
...............................................
OBSERVAÇÕES: ...............................................
...............................................
ü O aquecimento do cubo deve ser uniforme, quer se faça ...............................................
por meio de banho de óleo, quer se faça através do for- ...............................................
no. ...............................................
...............................................
ü No caso do banho de óleo, interromper o aquecimento,
se houver sintomas de que os vapores de óleo possam ...............................................
inflamar-se. ...............................................
...............................................
ü A diferença de temperatura entre o eixo e o cubo deve ...............................................
ser de 150 °C no ajuste forçado leve e 200 °C no ajuste
...............................................
forçado apertado.
...............................................
54
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

ü O cubo não deverá nunca ser colocado no eixo através ...............................................


de pancadas, pois isto danificaria os rolamentos. ...............................................
...............................................
ü O eixo deverá ser lubrificado antes de se efetuar o ajuste
...............................................
forçado apertado, porem, não se deve utilizar bissulfito
de molebidenio ou óleo grafítico para esta lubrificação. ...............................................
...............................................
A sobre medida admissível do eixo em relação ao cubo ...............................................
para o ajuste forçado apertado, consta da tabela a seguir. ...............................................
...............................................
...............................................
AJUSTE FORÇADO APERTADO ...............................................
Sobremedida do eixo em ...............................................
Diâmetro do eixo em mm
1/1000 mm ...............................................
Superior a até Máximo Mínimo ...............................................
...............................................
50 65 +85 +36
...............................................
65 80 +94 +45 ...............................................
...............................................
80 100 +113 +56
...............................................
100 120 +126 +69 ...............................................
...............................................
120 140 +147 +82
...............................................
140 160 +159 +94 ...............................................
...............................................
160 180 +171 +106
...............................................
180 200 +195 +120 ...............................................
...............................................
200 225 +209 +134
...............................................
225 250 +225 +150 ...............................................

250 280 +250 +166 ...............................................


...............................................
280 315 +272 +188 ...............................................
315 355 +304 +211 ...............................................
...............................................
355 400 +330 +237
...............................................
400 450 +370 +267 ...............................................
...............................................
450 500 +400 +297
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
55
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

Após montagem dos cubos, montam-se em seqüência, os anéis de acoplamento, os


anéis espaçadores, o eixo de torção com membranas e os anéis de guia (fig. 5).

Fig. 5

ALINHAMENTO

Dois pedaços de cantoneiras de abas iguais, de 1 ½” x 3/16” por exemplo, presas aos
flanges dos cubos por grampos, (fig. 6) , podem constituir-se em suportes do dispositivo para
verificar o alinhamento do conjunto.

Fig. 6

56
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

O controle do alinhamento pode ser feito de duas maneiras: ...............................................


...............................................
MÉTODO 1: Usando-se relógio comparador com base ...............................................
magnética. ...............................................
...............................................
...............................................
Verificação de deslocamento paralelo: ...............................................
...............................................
Fixa-se a base magnética com o relógio comparador na ...............................................
extremidade de uma das cantoneiras apoiando-se o apalpador ...............................................
do mesmo na extremidade da outra cantoneira conforme fig.7. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 7 ...............................................
...............................................
Azera-se o relógio comparador, faz-se uma marca de ...............................................
referência no acoplamento e gira-se o conjunto uma volta com- ...............................................
pleta (360°, registrando-se a variação de medidas, se houver. ...............................................
A variação de medidas apresentadas pelo comparador, indi- ...............................................
cará que os eixos geométricos dos eixos dos cubos estão des- ...............................................
locados paralelamente, um em relação ao outro conforme fig.8. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................

Fig. 8 ...............................................
...............................................
...............................................
Verificação de deslocamento angular ...............................................
...............................................
Fixa-se a base magnética com o relógio comparador na ...............................................
extremidade de uma das cantoneiras, apoiando-se o apalpador ...............................................
do mesmo num encosto fixo por outra base magnética, na ...............................................
extremidade da outra cantoneira, conforme fig. 9. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
57
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 9
...............................................
...............................................
Em seguida, procede-se como no caso anterior, regis-
...............................................
trando-se a variação de medidas, de houver. A variação de
...............................................
medidas acusada pelo comparador indicará que os eixos geo-
...............................................
métricos dos eixos dos cubos estão deslocados angularmen-
...............................................
te, um em relação ao outro, conforme fig. 10.
...............................................
...............................................
...............................................

Fig. 10 ...............................................
...............................................
...............................................
A análise dos resultados das variações encontradas, de-
...............................................
verão determinar os procedimentos a serem tomados, a fim
...............................................
de deixar os eixos geométricos dos eixos de ambos os cubos,
...............................................
um em prolongamento do outro.
...............................................
...............................................
Os limites máximos do desalinhamento paralelo e angu-
...............................................
lar permitidos, são determinados em função das dimensões
...............................................
do acoplamento, pelas fórmulas a seguir.
...............................................
...............................................
Os limites máximos do desalinhamento paralelo e angu-
...............................................
lar permitidos, são determinados em função das dimensões
...............................................
do acoplamento, pelas fórmulas a seguir:
...............................................
...............................................
Desalinhamento paralelo = 0,001 x L (mm)
...............................................
Desalinhamento angular = 0,0005 x D (mm)
...............................................
Onde “L” é a distância entre as extremidades dos eixos
...............................................
(fig. 2), e “D” é o diâmetro externo do flange de acoplamento.
...............................................
...............................................
OBSERVAÇÃO:
...............................................
O ponto de contato do apalpador do relógio comparador
...............................................
deverá, nos dois casos, situar-se o mais próximo possível do
...............................................
centro da distância entre os dois cubos, conforme mostrado
...............................................
nas figuras 7 e 9.
...............................................
58
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

MÉTODO 2: Usando-se dispositivo preparado no pró- ...............................................


prio local. Este dispositivo é constituído por uma barra em for- ...............................................
ma de “z” com dois parafusos, fixada na extremidade da outra ...............................................
cantoneira (fig. 11). ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 11
...............................................
O controle é feito medindo-se as distâncias A e B, entre ...............................................
os parafusos e encostos, posicionado-se o conjunto em qua- ...............................................
tro posições diferentes de 90° em 90°. ...............................................
...............................................
...............................................
OBSERVAÇÕES: ...............................................
...............................................
ü O alinhamento será considerado correto, se as varia- ...............................................
ções dos valores medidos nas quatro posições não ex- ...............................................
cederem dos limites estabelecidos no método 1. Caso
...............................................
contrário, o alinhamento deverá ser corrigido.
...............................................
ü Precaver-se para que não haja deslocamento axial dos ...............................................
conjuntos durante a medição. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
59
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

CONTROLE DAS MEMBRANAS ...............................................


...............................................
Colocar numa régua de nivelar sobre o bordo do anel de ...............................................
acoplamento e medir a distância desta régua até as membra- ...............................................
nas, através dos furos existentes no disco das membranas ...............................................
(fig. 12). ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 12 ...............................................
...............................................
OBSERVAÇÃO : ...............................................
...............................................
ü As distâncias devem ser iguais repetindo-se as medi- ...............................................
ções em todas as posições do conjunto. ...............................................
...............................................
ü Havendo diferença entre as medidas feitas através dos
...............................................
furos mais distantes do centro do cubo, deve-se alterar
o número de anéis espaçadores, até que as membra- ...............................................
nas fiquem planas. ...............................................
...............................................
ü As membranas deverão manter-se planas durante o mo- ...............................................
vimento da máquina, portanto, se houver deslocamento
...............................................
axial dos eixos ao movimenta-la, isto deverá ser consi-
derado. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
60
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

CENTRAGEM DE ANÉIS DE ACOPLAMENTO ...............................................


...............................................
Controlar a centragem do conjunto do anel de ...............................................
acoplamento e membranas em relação ao cubo do ...............................................
acoplamento. Usar uma régua de aço conforme indicado na ...............................................
figura 13 e medir as folgas, se houver, em quatro posições ...............................................
diferentes da circunferência. ...............................................
...............................................
Centrar o anel de acoplamento, se for necessário, dei- ...............................................
xando-o perfeitamente concêntrico ao cubo. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 13 ...............................................
...............................................
Verificar a centragem do eixo de torção nas duas extre- ...............................................
midades usando relógio comparador. ...............................................
...............................................
Esta verificação pode ser considerada um controle indi- ...............................................
reto da centragem das membranas. ...............................................
...............................................
...............................................
DESMONTAGEM ...............................................
...............................................
Inicia-se a desmontagem removendo-se os parafusos ...............................................
do acoplamento. Retira-se depois, pela ordem, os discos de ...............................................
guia, os anéis de acoplamento e o eixo de torção com mem- ...............................................
branas. ...............................................
...............................................
OBSERVAÇÃO : ...............................................
...............................................
O eixo de torção com membranas deverá ser apoiado ...............................................
sobre cavaletes, de modo que nenhum esforço seja exercido ...............................................
sobre as membranas. ...............................................
...............................................
A desmontagem dos cubos deve ser feita com auxílio de ...............................................
um extrator especial (fig. 14). ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
61
SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

OBSERVAÇÃO: ...............................................
...............................................
No caso de ser um cubo que sofreu ajuste forçado aper- ...............................................
tado, deve-se conectar niples nos furos próprios, e injetar óleo ...............................................
com bomba de alta pressão, entre o cubo e o eixo. Isto facilita- ...............................................
rá a ação exercida pelo extrator. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
Fig. 14 ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
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SENAI-PR
ACOPLAMENTOS
- FALK DE ENGRENAGENS -
0603 - ACOPLAMENTOS

...............................................
ACOPLAMENTOS “FALK” DE ENGRENAGEM
...............................................
TIPO “G”
...............................................
...............................................
...............................................
São acoplamentos constituídos basicamente, pelos cu- ...............................................
bos e tampas dentadas. Nos cubos os dentes são externos e ...............................................
nas tampas, internos (fig. 1) ...............................................
...............................................
O ângulo de pressão dês dentes é de 20°, conforme ...............................................
normas da AGMA e a sua superfície á abaulada, para possibi- ...............................................
litar a acomodação de pequenos desalinhamentos paralelos e ...............................................
angulares (fig. 2), bem como, permitir uma certa flutuação axial. ...............................................
Os acoplamentos de engrenagens tipo g permitem um ...............................................
desalinhamento máximo de ¾º (três quartos de grau) por cubo, ...............................................
ou seja 1 ½° (um grau e meio entre eixos). ...............................................
...............................................
FIG. 1
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
FIG. 2 ...............................................
...............................................
As tampas destes acoplamentos são usinadas com ...............................................
grande precisão, permitindo a intercambialidade das mesmas. ...............................................
...............................................
Os flanges das tampas dos acoplamentos tipo G 10 são ...............................................
fabricados para parafusos embutidos e as do tipo g 20 para ...............................................
parafusos salientes. ...............................................
...............................................
A Tabela seguinte, especifica o máximo desalinhamento ...............................................
paralelo recomendável e o máximo possível em polegada, de ...............................................
acordo com o tamanho do acoplamento. ...............................................
...............................................
...............................................
DESALINHAMENTO PARALELO EM POLEGADAS
...............................................
TAMANHO 15 20 25 30 35 40 45 ...............................................
50 55 60 70

MÁXIMO
.005 .010 .010 .012 .012 .012 .012
...............................................
.012 .012 .012 .012
RECOMENDÁVEL
...............................................
MÁXIMO
.030 .045 .050 .065 .080 .090 .105...............................................
.120 .130 .145 .170
PERMITIDO

...............................................
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0603 - ACOPLAMENTOS

Os acoplamentos FALK de engrenagens tipo G do ta- ...............................................


manho 10 e 55 G, são fabricados com flanges para parafusos ...............................................
embutidos (tipo G 10) fig. 3A e com flanges para parafusos ...............................................
salientes (tipo G 20) fig. 3B. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
FIG. 3A FIG. 3B ...............................................
...............................................
...............................................
Os acoplamentos de tamanho até 70 G, possuem ...............................................
canaletas para o anel de retenção feitas no próprio cubo (fig. ...............................................
4) e a partir do tamanho 80 G, as canaletas do anel de reten- ...............................................
ção passam a ser feitas numa tampa parafusada aos cubos ...............................................
(fig. 5). ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
FIG. 4 ...............................................
...............................................
FIG. 5 ...............................................
...............................................
...............................................
Os acoplamentos de tamanho 10 e 15 G não possuem ...............................................
furos extratores e os de tamanho 60 G em diante são fabrica- ...............................................
dos apenas do tipo G 20, isto é, com parafusos das flanges ...............................................
salientes. Apresentamos a seguir, outros acoplamentos FALK ...............................................
de engrenagens como o G 51 e G 52 (fig. 6), com engrena- ...............................................
gens simples, empregado com eixo flutuante. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
FIG. 6 ...............................................
...............................................
66
SENAI-PR
0603 - A COPLAMENTOS

Acoplamentos para motores com eixo Acoplamento espaçador G 31 e G 32 (Fig. 8)


cônico (Fig. 7)

FIG. 7 FIG. 8

Acoplamento vertical GV 10 e GV 20 (Fig. 9) Acoplamento para freios AISE, G 62 e G 66


(Fig. 10)

FIG. 9 FIG. 10

Acoplamento rígido G81 e G82 (Fig. 11) Acoplamento engrenagem-hidráulico (Fig.12)

FIG. 11 FIG. 12

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SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

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SENAI-PR
0603 - ACOPLAMENTOS

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0603 - ACOPLAMENTOS

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