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fécula de mandioca alcançou, no último ano, 242 milhões de toneladas. Os destaques foram
GROXKO ( 2010) Com base nos dados registrados pela FAO, a produção mundial de
mandioca continua com um ritmo de crescimento bastante expressivo,
passando de 98,6 milhões de toneladas em 1970 para 232,9 milhões de
toneladas em 2008. Este comportamento significou um aumento médio anual
de 3,5% ao longo destes 38 anos, porém, vale a pena ressaltar a maior
aceleração deste crescimento nos últimos 5 anos, em que este valor se elevou
para uma taxa média de 4,5%. Com a liderança absoluta, o continente africano vem
aumentando a sua participação na produção de mandioca, Na sequência
a Ásia com uma participação de 33,8% e a América do sul com 14,9%. A áfrica,
segundo a FAO, cerca de 60% da população tem na mandioca
a sua principal fonte alimentar, consumida em grande parte sob a forma “in
natura” cozida ou frita. Neste cenário, vale destacar a Nigéria que em curto espaço de
tempo
consagrou-se no maior país produtor mundial de mandioca, passando de 10
milhões de toneladas em 1970 para 44,6 milhões de toneladas em 2008
No tocante à Ásia, o setor da mandioca já atingiu um nível tecnológico
satisfatório, com destaque às grandes indústrias de fécula e sua transformação
através dos processos físico-químicos. Ao contrário dos países africanos, a
produção asiática se destina basicamente às indústrias, principalmente as de
fécula e de “pellets”. O processo de peletização consiste na fragmentação das
raízes, posteriormente secadas ao sol e destinadas para o consumo animal
através das rações. A Tailândia e a Indonésia se destacam como os maiores
produtores e detentores de melhores centros de pesquisa geralmente
coordenados pelos órgãos oficiais. A Tailândia é o segundo produtor mundial de
mandioca em raiz, porém continua liderando na produção de fécula e de “pellets”.
Também sendo o líder nas exportações destes produtos principalmente para a União
Européia
Com relação à América do sul, a produção de mandioca está
estabilizada na média das 35 milhões de toneladas de raiz. Evidentemente, a
responsabilidade recai sobre o Brasil que tem contribuído com 70 e 75% da
produção.
2 PRODUÇÃO NO BRASIL
IBGE (2011) As investigações de campo, do mês de dezembro, indicam para a cultura da
mandioca a ser colhida em 2011, uma área da ordem de 1,9 milhão de hectares, que é 5,1%
maior que a área colhida em 2010. A produção nacional de mandioca para 2011 é estimada em
27,1 milhões de toneladas, variação positiva de 9,2% em relação à safra de 2010, não havendo
diferenciação entre o destino da produção de raízes, na coleta de dados, sendo ela para a
FADEL 2005 Não diria que iremos ter uma supersafra. Se analisarmos os últimos 10
anos, o Brasil vem colhendo menos mandioca que deveria estar produzindo. Vejamos: o
consumo de amido tem sido crescente em toda nossa economia, e a parcela de mandioca para
produção de fécula, não tem ultrapassado, os 2.2 milhões de toneladas/ano (este volume foi o
máximo de produção atingido pelo setor, no ano 2002), mesmo tendo capacidade instalada
para o dobro disto. O que falta é uma melhor organização do setor (já melhorou muito), e a
preços mais estáveis, como acontece com nosso principal concorrente - o amido de milho.
Mesmo que nossa matéria-prima e nosso produto advenham do agronegócio, que é muito
dependente do clima, não esquecendo que a mandioca é a cultura de menor risco climático, o
6 PRINCIPAIS CUSTOS
10 COMERCIO EM BOLSA
http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/hortifruti/70684-producao-mundial-
de-mandioca-alcanca-242-milhoes-de-toneladas.html
http://www.seab.pr.gov.br/arquivos/File/deral/Prognosticos/mandioca_2010_11.pd
f
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?
id_noticia=1798&id_pagina=1
http://www.abam.com.br/revista/revista12/entrevista.php