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Desde muito pequeno, Louis Braille costumava brincar na oficina de seu pai com
os pequenos retalhos de couro usado na confecção das selas. Não se sabe exactamente
em que dia e mês mas, com apenas três anos de idade, Louis brincava na oficina (como
de costume) e pegou uma sovela de ponta muito fina, um dos instrumentos de retalhar o
couro, e experimentou imitar o trabalho do seu pai. Ao tentar perfurar um pedaço de
couro com a sovela pontiaguda e afiada, aproximou-se do rosto. O couro era rijo e o
pequeno forçava-o para cortar. Em dado momento a sovela resvalou e atingiu-lhe o olho
esquerdo, causando grave hemorragia. Simon René tomou o garoto nos joelhos e com
um pouco de água fresca lavou o olho machucado. Uma velha senhora, conhecida por
suas curas, preparou e aplicou compressas estacando a hemorragia. O médico de
Coupvray também foi chamado para tratar o garoto, mas a sua precisão também foi
inadequada. Não havia auxílio médico positivo para eliminar o centro da infecção. Veio
a conjuntivite e depois a oftalmia. Alguns meses mais tarde a infecção atingiu o outro e
a cegueira total adveio quando Louis estava com cinco anos.