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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO
DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS – DSG
DIMAT – Divisão de Material

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Obj et iva a racionalização, com m inim ização
de cust os, do uso de m at erial no âm bit o do
SI SG

O MI NI STRO- CHEFE DA SECRETARI A DE ADMI NI STRAÇÃO PÚBLI CA DA PRESI DÊNCI A DA


REPÚBLI CA- SEDAP/ PR, no uso da com pet ência delegada pelos Decret os n.º 91.155, de
18.03.85 e n.º 93.211, de 03.09.86, e considerando que a SEDAP e o órgão Cent ral do
Sist em a de Ser viços Ger ais SI SG ( Decr et o n.º 75.657, de 24.04.75) , responsável pela
orient ação norm at iva dos órgãos set oriais int egrant es do r eferido sist em a, RESOLVE:
Baixar a pr esent e I nst rução Norm at iva - I .N. com o obj et ivo de racionalizar com
m inim ização de cust os o uso de m at erial no âm bit o do SI SG at rav és de t écnicas m odernas
que at ualizam e enriquecem essa gest ão com as desej áv eis condições de operacionalidade,
no em prego do m at erial nas diversas at ividades.
Para fins dest a I nst rução Norm at iva considera- se:
Mat erial - Designação genérica de equipam ent os, com ponent es, sobressalent es, acessórios,
veículos em geral, m at érias- prim as e out r os it ens em pr egados ou passíveis de em pr ego nas
at ividades das organizações públicas feder ais, independent e de qualquer fat or, bem com o,
aquele oriundo de dem olição ou desm ont agem , aparas, acondicionam ent os, em balagens e
resíduos econom icam ent e aproveit áveis.

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2. As com pras de m at erial, para reposição de est oques e/ ou para at ender necessidade
específica de qualquer unidade, dev erão, em princípio, ser efet uadas at rav és do
Depart am ent o de Adm inist ração, ou de unidade com at ribuições equivalent es ou ainda,
pelas corr espondent es repart ições que, no t errit ório nacional, sej am pr oj eções dos órgãos
set oriais ou seccionais, delegacias, dist rit os, et c.

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2.1. É r ecom endável que as unidades supracit adas cent r alizem as aquisições de
m at erial de uso com um , a fim de obt er m aior econom icidade, evit ando- se a
proliferação indesej áv el de out r os set ores de com pras.
2.2. A descrição do m at erial para o Pedido de Com pra dev erá ser elaborada at rav és
dos m ét odos:
2.2.1. Descrit ivo, que ident ifica com clareza o it em at rav és da enum eração de
suas caract eríst icas físicas, m ecânicas, de acabam ent o e de desem penho,
possibilit ando sua perfeit a caract erização para a boa orient ação do processo
licit at ório e dev erá ser ut ilizada com absolut a prioridade, sem pre que
possível;
2.2.2. Refer encial, que ident ifica indiret am ent e o it em , at rav és do nom e do
m at erial, aliado ao seu sím bolo ou núm er o de referência est abelecido pelo
fabricant e, não r epr esent ando necessariam ent e prefer ência de m arca.
2.3. Quando se t rat ar de descrição de m at erial que exij a m aiores conhecim ent os
t écnicos, poderão ser j unt ados ao pedido os elem ent os necessários, t ais com o:
m odelos, gráficos, desenhos, prospect os, am ost r as, et c.

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2.4. Todo pedido de aquisição só dev erá ser pr ocessado após v erificação da
inexist ência, no alm oxarifado, do m at erial solicit ado ou de sim ilar, ou sucedâneo que
possa at ender as necessidades do usuário.
2.5. Dev e ser evit ada a com pra volum osa de m at eriais suj eit os, num curt o espaço de
t em po, a perda de suas caract eríst icas norm ais de uso, t am bém daqueles propensos
ao obsolet ism o ( por ex em plo: gêner os alim ent ícios, esferográficas, fit as im pressoras
em geral, cor ret ivos para dat ilografia, papel carbono e im pressos suj eit os ser em
alt erados ou suprim idos, et c.

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3. Recebim ent o é o at o pelo qual o m at erial encom endado e ent regue ao órgão público no
local previam ent e designado, não im plicando em aceit ação. Transfer e apenas a
responsabilidade pela guarda e conser vação do m at erial, do fornecedor ao órgão r ecebedor .
Ocor rerá nos alm oxarifados, salvo quando o m esm o não possa ou não deva ali ser est ocado
ou r ecebido, caso em que a ent r ega se fará nos locais designados. Qualquer que sej a o local
de r ecebim ent o, o r egist ro de ent rada do m at erial será sem pre no Alm oxarifado.
3.1. O r ecebim ent o, rot ineiram ent e, nos órgãos sist êm icos, decor r erá de:
a. com pra;
b. cessão;
c. doação;
d. perm ut a;
e. t ransfer ência; ou
f. produção int erna.
3.2. São considerados docum ent os hábeis para r ecebim ent o, em t ais casos r ot ineiros:
a. Not a Fiscal, fat ura e not a fiscal/ fat ura;
b. Term o de cessão/ doação ou declaração exarada no pr ocesso r elat ivo à
perm ut a;
c. Guia de r em essa de m at erial ou not a de t ransferência; ou
d. Guia de pr odução.
3.2.1. Desses docum ent os const arão, obrigat oriam ent e: descrição do m at erial,
quant idade, unidade de m edida, pr eços ( unit ário e t ot al) .
3.3. Aceit ação é a operação segundo a qual se declara, na docum ent ação fiscal, que o
m at erial recebido sat isfaz as especificações cont rat adas.
3.3.1. O m at erial recebido ficará dependendo, para sua aceit ação, de:
a) confer ência; e, quando for o caso;
b) exam e qualit at ivo.
3.4. O m at erial que apenas depender de confer ência com os t erm os do pedido e do
docum ent o de ent r ega, será r ecebido e aceit o pelo encar regado do alm oxarifado ou
por servidor designado para esse fim .
3.5. Se o m at erial depender, t am bém , de exam e qualit at ivo, o encarr egado do
alm oxarifado, ou servidor designado, indicará est a condição no docum ent o de ent r ega
do fornecedor e solicit ará ao Depart am ent o de Adm inist ração ou a unidade
equivalent e esse exam e, para a r espect iva aceit ação.

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3.6. O exam e qualit at ivo poderá ser feit o por t écnico especializado ou por com issão
especial, da qual, em princípio, fará part e o encar regado do alm oxarifado.
3.7. Quando o m at erial não cor responder com exat idão ao que foi pedido, ou ainda,
apresent ar falt as ou defeit os, o encar r egado do r ecebim ent o providenciará j unt o ao
fornecedor a r egularização da ent r ega para efeit o de aceit ação

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4. A ar m azenagem com pr eende a guarda, localização, segurança e pr eserv ação do m at erial
adquirido, a fim de suprir adequadam ent e as necessidades operacionais das unidades
int egrant es da est rut ura do órgão ou ent idade.
4.1. Os principais cuidados na arm azenagem , dent r e out r os são:
a) os m at eriais dev em ser r esguardados cont ra o furt o ou roubo, e pr ot egidos
cont ra a ação dos perigos m ecânicos e das am eaças clim át icas, bem com o de
anim ais daninhos;
b) os m at eriais est ocados a m ais t em po dev em ser fornecidos em prim eiro lugar,
prim eiro a ent rar, prim eiro a sair - PEPS, com a finalidade de evit ar o
envelhecim ent o do est oque;
c) os m at eriais dev em ser est ocados de m odo a possibilit ar um a fácil inspeção e
um rápido invent ário;
d) os m at eriais que possuem grande m ovim ent ação dev em ser est ocados em
lugar de fácil acesso e pr óxim o das ár eas de expedição e o m at erial que
possui pequena m ovim ent ação deve ser est ocado na part e m ais afast ada das
áreas de expedição;
e) os m at eriais j am ais devem ser est ocados em cont at o diret o com o piso. É
preciso ut ilizar cor ret am ent e os acessórios de est ocagem para os prot eger;
f) a ar rum ação dos m at eriais não dev e prej udicar o acesso as part es de
em ergência, aos ext int ores de incêndio ou a circulação de pessoal
especializado para com bat er a incêndio ( Corpo de Bom beiros) ;
g) os m at eriais da m esm a classe devem ser concent rados em locais adj acent es,
a fim de facilit ar a m ovim ent ação e invent ário;
h) os m at eriais pesados e/ ou volum osos dev em ser est ocados nas part es
inferiores das est ant es e port a- est rados, elim inando- se os riscos de acident es
ou avarias e facilit ando a m ovim ent ação;
i) os m at eriais dev em ser conserv ados nas em balagens originais e som ent e
abert os quando houv er necessidade de fornecim ent o par celado, ou por
ocasião da ut ilização;
j) a ar rum ação dos m at eriais deve ser feit a de m odo a m ant er volt ada para o
lado de acesso ao local de arm azenagem a face da em balagem ( ou et iquet a)
cont endo a m arcação do it em , perm it indo a fácil e rápida leit ura de
ident ificação e das dem ais inform ações r egist radas;
k) quando o m at erial t iver que ser em pilhado, deve- se at ent ar para a segurança
e alt ura das pilhas, de m odo a não afet ar sua qualidade pelo efeit o da pressão
decor rent e, o arej am ent o ( dist ância de 70 cm apr oxim adam ent e do t et o e de
50 cm aproxim adam ent e das par edes)

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5. As unidades int egrant es das est rut uras organizacionais dos órgãos e ent idades serão
supridas ex clusivam ent e pelo seu alm oxarifado.
5.1. Dist ribuição é o processo pelo qual se faz chegar o m at erial em perfeit as condições
ao usuário.
5.1.1. São dois os pr ocessos de fornecim ent o:
a) por Pr essão;
b) por Requisição.
5.1.2. O fornecim ent o por Pressão é o pr ocesso de uso facult at ivo, pelo qual se
ent rega m at erial ao usuário m ediant e t abelas de provisão pr eviam ent e
est abelecidas pelo set or Com pet ent e, e nas épocas fixadas,
independent em ent e de qualquer solicit ação post erior do usuário. Essas
t abelas são pr eparadas norm alm ent e, para:
a) m at erial de lim peza e conservação;
b) m at erial de expedient e de uso r ot ineiro;
c) gêneros alim ent ícios.
5.1.3. O fornecim ent o por Requisição é o processo m ais com um , pelo qual se
ent rega o m at erial ao usuário m ediant e apresent ação de um a r equisição
( pedido de m at erial) de uso int erno no órgão ou ent idade.
5.2 As requisições/ fornecim ent os deverão ser feit os de acordo com :
a) as t abelas de pr ovisão;
b) cat álogo de m at erial, em uso no órgão ou ent idade.
5.3 As quant idades de m at eriais a ser em fornecidos dev erão ser cont roladas, levando-
se em cont a o consum o m édio m ensal dessas unidades usuárias, nos 12 ( doze) últ im os
m eses.
5.4 Nas r em essas de m at erial para unidades de out r as localidades, o set or r em et ent e,
quando ut ilizar t ransport e de t erceiros, deverá at ent ar para o seguint e:
a) grau de fragilidade ou perecibilidade do m at erial;
b) m eio de t ransport e m ais apr opriado;
c) valor do m at erial, para fins de seguro pela t ransport adora; e
d) nom e e endereço det alhado do dest inat ário de for m a a facilit ar o desem baraço
da m ercadoria ou a ent rega diret a a esse dest inat ário.
5.5. A guia de r em essa de m at erial ( ou not a de t ransfer ência) , além de out ros dados
inform at ivos j ulgados necessários, dev er á cont er:
a) descrição padronizada do m at erial;
b) quant idade;
c) unidade de m edida;
d) preços ( unit ário e t ot al) ;
e) núm ero de volum es;
f) peso;
g) acondicionam ent o e em balagem ; e
h) grau de fragilidade ou perecibilidade do m at erial.

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5.6. O r em et ent e com unicará, pela via m ais rápida, a rem essa de qualquer m at erial, e
o dest inat ário, da m esm a form a, acusará o r ecebim ent o.
5.7. Para at endim ent o das requisições de m at erial cuj o est oque j á se t enha exaurido,
caberá ao set or de cont r ole de est oques encam inhar o respect ivo pedido de com pra ao
set or com pet ent e para as devidas providências.

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6. Par a fins dest a I .N. considera- se:
a. carga - a efet iva r esponsabilidade pela guarda e uso de m at erial pelo seu
consignat ário;
b. descarga - a t ransfer ência dest a responsabilidade.
6.1. Toda m ovim ent ação de ent rada e saída de carga dev e ser obj et o de r egist ro, quer
t rat e de m at erial de consum o nos alm oxarifados, quer t rat e de equipam ent o ou
m at erial perm anent e em uso pelo set or com pet ent e. Em am bos os casos, a ocorr ência
de t ais r egist ros est á condicionada à apresent ação de docum ent os que os j ust ifiquem .
6.2. O m at erial será considerado em carga, no alm oxarifado, com o seu r egist ro, após
o cum prim ent o das form alidades de r ecebim ent o e aceit ação.
6.3. Quando obt ido at rav és de doação, cessão ou perm ut a, o m at erial será incluído
em carga, a vist a do r espect ivo t erm o ou pr ocesso.
6.4. A inclusão em carga do m at erial produzido pelo órgão sist êm ico será r ealizada à
vist a de pr ocesso r egular, com base na apropriação de cust os feit a pela unidade
produt ora ou, na falt a dest es, na valoração efet uada por com issão especial, designada
para est e fim .
6.4.1. O valor do bem pr oduzido pelo órgão sist êm ico será igual a som a dos
cust os est im ados para m at éria- prim a, m ão- de- obra, desgast e de equipam ent os,
energia consum ida na produção, et c.
6.5. A descarga, que se efet ivará com a t r ansferência de responsabilidade pela guarda
do m at erial:
a) dev erá, quando viável, ser pr ecedida de exam e do m esm o, realizado, por
com issão especial;
b) será, com o regra geral, baseada em processo regular, onde const em t odos os
det alhes do m at erial ( descrição, est ado de conservação, pr eço, dat a de
inclusão em carga, dest ino da m at éria- prim a event ualm ent e aprov eit ável e
dem ais inform ações) ; e
c) decor rerá, no caso de m at erial de consum o, pelo at endim ent o as r equisições
int ernas, e em qualquer caso, por cessão, v enda, perm ut a, doação,
inut ilização, abandono ( para aqueles m at eriais sem nenhum valor econôm ico)
e furt o ou r oubo.
6.5.1. Face ao r esult ado do exam e m encionado na alínea " a" dest e subit em , o
dirigent e do Depart am ent o de Adm inist ração ou da unidade equivalent e
aquilat ará da necessidade de aut orizar a descarga do m at erial ou a sua
recuperação, que, ainda, se houv er indício de irregularidade na avaria ou
desaparecim ent o desse m at erial, m andar proceder a Sindicância e/ ou
I nquérit o para apur ação de r esponsabilidades, ressalvado o que dispõe o it em
3.1.1. da I .N../ DASP nº. 142/ 83.
6.6. Em princípio, não dev erá ser feit a descarga isolada das peças ou part es de
m at erial que, para efeit o de carga t enham sido regist radas com a unidade " j ogo" ,
" conj unt o" ., " coleção" , m as sim providenciada a sua recuper ação ou subst it uição por
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out ras com as m esm as caract eríst icas, de m odo que fique assegurada,
sat isfat oriam ent e, a r econst it uição da m encionada unidade.
6.6.1. Na im possibilidade dessa recuperação ou subst it uição, dev era ser feit a, no
regist ro do inst rum ent o de cont role do m at erial, a observ ação de que ficou
incom plet o( a) o( a) " j ogo" , " conj unt o" , " coleção" ; anot ando- se as falt as e os
docum ent os que as consignaram .

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7. Est a at ividade visa a ot im ização física dos m at eriais em est oque ou em uso decor r ent e da
sim plificação de variedades, r eut ilização, r ecuperação e m ovim ent ação daqueles
considerados ociosos ou recuperáv eis, bem com o a alienação dos ant ieconôm icos e
irrecuperáv eis.
7.1. Os est oques devem ser obj et o de const ant es Revisões e Análises. Est as at ividades
são r esponsáv eis pela ident ificação dos it ens at ivos e inat ivos.
7.1.1. Consideram - se it ens at ivos aqueles requisit ados r egularm ent e em um dado
período est ipulado pelo órgão ou ent idade.
7.1.2. Consideram - se it ens inat ivos aqueles não m ovim ent ados em um cer t o
período est ipulado pelo órgão ou ent idade e com pr ovadam ent e
desnecessários para ut ilização nest es.
7.2. O set or de cont r ole de est oques, com base nos result a dos obt idos em face da
Revisão e Análise efet uadas pr om ov erá o levant am ent o dos it ens, r ealizando
pesquisas j unt o as unidades int egrant es da est rut ura do órgão ou ent idade, com a
finalidade de const at ar se há ou não a necessidade desses it ens naqueles set or es.
7.2.1. Est as at ividades t am bém são r esponsáv eis pelo r egist ro sist em át ico de
t odas as inform ações que envolvem um it em de m at erial. Est e r egist ro dev er á
ser feit o de m odo a perm it ir um fácil acesso aos dados pret endidos, bem
com o, dev erá cont er disposit ivos de " Alert a" para sit uações não desej adas.
7.3. O cont r ole dev erá sem pr e sat isfazer as seguint es condições:
a) fácil acesso as infor m ações;
b) at ualização num m enor t em po possível ent re a ocor rência do fat o e o r egist ro.
7.3.1. Com pet e ao set or de Cont r ole de Est oques:
a) det erm inar o m ét odo e grau de cont roles a ser em adot ados para cada
it em ;
b) m ant er os inst rum ent os de regist r os de ent radas e saídas at ualizados;
c) prom ov er consist ências periódicas ent re os r egist ros efet uados no Set or
de Cont role de Est oques com os dos depósit os ( fichas de prat eleira) e a
conseqüent e exist ência física do m at erial na quant idade regist rada;
d) ident ificar o int ervalo de aquisição para cada it em e a quant idade de
ressuprim ent o;
e) em it ir os pedidos de com pra do m at erial rot ineiram ent e adquirido e
est ocáv el;
f) m ant er os it ens de m at erial est ocados em níveis com pat íveis com a
polít ica t raçada pelo órgão ou Ent idade;
g) ident ificar e r ecom endarão Set or de Alm oxarifado a ret irada física dos
it ens inat ivos devido a obsolescência, danificação ou a perda das

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caract eríst icas norm ais de uso e com provadam ent e inservíveis, dos
depósit os subordinados a esse set or .

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7.4. Generalizar o cont role seria, além de dispendioso, as vezes im possível quando a
quant idade e diver sidade são elevadas. Dest e m odo, o cont r ole dev e ser feit o de
m aneira diferent e para cada it em de acordo com o grau de im port ância, valor r elat ivo,
dificuldades no r essuprim ent o.
7.4.1. Est es cont roles podem ser:
a) regist ro de pedidos de fornecim ent o( r equisições) ;
b) acom panham ent o periódico;
c) acom panham ent o a cada m ovim ent ação.
7.4.2. Em se t rat ando de it ens que envolvam valor es elevados ou de im port ância
vit al para a organização, a m edida que são r equisit ados dev e- se observar o
I nt ervalo de Aquisição para que não ocor ram falt as e consequent em ent e
rupt ura do est oque.

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7.5. O acom panham ent o dos níveis de est oque e as decisões de quando e quant o
com prar dev erão ocorr er em função da aplicação das fórm ulas const ant es do subit em
7.7.
7.6. Os fat ores de Ressuprim ent o são definidos:
a) Consum o Médio Mensal ( C) - m édia arit m ét ica do consum o nos últ im os 12
m eses;
b) Tem po de Aquisição( T) - período decorrido ent re a em issão do pedido de com pra
e o r ecebim ent o do m at erial no Alm oxarifado ( relat ivo, sem pr e, a unidade m ês) ;
c) I nt ervalo de Aquisição ( I ) - período com pr eendido ent re duas aquisições norm ais
e sucessivas;
d) Est oque Mínim o ou de Segurança ( Em ) - é a m enor quant idade de m at erial a ser
m ant ida em est oque capaz de at ender a um consum o superior ao est im ado para
um cert o período ou para at ender a dem anda nor m al em caso de ent rega da
nova aquisição. É aplicável t ão som ent e aos it ens indispensáv eis aos serviços do
órgão ou ent idade. Obt ém - se m ult iplicando o consum o m édio m ensal por um a
fração ( f) do t em po de aquisição que dev e, em principio, variar de 0,25 de T a
0,50 de T;
e) Est oque Máxim o ( EM) - a m aior quant idade de m at erial adm issível em est oque,
suficient e para o consum o em cert o período, dev endo- se considerar a área de
arm azenagem , disponibilidade financeira, im obilização de r ecursos, int ervalo e
t em po de aquisição, perecim ent o, obsolet ism o et c... Obt ém - se som ando ao
Est oque Mínim o o pr odut o do Consum o Médio Mensal pelo int ervalo de
Aquisição.
f) Pont o de Pedido ( Pp) - Nível de Est oque que, ao ser at ingido, det erm ina
im ediat a em issão de um pedido de com pra, visando a recom plet ar o Est oque
Máxim o. Obt ém - se som ando ao Est oque Mínim o o produt o do Consum o Médio
Mensal pelo Tem po de Aquisição;

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g) Quant idade a Ressuprir ( Q) - núm ero de unidades adquirir para recom por o
Est oque Máxim o. Obt ém - se m ult iplicando o Consum o Médio Mensal pelo
I nt ervalo de Aquisição.
7.7. As fórm ulas aplicáveis à gerência de Est oques são:
a) Consum o Médio Mensal C = Consum o Anual : 12
c) Est oque Mínim o Em = C x f
d) Est oque Máxim o EM = Em + C x I
e) Pont o de Pedido Pp = Em + C x T
f) Quant idade a Ressuprir Q = C x I
7.7.1. Com a finalidade de dem onst rar a aplicação dessas fórm ulas segue um
ex em plo m eram ent e elucidat ivo, const ant e do Anexo I dest a I . N. e um a
dem onst ração gráfica const ant e do anexo I I .
7.8. Os parâm et r os de revisão poder ão ser r edim ensionados a vist a dos r esult ados do
cont r ole e cor rigidas as dist orções por vent ura exist ent es nos est oques.

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7.9. A m ovim ent ação de m at erial ent re o alm oxarifado e out ro depósit o ou unidade
requisit ant e deverá ser pr ecedida sem pre de r egist ro no com pet ent e inst rum ent o de
cont r ole ( ficha de prat eleira, ficha de est oque, list agens pr ocessadas em com put ador)
a vist a de guia de t ransfer ência, not a de r equisição ou de out r os docum ent os de
descarga.
7.10. Ao Depart am ent o de Adm inist ração ou unidade equivalent e com pet e ainda:
super visionar e cont r olar a dist ribuição racional do m at erial requisit ado, prom ovendo
os cort es necessários nos pedidos de fornecim ent o das unidades usuárias, em função
do consum o m édio apurado em série hist órica ant erior que t enha servido de suport e
para a proj eção de est oque vigent e com finalidade de evit ar, sem pre que possível, a
dem anda r eprim ida e a conseqüent e rupt ura de est oque.
7.11. Nenhum equipam ent o ou m at erial perm anent e poderá ser dist ribuído à unidade
requisit ant e sem a respect iva carga, que se efet iva com o com pet ent e Term o de
Responsabilidade, assinado pelo consignat ário, ressalvados aqueles de pequeno valor
econôm ico, que dev erão ser relacionados ( relação carga) , consoant e dispõe a
I .N./ SEDAP N.º 142/ 83.
7.12. Cum pr e ao Depart am ent o de Adm inist ração ou unidade equivalent e no que
concerne ao m at erial dist ribuído, cuidar da sua localização, recolhim ent o, m anut enção
e redist ribuição, assim com o da em issão dos com pet ent es Term os de
Responsabilidade que deverão cont er os elem ent os necessários à per feit a
caract erização do m esm o.
7.13. Para efeit o de ident ificação e invent ário os equipam ent os e m at eriais
perm anent es r eceberão núm eros seqüenciais de r egist ro pat rim onial.
7.13.1. O núm ero de r egist ro pat rim onial deverá ser apost o ao m at erial, m ediant e
gravação, fixação de plaquet a ou et iquet a apropriada.
7.13.2. Para o m at erial bibliográfico, o núm ero de r egist ro pat rim onial poderá ser
apost o m ediant e carim bo.
7.13.3. Em caso de r edist ribuição de equipam ent o ou m at erial perm anent e, o
t erm o de r esponsabilidade deverá ser ut ilizado fazendo- se dele const ar a nova
localização, e seu est ado de conser vação a assinat ura do novo consignat ário.

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7.13.4. Nenhum equipam ent o ou m at erial perm anent e poderá ser m ovim ent ado,
ainda que sob a responsabilidade do m esm o consignat ário, sem pr évia ciência
da Seção de Pat rim ônio da unidade.
7.13.5. Todo equipam ent o ou m at erial perm anent e som ent e poderá ser
m ovim ent ado de um a unidade organizacional para out ra at rav és do
Depart am ent o de Adm inist ração ou unidade equivalent e.
7.13.6. Com pet e ao Depart am ent o de Adm inist ração ou unidade equivalent e
prom ov er pr eviam ent e o levant am ent o dos equipam ent os e m at eriais
perm anent es em uso j unt o aos seus consignat ários, com a finalidade de
const at ar os aspect os quant it at ivos e qualit at ivos desses.
7.13.7. O consignat ário, independent em ent e de levant am ent o dev erá com unicar à
Seção de Pat rim ônio, qualquer irregularidade de funcionam ent o ou
danificação nos m at eriais sob sua responsabilidade.
7.13.8. O Depart am ent o de Adm inist ração ou unidade equivalent e pr ovidenciará a
recuperação do m at erial danificado sem pre que v erificar a sua viabilidade
econôm ica e oport unidade.

'26,19(17È5,26)Ë6,&26
8. I nvent ário físico é o inst rum ent o de cont r ole para a v erificação dos saldos de est oques
nos alm oxarifados e depósit os, e dos equipam ent os e m at eriais perm anent es, em uso no
órgão ou ent idade, que irá perm it ir, dent r e out ros:
a. o aj ust e dos dados escrit urais de saldos e m ovim ent ações dos est oques com saldo
físico r eal das inst alações de arm azenagem ;
b. a análise do desem penho das at ividades do encarr egado do Alm oxarifado at rav és
dos result ados obt idos no levant am ent o físico;
c. o levant am ent o da sit uação dos m at eriais est ocados no t ocant e ao saneam ent o dos
est oques;
d. o levant am ent o da sit uação dos equipam ent os e m at eriais perm anent es em uso e
das suas necessidades de m anut enção e reparos;
e. a const at ação de que o bem m óv el não é necessário naquela unidade.
8.1.Os t ipos de invent ários Físicos são:
a. DQXDO - dest inado a com pr ovar a quant idade e o valor dos bens pat rim oniais
do acer vo de cada unidade gest or a, exist ent e em 31 de dezem br o de cada
ex er cício - const it uído do invent ário ant erior e das variações pat rim oniais
ocor ridas durant e o ex er cício;
b. LQLFLDOr ealizado quando da criação de um a unidade gest ora, para ident ificação
e regist ro dos bens sob sua r esponsabilidade;
c. GH WUDQVIHUrQFLD GH UHVSRQVDELOLGDGH - r ealizado quando da m udança do
dirigent e de um a unidade gest ora;
d. GH H[WLQomR RX WUDQVIRUPDomR  r ealizado quando da ext inção ou
t ransform ação da unidade gest ora;
e. HYHQWXDO- r ealizado em qualquer época, por iniciat iva do dirigent e da unidade
gest ora ou por iniciat iva do órgão fiscalizador.
8.1.1. Nos invent ários dest inados a at ender às exigências do órgão fiscalizador
( SI STEMA DE CONTROLE I NTERNO) , os bens m óv eis ( m at erial de consum o,
equipam ent o, m at erial perm anent e e sem ov ent es) serão agrupados segundo

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as cat egorias pat rim oniais const ant es do plano de Cont as Único ( I .N./ STN N.º
23/ 86) .
8.2. No invent ário analít ico, para perfeit a caract erização do m at erial, figuração:
a. descrição padronizada;
b. núm ero de r egist ro;
c. valor ( pr eço de aquisição, cust o de pr odução, valor arbit rado ou pr eço de
avaliação) ;
d. est ado ( bom , ocioso, r ecuperável, ant ieconôm ico ou irr ecuperável) ;
e. out ros elem ent os j ulgados necessários.
8.2.1. O m at erial de pequeno valor econôm ico que t iver seu cust o de cont r ole
evident em ent e superior ao risco da perda poderá ser cont r olado at rav és do
sim ples r elacionam ent o de m at erial ( relação - carga, de acordo com o
est abelecido no it em 3 da I .N./ DASP N.º 142/ 83.
8.2.2. O bem m óv el cuj o valor de aquisição ou cust o de produção for
desconhecido será avaliado t om ando com o referência o valor de out r o,
sem elhant e ou sucedâneo, no m esm o est ado de conservação e a preço de
m er cado.
8.3. Sem pr ej uízo de out ras norm as de cont r ole dos sist em as com pet ent es, o
Depart am ent o de Adm inist ração ou unidade equivalent e poderá ut ilizar com o
inst rum ent o ger encial o I nvent ário Rot at ivo, que consist e no levant am ent o r ot at ivo,
cont ínuo e selet ivo dos m at eriais exist ent es em est oque ou daqueles perm anent es
dist ribuídos para uso, feit o de acordo com um a pr ogram ação de form a a que t odos os
it ens sej am recenseados ao longo do ex er cício.
8.3.1. Poderá t am bém ser ut ilizado o I nv ent ário por Am ost ragens para um acer vo
de grande port e. Est a m odalidade alt ernat iva consist e no levant am ent o em
bases m ensais de am ost ras de it ens de m at erial de um det erm inado grupo ou
classe, e inferir os r esult ados para os dem ais it ens do m esm o grupo de
classe.
8.4. Os invent ários físicos de cunho ger encial, no âm bit o no SI SG dev erão ser
efet uados por com issão designada pelo Diret or do Depart am ent o de Adm inist ração ou
unidade equivalent e, ressalvados aqueles de prest ação de cont as, que dev erão se
subordinar às norm as do Sist em a de Cont r ole I nt erno.

'$&216(59$d­2(5(&83(5$d­2
9.É obrigação de t odos a quem t enha sido confiado m at erial para guarda ou uso, zelar pela
sua boa conservação e diligenciar no sent ido da r ecuperação daquele que se avariar.
9.1. Com o obj et ivo de m inim izar os cust os com a r eposição de bens m óv eis do acer vo,
com pet e ao Depart am ent o de Adm inist ração, ou unidade equivalent e organizar,
planej ar, e operacionar um plano int egrado de m anut enção e r ecuperação para t odos
equipam ent os e m at eriais perm anent es em uso no órgão ou ent idade, obj et ivando o
m elhor desem penho possível e um a m elhor longevidade desses.
9.2. A m anut enção periódica deve obedecer às exigências dos m anuais t écnicos de cada
equipam ent o ou m at erial perm anent e, de form a m ais racional e econôm ica possível
para o órgão ou ent idade.
9.3. A recuperação som ent e será consider ada viável se a despesa env olvida com o bem
m óv el orçar no m áxim o a 50% ( cinqüent a por cent o) do seu valor est im ado no
m er cado; se considerado ant ieconôm ico ou irr ecuperáv el, o m at erial será alienado, de
conform idade com o dispost o na legislação vigent e.
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'$5(63216$%,/,'$'((,1'(1,=$d­2
10. Todo servidor público poderá ser cham ado à r esponsabilidade pelo desapar ecim ent o do
m at erial que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem com o pelo dano que, dolosa ou
culposam ent e, causar a qualquer m at erial, est ej a ou não sob sua guarda.
10.1. É dever do servidor com unicar, im ediat am ent e, a quem de direit o, qualquer
irregularidade ocorrida com o m at erial ent regue aos seus cuidados.
10.2. O docum ent o básico para ensej ar exam e do m at erial e/ ou averiguação de causas
da irregularidade havida com o m esm o, será a com unicação do responsáv el pelo bem ,
de m aneira circunst anciada, por escrit o, sem prej uízo de part icipações verbais, que,
inform alm ent e, ant ecipam a ciência, pelo adm inist rador , dos fat os ocorridos.
10.2.1. Recebida a com unicação, o dirigent e do Depart am ent o de Adm inist ração
ou unidade equivalent e, após a avaliação da ocor r ência poderá:
a. concluir que a perda das caract eríst icas ou avaria do m at erial ocor r eu do
uso norm al ou de out r os fat or es que independem da ação do
consignat ário;
b. ident ificar, desde logo, o( s) responsável( eis) pelo dano causado ao
m at erial, suj eit ando- ( s) às providências const ant es do subit em 10.3.;
c. designar com issão especial para apuração da irregularidade, cuj o r elat ório
dev erá abordar os seguint es t ópicos, orient ando, assim , o j ulgam ent o
quando à r esponsabilidade do( s) env olvido( s) no ev ent o:
• a ocorr ência e suas circunst âncias;
• est ado em que se encont ra o m at erial;
• valor do m at erial, de aquisição, arbit rado e valor de avaliação;
• possibilidade de r ecuperação do m at erial e em uso negat ivo, se há
m at éria- prim a a aproveit ar;
• sugest ão sobr e o dest ino a ser dado ao m at erial; e,
• grau de r esponsabilidade da( s) pessoa( s) envolvida( s) .
10.3. Caract eriza a exist ência de r esponsáv el( eis) pela avaria ou desapar ecim ent o do
m at erial ( alíneas b e c do subit em 10.2.1) , ficará( ão) esse( s) responsável( eis)
suj eit o( s) , conform e o caso e além de out ras penas que forem j ulgadas cabíveis, a:
a. arcar com as despesas de r ecuperação do m at erial;
b. subst it uir o m at erial por out ro com as m esm as caract eríst icas;
c. indenizar, em dinheiro, esse m at erial, a preço de m er cado, valor que deverá
ser apurado em processo regular at rav és de com issão especial designada pelo
dirigent e do Depart am ent o de Adm inist ração ou da unidade equivalent e.
10.3.1. Da m esm a form a, quando se t r at ar de m at erial cuj a unidade sej a " j ogo" ,
" conj unt o" , " coleção" , suas peças ou part es danificadas dev erão ser
recuperadas ou subst it uídas por out ras com as m esm as caract eríst icas, ou na
im possibilidade dessa r ecuperação ou subst it uição, indenizadas, em dinheiro,
de acordo com o dispost o no subit em 10.3. ( alínea C) .
10.4. Quando se t rat ar de m at erial de procedência est rangeira, a indenização será feit a
com base no valor de r eposição ( considerando- se a conv er são ao câm bio vigent e na
dat a da indenização) .
10.5. Quando não for( em ) , de pr ont o, ident ificado( s) responsável( eis) pelo
desaparecim ent o ou dano do m at erial, o det ent or da carga solicit ará ao chefe im ediat o
providências para abert ura de sindicância, por com issão incum bida de apurar a

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responsabilidade pelo fat o e com unicação ao órgão de Cont r ole I nt erno, visando
assegurar o r espect ivo ressarcim ent o à Fazenda Pública ( art .84, do Decret o Lei n.º
200/ 67) .
10.6. Não dev erá ser obj et o de sindicância, nos casos de ext ravio, et c., o m at erial de
pequeno valor econôm ico, nos t erm os do subit em 3.1.1. da I .N./ DASP N.º 142/ 83.
10.7. Todo ser vidor ao ser desvinculado do cargo, função ou em pr ego, dev erá passar a
responsabilidade do m at erial sob sua guarda a out r em , salvo em casos de força m aior ,
quando:
a. im possibilidade de fazer, pessoalm ent e, a passagem de r esponsabilidade do
m at erial, poderá o servidor delegar a t erceiros essa incum bência; ou
b. não t endo esse procedido na form a da alínea ant erior, poderá ser designado
servidor do órgão, ou inst it uída com issão especial pelo dirigent e do
Depart am ent o de Adm inist ração ou unidade equivalent e, nos casos de cargas
m ais vult osas, para conferência e passagem do m at erial.
10.7.1. Caberá ao órgão cuj o ser vidor est iver deixando o cargo, função ou
em pr ego, t om ar as providências prelim inares par a a passagem de
responsabilidade, indicando, inclusive, o nom e de seu subst it ut o ao set or de
cont r ole do m at erial perm anent e.
10.7.2. A passagem de r esponsabilidade deverá ser feit a, obrigat oriam ent e, à
vist a da verificação física de cada m at erial perm anent e e lavrat ura de nov o
Term o de Responsabilidade.
10.8. Na hipót ese de ocorr er qualquer pendência ou irr egularidade, caber á ao dirigent e
do Depart am ent o de Adm inist ração ou da unidade equivalent e adot ar as pr ovidências
cabíveis necessárias à apuração e im put ação de r esponsabilidade.

'$&(66­2($/,(1$d­2
11. A cessão consist e na m ovim ent ação de m at erial do acerv o, com t ransfer ência de posse,
grat uit a, com t r oca de responsabilidade, de um órgão para out r o, dent r o do âm bit o da
Adm inist ração Federal Diret a.
11.1. A alienação consist e na operação que t ransfer e o direit o de propriedade do
m at erial m ediant e, v enda, perm ut a ou doação.
11.2. Com pet e ao Depart am ent o de Adm inist ração ou à unidade equivalent e, sem
prej uízo de out ras orient ações que possam advir do órgão cent ral do Sist em a de
Ser viços Gerais - SI ASG:
11.2.1. Colocar à disposição, para cessão, o m at erial ident ificado com o inat ivo nos
alm oxarifados e os out ros bens m óv eis dist ribuídos, considerados ociosos.
11.2.2. Pr ovidenciar a alienação do m at erial considerado ant ieconôm ico e
irrecuperáv el.

',6326,d®(6),1$,6
12. Nenhum m at erial deverá ser liberado aos usuários, ant es de cum pridas as form alidades
de r ecebim ent o, aceit ação e r egist ro no com pet ent e inst rum ent o de cont r ole ( ficha de
prat eleira, ficha de est oque, list agens) .
13. O Depart am ent o de Adm inist ração ou a unidade equivalent e dev erá acom panhar a
m ovim ent ação de m at erial ocorrida no âm bit o do órgão ou ent idade, r egist rando os
elem ent os indispensáveis ao r espect ivo cont role físico periódico com a finalidade de
const at ar as r eais necessidades dos usuários e evit ar os event uais desperdícios.

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14. As com issões especiais de que t rat a est a I .N. dev erão ser const it uídas de, no m ínim o,
t rês ser vidores do órgão ou ent idade, e serão inst it uídas pelo Diret or do Depart am ent o de
Adm inist ração ou unidade equivalent e e, no caso de im pedim ent o desse, pela Aut oridade
Adm inist rat iva a que ele est iver subordinado.
15. As disposições dest a I .N. aplicam - se, no que couber, aos Sem ovent es.
16. Fica revogada a I .N./ SEDAP N.º 184 de 08 de set em bro de 1986 ( D O U de 10/ 09/ 86) ,
bem com o as dem ais disposições em cont rário.
17. Est a I nst rução ent rar á em vigor na dat a de sua publicação.
$/8Ë=2$/9(6

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$1(;2,
'$,16758d­21250$7,9$1ž'(
35(9,6­2'((672&$*(0
( exem plo m eram ent e elucidat ivo)
I t em : Fit a corrigível para m áquina de escrever m od. I BM 82.
Supondo- se conhecidos:
a. Consum o:

ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

1980 260 270 250 286 264 230 320 210 250 246 264 270 3.120

b. Tem po de Aquisição ( T) : 2 ( dois) m eses


c. I nt ervalo de Aquisição ( I ) : 6 m eses ( aquisição sem est rais)
d. Est oque m ínim o ( Em ) : fixado para o at endim ent o de requisições durant e 0,25 do t em po de
aquisição ( T)

CALCULAR:

I – CONSUMO MÉDI O MENSAL Æ C = ( CONSUMO ANUAL : 12)


C = ( 3 X 120 ) : 12
C = 260 fit as

I I – ESTOQUE MÍ NI MO Æ Em = C x f
Em = 260 x ( 0,25 x 2)
Em = 260 x 0,50
Em = 130 fit as

I I I – ESTOQUE MÁXI MO Æ EM = Em + C x I
EM = 130 + ( 260 x 6)
EM = 130 + 1.560
EM = 1.690 fit as

I V – PONTO DE PEDI DO Æ Pp = Em + C x T
Pp = 130 + ( 260 x 2)
Pp = 130 + 520
Pp = 650 fit as

V – QUANTI DADE A RESSUPRI R Æ Q = C x I


Q = 260 x 6
Q = 1.560 fit as

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