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Janeiro de 2009
Media Digitais e Socialização – Grupo 2
Introdução
Desde sempre que o ser humano se organiza em pequenos e grandes grupos, de modo a
formar vínculos afectivos, a desenvolver aprendizagens e a produzir conhecimentos, ou seja, é
um ser gregário, precisa de viver em comunidade. Uma comunidade é, neste sentido, um
grupo de pessoas que interagem.
Estas trocas comunicacionais e interacções humanas sofreram mudanças importantes com
o advento das tecnologias da informação e comunicação, visto que estas abriram a
possibilidade de formar grupos, comunidades e redes (sociais, de aprendizagem ou de
relacionamento) num espaço global e a um nível virtual. Formaram-se, assim, as comunidades
virtuais, em que a interacção é mediada por um computador e a proximidade física deixa de
ser um factor importante.
As redes sociais na Internet são sistemas que têm como objectivo primordial proporcionar
conexões entre pessoas, gerando, desta forma, comunidades que compartilham interesses ou
actividades ou que estão interessadas em explorar interesses e actividades de outros.
Em 1997, o site Sixdegrees tornou-se a primeira rede social. Os seus utilizadores podiam
criar perfis, listas de amigos e, a partir de 1998, aceder às listas de amigos dos amigos. De
1997 a 2001, muitos foram os sites que surgiram, foi o caso do AsianAvenue, o BlackPlanet,
ou o MiGente. Esses sites estavam, na sua maioria, relacionados com encontros amorosos,
aspecto de que se demarcou a nova vaga de sites sociais, iniciada em 2001, com o Ryze.com.
Foi neste novo contexto, em que a promoção dos contactos sociais de amizade era a vertente
mais privilegiada, que surgiram as redes que hoje dominam a Internet: Myspace (2003), Orkut
(2004), Facebook (2004), Hi5 (2004) ou Bebo (2005).
Os diversos sites sociais não têm uma utilização uniforme no mundo. Como se pode ver no
mapa da figura 1, por exemplo, o Orkut é utilizado sobretudo no Brasil e na Índia, o Myspace
na Austrália, nos EUA e nalguns países da Europa, o Bebo na Irlanda e na Nova Zelândia e o
Hi5 em alguns países da América Latina, na Roménia, na Tunísia e em Portugal.
Em todas estas redes sociais existe um código de conduta comum que proíbe a utilização
de material, como pornografia infantil ou pedofilia, que viole as leis válidas no mundo real.
Além disso, os seus membros não podem divulgar imagens que contenham nudez ou
conteúdo sexual, nem utilizar a rede para actividades que promovam o ódio ou ofendam
alguma raça, etnia, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual. As redes sociais
também não podem difundir ameaças directas de violência contra qualquer pessoa, nem
deverão promover actividades perigosas e ilegais. Caso alguma destas regras não seja
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cumprida, todos os sites sociais têm a possibilidade de bloquearem a utilização dos membros
não cumpridores.
Para a elaboração do presente trabalho, a escolha recaiu sobre o site Hi5 que, não sendo o
que tem maior número de utilizadores, é o mais internacional de todos os sites sociais, sendo
o mais utilizado pelos jovens portugueses e pelos nossos alunos.
O Hi5 apenas aceita membros com idade igual ou superior a 13 anos que não tenham
intenções comerciais. Neste site os utilizadores podem definir o seu perfil, colocar fotos e
preferências pessoais, listar amigos (todos e melhores amigos), escrever um diário e integrar
comunidades. Além disso, existem ferramentas que permitem personalizar a página e
estabelecer interacções variadas, como o envio de mensagens para cada perfil, comunidades,
amigos e amigos de amigos e comentar fotografias ou mensagens. Existe ainda a opção de
restringir o acesso ao perfil aos amigos ou torná-lo acessível a quem o queira visitar.
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Foram estabelecidos como critérios prévios para a selecção dos espaços a observar, a
análise de um número idêntico de páginas de jovens do sexo feminino e masculino (duas de
cada) que tivessem entre treze e dezoito anos. Além disso, houve também a preocupação de
escolher páginas em que fosse perceptível uma certa construção e actualização, tendo sido
rejeitadas as que não tinham actualizações recentes.
Há a referir que esta escolha foi de algum modo condicionada pelo facto de muitos jovens,
sobretudo os mais novos, terem a sua página bloqueada a visitantes.
Após uma primeira observação de várias páginas, elaborou-se a grelha de análise (Anexo
1), na qual se procuraram incluir o maior número de aspectos possível que permitissem
compreender as formas e meios utilizados para o estabelecimento das redes sociais e o seu
contributo para o processo de definição de identidade dos jovens. Na construção da grelha
houve a preocupação de incluir parâmetros analisados nos estudos disponibilizados sobre o
tema, o que para além de garantir a análise de aspectos relevantes, permitiu verificar se as
páginas analisadas espelhavam a realidade que esses mesmos estudos retratam.
A grelha incorporava categorias de análise subdivididas em várias subcategorias. Nas
categorias 1 a 3 previa-se a análise de aspectos e informação disponibilizados pelo autor da
página, enquanto nas categorias 4 a 7 previa-se a análise das intervenções do autor da página e
dos visitantes. Em cada categoria existia a possibilidade de registar aspectos observados não
previstos na grelha de análise, nomeadamente variáveis/informações que se revelassem de
interesse para a interpretação da função social e do perfil do autor/jovem através dos
conteúdos do site.
A grelha de análise previa, ainda, a utilização de uma escala de apreciação /elementos a
registar, que serviu de orientação em alguns aspectos, mas que na generalidade das
situações foi ignorada dada a necessidade de proceder a um registo mais descritivo da
informação.
Cada elemento do grupo de trabalho procedeu à análise de uma página e ao preenchimento
da grelha respectiva. Os dados recolhidos foram posteriormente sintetizados, de modo a
permitir a inferência de padrões e de conclusões.
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Pela análise da página parece que a intenção principal desta jovem ao construir a sua
página no Hi5, prendeu-se sobretudo com o seu interesse pelo mundo da moda e com o
desejo de se dar a conhecer, em especial, fisicamente. A interacção com os outros e a
reafirmação da personalidade, objectivos e ideias não parecem ter sido grandemente
considerados, pelo menos de forma intencional, na construção desta página.
A segunda página alvo de análise (http://se150bmc.hi5.com) é de um jovem estudante, de
sexo masculino, com 13 anos de idade. O espaço apresenta-se bastante personalizado,
organizado e cuidado, demonstrando preocupação e dedicação ao arranjo gráfico. O jovem
usa uma grande variedade de aplicações e funcionalidades permitidas pelo site. Tem um
elevado número de amigos, entre os quais se encontram os que conhece pessoalmente e os
que são exclusivamente conhecidos através do Hi5 e nos quais se incluem figuras
públicas ligadas ao mundo da música e do futebol. Apesar deste elevado número, a troca
de comentários restringe-se a um pequeno grupo cuja maioria conhece pessoalmente,
verificando-se um predomínio de interacção com o sexo feminino. Pertence a cinco
grupos mas nunca fez qualquer intervenção nos mesmos.
O jovem fornece muitas informações de carácter pessoal: nome próprio, idade, data de
nascimento, localidade onde vive, preferências, características emocionais e relacionais e
bastantes fotografias (suas e de um membro da família). Desconhece ou
propositadamente ignora as regras de segurança a respeitar num site social. É facilmente
localizável e identificável. Existem vários indicadores de identidade e auto-referência,
quer através dos textos, quer das imagens disponibilizadas pelo jovem, que perspectiva a
página como um reflexo de si próprio: “Se querem ver como eu sou vejão o meu hi5”.
A informação é disponibilizada sob a forma de textos, música, vídeo e fotografias. Existe
uma clara preponderância da utilização da imagem (fotografias e outras) como forma de
comunicação. Os textos, do jovem e dos amigos, são curtos e redigidos com recurso ao calão,
acrónimos e sobretudo com uma “linguagem adaptada”, em que letras são substituídas por
outras (p. ex.: “s” por “x”, “q” por “k”), algumas palavras são abreviadas e outras expandidas
com a repetição de letras que as constituem. Esta “linguagem adaptada” de certa forma exclui
os que não pertencem ao grupo/faixa etária, pela dificuldade em dominar o significado das
mensagens. Os emoticons, apenas utilizados pelos amigos, são do tipo caracter de pontuação e
pouco frequentes.
Ao nível da interacção, o jovem responde a todos os comentários, mas a média de
interacção mensal é baixa (inferior a 3 posts). Apesar de manifestar o seu interesse pela
música e instrumento que toca, nenhum comentário aborda o assunto. Na realidade, a maioria
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dos comentários tem como intuito manter o contacto, lembrar a sua existência,
cumprimentar/felicitar. A linguagem utilizada é cooperativa. O tom geral dos
comentários e imagens é simpático e amistoso. O autor da página revela-se um jovem
educado, simpático e amigável, parece estar rodeado de um grupo de amigos que
apreciam as suas qualidades e a sua amizade. Apesar de alguma sensualidade
timidamente revelada (nas fotografias) não existem formas declaradas de “flirt” ou
“namoro”. O fundo da página (Coelho da PlayBoy) leva a pensar que a sexualidade é um
tema mais evidente, no entanto não é o caso. A página cumpre o propósito expresso:
“fazer amigos”. Ser capaz de ter uma página aprazível, com que a qual se identifica e se
integra no grupo etário a que pertence, aliado à vontade de manter o contacto com os
amigos, parece ser o grande propósito do jovem.
Parece-nos que estamos em presença de uma página de um jovem de sexo masculino
que não apresenta as características mais marcantes observadas em jovens do mesmo
sexo, quer em páginas do site, quer nos textos analisados: a apresentação é cuidada, a
linguagem é cooperativa, o tema desporto está ausente dos textos.
A terceira página analisada (http://AKAPRETO.hi5.com) pertence a um jovem de sexo
masculino de 15 anos de idade. O Hi5 deste jovem é, a todos os níveis, pouco elaborado.
Muito parcimonioso e despojado, não tem uma secção “acerca de mim”, nem mantém um
diário, por exemplo, dando-se a conhecer através de fotos e dos seus interesses musicais e
cinematográficos, essencialmente. No campo visual, denota preocupação com a imagem,
sentindo-se a necessidade de construir uma dada “personagem” junto dos outros.
Graficamente, não houve a preocupação de elaborar a página.
Os posts denotam uma distinta diferença na relação que se estabelece entre rapazes e
raparigas. Com elas há um clima mais pessoal e íntimo, com eles a preocupação é o futebol e
o tom da linguagem utilizada é diferente entre os dois grupos. Embora os textos sejam muito
sintéticos, nota-se que há relações de amizade entre os rapazes e as raparigas que fazem os
posts e o jovem. O jovem tem claros interesses desportivos, visíveis pelos grupos a que
pertence. Através dos grupos nota-se também que vive com alguma intensidade a sua vida
escolar, os seus gostos musicais são mais uma vez asseridos, sendo possível ainda apreciar
outros gostos mais gerais (praia, acordar tarde…).
A página recebe ainda a visita e a contribuição de membros da respectiva família, bem
como de colegas de turma e da equipa desportiva, como se pode verificar por alguns Five.
Pelo conhecimento de alguns Hi5 de representantes do sexo feminino e do sexo masculino,
parece-nos que o deste jovem reflecte a tendência dos rapazes da mesma idade: menor grau de
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elaboração gráfica, menos preocupação com a mensagem escrita e mais preocupação com a
transmissão de gostos e interesses, marcando o desporto, por regra, presença.
A quarta página analisada (http//anamamusica.hi5.com) pertence a uma adolescente de 13
anos. Apesar de manter a estrutura base do Hi5, o espaço está cuidadosamente personalizado
com fundo animado (estrelas que brilham). Basicamente usa 3 aplicações: Photobuzz (ícones
animados para trabalhar as fotos), Virtual Pets (adopção de animais de estimação virtuais), e
Buddy Poke (pode recriar-se a si própria num boneco a 3D). Tem 85 amigos, na sua maioria
colegas de escola e família. Também mantém contacto com figuras públicas, actores dos
“Morangos com açúcar”. As trocas de comentários são numericamente inferiores ao número
de amigos, fazendo-os quase exclusivamente com conhecidos.
A jovem apenas fornece o seu nome próprio e idade, deixando perceber o seu dia de
aniversário e que é estudante. Tem 9 fotos, essencialmente sozinha ou com amigos e
familiares, não havendo, para além destes e do URL, outros indicadores de identidade.
A informação baseia-se numa linguagem familiar, algum calão, acrónimos (muito vulgares
no discurso) e emoticons reveladores de uma certa ironia. O tom da linguagem usada é
amigável, activa e cooperativa. Não existem comentários desagradáveis, predominando a
informalidade. Os textos são do tipo telegráfico usando acrónimos, palavras abreviadas, um
pouco de calão e símbolos (sinais de pontuação). Talvez devido à idade, a jovem parece usar
os símbolos e a linguagem de forma um pouco incipiente, dando a percepção de ainda estar a
descobrir o Hi5 e as suas potencialidades.
A interacção é baixa e irregular. Tem picos de maior adesão e outros em que se desliga
comunicando muito pouco. Fundamentalmente felicitam-se uns aos outros e dão-se as boas-
vindas. São comentários/posts, sempre acompanhados pela foto dos intervenientes, amigáveis,
mas com conteúdo pouco profundo. Indica a sua música preferida e os livros da colecção
“Uma aventura”. Colocou um emote “I´m loving my shoes”, revelador de alguma ironia. Tem
sete Fives alguns deles irónicos como o “pateta” e o “nerd” e outros elogiosos.
Pela apresentação da página nota-se que ainda é recente a sua adesão e que não revela
muita informação acerca de si própria. Sente-se uma certa timidez e insegurança com este
novo meio de comunicar. Está numa fase de descoberta mas não quer perder a possibilidade
de estar conectada com os seus pares. Não se percebe que haja nem discriminação, nem
grande ênfase nas questões de género nas suas comunicações.
Os comentários são essencialmente de amigos pessoais, conhecidos ou familiares e todos
usam um tom informal e muito carinhoso.
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Conclusão
A análise das páginas seleccionadas permite-nos aferir que as características da maioria se
enquadrem nos padrões enunciados no estudo de HUFFAKER (2005), no entanto, outras
fogem a esses padrões.
Apesar das diferenças verificadas entre as páginas, algumas conclusões são possíveis. O
propósito da construção é a integração e a identificação com o grupo etário a que pertencem,
uma definição de si para si e para os outros e uma forma de obtenção de aprovação dessa
definição (real ou não) pelos outros. Existe claramente um predomínio da imagem,
nomeadamente através da disponibilização de fotografias. Mais do que a troca de ideias,
procura-se a troca de “imagens”: a integração e identificação pela imagem, a definição do
próprio (aspectos físicos e de personalidade) pela sua imagem. Os jovens procuram utilizar as
formas de comunicação e interacção mais em voga no momento, evitando a exclusão ou
marginalização, pretendem afirmar-se junto de outros e identificar-se com os que as utilizam.
De forma global, verifica-se que os jovens não protegem devidamente a sua identidade, o
que em grande parte resulta do propósito das páginas, a definição da identidade e o
estabelecimento de relações com outros implica para estes jovens dar-se a conhecer. Alguns
evitam dados concretos, como o nome ou a localidade em que residem, mas todos
disponibilizam fotografias pessoais. A definição da identidade passa, como já se referiu,
muito pela imagem, criando, desta forma, situações de risco, já que os jovens são
identificáveis e localizáveis através da informação que disponibilizam.
A formação dos jovens para a utilização deste tipo de sites torna-se urgente. A interacção
mantida com jovens no nosso quotidiano de trabalho leva-nos a concluir que a maioria
desconhece ou desvaloriza as questões relativas à segurança na utilização da Internet.
A definição da identidade, enquanto processo realizado ao longo da vida, ganha particular
importância na adolescência, em que se agudiza a premência da definição da identidade
sexual, da forma de estar no mundo, dos gostos e preferências e da quantidade e do tipo de
relações que se estabelecem com os outros, sobretudo com os pares. É neste contexto que a
maioria dos jovens adolescentes faz uso dos sites sociais.
A Internet permite aos adolescentes explorar facetas das suas personalidades que têm
expressão limitada na vida presencial (offline). A vida online estimula a auto-expressão livre,
que, por sua vez, pode favorecer o desenvolvimento de uma nova identidade pessoal.
A Web é um lugar por excelência para se tentar diferentes papéis e pode constituir um
ensaio para a vida real. Esta experimentação ao nível da identidade é estimulada pela sensação
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de anonimato que reduz a inibição, tanto para comportamentos positivos como para os
negativos.
O número de amigos, a aceitação e apreciação pelos mesmos e a pertença a um ou vários
grupos, adquire, nesta faixa etária, uma importância tal que é necessário que todos os que
convivem com jovens, enquanto pais, professores ou educadores em geral, conheçam a
respectiva dimensão social, psicológica, emocional e afectiva, para compreender e intervir de
forma mais adequada.
De acordo com os especialistas, o grande perigo da experimentação de identidades via
Internet reside na possibilidade da integração dos ‘eus’ online e offline falhar, com
consequências ao nível do relacionamento.
Enquanto professores bibliotecários este conhecimento é fundamental, já que no nosso país
muitas das interacções nas redes sociais online se fazem no espaço Biblioteca Escolar.
Devemos saber as formas, as características, os perigos e a importância da construção de
redes sociais online para compreender (o que poderá estar a acontecer) e poder facultar
informação, recursos e acompanhamento mais adequados e disponibilizar, em vez de
combater, formas de construção de redes sociais e de definição da identidade ajustadas à
realidade dos nossos jovens e à sociedade da informação em que vivemos.
Bibliografia
CARDOSO, Gustavo (1998) – Para uma Sociologia do Ciberespaço: comunidades virtuais
em português, Oeiras, Celta Editora
HUFFAKER, D.; Calvert, S. (2005)- Gender, identity, and language use in teenage blogs.
Journal of Computer-mediated Communication, 10(2), article.
MORAIS, Tito (2007) - "Amigos" e Redes Sociais. [Documento electrónico]. [Consultada em
29/12/2008]. Disponível em: http://miudossegurosnanet.blogs.sapo.pt/3396.html
TERÊNCIO, Marlos Gonçalves; Soares, Dulce Helena Penna - A internet como ferramenta
para o desenvolvimento da identidade profissional. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/pe/v8n2/v8n2a14.pdf (em 9 de Jan. de 2009)
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ANEXO 1
Grelha para análise de uma página do site social hi5 _________ Indivíduo de Sexo __________
Escala de
apreciação
Categoria Subcategoria Dados recolhidos
/elementos a
registar
Nome próprio
Nome completo
Pseudónimo
Idade
Data de nascimento
Localização geográfica
Ocupação
Informação
e-mail Referir o que é
disponibilizada
disponibilizado
Dados pessoais Endereço
mensagens
Contactos instantâneas
Home page
URL
Género
Fotos
Avatar
S- Sim;
Personalização do espaço
N- Não
Aspecto gráfico S- Sim;
Organização do espaço
global N- Não
Variedade de aplicações S- Sim; N- Não
utilizadas ou n.º
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Fotos Referir a
Informação
forma como
disponibilizada
Música é
Forma como é
disponibili-
disponibilizada Vídeos zada
Diária
Frequência das Mais do que 3 por semana
postagens/
comentários Menos do que 3 por Colocar o
semana que é mais
Quinzenal frequente
Mensal
Música
Postagens e Cinema
comentários -
assuntos tratados Preferências e Leitura
gostos Programa
s de
Referir o
televisão
que é
tratado
Sentimentos
Experiências
Ideias
Fives Nº e tipo
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Activa
Agressiva
Tom da
linguagem Inflexível
Cooperati
va
Acomoda
da/
Passiva
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