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Resumo
As alterações vivenciadas em relação aos processos de comunicação nos
últimos anos vêm sendo influenciadas fortemente pela revolução tecnológica. Tais
revoluções vêm possibilitando cada vez mais a criação de ambientes colaborativos,
convergentes e hipermidiáticos.Atualmente, a prática do Jornalismo On-line e da
comunicação digital em rede de uma forma geral é mediada por inúmeras soluções em
softwares de apoio a publicação na Internet que vão desde aplicativos comerciais até
soluções distribuídas gratuitamente. Assim, os profissionais da comunicação, além de
conviverem em muitos casos com inúmeros códigos não familiares a linguagem padrão
e profissional, não têm domínio ou conhecimento das lógicas envolvidas no
desenvolvimento de tais softwares. A situação oposta também é realidade, na qual
temos profissionais da computação distantes das reais necessidades dos comunicadores.
Porém, do ponto de vista simbólico, as novas tecnologias de comunicação e informação
colocaram em contato a linguagem humana e a linguagem binária das máquinas.
Desenvolvidos sem um diálogo constante entre os profissionais envolvidos nesse
processo, muitos desses softwares utilizados para comunicação em rede não
possibilitam uma adequada convergência midiática, deixando de favorecer
características como hipertextualidade, interatividade, multimidialidade, personalização,
memória e atualização contínua, defendidas como princípio de um webjornalismo de
terceira geração. Este artigo pretende abordar o panorama sob o qual estes softwares
vêm sendo concebidos e apresentar a experiência no desenvolvimento de um Sistema de
Apoio ao Controle de Informação (SACI) da Universidade Federal de São Carlos.
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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
INTERCOM SUDESTE 2006 – XI Simpósio de Ciências da Comunicação na Região Sudeste.
Ribeirão Preto, SP - 22 a 24 de maio de 2006.
Palavras-chave
Gestão da Comunicação; Sistemas de Comunicação; Sistemas de Informação;
Tecnologias da Informação e Comunicação; Jornalismo On-line.
Introdução
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Seria possível pensar nossas instituições sem a Internet? Que, tal qual a maioria
dos leigos conhece, é algo muito pequeno em relação às milhões de transações entre
instituições que ocorrem diariamente nessa rede mundial de computadores. O termo
“empresa em rede” cunhado por Castells é sim uma realidade até mesmo para pequenas
empresas, sejam elas do Brasil, do sudeste asiático, Europa ou África. As linhas de
produção industriais e os escritórios administrativos dependem hoje de inúmeros
softwares desenvolvidos ao longo dos anos para atender, cada qual, sua demanda
específica.
Nesse cenário, junto à lógica binária apresentada ao ser humano por meio da
invenção dos computadores, também verificamos atualmente várias outras linguagens
de programação. Porém, a maioria dos operadores dos computadores, assim como a
maior parte dos jornalistas que praticam o Jornalismo On-line, não conhece e não tem
acesso às linhas de código que dá vida às telas, janelas e interfaces que conduzem seus
trabalhos produzidos digitalmente.
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E, pensar que nossa comunicação e nossa produção estão cada vez mais
digitalizadas, é perceber que estamos criando um ambiente do qual somos cada vez mais
dependentes. Ora, se estamos criando um mundo totalmente mediado por essa nova
tecnologia, estamos criando também um novo modelo de exclusão. Nem mesmo
vencido o problema do analfabetismo relacionado aos saberes tradicionais, temos um
novo analfabetismo, o digital. Estamos criando um ambiente democrático, porém, ainda
extremamente excludente, onde a lógica do capital é o que tem permeado a maioria dos
ambientes de desenvolvimento de software. Isso significa que os interesses econômicos
das empresas detentoras do Capital é que tem ditado os modelos de circulação de
informações e de relação que iremos estabelecer com os computadores.
Toda a concepção de hardware e software como a que temos hoje é um
exemplo das relações estabelecidas nesse campo de inovações tecnológicas. Apesar de
atualmente envolver empresas japonesas, chinesas, indianas e coreanas, sua história está
ligada a empresas e instituições norte-americanas das décadas de 50 e 70,
principalmente situadas em torno do que ficou conhecido como Vale do Silício, onde,
entre outras tecnologias importantes, foram desenvolvidos o circuito integrado, o
microprocessador e o microcomputador.
A origem das empresas desse setor estão estritamente ligadas. A partir da
iniciativa de William Shockley, o inventor do transistor, e da saída de oito jovens
engenheiros de sua empresa, a Shockley Transistors, surgiu a Fairchild Semiconductors
que, por sua vez, também foi ponto de partida para a criação de outras empresas de
forma que a metade das 85 maiores empresas de semicondutores dos EUA no final da
década de 90, segundo Castells, é oriunda da cisão parcial da Fairchild.
O mesmo movimento repetiu-se em meados da década de 70 a partir do Home
Brew Computer Clube, onde brilhantes jovens como Bill Gates, Steve Jobs e Steve
Wozniak trocavam idéias e informações. Também é daqui que surgem nos anos
seguintes 22 importantes empresas do setor como a Microsoft, Apple, Comenco e North
Star.
Nos anos 90, enquanto o Vale do Silício testemunhava a proliferação de
empresas japonesas, taiwanesas, coreanas, indianas e européias, surge um novo
movimento mundial na área de softwares, com a criação de um novo sistema
operacional, o Linux, originado do desejo de Linus Torvalds, na época estudante, em ter
um sistema operacional que atendesse às suas necessidades. A popularização do Linux
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significa não só uma ameaça a diversas empresas de software proprietário, mas também
uma nova lógica de desenvolvimento colaborativo de software, o chamado “software
Livre” ou software “open source”. Isso significa que as linhas de código de softwares
desenvolvidos nessa lógica são abertas e disponíveis para que qualquer pessoa possa
conhecer o código, e, se desejar, melhorá-lo e colaborar no aperfeiçoamento das
aplicações, sem que seja cobrada qualquer quantia para isso.
Esse movimento não é tão anárquico como muitos pregam. Ele está fundado
em parâmetros hoje estabelecidos, difundidos e controlados pela Fundação de software
Livre (FSF), que o define em relação a quatro tipos de liberdade para os usuários do
software:
• A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)
.
• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas
necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para
esta liberdade.
• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu
próximo (liberdade nº 2).
• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de
modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-
fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Comunicação
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para a Rede, ele tem de se apropriar e adequar à sua lógica, o que tem se popularizado
como Convergência Midiática.
Mas, a existência de uma nova ferramenta nem sempre significa a apropriação
ideal de suas funcionalidades pelo produtor. Como ressalta MARCONDES (2000: 29),
a conversão inadequada de documentos lineares pode ocasionar a descaracterização do
documento. “Em muitos casos, é preferível que se mantenha a forma original do
documento, quer impresso ou em outro suporte, a correr o risco de desvirtuá-lo
completamente”.
Nesse campo profissional surgiram expressões como Jornalismo On-line,
Jornalismo Digital e Webjornalismo. Essas concepções, porém, mostram que cada vez
mais é necessário pensar a comunicação de acordo com os parâmetros e possibilidades
do suporte digital. Nesse universo, jornalistas e outros profissionais da área têm
convivido não apenas com a linguagem jornalística, mas têm o desafio de dialogar com
profissionais e linguagens da área de informática como a já popular html. É comum
encontrar nas administrações de sítios comunicadores familiarizados com expressões
como <body>, <b>, </b>, <br>, <i>, </i>; e com a utilização de softwares
específicos, algumas vezes desenvolvidos para serem utilizados apenas por uma
organização.
Nesse cenário é preciso pensar a comunicação, a partir de qualquer mídia que
seja, sob a lógica da hipertextualidade, interatividade, multimidialidade, personalização,
memória e atualização contínua, características adotadas por Mielniczuk na defesa do
que ela chamou de “Webjornalismo de terceira geração”.
Assim, os processos de produção, recepção e interação com produtos
midiáticos no novo suporte têm exigido soluções que efetivamente apresentem
inovações, por exemplo, na modalidade de jornalismo desenvolvido para o novo
suporte.
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Porém, esse meio não é exclusivo dos veículos tradicionais, pelo contrário, ele
é tão acessível a esses como a um usuário isolado. Assim, a comunicação de massa que
antes era mediada apenas por grandes ou médias empresas onde trabalhavam (pelo
menos do ponto de vista legal) somente profissionais da comunicação, agora não tem
mais lugar. Sítios de notícias são operados tanto pelo Grupo Estado, por exemplo, como
por um estudante do Ensino Médio de uma localidade qualquer do mundo.
Está ocorrendo com os artefatos de comunicação o mesmo que ocorreu com os
sistemas operacionais e outros softwares aplicativos a partir da criação do Linux e da
lógica do software Livre. Na área de direitos autorais, por exemplo, o Creative
Commons tem se instaurado como uma nova lógica para as produções intelectuais e
artísticas, importante definidor de licenças que permite manter o direito autoral ao
mesmo tempo em que permite certos usos da obra “um direito autoral de alguns
direitos reservados".
O Creative Commons caminha ao lado de outras grandes iniciativas de
democratização do conhecimento como a Wikipedia, enciclopédia livre e gratuita que
tem seu conteúdo livre, disponível para ser modificado e distribuído por qualquer
usuário, criado com o software colaborativo wiki, que possibilita identificar um tipo
específico de coleção de documentos, como dicionários, livros, imagens, sons e
vídeos, em hipertexto, e que também é utilizado para a disponibilização de até mesmo
uma fonte de notícias livre, a Wikinews.
Assim como essas iniciativas de conhecimento colaborativo, outras aplicações
de comunicação em rede se popularizam, como as redes de relacionamento, tais como
Orkut, na qual as pessoas se associam através da participação em comunidades
inspiradas nos mais variados temas, dos mais profundos aos fúteis.
Softwares e comunicação
Como podemos observar, comunicar-se em rede pode ocorrer não somente por
meio da troca de mensagens via e-mail, da participação em chats, fóruns, comunidades,
blogs ou visitas a sítios dos mais variados temas. Na rede também é possível ao leigo
ser emissor, produtor, comunicador.
O protagonismo da comunicação permitida a todos os seres humanos, não mais
somente mediados pela lógica dos veículos e profissionais da comunicação, é
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possibilitado tanto aos detentores das lógicas de programação quanto aos que nada
conhecem de linguagem html ou qualquer outra que seja.
Criar um sítio atualmente é questão de minutos. E, mesmo que a solução
desejada seja um pouco mais complexa, existem várias soluções, licenciadas como
software Livre, disponíveis na rede. A maioria possui um sistema de modelos que pode
ser otimizado pelo usuário de forma que ele crie uma identidade para sua aplicação.
Essas interfaces também utilizam sistemas dinâmicos de atualização, de forma que não
é necessário entender linguagens como html, php, asp, Java ou banco de dados como
MySQL, PostgreSQL ou Oracle.
Apesar de surgirem cada vez mais aplicações para o ambiente de comunicação
em rede, poucas se propõem a uma comunicação efetivamente interativa e
hipermidiática. A maioria dos softwares está baseada em sistema de atualizações de
notícias textuais e num modelo que não favorece a utilização de hipertexto e ambientes
colaborativos.
Assim, o desafio é criar um ambiente de produção, veiculação, visualização e
interação que efetive as características próprias da rede mundial de computadores. E
isso passa pelas lógicas de desenvolvimento de softwares e pelo diálogo entre
profissionais da computação e da comunicação, preocupados com as necessidades dos
usuários numa lógica contemporânea.
Como produto de seu ambiente social, essas tecnologias são construídas em
função das necessidades e dos desejos sociais do homem. Porém, o uso que se faz do
objeto técnico não segue as recomendações prescritas pelos seus construtores. Antes,
cada grupo adapta seu formato às suas necessidades. Para BOUGNOUX (1999: 121),
“uma ferramenta técnica é sempre uma relação social, e nossas relações sociais são
informadas e midiatizadas por dispositivos técnicos”. Assim, não é suficiente ver as
pessoas usando os artefatos, é fundamental saber como as pessoas fazem as coisas e
como um dado objeto introduz modificações nesse modo de operar.
Como defende CASTELLS (1999: 51) “as novas tecnologias da informação
não são simplesmente ferramentas a serem aplicadas, mas processos a serem
desenvolvidos. Usuários e criadores podem tornar-se a mesma coisa”.
Para ilustrar o ambiente de desenvolvimento de software, apresentaremos a
seguir a experiência na modelagem de uma proposta de software de apoio à
comunicação institucional que busca aliar um ambiente colaborativo e integrador de
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SACI
Nesse cenário surge o projeto de um Sistema de Apoio ao Controle de
Informação (SACI), do qual, entre as funcionalidades do software, destacam-se os
gerenciamentos de informações e a disponibilização de notícias e produtos artísticos e
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No projeto também foi dada uma atenção especial para uma nova abordagem
recentemente desenvolvida para UML, a UWE. Durante os processos de modelagem e
implementação, esta metodologia, mesmo não encontrando todo o respaldo de IDE's
(Integrated Development Enviroment – Ambiente de Desenvolvimento Integrado)
próprias para modelagem voltada para Web, mostrou-se de grande valor, colaborando,
principalmente para reflexões sobre usabilidade e navegabilidade da aplicação no
ambiente da rede mundial de computadores.
A UWE é uma extensão da linguagem de modelagem UML para aplicações
Web. Dessa forma, é uma metodologia orientada a objetos e iterativa, baseada em
padrões de processos de desenvolvimento unificado de software. O sítio3 do projeto
UWE a define como “a software engineering approach for the Web domain aiming to
cover the whole life-cycle of Web application development. The main focus of the UWE
approach is to provide a UML-based methodology and an environment for the
systematic design followed by a semi-automatic generation of Web applications “. O
mesmo texto ainda ressalta que o método define “a so called ‘lightweigh’ UML profile
for the Web domain”.
A modelagem UWE tem início com o recorte Web dos Modelos de Casos de
Uso e de Classes. Deles resultam os modelos: Conceitual, Navegacional e de
Apresentação.
A UML para Web Engenharia é uma proposta recente e, como todo projeto em
fase de implementação, apresenta problemas na sua utilização em modelagens de
sistema. Durante a execução do projeto SACI, a principal insatisfação está relacionada à
3 http://www.pst.informatik.uni-muenchen.de/projekte/uwe/home.shtml
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Considerações Finais
4 http://www.fsf.org/philosophy/free-sw.html
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Referências Bibliográficas
BOOCH, Grady, JACOBSON, Ivar, RUMBAUGH, James. UML: Guia do Usuário. Editora
Campus, 2001.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
PARENTE, André (Org.). Imagem – Máquina: A era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro:
Editora 34, 1993.
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