Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
website: www.susanavassalo.com
email : clarasusanavassalo@gmail.com
nacionalidade : Portuguesa
__________________________
Outubro de 2006 > Arquitecta nos Ateliers Jean Nouvel em Paris, França, tendo colaborado nos seguintes projectos:
> Agosto de 2008
- Praterstrasse 1, Viena, Áustria - Edifício multifuncional: hotel, centro de congressos, shopping, restaurante panorâmico –
54 500 m2 – concurso por convite: projecto vencedor (2005) - em construção;
Outubro de 2006 a Agosto de 2008 – Participação desde o Estudo Prévio ao Projecto de Execução e Assistência Técnica à execução da obra em colaboração com o arquitecto local
Neumann & Partners; trabalho de coordenação com os artistas convidados Pipilotti Rist (instalação / vídeo) e Patrick Blanc (jardim vertical); coordenação directa com as células de
Design Gráfico e de Iluminação dos AJN no design interior dos espaços públicos do hotel e centro de congressos. Desenvolvimento do estudo prévio do design interior dos quartos de hotel
enquanto colaboradora na estrutura JND – Jean Nouvel Design: desenvolvimento do conceito gráfico baseado na projecção e pintura de imagens retiradas do trabalho vídeo do colectivo
artístico austríaco Sonic Fiction;
- Chelsea 21st , Nova Iorque, E.U.A. - Edifício de Habitação: residências/ateliers para artistas plásticos e residências para coleccionadores de arte –
58 000 m2 - adjudicação directa (2007) - em projecto (Estudo Prévio);
Agosto a Setembro de 2007 - Participação no Estudo Prévio: desenvolvimento dos diferentes dispositivos de habitar da torre de habitação – casa, casa/pátio, casa/atelier e casa/galeria;
Julho de 2005 > Estágio académico no atelier aPolis Arkitektkontor, em Estocolmo, na Suécia, tendo colaborado nos seguintes projectos:
> Março de 2006
- Älgökonsthall, Nacka, Suécia – Casa / atelier / espaço expositivo para o artista Mikael Richter –
250 m2 - adjudicação directa (2005) - construído (2008)
Julho de 2005 a Março 2006 - Participação desde o Estudo Prévio ao Projecto de Execução: colaboração com o cliente na concepção da casa/atelier e na “rede” (espaço expositivo flexível);
- Sametinget, Kiruna, Suécia – Parlamento / Museu para a comunidade nómada lapónia Sami –
8 000 m2 – concurso público: menção honrosa (2005);
Setembro de 2005 - Participação no Estudo Prévio e design de comunicação da apresentação do projecto: estudo da cultura sami – história, organização social e politica, artesanato,
linguagem e arquitectura – e sua reinterpretação numa forma arquitectónica contemporânea; pesquisa sobre a adaptação de estruturas em madeira às especificidades da tipologia da torre;
Percurso
_ _ _ _ _ _ _Académico
_______
Março de 2006 > “Do Direito à Habitação ao Direito à Cidade” - Prova Final de conclusão de Licenciatura em Arquitectura sobre os efeitos da segregação social no
> Outubro de 2006 crescimento das metrópoles contemporâneas e sobre a responsabilidade da intervenção do arquitecto em programas de realojamento
(tese orientada pelo Geógrafo Álvaro Domingues - classificação final de 17 valores);
2004 > 2005 5º ano na KTH (kungla Teckniska Hogskolan) Arkitekturskolan, em Estocolmo, na Suécia, intercâmbio realizado dentro do Programa Erasmus – estudo
técnico e de desenho da tradição arquitectónica escandinava e sua reinterpretação na contemporaneidade; pesquisa sobre o tema “Megastructures” baseado
num modelo “Low-rise/High density” e sua integração na estrutura urbana de Estocolmo;
2000 > 2004 Curso de Arquitectura na FAUP - Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto;
Conhecimentos
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Informáticos
_________ Línguas
_ _____
Sistemas Operativos – Windows e MacOS X; Português _ Língua Materna
Desenho Técnico – Autocad (2D e 3D) e Archicad (2D e 3D); Inglês _ Fluente
Modelização e Renderização – Rhinoceros, 3D Studio Viz e Sketchup; Francês _ Fluente
Desenho Gráfico – Adobe Photoshop, Illustrator e Acrobate Professional; Sueco _ Básico
Contaminações
_ _________
2009 -Concurso Cobertura das Rua Galeria de Paris, no Porto, organizado pela revista Dédalo - Projecto Vencedor
2008 -Colaboração na produção do texto da curta-metragem “Diatomée”, produzida e realizada por Ischemie / Mlle Limonade;
-Inscrição como membro das ONG’s “Architects Sans Frontières” (“Arquitectos sem Fronteiras “) e “Architecture for Humanity”;
2006 -Participação na exposição “The Future of Elderly Housing in Sweden”, em Estocolmo, enquanto projecto seleccionado do curso “Megastructures” da KTH;
2005 -“The living Box” – Performance e instalação/vídeo projecção – dispositivo baseado no potencial estrutural e estético de materiais de isolamento de
baixo custo; testando a sua capacidade enquanto abrigo aberto à apropriação e mutação – Crash Course da KTH, Estocolmo, Suécia;
–“In solitude” – Trabalho fotográfico centrado nas afinidades entre arquitectura e moda - Fashion Design Workshop, KTH, Estocolmo, Suécia;v
2003-2004 –Membro dos “Neurose 23”, grupo de discussão arquitectónica da FAUP (organização de conferências, workshops e difusão de textos críticos);
2002 –Participação no workshop / concurso “Arquitetura e Paisage”, em Pontevedra, La Coruna, Espanha, organizada pelo Arqº César Portela;
1999 – Colaboração com o Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim – Escavações arqueológicas na Igreja Românica de S. Pedro de Rates;
_______________________
EQUIPAMENTOS
_______________________
______________________
área total de implantação 4 200 m2
programa
hotel: 15 100 m2
shopping center : 11 810 m2
centro de congressos: 3 145 m2
spa + fitness center: 2 570 m2
restaurante panorâmico: 1 176 m2
estacionamento: 12 156 m2
áreas técnicas + armazém: 8 543 m2
Total = 54 500 m2
______________________
Ateliers Jean Nouvel
10, cité d'Angoulême 75011 Paris - France
T (33) 1 49 23 83 83 F (33) 1 43 14 81 10
http://www.jeannouvel.com email: ajn01@jeannouvel.fr
CINZENTO NEGRO
TRANSPARENTE ESPELHO
BRANCO
as superfícies de luz marcarão os espaços principais do edifício as imagens luminosas serão visíveis a diversas distâncias
UM PROGRAMA MULTIFUNCIONAL E CARACTERIZADO QUE SE COMPLETA EM COERÊNCIAN
O último piso de comércio (3º) e os pisos do spa (4º) e do centro de congressos (5º) comunicam
entre si através do belvedere com vista privilegiada sobre Viena. Este espaço resulta da intersecção
da base com a torre “suspensa”. Os pisos referidos, cortados nas suas zonas sociais pelo plano
oblíquo da fachada em losangos, rompem este limite através de “varandas” que se prolongam até
ao belvedere. Uma grande imagem luminosa acentua a grandiosidade e qualidade do espaço.
planta do piso 5: centro de congressos
RESTAURANTE PANORÂMICO: 360 º DE VISTA SEM LIMITES EM EXPLOSÃO CROMÁTICA
O quarto Norte foi desenhado de modo a poder ser um só “open space”. A fachada totalmente em
vidro expande a vista e trá-la para o interior do quarto. Através de um sistema de panos de correr,
o espaço pode ser dividido,. Esta divisão formal e funcional tem também correspondência no desenho
da fachada. A arquitectura de interiores baseia-se aqui, como em todos os quartos, na projecção
dum padrão retirado do trabalho dos SonicFiction, grupo de artistas de vídeo de Viena.
QUARTO SUL: ENQUADRAMENTO MINUCIOSO DA PAISAGEM URBANA
O quarto sul é o que possui a melhor vista. A fachada do quarto é composta por um sistema de
painéis opacos que enquadram a vista como desejável e que protegem o interior da exposição solar.
Este sistema permite também uma enorme proximidade ao exterior, pois a cama é móvel podendo o
utilizador implantá-la junto à fachada. Também aqui a disposição do quarto sul é flexível, sendo
que ou pode ser dividida em espaços íntimos ou pode converter-se num só espaço.
______________________
área total de implantação 16800m2
programa
administração: 1728m2
biblioteca: 484m2
espaço expositivo: 484m2
entrada+foye: 441m2
parlamento: 841m2
café: 400m2
Total = 4378m2
______________________
Körsbärsvägen 22
114 23 Stockholm
Sweden
Esta proposta para um novo edifício para a comunidade Sami, em Kiruna, tenta captar o melhor do mundo Sami na sua relação intensa e responsável entre paisagem e arquitectura.
A ideia de transladar esta relação ancestral para um edifício contemporâneo inserido num espaço urbano, pretende contribuir para dar ao universo tão próprio da única comunidade
nómada europeia a visibilidade exterior merecida; pretende, ao mesmo tempo, ser espaço primordial de vivência quotidiana e perpetuação desta mesma cultura.
A cidade de Kiruna é marcada pelo seu planeamento urbano rígido e pela presença da indústria mineira, assim como por soluções arquitectónicas ímpares provenientes dos condi-
cionalismos de um ambiente climático tão específico e controlado. A proposta de uma torre de 52 m de altura com um ambiente climático controlado surgiu como um enorme desafio.
A escala do edificado faz dele um marco de referência paisagística e, consequentemente, de afirmação, da Comunidade Sami na cidade de Kiruna. O projecto propõe uma torre
implantada numa grande plataforma horizontal, simbolizando o contraste entre a presença física da comunidade Sami, com as suas pequenas construções, e a escala quase infinita
e imensamente abstracta da paisagem Lapónica. Em relação ao lugar, a organização do programa num edifício vertical pretende manter a área envolvente intocada, privilegiando
assim o espaço exterior enquanto extensão ao ar livre do museu, ou seja, um espaço para exposições, mercados e festivais, com uma vista excepcional para a cidade e para
as montanhas da paisagem circundante.
50
30
BL0CKMARK
BJÖRKSKOG
BJÖRKSKOG
FJÄLLHED
FJÄLLHED FUKTMARK
MYR
vista do foyer: contacto visual com o parlamento
Na distribuição interior, o programa é organizado em meios-pisos de modo a garantir o contacto visual entre eles, sugerindo
uma forte continuidade espacial. As áreas públicas encontram-se no topo do edifício, com uma vista privilegiada de Kiruna
e das montanhas circundantes. Assim, o foyer e a entrada principal do edifício situam-se no 7º piso. No piso térreo, em
conexão com a plataforma exterior, encontra-se o acesso ao edifício assim como um jardim interior protegido. É este jardim
que confere sustentabilidade à arquitectura, uma vez que a flora nele existente é capaz de renovar e purificar o ar, ao
mesmo tempo que cria um micro-clima temperado contrastante com o longo e ríspido inverno de Kiruna.
1. Os espaços públicos estão localizados no topo do edifício, oferecendo uma vista
privilegiada sobre Kiruna e sobre a sua paisagem gelada;
+51.00
CAFÉ CAFÉ
11 +48.00
GALERIAS
9 +42.00
8 +39.00
PARLAMENTO
RECEPÇÃO FOYER
7 LOJA FOYER +33.00
ESPAÇO EXPOSITIVO
6 +28.50
SALA DE VÍDEO
5 +22.50
BIBLIOTECA SALA DE LEITURA
4 GABINETES +18.00
3 GABINETES +15.00
2 GABINETES +10.50
GINÁSIO
ENTRADA
Toda a estrutura da torre é em madeira de modo a enfatizar a tradicional e intensa ligação dos Samis à
Natureza. A fachada é constituída pela estrutura triangular em madeira que ajuda a estabilizar o edifício e
SEKTIONSUTSNITT
1: 100 que, ao mesmo tempo, confere o mesmo carácter quer no exterior quer no interior da torre. Os painéis de
madeira da fachada apresentam diferentes padrões baseados na estética abstracta do artesanato Sami.
detalhe construtivo_ escala 1:100
_______________________
área total de implantação 2968m2
programa
Casa de Chá: 49,6m2
Arquivo: 16,8m2
Biblioteca: 57,8m2
Espaço expositivo: 257,8m2
Administração: 159,8m2
Total = 541,8m2
_______________________
CENTRO CULTURAL JAPONÊS . ESTOCOLMO . SUÉCIA
Torre (símbolo religioso)
Casa de Chá (katsura palace) Muro de protecção que contorna todo o complexo Pátio Interior (jardim das pedras)
planta de implantação (Escola de Arquitectura da KTH)
total : 17292m2
_______________________
HOTEL E CENTRO DE CONGRESSOS . PORTO . PORTUGAL
integração urbana: valorização da
Torre dos Clérigos e do espaço público
O projecto localiza-se numa área de enorme peso monumental e histórico: pela sua forma, escala e significado, estabelece uma posição de compromisso com a envolvente, no
sentido da sua revitalização.
A geometria do volume torna-se orgânica para enfatizar as relações com o edificado, acelerando os pontos de vista das ruas envolventes e conectando diferentes contextos
urbanos. A sua implantação no terreno advém da intenção de recuperar a presença de construção em frente à fachada lateral da Igreja dos Clérigos, tal como acontecia no tempo
da sua construção, recuperando o significado urbano que terá justificado a sua composição arquitectónica. Ao mesmo tempo, esta implantação isola, reinforçando, a presença ur-
bana da Torre.
O espaço público proposto estabelece uma forte continuidade com os restantes espaços do mesmo tipo da envolvente, que se relacionam também entre eles segundo uma ligação
sequencial. Este novo espaço assume-se, pois, como remate final desta sequência: seguindo a topografia das ruas que o limitam, a entrada do hotel torna-se um limite natural. O
centro de congressos surge camuflado por esta topografia, associando-se directamente à dita plataforma pública e, simultaneamente, em relação franca com o hotel.
Programa:
quartos acessos recepção + espera restaurante bar técnicas congresso estacionamento
corte C 1:500
corte D 1:500
O centro de congressos nasce da estabilização do nível da plataforma pública, segundo a intenção de criar espaços exteriores a ele associados e assim, tornando-o, assim, mais apelativo ao
uso colectivo. Por outro lado, a pendente da plataforma indica as direcções das entradas do hotel e do centro de congressos, ao mesmo tempo que reinforça as relações de complementaridade
entre os dois equipamentos.
corte E 1:500
cota 80,6 - entrada do hotel e entrada do centro de congressos - e parcela da cota 70,3 - sala polivalente do centro de congressos - 1:500
piso tipo - quartos de hotel - e parcela da cota 82,6 - restaurante suspenso sobre o acesso ao hotel e cafetaria na plataforma pública de transição - 1:500
section C 1:400
HABITAÇÃO
MULTIFAMILIAR
_______________________
______________________
área total de implantação 2 526 m2
programa
habitação: 13 178 m2
galeria de arte: 454 m2
equip. lazer: 222 m2
estacionamento: 153 m2
Total = 18 835 m2
______________________
Ateliers Jean Nouvel
10, cité d'Angoulême 75011 Paris - France
T (33) 1 49 23 83 83 F (33) 1 43 14 81 10
http://www.jeannouvel.com email: ajn01@jeannouvel.fr
vista sobre Manhattan e New Jersey IAC building: F. Gehry vista sobre o porto de Chelsea Chelsea 1: J. Nouvel
O PROJECTO APROPRIA UMA PRÉ-EXISTÊNCIA, DIFERENCIANDO O NOVO DO ANTIGO
Enquanto que as casas/ateliers para artistas se localizam no edifício pré-existente, a torre aloja
diferentes tipos de habitantes e, consequentemente, formas de habitar distintas. Assim, para as
habitações que se desenvolvem num só piso, são propostas diversas tipologias. Uma, um só loft que
se estende por todo o piso, possui espaços exteriores privados que dividem as zona sociais da zonas
mais intimistas. Outros pisos são divididos em quatro apartamentos, sendo que as zonas sociais são
implantadas em pontos privilegiados, possuindo na maioria dos casos mais do que uma frente.
HABITAÇÕES PARA COLECCIONADORES: A CASA ENQUANTO ESPAÇO EXPOSITIVO
Os apartamentos para coleccionadores partem do conceito de casa enquanto espaço expositivo. Sendo
que, para expor arte, são necessários pés-direitos altos, a habitação distribui-se em dois pisos nos
quais o espaço é contínuo e em permanente comunicação. Deste modo, estende-se a contemplação
artísticas a todos os espaço de uso domestico, ao mesmo tempo que se permite a visualização das obras
a partir de inúmeros pontos de vista e a diferentes níveis. Também aqui, são as zonas sociais ocupam
os lugares mais aprazíveis.
_______________________
área total de implantação (1 casa) 126,75m2
Total = 102,6m2
_______________________
Körsbärsvägen 22
114 23 Stockholm
Sweden
17.00
16.00
15.00
14.00
13.00
12.00
11.00
10.00
9.00
8.00
7.00
6.00
5.00
O dispositivo sugere uma habitação expressiva onde a vista para o mar é o elemento principal. O ritmo dos espaços interiores e exteriores que se sucedem faz de toda a casa um
grande espaço de estar. A variedade de espaços exteriores - jardim em sombra, pátio habitável e terraço solarengo -, maximizam o uso de cada parcela ao estender a construção
no terreno. O objectivo é habitar a totalidade do lote ao integrar e fazer comunicar espaços interiores e exteriores. A ideia é criar uma casa que se posso adaptar a diferentes
estilos de vida – famílias com crianças que precisam de vários quartos com a possibilidade de fechar os espaços, casais com uma vida social intensa que necessitam de espaços
abertos e terraços para eventos, etc. Qualquer que seja o tipo de apropriação, está presente no habitar um sentimento de privacidade, uma vez que a arquitectura consegue
compatibilizar o completo resguardo do interior da habitação com o aproveitamento máximo da vista para o mar e com o habitar de espaços exteriores variados.
A Casa
ARRUMOS
ao seu interior, encontra-se uma cozinha/passagem. À
direita é a zona de comer. Há um pátio no centro da casa
que separa a zona de comer da sala de estar. Em frente JARDIM FRENTE
COZINHA
bém terraços que correspondem às coberturas da zona
de comer e da sala de estar. O quarto principal situa-se
na extremidade suspensa deste volume e tem vista para
PATIO
o mar. Junto ao wc acede-se a um solário com a mesma
vista para o mar e com total privacidade. Privilegiando a
flexibilidade, é possível acoplar um dos quartos e o wc
PISO -1
ao quarto principal tornando-o num só quarto maior. Há
ainda outro quarto de carácter mais privado que se volta wc
QUARTO
PÉRGOLA
PISO 0 PISO 1
escala: 1:150
corte 1:150
corte 1:150
______________________
área total de implantação 17400 m2
programa
chabitação sénior: 2090 m2
igreja: 377 m2
jarim de infância: 820 m2
fisioterapia: 549 m2
hospital: 2054 m2
cafetaria: 144 m2
restaurante: 214 m2
cais de embarque: 700 m2
Total = 6948 m2
______________________
HABITAÇÃO SÉNIOR E SERVIÇOS SOCIAIS . BREDANG . ESTOCOLMO . SUÉCIA
O projecto é uma expressão de consolidação urbana
e um ambiente aberto à interacção social
vista de brëdang
cais de embarque igreja centro comunitário e creche habitação sénior ginásio/fisioterapia hospital cafetaria
primeiro piso +7,5m segundo piso +10m terceiro piso +15m quarto piso +20m quinto piso +25m sexto piso +30m sétimo piso +35m oitavo piso +40m
fachada voltada para o mar (norte) 1:1500
corte A 1:1500
bar
gabinete médico
cais de
embarque
adminis-
tração
gabinete médico
total : 39380 m2
______________________
HIGH-COLECTIVE / LOW-UNIFAMILIAR . HABITAÇÃO . PORTO . PORTUGAL
tipologias de habitação:
“high-colective” “low-unifamiliar”
corte lomgitudinal: esquema global imagem global do conjunto: diálogo entre duas escalas urbanas
planta do 1º piso
planta do 4º piso
Distribuição tipológica 1:500:
LOW-UNIFAMILIAR
O esquema de distribuição dos edifícios “low-
unifamiliar” maximiza o sentido de autonomia de
cada fogo, numa re-interpretação da tipologia de
“casa geminada”. A disposição interior adapta-se
à pendente da rua, ao mesmo tempo que quebra a
métrica aparente de lote, visto que cada habitação
se estende por mais do que uma parcela.
Os acessos às habitações são independentes
e directos a partir da rua ou do interior do
quarteirão, tal como acontece na maioria das
habitações tradicionais da envolvente.
Cada unidade habitacional é composta por três
módulos – quartos, sala e cozinha – sendo os dois
últimos semelhantes nas diferentes tipologias. O
tipo e a forma do elemento de conexão entre os
três módulos muda consoante as especificidades
de cada caso.
Reforçando o sentido de interpretação da pré-
existência, todas as habitações possuem um espaço
exterior privado – terraço ou pátio – tal como
acontece na típica Casa do Porto.
planta do 1º piso planta do 2º piso planta do 3º piso planta do 4º piso planta do 5º piso
Distribuição tipológica 1:500:
HIGH-COLECTIVE
O potencial da tipologia do acesso em galeria é posto
em prova neste projecto, numa nova interpretação
das “ruas interiores” de Le Corbusier. Ainda que
baseada no mesmo tipo de associação vertical, as
galerias tornam-se, aqui, exteriores (ou seja, ainda
mais próximas do conceito do arquitecto suíço),
o que significa, formalmente, que os edifícios se
dividem em dois volumes, com galerias em grelha
entre eles, assim como passagens interiores nos
fogos.
Corte pelo interior do fogo _ passagem entre volumes
corte B 1:300
Corte pelas galerias e pelas zonas de entrada dos fogos
corte A 1:300
corte pelas galerias 1:500
Esquema de acesso:
Os pisos de habitação são elevados de
modo a prolongar a área apropriável
das plataformas artificiais do terreno. A estrutura porticada
desmaterialização do edifício consegue-
-se através da diminuição dos pontos de As paredes de betão, contendo os cabos de aço nas suas extremidades,
contacto com o terreno e pela presença da ligam os dois pórticos opostos de cada volume, situados nos seus
luz entre os dois blocos que o compõem. lados maiores. Assim sendo, estas paredes são elementos essenciais,
Este vazio potencia a continuidade entre contribuindo decisivamente para a sustentabilidade estrutural global
as áreas públicas, colectivas e comuns. da construção.
HABITAÇÃO
UNIFAMILIAR
_______________________
__________________
área total de implantação (casa) 2304 m2
Total = 102,6 m2
__________________
Körsbärsvägen 22
114 23 Stockholm
Sweden
Älgö é uma das areas do arquipélago de Estocolmo veio a transformar-se ao longo dos tempos, passando duma antiga área de lazer e de segundas habitações a uma zona de
habitação permanente, numa relação de vizinhança com o centro de Estocolmo.
O cliente ambicionava um espaço aberto a interacções profissionais e sociais. Neste sentido de convite à apropriação, a implantação e organização do edifício liga à estrada que
sobe até ao terreno uma escada que continua este percurso ascendente até à cobertura/terraço da casa. As áreas privadas de habitação situam-se no 2º piso, enquanto o
atelier/espaço expositivo com pé-direito duplo se encontra voltado para a garagem, a poente. O diferentes compartimentos da habitação, de áreas reduzidas, conectam-se através
de portas de correr com o grande espaço de encontro que se estende de este a oeste. Uma segunda pequena habitação de alojamento a pessoas carenciadas surge no 1º piso,
voltada para este.
vista do espaço de encontro que se volta para o atelier
corte B 1:200
+55.40
corte A 1:200
2,400 2,780
+49.67
+52.27
+55.67
Toda a casa foi construída em elementos pré-fabricados. À estrutura porticada de perfis “H” de aço somaram-
-se painéis sandwich alucobond.
As aproximações a uma arquitectura industrial não puseram em causa o conforto da casa; pelo contrario,
a crueza da arquitectura contribuiu para o seu carácter evolutivo, uma vez que desinibe, permitindo uma
apropriação diversificada e descomplexada desejada pelos clientes. A estética da casa advém, pois, da sua
funcionalidade: esta é, finalmente, uma casa /estaleiro de produção artística.
o atelier em funcionamento
a casa e a rede
A fachada sugere uma estrutura que serve a mostra e armazenamento das obras produzidas pelo artista.
Uma superfície exterior em dois leyers surge como uma grande rede capaz de deformar o corpo da casa
abraçando a vegetação em redor, e criando, deste modo, um espaço exterior que amplifica o espaço interior.
Os constrangimentos económicos são, aqui, um desafio que potencia a expressão desta rede face ao
material, forma e qualidades gerais do edifício industrial que é a casa/atelier na sua origem.
__________________
área total de implantação (casa) 260 m2
programa habitação : 60 m2
terraço : 200 m2
Total = 260 m2
__________________
Körsbärsvägen 22
114 23 Stockholm
Sweden
O interior da habitação é disposto de forma a minimizar a área total, uma vez que é dada prioridade
à vivência no/do exterior.
O espaço é organizado a partir duma área central – zona social (sala + cozinha) – ao qual se
ligam os restantes espaços – zona íntima (quartos) – também conectados entre si. Uma vez que o
encerramento se faz através de panos que correr, a casa pode tornar-se num só espaço contínuo.
Todas as divisões possuem acessos directos a partir do exterior.
EXTERIOR: CONTINUIDADE CONVIDATIVA À VIVÊNCIA DA NATUREZA ENVOLVENTE
Esta é uma pequena casa que vive do seu espaço exterior. Durante o verão, estende-se através dum
grande terraço suspenso sobre a ravina voltada para o mar. A diferença de 3m entre a frente e as
traseiras do edifício é o ponto de partida para a organização do espaço e do acesso à casa. Uma escada
exterior estabelece o contacto entre as traseiras, a um nível inferior, e frente, a um nível superior. A
frente sul volta-se para o terraço enquanto que uma varanda contínua circunda as restantes frentes
da casa.
_______________________
área total de implantação 612,6 m2
programa
espaço expositivo: 71,7 m2
sala de estar: 55,3 m2
zona de comer: 11,3 m2
cozinha: 18,1 m2
biblioteca: 16,8 m2
quartos + wc: 80,4 m2
Total = 253,6 m2
_______________________
CASA/ABRIGO PARA CIENTISTAS E ARTISTAS . MALMON . SUÉCIA
planta de implantação 1:500
Todos os objectos arquitectónicos transformam a Natureza. A arquitectura silenciosa também faz ruído. A arquitectura expressiva é clara na sua presença e, se for sensível, é
capaz de construir a evolução dum lugar e o modo como o experienciamos.
O objecto arquitectónico dita um novo mundo de significados, reforçando o papel de cada elemento pré-existente, aumentando o seu poder de comunicação/significação. Através
deste sentido límpido de mudança, a arquitectura estimula a consciencialização do utilizador tornando-o, assim, num interveniente mais sensível.
Esta arquitectura não transforma a forma física da paisagem em que se insere, hiperboliza-a até, materializando abstractamente os seus movimentos. Neste contexto orgânico,
a arquitectura é também moldada como um peça orgânica, numa linguagem que potencia a comunicação entre edifício e natureza.
Sendo uma expressão da dinâmica do contexto, esta arquitectura enfatiza diferentes direcções e forças que já existem no lugar. A arquitectura acontece enquanto manifestação
física desta interpretação. A sua tensão e movimento aumentam a intensidade da experiência do lugar.
Este projecto é um objecto. É uma óbvia excepção neste sítio árido, tanto quanto qualquer forma de vida o é. Não é um pedaço de paisagem, mas uma forma revitalizadora do
lugar, tanto quanto qualquer intervenção do homem o é. Não existe nenhuma arquitectura natural.
CAIXAS=
protecção
VIDRO=
flexibilidade/apropriação
Mesmo tocando o terreno em apenas quatro
paredes portantes, o objecto confere ao utilizador,
devido à sua morfologia, um contacto mais intenso
com o ambiente envolvente. Aqui, o utilizador
pode percorrer o lugar através das diferentes
plataformas exteriores que compõem o edifício.
Este “corredor” ao ar livre acaba no elemento
central da composição arquitectónica, a pedra,
onde os acessos são esculpidos.
O edifício é um objecto sensível: é a expressão física
das particularidades do lugar, transformando-o,
conferindo-lhe um novo sentido de protecção e de
flexibilidade.
Com a utilização de um sistema
construtivo independente do COZINHA
interior, este pode dispor-se da
forma que se quiser. Até as escadas
são móveis, de modo a tornar a
apropriação desta não-casa ainda
mais flexível.
A forma do objecto tem como elemento
centralizador da composição uma
enorme pedra pré-existente. Esta
centralidade estende-se ao interior,
sendo que as áreas comuns (sala,
cozinha, zona de comer) localizam-
se nesta caixa central, em contacto
com a rocha, onde é esculpida uma BIBLIOTECA
lareira – o coração do edifício. No
mesmo piso, mas numa plataforma
mais baixa de entrada/recepção ZONA DE COMER
encontra-se um espaço expositivo,
enquanto que a biblioteca e o
espaço de trabalho dispõem-se
na plataforma mais alta, no lugar
mais distanciado da entrada e mais EXPOSIÇÃO SALA
próximo da paisagem. planta do 1º piso 1:300
corte D 1:300
Todos os espaços comuns,
situados no 1º piso, são servidos
por grandes áreas exteriores
cobertas que se apresentam como
uma extensão do interior, e com
uma proximidade física com a
envolvente, de acesso directo à
mesma.
Em oposição, os quartos localizam-
se no topo das caixas, criando
assim uma sensação de isolamento
intimidade, sem nunca descorar o
sentido comunitário do programa
(como a inexistência de quartos
individuais o comprova). Por outro
lado, ao estarem num ponto mais
alto, estabelecem uma relação
visual com a paisagem para além
dos seus limites de proximidade,
alcançando a o mar.
.
corte A 1:300
esquema do sistema estrutural
programa
habitação: 312, 82 m2
Total = 312, 82 m2
_______________________
CASA MARTINS . PAREDES DE COURA . PORTUGAL
planta do piso 0 e planta de cobertura
A Casa Martins situa-se no centro da vila de Paredes de Coura, num local de grande representatividade.
A proposta contempla pois a recuperação da dita fracção mantendo o seu uso inicial de habitação e
interferindo o mínimo possível na imagem secular do construído.
O edifício onde se insere é uma construção do início do século XX, de arquitectura nobre, de planta
quadrangular e telhado de oito águas, composto por rés-do-chão, andar e sótão. A casa é em granito,
com alvenarias rebocadas e caiadas e molduras das janelas, portas, cunhais e cornijas em cantaria. As
caixilharias e portadas interiores são de madeira. O edifício foi dividido em quatro fracções: duas lojas
no piso térreo e duas habitações nos pisos superiores. No piso térreo localizam-se ainda os acessos às
duas fracções de habitação.
Esta fracção apresenta, pois, planta rectangular (simétrica à outra habitação) e telhado de 5 águas,
sendo duas partilhadas com a fracção contígua. As entradas mantêm, assim, as mesmas tipologias e
tipos de acabamento (uma, sob a forma de escadaria exterior em acesso directo ao 1º piso, na Rua
Dr. Bernardino António Gomes; e outra, comum com a fracção contígua simétrica, no piso térreo, no
Largo Visconde de Moselos). A caixilharia em madeira será toda recuperada. As portadas interiores em
madeira serão também recuperadas. O telhado será reconstruído mantendo, em todas as águas visíveis,
as mesmas características. Os vãos de cobertura (janelas do tipo velux) foram desenhados de modo a
integrar o melhor possível com o desenho da fachada em causa. De referir, contudo, que a parcela de
cobertura em causa e, consequentemente, os ditos vãos, não são visíveis da rua.
alçado sudeste _ Largo Visconde de Moselos
vista do corredor de acesso aos quartos _ pé direito duplo e vão de luz zenital
OBJECTIVOS _ Conceito
CONCURSOS
_______________________
______________________
área total de implantação 4 500 m2
programa
cobertura : 4 500 m2
total : 4 500 m2
______________________
CONCURSO COBERTURA DA RUA GALERIA DE PARIS . PORTO . PORTUGAL
LINHAS _ NOVAS APROPRIAÇÕES URBANAS
O Porto mudou. As noites das ruas vazias e dos cafés cheios, onde pessoas se amontoam, vão desaparecendo.
Hoje, as pessoas querem, verdadeiramente, sair. E fazer das ruas as suas casas. Pretendem estabelecer-
se novos contactos, novas relações, novas conexões. Há um desejo de liberdade e de diversidade. A Rua
Galerias de Paris é o exemplo expressivo e vivo desta mudança.
O dispositivo desta proposta nasce do desejo de resposta a estas novas ambições e necessidades. Por
outro lado, contrapõe a ideia de cobrir, na sua totalidade, este espaço público. Responde, contudo, às
necessidades funcionais de protecção dos seus habitantes urbanos, ao mesmo tempo que ambiciona tornar
a rua num espaço ainda mais “habitável”.
Foi o convite à vivência exterior que fez da Rua Galerias de Paris o que ela é hoje. Ela não deverá ser,
então, coberta com um elemento contínuo que a encerre. Porque esta Rua fez-se o que é no exterior e
deve manter-se exterior.
Propomos um dispositivo flexível, aberto a infinitas apropriações. A sua simplicidade, leveza e transparência,
aliadas ao seu carácter camaleónico, aproximam esta não-construção de uma “instalação”. É uma estrutura
que permite à rua respirar. É um elemento que unifica o perfil da Rua ao costurar os dois alçados.
O seu lado “artesanal” faz dele um corpo mais familiar. Com a mesma naturalidade com que se estende
a corda de roupa até à vizinha da frente, um “novelo de linhas” desenrola-se e liga pontos opostos.
Agarrados a este emaranhado de linhas e direcções encontram-se os panejamentos/telas que animam a rua
de cores e de formas diferentes. Estes protegem da chuva nas noites boémias ou filtram o sol, pintando a
rua de novas sombras, num convite para a sua apropriação diurna. O dispositivo é elemento protector que
convida a estar, sempre.
Como num jogo de crianças, unimos um desenho através de um traço que percorre números. A nossa “linha”
escolhe pontos específicos de cada alçado sem nunca interferir na sua composição. A regra é simples: nunca
intervir com o carácter privado ou semi-privado que se ergue acima da laje de tecto do piso térreo. Estas
alturas variam de edifício para edifício, sendo que a trama se adapta a estas variantes, conferindo-lhe
organicidade e contribuindo para fazer desta Rua “una”. O dispositivo pretende também manter a total
permeabilidade visual entre o nível público e os níveis privados. Assim, para além da ligeireza da estrutura,
os elementos pontuais de cobertura serão translúcidos e/ou transparentes.
A estrutura de carácter ligeiro pretende interferir o mínimo possível com o construído. A flexibilidade da
sua forma torna possível a manutenção das árvores existentes.
A Rua passa a ter um carácter pedonal, nivelada em todo o seu perfil através de um lajeado em continuação
com o da Rua das Carmelitas. Prevê-se também a instalação de mobiliário urbano – bancos lounge – com o
intuito de recriar espaços de convívio acolhedores, não só de noite mas também de dia. É salvaguardada a
circulação condicionada de veículos.
_______________________
CARTAS DE
RECOMENDAÇÃO
_______________________