Você está na página 1de 2

Garota forjou estupro para esconder caso homoafetivo na PB, diz delegado

Delegado disse que desconfiava do desfecho do caso desde o incio. "Estudante confessou ter inventado a histria", disse delegado. G1 PB O delegado responsvel pela investigao do caso em que uma adolescente de 17 anos disse ter sido atacada, dopada e estuprada em uma van na cidade de Santa Rita, GrandeJoo Pessoa, disse que ela forjou toda a histria. A delegada da Mulher, Maria Rodrigues, que atendeu o caso disse ter confiado no depoimento da me da menina quando confirmou o estupro para a imprensa. O delegado de homicdios Pedro Ivo foi designado em carter especial pela Secretaria de Segurana Pblica e Defesa Social da Paraba (Seds) para investigar o caso e disse ter ouvido da prpria adolescente que ela havia inventado o estupro para no contar famlia que havia viajado para encontrar a namorada. O delegado disse que a adolescente foi at a cidade de Campina Grande para se encontrar com uma outra adolescente, com quem ela tinha um relacionamento virtual. "Como ela demorou a chegar e a me ligou para saber onde ela estava, j que no estava no colgio, ela inventou a histria de que havia sido estuprada por homens em uma van", explicou. Pedro Ivo afirmou que desde o incio desconfiava de que o caso contado pela adolescente no tinha fundamento. "Ns no queramos ser precipitados,

mas desconfivamos de que tudo isso no passava de uma inveno por parte dela", disse. "Ns fizemos todo o percurso que a adolescente disse ter feito. Pegamos circuito interno de segurana da escola e ela no apareceu, ouvimos pessoas que davam depoimentos completamente diferentes dos dela. Ento, como ela percebeu que j estvamos chegando ao desfecho, se apresentou na delegacia e contou que criou toda a histria para os parentes no desconfiarem do relacionamento homoafetivo dela", revelou o delegado. Ainda de acordo com ele, na prxima semana deve sair o laudo do Instituto de Polcia Cientfica da Paraba com o resultado de confirmao ou no do estupro. "O caso j est quase encerrado. Porm, legalmente ainda temos que esperar a concluso do IPC para que possamos concluir o inqurito". O delegado disse tambm que a adolescente pode responder por "denunciao caluniosa". "H a tipificao desse crime. Porm, vamos estudar como se dar essa aplicao, j que se trata de uma adolescente", finalizou. Falso estupro A delegada Maria Rodrigues, responsvel pela Delegacia da Mulher havia informado ao G1um dia aps o suposto ataque, que um exame de corpo de delito havia sido feito e comprovaria que havia acontecido o estupro apesar de a prpria adolescente ter dito em seu primeiro depoimento que no lembrava de ter sido violentada por estar "apagada". Segundo Maria Rodrigues "elas disseram que fizeram exame de conjuno carnal e que foi detectado esperma nas pernas da vtima. No entanto, em nenhum momento eu disse que tive acesso ao exame. Eu confirmei o estupro com base no depoimento da me da garota e dela". A delegada disse ainda que no falaria mais sobre o assunto, j que o caso no est mais com ela.

Você também pode gostar