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1 INTRODUÇÃO______________________________________________________
deste tema reside no fato de o câncer de mama apresentar uma alta taxa de
todos os cânceres, sendo que a taxa específica para incidência de câncer de mama
acordo com Brasil (2003), estimam-se 110 novos casos de câncer de mama. E,
óbitos.
9
de sobrevida nas mulheres em que o câncer foi detectado precocemente (Leir Júnior
cumulativa é de 91% após o primeiro ano e 65% após 5 anos. Nos Estados Unidos a
mais avançado e com base nos Registros Hospitalares, 66% são diagnosticados em
uma vez que, cerca de 80 a 90% dos cânceres são desenvolvidos por causas
pesquisadas.
10
exposição aos fatores que levam ao desenvolvimento do câncer, este estudo mostra
2 OBJETIVOS________________________________________________________
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
de mama;
3 REVISÃO DA LITERATURA___________________________________________
orais, sendo estes, identificados como fatores de risco. Porém, a taxa de incidência
SUDDART 2002).
câncer de mama apresenta 28,2% entre todos os cânceres malignos, com uma taxa
15
25% de todos os cânceres, com uma taxa de incidência de 107.1, por 100.000
(LOPES, 1996).
uma taxa de 24.6 por 100.0000 e, na China 21.2 (BASEGIO, 1998). No Japão, em
13.7% do total dos cânceres e apresentando uma taxa de incidência de 30.1 por
Sudeste-São Paulo, 1978 a taxa correspondeu a 53.8 e por último a Região Sul-
ano de 1992 (THULER, 2003). Basegio (1998), afirma que o câncer de mama é
16
responsável por 60.000 óbitos anuais nos países da Comunidade Européia e 46.000
torna-se a primeira causa morte entre todos os cânceres femininos com uma taxa
de mortalidade de 16,64%.
questão. Risco relativo maior que um, o indivíduo tem uma probabilidade
RR= 1,6 a 2,0. Risco moderadamente aumentado entre RR= 4 a 5 e alto risco RR>7.
metilcolatreno.
Este fato, porém, não quer dizer que essas substâncias são realmente
Para Miller et al citado por Basegio (1998), o risco para as mulheres que
utilizaram contraceptivos orais por mais de dez anos apresentou-se quatro vezes
maior que àquelas que não utilizaram. Em outros estudos, os mesmos autores
mama. Em suas conclusões os referidos autores afirmam que não existe associação
medicamento.
mulheres com doenças mamárias benignas. O mesmo autor afirma que o uso por
naquelas entre 40 e 54 anos e sem história familiar, ele afirma que pode haver um
dieta rica em gordura animal aumenta o risco relativo para o câncer de mama, bem
menopausa.
importante para câncer de mama, com um risco relativo de 4,2. Estudos têm
SUDDART, 1998; HALBE 1998). Piato (1995) citando Willet e Cols (1987) refere que
entre 34 e 59 anos apontou que o câncer mamário esteve 50% mais elevado
abstêmias.
maior seria o risco relativo encontrado, sendo que foi considerada uma alta ingestão
carcinogênico.
21
p.211).
Tokuata (1969) citado por Piato (1995, p.125): analisando 620 filhas de
carcinoma mamário foi 4,6 vezes mais elevada no grupo com antecedente da
doença.
familiares. Lipnick e cols (1984), Floders (1990) apud Piato (1995) evidenciaram que
o risco relativo para aquelas que têm antecedentes familiares é maior que o dobro
na população em geral. Para Halbe (1998), o risco relativo aumenta de acordo com
relativo ia diminuindo.
mulheres cuja menarca ocorreu antes dos doze anos de idade apresentaram maior
risco para desenvolver carcinoma mamário. Para Halbe (2000), o risco relativo
encontra-se entre 1.1 e 1.9. Brunner; Suddart (1998), afirmam que o risco é alto.
22
(1995), afirma que mulheres que tiveram a menopausa após os cinqüenta e cinco
antes dos quarenta e cinco anos. Brunner; Suddart (1998), referem que a
fizeram ooferectomia antes dos trinta e cinco anos de idade. Para Halbe (1998), o
risco para quem não fez ooferectomia situa-se entre 2 ou 4. Segundo Health Canada
(1984. p.82), a importância de ter dado à luz a uma criança é ressaltada pela alta
relativo 3 vezes maior do que aquelas que tiveram pelo menos um filho. Entretanto,
a magnitude do risco varia entre as pesquisas, por exemplo, para Abrão (1995) e
Basegio (1998), o risco é baixo. Para Helth Canada apud Thuler (2003), as nuliparas
Para Abrão (1995); Brunner; Suddart (1998) e Basegio (1998), há um risco médio.
5 vezes em relação às mulheres que tiveram seu primeiro filho com menos de 18
anos de idade. Montoro (1984), apontou risco 4 em suas pesquisas e afirmou que há
um risco decrescente até 28 anos para o primeiro parto. E, após esta época, e até
23
cerca de 34 anos o primeiro parto acarreta risco 4, sendo superior o risco em relação
às nulíparas.
casadas e com filhos. O mesmo autor afirma que em uma pesquisa realizada em
Shangai foi observado um fator protetor para as mulheres que tiveram mais de cinco
filhos, entretanto o fator protetor resulta de uma gestação a termo em mulheres com
idade precoce.
em que havia uma longa duração no período de amamentação, foi observada uma
redução do risco em 30% para cada cinco anos de amamentação (Handerson apud
LOPES, 1996).
baixa atividade física entre as mulheres aumenta o risco relativo para o câncer.
mama.
medida capaz de diminuir o risco (PIATO, 1995). Montoro (1984), afirma que há um
Através dos valores do peso (Kg) e altura (M) pode-se chegar a índices
que expressam a obesidade, sendo que o índice mais difundido é o Índice de Massa
Corporal (IMC), conceituando-se como pesado IMC >25 e <30 e como obeso >30 e
1992).
O IMC pode ser calculado através da relação peso e altura, onde o IMC=
especialmente, as mulheres que vivem na zona urbana, que têm um alto grau de
em Pelotas-Rio Grande do Sul (RS), mostrou que as mulheres que tiveram oito ou
4 METODOLOGIA____________________________________________________
fatores de riscos.
Aracaju, na Avenida Tancredo Neves, sem número. Tem uma área assistencial que
Invasão Pantanal.
acordo com suas condições objetivas de existência (OPAS, 2004). Esse território
das fichas de cadastro das famílias (Ficha “A”), a qual permite à equipe de saúde
planejar suas ações. A ficha “A” contém dados sobre o número de pessoas que
Netuno, Mercúrio, Tv. Mercúrio e Copérnico, Av. Universo; micro-área 05: Pantanal,
Ivan G. de Freitas, O e Santo Expedito; micro-área 06: Av. Pantanal e rua O; micro-
área 07: rua 19, 14, Ivan Gomes, Tv.14; micro-área 08: Av. Presidente Tancredo
Neves, Vidal de Negreiros, Carlos Gomes, Prof. Sebrão Sabino, Pe. Anchieta,
Castro Alves, Olavo Bilac, Gonçalves Valença, Gonçalves dias, Victor Meireles,
Tiradentes, Tv. Casimiro de Abreu, Av. Cecília Meireles; micro-área 09: Carlos
Olavo Bilac, José Campos, Oswaldo Cruz, Rui Barbosa, Zumbi dos Palmares, Isaac
Tv. Casimiro de Abreu, Castro Alves e José de Alencar; micro-área 10: Rua H, Tv. H,
Rua Ministro Apolônio Sales, Eng. Antônio José A. de Souza, Av. Tancredo Neves,
Rua F, B, K e M.
29
aproximadamente, 85% das mulheres com câncer de mama têm idade superior a 40
4.4 AMOSTRAGEM
30
do fenômeno pesquisado.
fichas “A” de cada território micro-área referentes às mulheres com faixa etária de 40
obtenção da pesquisa foi realizado visita domiciliar das mulheres sorteadas nas
que há fortes evidências que esta neoplasia seja influenciada por fatores ambientais,
destacar que na maioria das mulheres existem variáveis que atuam em combinação
5.1.1 IDADE
de 43,98 anos, sendo que 67% (67) tinha de 40 a 45 anos e trinta e três 33% (33) de
I d a d e d a s M u lh e r e s
16
14%
14
12%
12
11% 11%
10%
10
Freqüências
9% 9% 9%
8%
8
7%
0
40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
Id a d e d a s M u lh e re s
Cerca de 18% (18) da amostra referiu ser solteiras (ver Figura 2), o que
para Halbe (1998); Basegio (1998), aumenta o risco em relação àquelas que
gravidez no risco para câncer de mama explica que as mulheres solteiras e casadas
divorciada; 9%
viúva; 5%
casada; 68%
5.1.3 Raça
37
que era de raça branca, 10% (10) de raça negra, 62% (62) de raça parda e 1% (1)
pequeno, porém esse risco não pode ser considerado desprezível (HALBE, 1998;
indígena; 1%
branca; 27%
parda; 62%
negra; 10%
5.1.4 ESCOLARIDADE
38
tem primeiro grau completo e 20% (20) tem segundo grau completo (ver Figura 4).
tiveram oito ou mais anos de escolaridade apresentaram risco relativo para o câncer
mestrado; 1%
superior incompleto; 10% nenhum; 17%
podem resultar em idade tardia para o primeiro filho, aumentado o risco em duas
39
vezes se comparada com as mulheres que tiveram o primeiro filho antes dos 18
anos. Nota-se, contudo, assim como o estado civil, importa o papel da gravidez no
câncer.
desta pesquisa que há relação entre as variáveis: grau de escolaridade e idade que
Teste da Mediana, Overall Median = 20,0000; Idade que teve o Primeiro Filho
Variável dependente: Idade que teve o Primeiro Filho
Variável independente: Nível Educacional
Chi-Square = 8,400685, df = 6, p = ,2102 (P – valor), nível de significância: p = 0,05
(P – crítico).
Qui – Quadrado tabelado = 12,592 – calculado < tabelado ( não existe
diferença).
1
OBS: Este é um teste Não - Paramétrico denominado Teste da Mediana que é utilizado para indicar
se é provável se os dois grupos independentes provenham de populações com a mesma mediana,
provando se há ou não diferença entre as medianas (se há ou não relação entre as variáveis).
O Teste da Mediana foi calculado pelo Software STATISTICA versão 6.0 . Para chegar a conclusão
no Teste da Mediana foi comparado o P – valor com o P – critico (0,05) e também o Qui-Quadrado
(Chi-Square) calculado com o Qui-Quadrado tabelado. O nivel de significância considerado é o de 5%
(0,05).
HIPÓTESE:
H0: Não existe diferença entre o Nível Educacional e Idade que teve o Primeiro
Filho
H1: Existe diferença entre Nível Educacional e Idade que teve o Primeiro Filho
40
p = 0,2102
educacional.
p = 0,1837
O que pode sugerir que um alto nível educacional pode relacionar-se com
(10) das entrevistadas respondeu que teve parentesco em relação à pessoa afetada.
Dessas, 30% (3) responderam que a mãe foi à pessoa afetada, 10% (1) a irmã e
60% (6), responderam que tiveram outro parente (ver Figura 5).
aumentada.
para Halbe (1998), aumenta o risco em relação a quem teve parente com câncer e
que afetou apenas uma das mamas, e este risco encontra-se entre 2 e 4.
18%
18
17%
16
A idade média da menarca foi de 13,05 anos,
16% observou-se
16% que em 4% (4)
15%
das 1mulheres
4 a menarca ocorreu antes dos onze anos, 15% (15) com onze anos e
Freqüências
12
45% (45) a partir dos treze anos (ver Figura 6).
10
8
7%
4%
4
3%
2%
2
1% 1%
0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
P rim e ira M e n a rc a
43
O valor zero (0) quer dizer que entre as 100 Mulheres entrevistadas 2 ( duas – 2%)
não souberam responder a Idade que ocorreu a primeira Menarca.
anos, ou seja, 19% (19), têm cerca de 50% (50) a mais de chances de desenvolver o
Observou-se que 68% das mulheres tiveram 3 ou mais gestações, a idade média da
primeira gestação foi de 20,35. Verificou-se reduzida nuliparidade 4% (4) (ver Figura
Q u a n t id a d e d e f ilh o s e n t r e a s
1 0 0 M u lh e r e s e n t r e v is ta d a s
40
38%
35
30
Freqüências
25
22%
20
18%
15
10
6%
5 4% 4%
3%
1% 1% 1% 1% 1%
0% 0% 0%
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Q u a n tid a d e d e filh o s n a s c id o s v iv o s
O valor zero (0) quer dizer que entre as 100 Mulheres entrevistadas 4 ( quatro – 4%)
responderam que não tem filhos.
que para Lopes (1996), aumenta o risco em cerca da metade em relação as que
tiveram filhos antes dos 20 anos. E 9% (9) teve filhos com mais de 28 anos o que
para Montoro (1984), aumenta o risco em até 4 vezes. Segundo Paulinelli (2003),
45
nos Estados Unidos 29,5% dos casos de câncer de mama, dar-se em virtude do
da tribo indígena Teréna, população que não tem nenhum registro de câncer de
(23%) LIMA (2001). A população estudada em Aracaju caracteriza por um perfil mais
Das mulheres que não tiveram filhos, 3% (3) eram solteiras e 1% (1) era
casada o que segundo Lopes (1996) aumenta o risco em 1,4 vezes para essas
mulheres.
por pelo menos seis meses, 11% (11) respondeu que amamentaram cinco (5) filhos
ou mais (ver Figura 8). Uma pesquisa realizada na China, em uma população que
havia longo período de amamentação, constatou redução de risco em até 30% (30)
comparada com a população Teréna, que tem segundo Lopes (2001), a média da
Q u a n t id a d e d e F ilh o s A m a m e n t a d o s
30
28 27%
26
24
22
20%
20
18%
Freqüências
18
16
14 13%
12 11%
10
8
6
4%
4 3%
2 1% 1% 1% 1%
0% 0%
0
0 2 4 6 8 10 12
Q u a n tid a d e d e filh o s a m a m e n ta d o s
destas 30% (3) realizaram histerectomia com ooferectomia total antes dos 40 anos,
o que confere um fator protetor. Para quem não fez ooferectomia total o risco para
Para Piato (1995), as mulheres que tiveram a menopausa antes dos 45 anos têm
risco duas vezes menor em relação àquelas que tiveram a menopausa antes dos
de mama.
O uso de contracepção oral foi referido por 58% (58) das mulheres
entrevistadas, 12,06% (7) referiram ter usado por um ano, 51,72% (30) por mais de
quatro anos, 17,24% (10) por mais de dez anos e 6,89% (4) por quinze anos.
(1984), pode atribuir a essa droga como possível promotora de neoplasia mamária
que usaram por pouco tempo. Para Miller apud Basegio (1998), o risco para quem
usou anticoncepção por mais de dez anos apresentou-se quatro vezes maior em
população da tribo Teréna, a qual houve relato de uso de anticoncepção por apenas
mamário.
Através do teste não paramétrico, prova-se que não existe relação entre
p - valor = 0,420
entre as variáveis.
quantidade filhos, o que pode concluir também que a anticoncepção não provoca
em relação à paridade.
49
Através de teste não paramétrico prova-se também que existe relação entre a
Teste da Mediana, Overall Median = 20,0000; Idade que teve o Primeiro filho
(Monografia.sta)
Variável dependente: Idade que teve o Primeiro Filho
Variável independente: Usa ou Usou Contraceptivos Orais
Chi-Square = 2,064274, df = 1, p = ,1508 (P – valor), nível de significância: p = 0,05
(P – crítico)
Qui – Quadrado tabelado = 3,841 – calculado < tabelado ( não existe diferença)
HIPÓTESE:
H0: Não existe diferença o uso de Contraceptivos Orais e Idade que teve o
Primeiro Filho
H1: Existe diferença entre o uso de Contraceptivos Orais e Idade que teve o
Primeiro Filho
p - valor = 0,1508
O p – valor é maior que o p – crítico
Através deste teste, pode sugerir que o uso de anticoncepcional oral causa
um aumento na idade que a mulher teve o primeiro filho, o que pode aumentar o
O consumo de bebidas alcoólicas foi citado por 22% (22) das mulheres
entrevistadas e o uso de cigarros foi referido por 14% (14) das mulheres, sendo que
treze (13%) fumam dez ou mais cigarros por dia. Em uma análise comparativa com
50
a população Teréna Lima (2001), afirma que o consumo de álcool quase inexiste e
O uso de álcool e fumo apresenta-se como cancerígenos para muitos outros tipos de
cânceres.
Entre os alimentos consumidos pelo menos uma vez por semana, 93%
(93) disse fazer uso de café, 82% (82) de carne vermelha, 80% (80) referiu usar
carboidrato o que para Basegio (1998), aumenta o risco relativo para o câncer de
Alimentos Consumidos pelo menos
mama. O consumo da carne vermelha
umapara
vez o mesmo
por autor, por exemplo, confere
semana
Chocolate 10%
um risco relativo de 4,2, bastante elevado.
Chá 39%
Café 93%
(2003) aumentam o M
risco em 1,3.
andioca 62%
M ilho 76%
Leite 73%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100
%
Freqüências
51
atividade física.
50
40
30
20
12%
10 7% 6%
2% 1%
0% 0%
0
0 1 2 3 4 5 6 7
N ú m e ro d e v e z e s p o r se m a n a
52
Quadro de IMC
Categoria IMC
Abaixo do Abaixo de 18,5
Peso
Peso Normal 18,5 - 24,9
Sobrepeso 25,0 - 29,9 Peso Saudável
Obesidade 30,0 - 34,9 eqüivale ao Peso
Grau I Normal
Obesidade 35,0 - 39,9
Grau II
Obesidade 40 e acima
Grau III
Fonte: http://www.abeso.org.br/calc_imc.htm
considerada obesa. Observa-se que mais de 50% (50) da população teve excesso
de peso.
Sobrepeso; 35%
Abaixo do Peso; 3%
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS____________________________________________
últimas décadas, em todas idades, especialmente nas pessoas mais idosas. Vários
anos; 33% (33) tinham idade entre 46 e 49 anos; 18% (18) das entrevistadas
referiram ser solteira e 27% (27) disse ter raça branca. Quanto à escolaridade 73%
(73) disseram ter concluído 8 séries ou mais. Os fatores de risco supracitados são
conhecidos como fatores risco aumentados para o câncer de mama, sabe-se que a
incidência de câncer aumenta à medida que cresce a idade; e que a cor branca tem
de risco, e a elevação do risco pode estar relacionada à idade em que a mulher teve
o primeiro filho. Ficou provado que existe relação entre a idade que teve o primeiro
filho e o nível educacional; e que não existe nenhuma relação entre números de
tiveram algum parente com câncer de mama; destas, 30% (3) responderam que a
mãe foi à pessoa afetada; 10% (1) a irmã e, as demais, responderam que tiveram
salientar que: a idade média da menarca foi de 13,05 e que 19% (19) das
entrevistadas tiveram menarca antes dos doze anos, o que as colocam em risco
A idade média à primeira gestação foi de 20,35 anos, sendo que 55% (55)
tiveram filhos com mais de 20 anos e 9% com mais de 28 anos; a média de filhos foi
de 3,31. Sendo verificado que 4% (4) era nulípara. Das mulheres entrevistadas,
11% responderam que amamentou cinco ou mais filhos. 70% (70) da amostra
tiveram 3 ou menos filhos, e 89% (89) não amamentaram cinco ou mais filhos o que
fator protetor.
5% (5). Assim fica evidenciado que 92% (92) da amostra encontra-se entre risco 2
ou 4.
anticoncepcional oral foi referido por 58% da população onde 75,86% (44)
O uso de álcool foi referido por 22% (22) das entrevistadas; e o uso de
cigarros por 14% (14) das mulheres. Através de teste não–paramétricos foi provado
que nesta população não existe relação entre uso de anticoncepção oral e
risco em relação à paridade. Foi provado que existe relação entre o uso de
58
anticoncepção oral e idade que teve o primeiro filho, o que sugere uma idade tardia
Sabe-se que muitos fatores de risco para o câncer de mama não são
passíveis de intervenções e que baseado nos dados deste estudo que foi referido
realização de exercícios vigorosos por poucas horas semanais pode reduzir o risco
realização de mamografia nas mulheres com idade superior aos 35 anos e que tem
anos, bem como realização de histerectomia com ooferectomia total nas mulheres
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CLARK, J. C. et al. Enfermagem oncológica. 2ª. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997.p.44-54.
RAMOS, J. J. Oncologia clínica. 2ª ed. São Paulo: Savier, 1984. p. 3-20; 210-226.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
APÊNDICE A
FORMULÁRIO DE ENTREVISTA
Nome:
Localidade:
1.FATORES DEMOGRÁFICOS
1.01 - Qual a sua idade?
2.Fatores Genéticos.
2.1Tem ou teve algum parente com câncer de mama?
Sim Não
Irmã
0.Não sei
3.2-Quantos(as) filhos(as) nascidos(as) vivos(as) você teve?
3.3-Se teve filhos(as), com quantos anos teve seu primeiro(a) filho(a)?
0.Não amamentei
3.61-Histerectomia :
Sim Não
66
Sim Não
Sim Não
5- Hábitos de vida
SIM NÃO
5.3-Utiliza algum desses alimentos em alguma de suas refeições pelo menos uma vez
por semana?
Leite Milho
Mandioca Batata
Chocolate
Peso Altura
Apêndice B
67
Eu,______________________________________________________,
de cunho acadêmico, que tem como objetivo identificar os riscos para o câncer de
desta pesquisa, sei que estará garantido o meu direito de desistir a qualquer
momento, inclusive sem nenhum motivo, bastando para isso, informar minha
decisão de desistência. Fui esclarecida ainda que, por ser uma participação
e privados, sendo que poderei solicitar informações durante toda fase da pesquisa,
pesquisa.
_________________________________________
SUJEITO DA PESQUISA
___________________________________________________
GABRIEL RAMOS