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2006
Equipa Técnica:
Júlia Seixas
[coordenação]
Bernardo Alves
[bvalves@evalue.pt]
2 Transportes................................................................................................................... 1
BIBLIOGRAFIA
GLOSSÁRIO
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 2.1 – Factores de emissão (g/kg combustível)..................................................................................3
Tabela 2.2 – Factores de emissão (g/kg combustível)..................................................................................3
Tabela 2.3 – Actividade no transporte terrestre de passageiros....................................................................8
Tabela 2.4 – Factores de consumo e emissão no transporte terrestre de passageiros....................................8
Tabela 2.5 – Factores de consumo e emissões no transporte rodoviário de mercadorias................................9
Tabela 2.6 – Actividade no transporte marítimo ........................................................................................ 10
Tabela 2.7 – Actividade no transporte aéreo ............................................................................................. 10
Tabela 2.8 – Síntese das Políticas e Medidas do Cenário de Referência....................................................... 11
Tabela 2.9 – Monitorização da medida MR t1............................................................................................ 13
Tabela 2.10 – Monitorização da medida MR t2 (ML - Linha Azul)................................................................ 14
Tabela 2.11 – Monitorização da medida MR t2 (ML - Linha Amarela) .......................................................... 15
Tabela 2.12 – Monitorização da medida MR t2 (ML - Linha Vermelha) ........................................................ 16
Tabela 2.13 – Monitorização da medida MR t3 .......................................................................................... 17
Tabela 2.14 – Monitorização da medida MR t4 .......................................................................................... 18
Tabela 2.15 – Monitorização da medida MR t5 .......................................................................................... 19
Tabela 2.16 – Monitorização da medida MR t6 (CP – Lisboa-Porto) ............................................................ 20
Tabela 2.17 – Monitorização da medida MR t6 (CP – Lisboa-Castelo Branco) .............................................. 21
Tabela 2.18 – Monitorização da medida MR t6 (CP – Lisboa-Algarve) ......................................................... 22
Tabela 2.19 – Monitorização da medida MR t7 .......................................................................................... 23
Tabela 2.20 – Monitorização da medida MR t8 .......................................................................................... 24
Tabela 2.21 – Monitorização da medida MR t9 .......................................................................................... 25
Tabela 2.22 – Monitorização da medida MR t10 ........................................................................................ 26
Tabela 2.23 – Resumo das projecções de consumo energético nos transportes (Cenário de Referência)....... 28
Tabela 2.24 – Resumo das projecções de emissão de GEE nos transportes (Cenário de Referência)............. 29
Tabela 2.25 – Resumo das projecções de emissão de CO2 nos transportes (Cenário de Referência) ............. 30
Tabela 2.26 – Resumo das projecções de emissão de CH4 nos transportes (Cenário de Referência) ............. 31
Tabela 2.27 – Resumo das projecções de emissão de N2O nos transportes (Cenário de Referência) ............. 32
Tabela 2.28 – Políticas e Medidas Adicionais ............................................................................................. 35
Tabela 2.29 – Avaliação da Medida Adicional 1 ......................................................................................... 37
Tabela 2.30 – Avaliação da Medida Adicional 2 ......................................................................................... 37
Tabela 2.31 – Avaliação da Medida Adicional 3 ......................................................................................... 38
Tabela 2.32 – Avaliação da Medida Adicional 4 ......................................................................................... 39
Tabela 2.33 – Avaliação da Medida Adicional 5 ......................................................................................... 40
Tabela 2.34 – Avaliação da Medida Adicional 6 ......................................................................................... 41
Tabela 2.35 – Avaliação da Medida Adicional 7 ......................................................................................... 41
Tabela 2.36 – Avaliação da Medida Adicional 8 ......................................................................................... 42
Tabela 2.37 – Avaliação da Medida Adicional 9 ......................................................................................... 43
Tabela 2.38 – Avaliação da Medida Adicional 10........................................................................................ 43
Tabela 2.39 – Avaliação da Medida Adicional 11........................................................................................ 44
PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
2 Transportes
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Relativamente aos modos fluvial, marítimo e aéreo, bem como aos serviços
ferroviários com tracção eléctrica, as emissões foram calculadas a partir de dados de
actividade obtidos junto dos operadores ou de outras entidades com
responsabilidades no respectivo modo de transporte.
1
DGGE - Direcção Geral de Geologia e Energia.
2
EMEP/CORINAIR (2001), “Atmospheric Emission Inventory Guidebook. Third Ed.”, European Environment Agency
(EEA) (http://reports.eea.eu.int/technical_report_2001_3/en).
3
Instituto de Seguros de Portugal.
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CH4 N2O
0,18 1,24
Ainda no que se prende com as emissões deste modo de transporte, importa referir
que aquelas que são decorrentes dos serviços prestados com tracção eléctrica
(convencionais e ligeiros), por serem geradas no local de produção da energia
eléctrica, estão incorporadas em secção autónoma7, denominada ‘Oferta de
energia’, não obstante estarem, também, discriminadas na presente secção.
CH4 N2O
0,30 0,08
4
Utilizado em motores diesel.
5
European Commission (1997), MEET - Estimating Emissions from Railway Traffic, Technical University of Denmark
- Dept. of Energy Engineering, Denmark.
6
European Commission (1999), MEET - Methodologies for Estimating air pollutant emissions from transport,
INRETS, Paris.
7
Não sendo contabilizadas para o total das emissões do sector dos transportes.
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No modo aéreo, a estimativa de emissões de GEE foi feita de acordo com o modelo
EMEP/CORINAIR. Segundo este modelo, as emissões dependem do tipo de voo
(nacional/internacional e ponto de origem do voo), do modo em que opera
(descolagem/aterragem ou cruzeiro), do tipo de combustível, e do tipo de aeronave
utilizada.
8
Percursos entre os vários portos continentais e das regiões autónomas (aquelas que são relevantes para efeitos
dos compromissos assumidos no âmbito do Protocolo de Quioto).
9
Federal Aircraft Engine Emission Database.
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2.1.2.1 Introdução
10
Que é constituído por representantes das seguintes entidades: Instituto do Ambiente, Instituto dos Resíduos,
Direcção Geral de Geologia e Energia, Direcção Geral da Empresa, Direcção Geral dos Recursos Florestais, Auditoria
Ambiental do MDRAP, Auditoria Ambiental do MOPTC, Instituto de Meteorologia, Gabinete do Secretário de Estado
da Administração Interna, Direcção Geral de Viação, Instituto Nacional de Estatística, Direcção Geral dos Assuntos
Multilaterais, Direcção Regional do Ambiente da Região Autónoma da Madeira e dos Açores.
11
Para o período 2004-2010, apenas se considera um cenário de crescimento económico.
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Neste contexto, importa realçar que não estão incluídos no Cenário de Referência
(2005-2020) os efeitos decorrentes de medidas que certamente terão impactes
(positivos ou negativos) no desempenho do sector a médio prazo, isto é,
posteriormente ao período de cumprimento (2008-2012). São disso exemplo: a
construção da Rede de Alta Velocidade e da Ota.
12
Estimado a partir das variáveis de actividade medidas no período 1990-2004.
13
Previsões que abrangem a construção da 1ª fase do empreendimento, sem considerar ‘efeito rede’ (para mais
detalhes, consultar monitorização da medida respectiva).
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Inclui os veículos automóveis ligeiros dedicados ao transporte de passageiros e os veículos ligeiros de
mercadorias (< 3,5 t) afectos ao transporte de passageiros (NIR).
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15 9
Nível de mobilidade total 10 pkm 104 120 146 146
Moto+Moped
15
Mobilidade em veículos ligeiros de passageiros, veículos ligeiros de mercadorias (< 3,5 t) afectos ao transporte
de passageiros (NIR), moto, moped, transporte rodoviário colectivo de passageiros, transporte ferroviário
convencional de passageiros, metropolitanos e transporte fluvial.
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Nota: Para calcular os consumos e emissões por pkm transportado no modo rodoviário, bastará
dividir os valores apresentados na tabela anterior (gep/vkm e g/vkm) pelos índices de ocupação
(pkm/vkm) discriminados na Tabela 2.3.
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As projecções para o modo aéreo, tal como no PNAC 2004, estão sustentadas nas
previsões de crescimento do tráfego aéreo nacional, tal como estimadas pelo
Aéroport de Paris no âmbito do estudo prévio para a localização do Novo Aeroporto
de Lisboa.
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MR t8 - Programa de incentivo ao abate de veículos Abate de 4 200 veículos, com mais de Decreto-Lei n.º
em fim de vida (VFV) 10 anos, anualmente (a partir de 2005). 196/2003, de 23 de
Agosto.
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Para algumas não foi calculada a eficácia ambiental esperada para 2010, devido a
razões já identificadas expostas no Plano de Monitorização do PNAC
(RCM n.º 59/2005, de 8 de Março), e que se explicitam caso a caso. Nestes casos, o
desvio de eficácia ambiental da medida é calculado de forma aproximada com base
na eficácia ambiental calculada no PNAC 2004.
Por último, importa referir que, no campo designado ‘distância ao alvo em 2004’, o
sinal ‘-’ significa que a implementação da medida está aquém da meta estabelecida
em 2004, e o sinal ‘+’ significa que a implementação da medida ultrapassou a meta
estabelecida em 2004. Por seu turno, no campo designado ‘desvio sectorial
esperado à meta em 2010’, o sinal ‘-’ significa que se estima que a meta poderá não
ser atingida, e o sinal ‘+’ significa que a meta poderá ser ultrapassada. No campo
designado ‘desvio da eficácia ambiental em 2010’, o sinal ‘-’ significa que se estima
uma redução adicional de emissões face ao previsto, e o sinal ‘+’ significa que se
estima um quantitativo adicional de emissões face ao previsto.
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Nota metodológica:
Com a implementação integral desta medida, assumindo as novas variáveis de base, prevê-se evitar a
emissão de cerca de 175 Gg de CO2e. Recorde-se que a estimativa efectuada no PNAC 2004 previa evitar-se
emissões num quantitativo de 703 Gg de CO2e. A diferença da eficácia ambiental (emissões evitadas) entre o
PNAC 2004 e o PNAC 2006 fica a dever-se a alteração de algumas variáveis de base, como seja: alteração
do factor de emissão dos automóveis novos vendidos no cenário BAU; alteração do quantitativo do n.º de
automóveis novos vendidos; alteração da quilometragem média anual de cada automóvel novo.
Obs.: O desvio ao alvo em 2010 foi estabelecido com base numa informação do Gabinete do Secretário de
Estado dos Assuntos Fiscais (Despacho n.º 1142/2005-XVII, exarado da informação n.º 347/2005, de
04/10/2005 da DSIVAVA), que informa que a meta estabelecida irá ser cumprida.
Contudo, não são explicitados quais os instrumentos que permitirão atingir essa meta. Concorrerão,
certamente em magnitudes distintas, a revisão do regime actual de fiscalidade sobre veículos em sede de
Imposto Automóvel (RCM n.º 161/2005, de 12 de Outubro de 2005), o diploma de incentivo ao abate de
veículos em fim de vida (VFV) e o diploma que estabelece um sistema de informação sobre economia de
combustível e emissões de dióxido de carbono (CO2) dos automóveis novos de passageiros colocados à
venda ou para locação financeira.
180
PT com ACEA
170
PT BAU (sem ACEA)
160 Acordo ACEA+KAMA+JAMA
150
gCO2/vkm
140
130
120
110
100
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
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A extensão entrou em funcionamento em 2004/05/15 e estima-se que tenham sido transportados 5.212.623
passageiros.
Assim sendo, a meta estabelecida para 2004, apenas é atingida em 2005. Para 2010, estima-se o
cumprimento da meta anteriormente estabelecida.
2004:
-12.596.512[TI]; -15.139.751[BUS]; +2.184.193[Já ML] => +29.920.456[ML]
Nota: Os modos de origem do tráfego captado correspondem à repartição modal estimados nos estudos de
procura e não através de inquérito aos passageiros.
Nota metodológica:
Encontra-se em desenvolvimento um sistema de informação que permitirá quantificar os modos de origem
do tráfego captado, o que permitirá a quantificação das emissões efectivamente evitadas.
Recorde-se que a estimativa efectuada no PNAC 2004 previa que esta medida evitasse emissões num
quantitativo de 5,6 Gg de CO2e.
Obs.: De acordo com informação do Metropolitano de Lisboa de 18 de Outubro de 2005 (fax n.º 397179)
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Assim sendo, a meta estabelecida para 2002, apenas é atingida em 2005. Para 2010, estima-se o
cumprimento da meta anteriormente estabelecida.
2004:
-17.122.878[TI]; -63.239.094[BUS]; +24.791.406[Já ML] => +105.048.329[ML]
Nota: Os modos de origem do tráfego captado correspondem à repartição modal estimados nos estudos de
procura, não sendo calculados através de inquérito realizados aos passageiros.
Nota metodológica:
Encontra-se em desenvolvimento um sistema de informação que permitirá quantificar os modos de origem
do tráfego captado, o que permitirá a quantificação das emissões efectivamente evitadas.
Recorde-se que a estimativa efectuada no PNAC 2004 previa que esta medida evitasse emissões num
quantitativo de 3,33 Gg de CO2e.
Obs.: De acordo com informação do Metropolitano de Lisboa de 18 de Outubro de 2005 (fax n.º 397179)
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Assumindo uma progressão linear entre 2002 e 2010.
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A extensão entrará em funcionamento em 2007, sendo 2008 o 1º ano completo de exploração. Assim sendo,
a meta estabelecida para 2003, apenas será atingida em 2008. Da mesma forma, a meta estabelecida para
2006, apenas será atingida em 2010.
2008:
-19.464.000[TI]; -39.360.000[BUS]; +822.000[Já ML] => +59.646.000[ML]
Nota: Os modos de origem do tráfego captado correspondem à repartição modal estimados nos estudos de
procura e não através de inquérito aos passageiros.
Desvio sectorial esperado em 2010: - 5,5% Desvio da eficácia ambiental esperado em 2010:
+ 307 t de CO2e
Nota metodológica:
Encontra-se em desenvolvimento um sistema de informação que permitirá quantificar os modos de origem
do tráfego captado, o que permitirá a quantificação das emissões efectivamente evitadas.
Assim sendo, o desvio de eficácia ambiental esperado foi calculado com base na estimativa efectuada no
PNAC 2004 (a partir de dados de estudos de procura), onde se previa evitar emissões num quantitativo de
5,6 Gg de CO2e:
Obs.: De acordo com informação do Metropolitano de Lisboa de 18 de Outubro de 2005 (fax n.º 397179)
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Assumindo uma progressão linear entre 2003 e 2006.
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Designação variável monitorização: Transferência modal para o MST – passageiros captados (pkm)
Nota metodológica:
Encontra-se em desenvolvimento um sistema de informação que permitirá quantificar os modos de origem
do tráfego captado, o que permitirá a quantificação das emissões efectivamente evitadas.
Contudo, o desvio de eficácia ambiental esperado foi calculado com base na estimativa efectuada no
PNAC 2004 (a partir de dados de estudos de procura), onde se previa evitar emissões num quantitativo de
16,2 kt de CO2e:
Obs.: De acordo com informação do Gabinete Metro Sul do Tejo, de 18 de Outubro de 2005 (ofício
n.º 35602005-GMST).
18
Tal como definido no PNAC 2004.
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2004:
-???[TI]; -???[BUS]; -???[CP-Porto] +???[Indução] => +46.506.218[MP]
2008: (cenário optmista – com efeito rede)
-248.846.000[TI]; -517.650.000[BUS]; -???[CP-Porto] +???[Indução] => +766.496.306[MP]
2008: (cenário pessimista – sem efeito rede)
-188.318.000[TI]; -317.520.000[BUS]; -???[CP-Porto] +???[Indução] => +505.838.000 [MP]
2010: (cenário optmista – com efeito rede)
-280.547.914[TI]; -583.596.392[BUS]; -???[CP-Porto] +???[Indução] => +864.144.306[MP]
2010: (cenário pessimista – sem efeito rede)
-212.308.906[TI]; -357.970.688[BUS]; -???[CP-Porto] +???[Indução] => +570.279.594[MP]
Nota: Os modos de origem do tráfego captado correspondem à repartição modal estimados nos estudos de
procura e não através de inquérito aos passageiros.
Nota metodológica:
Encontra-se em desenvolvimento um sistema de informação que permitirá quantificar os modos de origem
do tráfego captado, o que permitirá a quantificação das emissões efectivamente evitadas.
Assim sendo, o desvio de eficácia ambiental esperado foi calculado com base na estimativa efectuada no
PNAC 2004 (a partir de dados de estudos de procura), onde se previa evitar emissões num quantitativo de
27,8 Gg de CO2e:
Obs.: De acordo com informação da Metro do Porto de 16 de Dezembro de 2005 (fax n.ºMP 555916/05).
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Designação variável monitorização: Transferência modal para o MLM – passageiros captados (pkm)
Recorde-se que a estimativa efectuada no PNAC 2004 previa evitar-se emissões num quantitativo de 19,3 Gg
de CO2e.
Obs.: De acordo com informação recebida, via e-mail, da Secretaria de Estado dos Transportes, em 5 de
Abril de 2006 e da Ferbritas, em 7 de Abril de 2006.
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Designação variável monitorização: Transferência modal para a ferrovia - passageiros captados (pkm)
2004:
-???[TI]; -???[BUS]; +???[Indução] => 664.766.970[CP]
Nota: Não se conhece qualquer informação que permita estimar a origem do tráfego captado.
Nota metodológica:
Encontra-se em desenvolvimento um sistema de informação que permitirá quantificar os modos de origem
do tráfego captado, o que permitirá a quantificação das emissões efectivamente evitadas. Enquanto tal não
ocorre, o desvio de eficácia ambiental esperado foi calculado com base na estimativa efectuada no
PNAC 2004 (a partir de dados de estudos de procura), onde se previa evitar emissões num quantitativo de
65,9 kt de CO2e:
Obs.: De acordo com informações da CP, de 19 de Outubro de 2005 (Ofício nº 0771-A) e de 27 de Janeiro
de 2006 (Ofício nº 0063-A).
19
Assumindo uma progressão linear entre 2001 e 2005.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Designação variável monitorização: Transferência modal para a ferrovia - passageiros captados (pkm)
2004:
-???[TI]; -???[BUS]; +???[Indução] => 90.735.120[CP]
Nota: Não se conhece qualquer informação que permita estimar a origem do tráfego captado.
Nota metodológica:
Obs.: De acordo com informações da CP, de 19 de Outubro de 2005 (Ofício nº 0771-A) e de 27 de Janeiro
de 2006 (Ofício nº 0063-A).
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Assumindo uma progressão linear entre 2002 e 2012.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Designação variável monitorização: Transferência modal para a ferrovia - passageiros captados (pkm)
2004:
-???[TI]; -???[BUS]; +???[Indução] => 31.346.400[CP]
Nota: Não se conhece qualquer informação que permita estimar a origem do tráfego captado.
Nota metodológica:
Encontra-se em desenvolvimento um sistema de informação que permitirá quantificar os modos de origem
do tráfego captado, o que permitirá a quantificação das emissões efectivamente evitadas. Enquanto tal não
ocorre, a eficácia ambiental esperada foi calculada com base na estimativa efectuada no PNAC 2004 (a partir
de dados de estudos de procura), onde se previa que esta medida evitasse emissões num quantitativo de
19,1 kt de CO2e.
Obs.: De acordo com informações da CP, de 19 de Outubro de 2005 (Ofício nº 0771-A) e de 27 de Janeiro
de 2006 (Ofício nº 0063-A).
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Designação: MR t7 - Ampliação da frota de Veículos a Gás Natural (GN) na CARRIS e nos STCP
Breve Descrição:
Meta Sectorial: Horizonte temporal: 2001-2012
2010:
Ampliação da frota de Veículos a Gás Natural (GN)
na CARRIS e nos STCP, através da substituição de
100 veículos com tracção diesel. (50 Carris e 50
STCP), entre 2001 e 2010.
Nota metodológica:
Com a implementação desta medida, assumindo as novas variáveis de base e o desvio sectorial esperado em
2010, prevê-se evitar a emissão de cerca de 1,2 Gg de CO2e. A estimativa efectuada no PNAC 2004 previa
evitar-se emissões num quantitativo de 0,7 Gg de CO2e. A diferença da eficácia ambiental (emissões
evitadas) entre o PNAC 2004 e o PNAC 2006 fica a dever-se a alteração de algumas variáveis de base, como
seja: alteração do factor de emissão dos veículos a GN e dos veículos diesel; alteração da quilometragem
média anual de cada veículo.
Obs.: De acordo com informação dos STCP, de 18 de Outubro de 2005 (fax n.º 1772) e de um estudo da
DGTTF (2004).
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
+ 7 Gg de CO2e
- 80%
Nota metodológica:
Segundo informações da DGV, prevê-se que, até 2010, sejam abatidos entre 3500 veic. e 5000 veic.
anualmente, o que totaliza entre 25000 a 32500 veículos abatidos, entre 2000 e 2010. Este desvio,
representa umdesvio entre -72% e -60%, respectivamente. Assumiu-se um abate médio anual de 4200
veículos.
Obs.:
Informações recebidas em reunião com a DGV (29/09/2005) e através de informação (via e-mail) da
DGAIEC, do Ministério das Finanças, em 11 de Outubro de 2005.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Nota metodológica:
Em face da elevada variabilidade anual que tem vindo a ser verificada relativamente aos anos monitorizados
nos estudos realizados pelo LNEC para a DGV, e na ausência de previsões por parte da DGV, admitiu-se que
a velocidade média praticada nas AE portugueses seria a média das velocidades médias praticadas em 2000,
2002 e 2004:
120,9 km/h (2010) = [124,0 km/h (2000) + 117,6 km/h (2002) + 121,1 km/h (2004)] / 3
Recorde-se que a estimativa efectuada no PNAC 2004 previa evitar-se emissões num quantitativo de 1,25 Gg
de CO2e.
Obs.: Informações recebidas em reunião com a DGV (29/09/2005) e através de informação (via e-mail) da
DGV, em 18 de Novembro de 2005. Conforme estudo desenvolvido pelo LNEC (Proc. Nº 0703/1/13773).
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Assumindo uma progressão linear entre 2000 e 2010.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Nota metodológica:
Relativamente à meta para 2005, a distância ao alvo seria de – 100%, já que ainda não tinha sido
comercializado qualquer quantidade de biocombustível.
Com a implementação integral desta medida, assumindo as novas variáveis de base, nomeadamente no que
respeita a o efeito do acordo ACEA, prevê-se evitar a emissão de cerca de 1 243 Gg de CO2e.
Recorde-se que a estimativa efectuada no PNAC 2004 previa evitar-se emissões num quantitativo de
1 251 Gg de CO2e.
Obs.: De acordo com informação da DGGE, prevê-se que a partir do 2º trimestre de 2006 entrem em
funcionamento duas fábricas de produção de biocombustível que permitirão cumprir a meta de 2,75%
prevista para 2006. Estima-se o cumprimento da meta estabelecida para 2010, isto é, uma taxa de
penetração de 5,75%.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Faz-se notar que alguns dos sub-totais poderão não corresponder à soma das
parcelas apresentadas, uma vez que aquelas se encontram arredondadas, sendo
que as somas foram efectuadas com recurso a uma folha de cálculo que considera
os valores sem arredondamento.
Importa também recordar que as emissões decorrentes dos serviços prestados com
tracção eléctrica (convencionais e ligeiros), por serem geradas no local de produção
da energia eléctrica, não obstante estarem discriminadas na presente secção, não
estão incorporadas no sub-total do modo ferroviário, nem no total ‘transportes’,
antes no anexo respeitante à ‘Oferta de energia’. Ainda que por razões diversas, o
mesmo que ocorre com as emissões do modo fluvial.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Tabela 2.23 – Resumo das projecções de consumo energético nos transportes (Cenário de Referência)
(Ggep)
GPL 0 22 18 18 23 23
ETBE 0 0 0 99 78 79
GN 0 1 5 7 10 10
Biodiesel 0 0 0 11 11 11
Pesados (> 3,5 t.) 549 1 443 1 569 1 692 1 996 2 064
Ligeiros (< 3,5 t.) 724 1 004 1 055 1 136 1 363 1 439
Biodiesel 0 0 0 65 79 83
GPL 0 2 2 2 3 3
Gasóleo 54 41 25 25 22 22
Electricidade 21 25 30 42 52 45
Marítimo (doméstico) 73 62 63 63 63 63
Gasóleo 25 24 38 38 38 38
Fuelóleo 48 38 25 25 25 25
Fluvial 3 10 12 12 13 13
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Tabela 2.24 – Resumo das projecções de emissão de GEE nos transportes (Cenário de Referência)
(Gg CO2e)
GPL 0 58 49 49 62 61
Biodiesel 0 0 0 0 0 0
ETBE 0 0 0 0 0 0
GN 0 3 20 26 38 38
Biodiesel 0 0 0 0 0 0
Pesados (> 3,5 t.) 1 695 4 460 4 850 4 929 5 812 6 004
Biodiesel 0 0 0 0 0 0
Ligeiros (< 3,5 t.) 2 244 3 114 3 274 3 324 3 986 4 201
Biodiesel 0 0 0 0 0 0
GPL 0 6 5 5 7 7
Fluvial 9 32 36 37 39 39
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Tabela 2.25 – Resumo das projecções de emissão de CO2 nos transportes (Cenário de Referência)
(Gg CO2)
GPL 0 56 47 47 60 59
Biodiesel 0 0 0 0 0 0
ETBE 0 0 0 0 0 0
GN 0 3 19 25 37 37
Biodiesel 0 0 0 0 0 0
Pesados (> 3,5 t.) 1 663 4 376 4 758 4 835 5 701 5 894
Biodiesel 0 0 0 0 0 0
Ligeiros (< 3,5 t.) 2 196 3 042 3 197 3 246 3 893 4 108
Biodiesel 0 0 0 0 0 0
GPL 0 6 5 5 7 7
Fluvial 9 31 36 37 39 39
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Tabela 2.26 – Resumo das projecções de emissão de CH4 nos transportes (Cenário de Referência)
(Gg CH4)
Pesados (> 3,5 t.) 0,135 0,354 0,385 0,391 0,461 0,477
Ligeiros (< 3,5 t.) 0,055 0,084 0,081 0,065 0,039 0,040
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Tabela 2.27 – Resumo das projecções de emissão de N2O nos transportes (Cenário de Referência)
(Gg N2O)
Pesados (> 3,5 t.) 0,095 0,249 0,271 0,275 0,324 0,335
Ligeiros (< 3,5 t.) 0,151 0,226 0,242 0,248 0,298 0,315
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Estima-se que esta taxa possa atingir os 520 veículos ligeiros por 1000 habitantes,
em 2010, e mais de 565 veículos ligeiros por 1000 habitantes, em 2020.
22
Inclui os veículos automóveis ligeiros dedicados ao transporte de passageiros e os veículos ligeiros de
mercadorias (< 3,5 t) afectos ao transporte de passageiros (NIR).
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Por último, importa realçar que a revisão em baixa das emissões do sector dos
transportes, para 2010, relativamente ao PNAC 2004, ficam a dever-se ao forte
abrandamento do crescimento nos anos mais recentes do período 1990-2005, bem
como às previsões assumidas para o período 2006-2010.
27 500
25 000
22 500
kton CO 2e
20 000
17 500
15 000
10 000
1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020
Figura 2.1 - Evolução das emissões de GEE no sector dos transportes23 (1990-2020)
23
Exclui-se a contribuição do modo fluvial e do modo ferroviário com tracção eléctrica.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Transportes
MAt1 – Redução dos dias de serviço Máximo de 6 dias de serviço Cerca de 2/3 dos táxis já opera menos
dos táxis em Lisboa e Porto por semana. que 7 dias semanais.
MAt2 – Ampliação da frota de veículos Alteração em 200 veículos. -
a gás natural nos táxis
MAt3 - Aumento da eficiência Contribuição de 60% do O impacto deste instrumento é
energética do parque automóvel novo factor de emissão do CO2 no considerado no cumprimento integral
Revisão do regime actual da tributação IA (em 2010). da MRt1 (cenário Referência).
sobre os veículos particulares.
MAt4 – Autoridade Metropolitana de Transferência modal de 5% -
Transportes de Lisboa em 2010 (pkm/pkm).
MAt5 - Autoridade Metropolitana de Transferência modal de 5% -
Transportes do Porto em 2010 (pkm/pkm).
MAt6 – Programa de incentivo ao Aumento de 500 veículos O abate dos 500 veículos considerados
abate de veículos em fim de vida abatidos anualmente. nesta medida constitui um impacte
adicional ao considerado na MRt7,
onde já está previsto o abate de 4200
veículos anualmente.
MAt7 – Regulamento de Gestão Redução de 5% do factor de Revisão do Regulamento de Gestão do
Energia no Sector dos Transportes consumo no transporte de Consumo de Energia no Sector dos
mercadorias. Transportes.
MAt8 – Ligação ferroviária ao Porto de Transferência para o modo Desenvolvimento das acessibilidades
Aveiro marítimo de 1 553 Gg de interregionais ferroviárias ao Porto de
mercadorias, anualmente, a Aveiro (Fase II).
partir de 2007.
MAt9 – Auto-estradas do Mar Transferência de 20% do Integração do Sistema
tráfego rodoviário Marítimo Portuário nas Auto-estradas
internacional de mercadorias do Mar.
para o modo marítimo.
MAt10 – Plataformas Logísticas Medida em avaliação. Desenvolvimento do Sistema Logístico
Nacional.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
24
Através da revisão do regime actual da tributação sobre os veículos particulares (com base no factor de emissão
de carbono), em sede de IA.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Eficácia Ambiental:
3,9 Gg de CO2e.
Nota metodológica:
Admitiu-se uma redução do total de quilómetros percorridos anualmente em 8,2%,
correspondentes a cerca de 20 milhões de quilómetros.
Assumiu-se ainda um consumo médio de cada táxi de 7,9 l de gasóleo por cada 100 km,
correspondentes a um factor médio de emissão de 203 g CO2/vkm.
São abrangidos por esta medida 1 131 táxis, de um total de 3 491.
Observações:
Avaliação efectuada de acordo com Estudo sobre as condições de exploração de transportes
em táxi na cidade de Lisboa, disponibilizado pela DGTTF.
Eficácia Ambiental:
0,2 Gg de CO2e.
Nota metodológica:
Admitiu-se:
- uma quilometragem média anual de cada táxi da ordem dos 63 mil km;
- um factor de emissão (g CO2/vkm) de um veículo equipado com motor diesel e tracção a
gasóleo (veíc. a substituir) de 203 g CO2/vkm;
- um factor de emissão (g CO2/vkm) de um veículo com tracção a GN de 176 g CO2/vkm;
- um factor de emissão (g CH4/vkm) de um veículo equipado com motor diesel e tracção a
gasóleo (veíc. a substituir) de 0,006 g CH4/vkm;
- um factor de emissão (g CH4/vkm) de um veículo com tracção a GN de 0,385 g CH4/vkm.
Observações:
Avaliação efectuada de acordo com dados do Ministério das Obras Públicas,
Transportes e Comunicações (MOPTC) e da Associação Portuguesa para o veículo a Gás
Natural (APVGN).
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Eficácia Ambiental:
7,7 Gg de CO2e.
Nota metodológica:
Admitiu-se:
- uma quilometragem média anual de cada veículo de 10 500 km;
- uma alteração de comportamento na compra de veículos novos mais eficientes em cerca
de 20 mil veículos anualmente;
- uma redução do factor de emissão de 2 g CO2/vkm, para os veículos vendidos (20 mil) no
2º semestre de 2006;
- uma redução do factor de emissão de 8 g CO2/vkm, para os veículos vendidos (20 mil) em
2007;
- uma redução do factor de emissão de 12 g CO2/vkm, para os veículos vendidos (20 mil)
em 2008;
Observações:
Avaliação efectuada de acordo com dados da Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais e do
Grupo de Trabalho para a Revisão do Imposto Automóvel.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Eficácia Ambiental:
245,4 Gg de CO2e.
Nota metodológica:
Admitiu-se que:
- os factores de consumo/emissão do transporte rodoviário individual (TI) são os estimados
no Cenário de Referência para o tráfego urbano;
- os factores de consumo/emissão dos restantes serviços de transportes (TC) são os
calculados em Alves (2002);
- os factores de emissão associados ao consumo de electricidade são os estimados no
Cenários de Referência;
- o volume de mobilidade na AML é de cerca de 32,3*109 pkm e de 1 929 passageiros;
- a distância meda de cada cadeia de viagens em TI é de 23,7 km e em TC é de 9,7 km;
- a repartição modal, na situação de referencia e com concretização da medida, são as
seguintes:
Observações:
Avaliação efectuada a partir informações de diversas fontes, nomeadamente, dos inquéritos
gerais à mobilidade (IGM) em Lisboa e do PNAC 2004.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Eficácia Ambiental:
101,5 Gg de CO2e.
Nota metodológica:
Admitiu-se que:
- os factores de consumo/emissão do transporte rodoviário individual (TI) são os estimados
no Cenário de Referência para o tráfego urbano;
- os factores de consumo/emissão dos restantes serviços de transportes (TC) são os
calculados em Alves (2002);
- os factores de emissão associados ao consumo de electricidade são os estimados no
Cenários de Referência;
- o volume de mobilidade na AML é de cerca de 14,6*109 pkm e de 848 passageiros;
- a distância meda de cada cadeia de viagens em TI é de 23,7 km e em TC é de 10,4 km;
- a repartição modal, na situação de referencia e com concretização da medida, são as
seguintes:
Observações:
Avaliação efectuada a partir informações de diversas fontes, nomeadamente, dos inquéritos
gerais à mobilidade (IGM) no Porto e do PNAC 2004.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Eficácia Ambiental:
0,4 Gg de CO2e.
Nota metodológica:
Admitiu-se a metodologia usada para calcular a eficácia ambiental da MRt7 relativa ao
programa de incentivo ao abate de veículos em fim de vida (VFV).
Observações:
Avaliação efectuada a partir informações da Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais.
Eficácia Ambiental:
18,1 Gg de CO2e.
Nota metodológica:
Admitiu-se que:
- o universo de veículos abrangidos pelo âmbito de aplicação do Regulamento é de,
aproximadamente, 22 500 veículos;
- a % de veículos abrangidos da frota elegível é de 3/5, entre 2008 e 2010.
- a quilometragem média dos veículos abrangidos, em território nacional, é de 50 000 km;
- a redução do factor de consumo conseguido, por aplicação do RGCET, em termos médios, é
de 5%.
Observações:
Avaliação efectuada de acordo com dados da DGTTF, AA-MOPTC.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Eficácia Ambiental:
40 Gg de CO2e.
Nota metodológica:
Admitiu-se que todas as mercadorias captadas pelo modo marítimo (através do terminal de
granéis sólidos) deixam de efectuar um percurso por via rodoviária (HDV) em território
nacional, numa extensão média de 130 km. A assumpção destes pressupostos representa a
anulação do transporte, em território nacional, por via rodoviária, de cerca de 200 milhões
de tkm, em 2010.
Obs.:
De acordo com o Anexo A do Estudo de Viabilidade Económico-Financeira do Grupo de
Projectos: acessibilidades inter-regionais ferroviárias ao Porto de Aveiro (Fase II),
disponibilizado via e-mail pelo Gabinete de Apoio à Estratégia e Marketing do Porto de
Aveiro.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Eficácia Ambiental:
150 Gg de CO2e.
Nota metodológica:
Admitiu-se que entre 15% e 20% do tráfego rodoviário internacional de mercadorias
estimado no Cenário de Referência seria captado pelo modo marítimo. Neste caso, as
mercadorias deixam de efectuar um percurso por via rodoviária (HDV) em território
nacional, numa extensão média de 130 km. A assumpção destes pressupostos representa a
transferência de cerca de 5 800 milhões de toneladas, em 2010.
Obs.:
De acordo com informação sobre o Projecto PORTMOS (Integration of the Portuguese Port
and Maritime System in the Motorways of the Sea), remetido pelo Administração do Porto
de Sines.
Eficácia Ambiental:
Em avaliação.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
Eficácia Ambiental:
44,4 Gg de CO2e.
Nota metodológica:
Admitiu-se a estrutura e os volumes de tráfego, bem como os factores de consumo/emissão
do Cenário de Referência.
Obs.:
De acordo com informação da Comboios de Portugal.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
GLOSSÁRIO
AE trajectos realizados em auto-estrada.
BUS Autocarro (percursos urbanos).
Coach Autocarro (percursos interurbanos).
DGE Direcção Geral de Energia
DGGE Direcção Geral de Geologia e Energia (ex-Direcção Geral de Energia)
NIR Inventário Nacional de Emissões de GEE, submetido pelo Instituto do
Ambiente à UNFCCC.
LD trajectos realizados em longa distância (inclui percurso rurais e em
auto-estrada).
LDV veículo ligeiro de mercadorias (light duty vehicle (veículo ligeiro de
mercadorias).
Moped Motciclo
Moto Motorizada
NIR Inventário Nacional de Emissões de GEE, submetido pelo Instituto do
Ambiente à UNFCCC.
PassCar veículo ligeiro de passageiros.
URB trajectos realizados em meio urbano.
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PNAC Transportes – Avaliação do Estado de Cumprimento do Protocolo de Quioto
BIBLIOGRAFIA
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