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o Tribunal Pleno
Processo Te N° 01562/07
Prestação de Contas da Agência Estadual de
Vigilância Sanitária - AGEVISA sob a
responsabilidade do Senhor Jorge Alberto
Molina Rodrigues Julgamento irregular.
Aplicação de multa. Recomendação.
Assim decidem tendo em vista que ficou constatado que não houve retenção nem recolhimento
das contribuições previdenciárias devidas à PBprev conforme planilha elaborada pela Gerência de
Contabilidade do mencionado órgão e acostada aos autos às fls. 447. A PBprev revelou também que
"com apoio em informações obtidas junto à Secretaria de Administração" a verba salarial dos
servidores é repassada com recursos do tesouro estadual à AGEVISA, transferência de recursos na
Fonte 01, cabendo à agência pagar aos servidores e realizar os descontos legais e repassá-los.
o pagamento ao INSS de débito em atraso referente ao mês de junho de 2002, resultou em juros
e multas pagos no exercício sob análise. Se o pagamento tivesse sido pago à época certa não teria
trazido prejuízo ao erário. Todavia, não pode ser atribuído débito ao gestor da Agência, vez que não
houve por parte do mesmo a apropriação de valores. O atraso pode ter-se verificado em virtude de falta
de recursos para quitação no devido tempo. Por outro lado, apesar do interessado ter cuidado em quitar
o débito referente ao exercício de 2002, deixou de adimplir as contribuições devidas do exercício sob
análise.
Publique-se e cumpra-se.
TC - Plenário Min. João Agripino, em
CONSELHEIRO A ÔNIO M
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Procuradora Geral
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo TC N° 01562/07
RELATÓRIO
1. falha contábil no que diz respeito ao registro da receita proveniente da arrecadação do Termo de
Ajustes e Metas;
2. pagamento de juros e multas de débitos junto ao INSS referentes ao exercício de 2002, trazendo
prejuízo a AGEVISA na ordem de R$ 2.496,03, ressaltando que o gestor da AGEVISA é o
mesmo desde 2002;
3. não retenção e não recolhimento das obrigações previdenciárias devidas a PBPREV no
montante de R$ 177.298,94, sendo R$ 57.822,67 relativos ao exercício de 2006, com a
agravante de que os valores empenhados/recolhidos em 2004 e 2005 foram inscritos em restos a
pagar e, posteriormente, cancelados.
Foram notificados os diretores como também o contador, tendo todos apresentado a mesma
defesa.
Ao analisar esta, a Auditoria manteve todas as irregularidades inicialmente apontadas.
Em cota o Procurador André Carlo Torres Pontes sugeriu determinar diligência, através da
Auditoria, para verificar se procede a argumentação da defesa de que a falha referente a não retenção e
não recolhimento das obrigações previdenciárias "não procede em função da não transferência de
recurso por parte do Tesouro do Estado uma vez que toda despesa com pessoal e encargos corre por
conta dafonte de recursos 00 ou 01".
O douto Procurador da Pbprev, quando da diligência da Auditoria ao mencionado Órgão de
Previdência, se posicionou no sentido de que a responsabilidade direta da retenção e consequente
repasse a quem de direito das contribuições Previdenciárias é do Ordenador de Despesa da AGEVISA.
Instado novamente a se manifestar, o Ministério Público Especial, em parecer da lavra do
Procurador André Carlo Torres Pontes opinou pela:
1) irregularidade das contas do Sr. Jorge Alberto Molina Rodriguez, na qualidade de
gestor da Agência Estadual de Vigilância Sanitária - AGEVISA, exercício de 2006;
2) imputação de débito relacionado ao pagamento de multa e juros danosos ao erário;
3) aplicação de multa, com fulcro na LCE 18/93, arts. 55 e 56, 11.
4) recomendação para prevenir as falhas apuradas na presente prestação de contas.
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CONSELHEIRO FLÁVI0 'f!RO FERNANDES
Relato'
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