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TRIBUNAL DE CONTAS oo~STADO
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PROCESSO TC N° 02067/07 FI. 1/11
Examina-se a prestação de contas da Mesa da Câmara Municipal de Alagoa Grande, relativa ao exercício
financeiro de 2006, de responsabilidade do Ex-presidente Fernando da Silva Ferreira.
A Auditoria, em manifestação inicial às fls. 791/798, após o exame da documentação encaminhada e
realização de inspeção in loco, evidenciou os seguintes aspectos da gestão:
1. a prestação de contas foi encaminhada dentro do prazo legal;
2. o orçamento, Lei n° 850/2005, estimou as transferências e fixou a despesa em R$ 580.000,00;
3. as transferências recebidas somaram R$ 635.637,24, correspondentes a 109,59% do valor
estimado, e a despesa orçamentária realizada atingiu o mesmo valor;
4. a receita extraorçamentária somou R$ 84.757,13, referente a "Consignações Diversas," e a despesa
extraorçamentária atingiu o mesmo valor, registrada no mesmo elemento econômico;
5. regularidade nos subsidios pagos ao Presidente e aos Vereadores;
6. não há registro de denúncia envolvendo o exercício de 2006;
7. a despesa com folha de pagamento, no valor de R$ 381.526,98, correspondeu a 60,02% da Receita
da Câmara', cumprindo o disposto no art. 29-A, § 1°, da Constituição Federal;
8. os gastos com pessoal, importando em R$ 461.651,47, corresponderam a 2,97% da Receita
Corrente Líquida2, cumprindo o mandamento do art. 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal;
9. a despesa total do Poder Legislativo atingiu R$ 635.637,24, equivalente a 8% da receita tributária e
transferida em 20053, cumprindo o limite de 8% previsto no art. 29-A, inciso I, da Constituição
Federal;
10. os Relatórios de Gestão Fiscal- RGF, contendo todos os demonstrativos exigidos pela Portaria nO
586/05, foram encaminhados ao Tribunal dentro do prazo estabelecido;
11. por fim, apontou as seguintes irregularidades:
11.1. insuficiência financeira para quitação dos compromissos de curto prazo, no valor de R$
2.793,00, referente a INSS patronal não empenhado, calculado à razão de 21% sobre os
1
2
Receita da Câmara em 2006: R$ 635.637,24.
Receita Corrente Líquida em 2006: R$ 15.560.350,88.
3 Receita tributária e transferida em 2006: R$ 7.945.465,83.
JGC
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Cleanta Maria da Silva (Secretária Geral) Nora do Vereador Manoel Carlos da Silva 8.968,05
Gearlan Lira Barbosa (Assistente de Redação de Ata) Filho do Vereador Sebastião Ferreira Barbosa 5.460,00
Maria lima Alves da Silva (Assistente de Redação de Ata) Cunhada do Vereador José Ribeiro Agra Filho 5.896,80
Maria da Penha Lucinda (Assessora de Cerimonial) Irmã do Vereador Luiz Lucindo da Silva 4.200,00
Total 24.524,85
11.5. aquisição excessiva de materiais de construção à sra Lucicleide Melo da Silva Ferreira - ME
(Fortunato Construções), cunhada do Presidente da Câmara, que, pelo princípio da simetria
contraria o disposto no art. 544 da CF;
11.6. pagamento ao Secretário de Administração do Município Gilberto Marques da Silva, por
serviço de viagens conduzindo o Presidente da Câmara e Vereador, no valor de R$ 260,00;
11.7. pagamento pela prestação fictícia de serviço de assessoria de comunicação ao Sr. Sátiro
Coelho Ayres no período do recesso parlamentar, devendo o gestor devolver o valor de R$
2.550,00 aos cofres do município;
11.8. pagamento pela prestação fictícia de serviço de manutenção e operação do serviço de som
da Câmara no período do recesso parlamentar, devendo o gestor restituir aos cofres do
município o valor de R$ 3.600,00;
11.9. despesa com refeições, no valor de R$ 592,35, para Vereadores e Servidores em serviço
fora do município, além das diárias;
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público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a"; \
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c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";
d) se titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
JGC
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Em virtude das irregularidades descritas no item "11", o gestor, regularmente notificado, apresentou as
justificativas e documentos de fls. 802/926.
A Auditoria, ao analisar a defesa, emitiu o relatório de fls. 935/943, entendendo, em resumo:
1. Satisfatoriamente justificadas as falhas relativas à falta de comprovação da publicação do RGF e
pagamento pela prestação fictícia de serviço de manutenção e operação do aparelho de sonoplastia
da Câmara;
2. Parcialmente elididas as irregularidades referentes ao (a) pagamento de diárias ao Presidente da
Câmara, cujo valor foi reduzido de R$ 8.325,00 para R$ 5.625,00, (b) aquisição excessiva de material
de construção à cunhada do Presidente da Câmara, afastando o excesso, e (c) prestação fictícia de
serviços de Assessoria de Comunicação, reduzindo o valor de R$ 2.550,00 para R$ 850,00;
3. Quanto aos demais itens, manteve o entendimento inicial, conforme comentários a. seguir resumidos:
JGC
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Defesa • O montante levantado pela Auditoria se refere a contratos para prestação de serviços
esporádicos, sem caracterização de vínculo empregatício com a Casa Legislativa.
Audltorta- O valor apontado provém de encargos socials, parte patronal, de alguns servidores,
a saber: a) Elenilson Tavares Pereira (prestou serviço como vigilante no período de janeiro a
dezembro de 2006 tendo recebido R$ 4.000 OO); b) Sátiro Coelho Aires (prestou serviço como
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5.100 OO); e c) Maria da Penha Lucindo (consta na documentação disponível que a referida
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Defesa - A divergência reside no valor da RCL que é fornecido pela Prefeitura Municipal, não
J
Auditoria • Não acatou os arqurnentos, porquanto o Poder Legislativo tem acesso a todos os
balancetes mensais de onde se extrai o valor da RCL.
Auditoria - O questionamento não foi da simples contratação de Agentes Públicos, mas sim de
parentes de Vereadores.
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades
referidas no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se
refere o inciso 1,"a";
d) se titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
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JGC
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Auditoria· Admite a cessão do espaço do plenário a terceiros requisitantes, porém entende que
não compete à Câmara arcar com as despesas decorrentes, reiterando que os documentos de
fls. 568/597 exibem a aquisição de gêneros alimentícios e materiais de limpeza em demasia,
visto que, em pleno recesso parlamentar foram adquiridos 200 litros de refrigerante cola, 200
litros de refrigerante sabores, 20 Kg de biscoito cream craker, 20Kg de biscoito doce, 5Kg de
café. Constatou, numa amostragem, que por mês são adquiridos em média 50Kg de açúcar, o
que equivale a um consumo médio diário de 2,5Kg.
Defesa- Os gêneros alimentícios (queijo do reino, chocolate e panetone) foram adquiridos para
confecção de cestas natalinas, com vistas à distribuição entre os Vereadores e funcionários da
Câmara, o que é comum em repartições públicas. Ademais, não há informação do motivo pelo
qual a despesa foi considerada irregular, prejudicando os princípios constitucionais do
contraditório e da ampla defesa.
Auditoria - Estão devidamente comprovadas através dos documentos de fls. 603/790 e 918/926
18 (dezoito) diárias concedidas ao Presidente da Câmara, sendo 11 (onze) para entrega de
documentos no TCE, 04 (quatro) para participar do projeto de capacitação de Vereadores em
Brasília, 02 (duas) para participar de seminário em Recife e 01 (uma) para participar de
audiência pública em João Pessoa. Das 63 (sessenta e três)diárias recebidas pelo Presidente da
Câmara Municipal de Alagoa Grande, apenas 18 (dezoito) foram comprovadas no valor de R$
2.700,00, faltando a comprovação de despesa no valor de R$ 5.625,00.
Quanto aos demais servidores, o defendente não enviou nenhuma comprovação de despesa.
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Cf\-
JGC
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
o processo foi encaminhado ao Ministério Público junto ao TCElPB, que, através do Parecer nO
579/09, entendeu, em resumo:
1. INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA PARA QUITAÇÃO DOS COMPROMISSOS DE CURTO PRAZO
Constitui item de não atendimento aos preceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal.
2. INCOMPATIBILIDADE ENTRE A PCA E O RGF
"Registros incongruentes contrariam as normas contábeis e por isso constituem desrespeito à
legislação".
3. PAGAMENTO IRREGULAR POR SERViÇOS DE TRANSPORTE
4. PAGAMENTO POR SERViÇOS FICTíCIOS DE ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
5. CUSTEIO IRREGULAR DE REFEIÇÃO PARA VEREADORES E SERVIDORES DA CÂMARA
6. GASTOS COM FESTAS DE ANIVERSÁRIO
7. AQUISiÇÃO EXCESSIVA DE MATERIAL DE LIMPEZA, REALIZADA EM PERíODO DE RECESSO
PARLAMENTAR
8. CONCESSÃO SISTEMÁTICA DE DIÁRIAS AO PRESIDENTE DA CÂMARA E FUNCIONÁRIOS
Trata-se de despesas realizadas para o desempenho de serviços que não foram executados, bem
como para a concessão de diárias não justificadas e nem devidamente comprovadas. São, portanto,
gastos irregulares, pelos quais o gestor deve ser responsabilizado.
9. POR FIM, PUGNOU PELA:
9.1. IRREGULARIDADE das contas, em virtude do atendimento parcial aos preceitos da Lei de
Responsabilidade Fiscal e do descumprimento de normas constitucionais e legais, na esteira do
proposto pela Auditoria, com imputação da quantia relativa aos pagamentos indevida e
irregularmente processados e aplicação da multa prevista no art. 55 da LOTCE/PB;
9.2. REMESSA DE CÓPIA dos presentes ao Ministério Público Comum para a tomada de
providências de sua alçada, sobretudo no atinente à apuração dos fortes indícios de
cometimento de atos de improbidade administrativa regulamentados pela Lei n° 8429192; e
9.3. RECOMENDAÇÃO ao atual Vereador-Presidente da Câmara Municipal de Alagoa Grande no
sentido de proceder à condução do Parlamento Mirim com estrita observância aos princípios
norteadores da Administração Pública, evitando incorrer nas falhas e gravíssimas irregularidades
aqui descritas.
É o relatório, informando que as notificações de praxe foram expedidas.
2. PROPOSTA DE DECISÃO DO RELATOR
As irregularidades subsistentes dizem respeito à(o):
a) insuficiência financeira para quitação dos compromissos de curto prazo, no valor de R$ 2.793,00;
JGC
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b) o RGF e a PCA divergem entre si, no tocante aos valores da despesa com pessoal e da receita
corrente liquida;
c) prática de nepotismo e não comparecimento ao trabalho dos servidores envolvidos;
d) aquisição de materiais de construção à Sf"l Lucicleide Melo da Silva Ferreira - ME (Fortunato
Construções), cunhada do Presidente da Câmara, que, pelo princípio da simetria contraria o disposto
no art. 545 da CF;
e) pagamento ao Secretário de Administração do Município Gilberto Marques da Silva, por serviço de
viagem conduzindo o Presidente da Câmara e Vereador;
n pagamento pela prestação fictícia de serviço de assessoria de comunicação;
g) despesa com refeições para Vereadores e Servidores em serviço fora do município;
h) despesa com salgados para comemoração de aniversário de Vereadores;
i) aquisição de gêneros alimentícios e materiais de limpeza em demasia para utilização no período de
recesso parlamentar;
j) aquisíção de gêneros alimentícios (queijo do reino, chocolate e panetone) para distribuição aos
Vereadores no período natalino; e
k) concessão sistemática de diárias ao Presidente da Câmara e funcionários, caracterizando
remuneração indireta.
Quanto à insuficiência financeira para quitação de compromissos de curto prazo, verifica-se que decorreu
de INSS não empenhado e, conseqüentemente, não contabilizado, calculado à razão de 21% sobre pagamentos
por prestação de serviços. O Relator entende que sem a contabilização, não há que se falar em insuficiência
financeira para quitação dos compromissos de curto prazo, cabendo ao caso comunicação à Receita Federal do
Brasil para as providências a seu cargo.
A divergência entre a PCA e o RGF constitui motivo para declaração de atendimento parcial aos preceitos
da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Quanto à anotação de prática de nepotismo, o Relator entende que o fato deve ser levado ao
conhecimento do Ministério Público Comum, para as providências a seu cargo.
Quanto à aquisição de material de construção à cunhada do Presidente, o Relator entende que não deve
ser considerada irregular, visto que não foram questionados os preços praticados, a comprovação da despesa e
nem a efetiva entrega do material. A comparação feita com Deputados e Senadores é indevida, no entendimento
do Relator.
JGC /
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Quanto à despesa com viagem empenhada em nome do Sr. Gilberto Marques da Silva, durante o período
em que esteve à frente da Secretaria de Administração da Prefeitura, o Relator entende que pode ser relevada,
dada a modicidade da importância (R$ 220,00), recomendando-se, no entanto, a não repetição da falha.
No tocante às despesas com alimentação, seja para confecção de cestas natalinas ou para servir aos
funcionários em confraternizações ou aniversários, o Relator entende releváveis, cabendo apenas recomendar
ao atual gestor observar os princípios da Administração Pública previstos na Constituição, sobretudo o
economicidade.
No concernente às despesas com gêneros alimentícios (café, suco, bolachas, açúcar, etc) e material de
limpeza, para utilização durante o recesso parlamentar, o Relatar entende legítimas as justificativas do gestor,
uma vez que, mesmo durante o recesso, a Câmara Municipal mantém setores em funcionamento, necessitando,
assim, de tais suprimentos.
Quanto às despesas com Assessoria de Comunicação, no total de R$ 850,00, as quais a Auditoria
entendeu fictícias por terem sido realizadas em período sem atividade parlamentar (meses de janeiro e
novembro, conforme quadro à fl. 939), o Relator também acata as justificativas do gestor, pois, como os demais
agentes públicos, o Assessor de Comunicação presta serviço durante todo o exercício.
Já no tocante às diárias, os documentos encartados na ocasião da defesa, justificaram18 (dezoito) diárias
recebidas pelo Presidente da Câmara, sendo 11 (onze) para entrega de documentos no TCE, 04 (quatro) para
participar do projeto de capacitação de Vereadores em Brasília, 02 (duas) para participar de seminário em Recife
e 01 (uma) para participar de audiência pública em João Pessoa. Assim, das 63 (sessenta e três) diárias
recebidas pelo Presidente da Câmara, no total de R$ 8.325,00 (oito mil, trezentos e vinte e cinco reais), apenas
18 (dezoito) foram comprovadas, no valor de R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos e reais), faltando R$ 5.625,00
(cinco mil, seiscentos e vinte e cinco reais). No tocante às diárias concedidas aos demais servidores, a defesa
não logrou um reposicionamento da Auditoria, que enfatizou a concessão sistemática (mesmos valores e
periodicidade), conforme tabela abaixo:
FAVORECIDOS
JGC
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Observa-se que as diárias foram concedidas sempre no dia 20 de cada mês, exceto em maio e agosto,
que dataram de 19 e 18, respectivamente, com quantidades e valores repetidos, bem assim, quase todas, com
finalidades idênticas: deslocamento às cidades de João Pessoa, Campina Grande e Guarabira para resolver
assuntos de interesse da Câmara. Desta forma, além da incompleta documentação da despesa, constata-se a
concessão sistemática de diárias, configurando complemento de remuneração, devendo as mesmas serem
glosadas. Assim, as diárias concedidas de forma irregular somam R$ 13.585,00 (treze mil, quinhentos e oitenta e
cinco reais), sendo R$ 5.625,00 (cinco mil, seiscentos e vinte e cinco reais) ao Presidente da Câmara e a
diferença aos servidores relacionados na tabela supra.
Feitas essas observações, o Relator propõe aos Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado da
Paraíba que:
a) julguem irregular a prestação de contas em exame, em virtude da concessão de diárias de forma
sistemática e sem a completa documentação comprobatória;
b) imputem ao gestor a importância de R$ 13.585,00 (treze mil, quinhentos e oitenta e cinco reais),
referente a diárias concedidas a diversos servidores, de forma sistemática e sem a devida
comprovação, configurando complementação salarial;
c) apliquem a multa pessoal de R$ 2.805,10 (dois mil, oitocentos e cinco reais e dez centavos) ao gestor,
em razão das irregularidades indicadas pela Auditoria, com fulcro no art. 56, inciso 11,da LOTCE/PB;
e) representem junto à Receita Federal do Brasil quanto à falta de retenção previdenciária sobre serviços
prestados;
f) determinem o encaminhamento de cópia de peças dos autos ao Ministério Público Comum, para as
providências a seu cargo, sobretudo quanto à indicação de prática de nepotismo; e
11. IMPUTAR ao ex-gestor, Sr. Fernando da Silva Ferreira, a importância de R$ 13.585,00 (treze mil,
quinhentos e oitenta e cinco reais), referente a diárias concedidas a diversos servidores, de forma
sistemática e sem a devida comprovação, configurando complementação salarial;
111.APLICAR a multa pessoal de R$ 2.805,10 (dois mil, oitocentos e cinco reais e dez centavos), ao
mesmo gestor, Sr. Fernando da Silva Ferreira, com fundamento no art. 56, inciso 11,da Lei Orgânica
do TCEIPB, em virtude das irregularidades anotadas, assinando-lhe o prazo de 60 (sessenta) dias, a
contar da publicação deste ato no DOE, para recolhimento voluntário à conta do Fundo de
Fiscalização Financeira e Orçamentária Municipal, sob pena de cobrança ~xecutiva, desde lo
recomendada, nos termos do art. 71, § 4°, da Constituição do Estado da Paraíba,
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JGC
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
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Ministério Público junto ao TCE-PB
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