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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

PROCESSO TC n° 02.233/07

Objeto: Prestação de Contas Anuais


Órgão: Fundo de Aposentadorias e Pensões dos Servidores Públicos do Município de Sapé - PREVSAPÉ.
Responsável: Sr. Edvaldo Alves de Aguiar

Prestação de Contas Anuais - Exercício de 2006. Dá-se


pela Irregularidade. Aplicação de Multa. Assinação de
Prazo. Recomendações.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Processo TC n° 02.233/07, que trata da


prestação de contas do Fundo de Aposentadorias e Pensões dos Servidores Públicos do Município de Sapé -
PREVSAPÉ, relativa ao exercício de 2006, tendo como gestor o Sr. Edvaldo Alves de Aguiar, ACORDAM os
Conselheiros Membros do TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA PARAÍBA, à unanimidade, em
sessão realizada nesta data, na conformidade do relatório e do VOTO do relator, partes integrantes do presente
ato formalizador, em:

a) JULGAR IRREGULAR a Prestação de Contas Anual do Fundo de Aposentadorias e Pensões dos


Servidores Públicos do Município de Sapé - PREVSAPÉ, relativa ao exercício de 2006, sob a
responsabilidade do Sr. Edvaldo Alves de Aguiar;

b) APLICAR ao Sr. Edvaldo Alves de Aguiar, Ex-Diretor Presidente do PREVSAPÉ, MULTA no valor de R$
2.805,10 (dois mil, oitocentos e cinco reais e dez centavos), com fulcro no art. 56, 11 da LOTC/PB;
concedendo-lhe o prazo de 30 (trinta) dias para recolhimento voluntário ao Fundo de Fiscalização
Orçamentária e Financeira Municipal, conforme previsto no art. 3° da Resolução RN TC n° 04/2001, sob
pena de cobrança executiva a ser ajuizada até o trigésimo dia após o vencimento daquele prazo, podendo-se
dá a intervenção do Ministério Público, na forma da Constituição Estadual;

c) ENCAMINHAR representação à Delegacia Especializada em Crimes Previdenciários e à Receita Federal


acerca do não recolhimento das contribuições previdenciárias incidentes sobre cargos comissionados e
prestadores de serviço, no exercício de 2006;

d) ASSINAR PRAZO de 90 (noventa) dias ao atual Diretor Presidente do PREVSAPÉ para enviar todos os
processos de concessão de aposentadoria e/ou pensão ainda não remetidos a este Tribunal, para fins de
registro, ou comprove a inexistência de processos pendentes de encaminhamento, se for o caso;

e) RECOMENDAR à atual Direção do PREVSAPÉ e ao Chefe do Poder Executivo Municipal no sentido de


cumprir os ditames da Carta Magna, das Normas Brasileiras de Contabilidade, das Portarias do Ministério
da Previdência Social e da STN e, especialmente, a não repetição das irregularidades aqui retratadas.

Presente ao julgamento a Exma. Sr". Procuradora do Ministério Público Especial.


Registre-se, publique-se e cumpra-se.
TC - Plenário Minis "João Agripino, João Pessoa-PB, em 17 dl~.iJ·lJDl:ltrl~~9.,

Cons .Femand. rigues Calão


EM EXERCICIO

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ente: iN. .....;_~~~ A

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Procuradora Geral Ana Teresa Jrl!Pbrega
REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCEIPB
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te n° 02.233/07

RELATÓRIO

Trata o presente processo da Prestação de Contas Anual do Fundo de Aposentadorias e


Pensões dos Funcionários Públicos de Sapé - PREVSAPÉ, relativa ao exercício de 2006, enviada a
esta Corte dentro do prazo legal, sob a responsabilidade do Sr. Edvaldo Alves de Aguiar.

Após examinar a documentação pertinente, a equipe técnica desta Corte de Contas elaborou o
relatório de fls. 411123, ressaltando os seguintes aspectos:

Criado pela Lei Municipal n" 848, de 26 de setembro de 2002, o Instituto, com natureza
jurídica de autarquia, tem como objetivo assegurar aos seus associados e seus dependentes
os benefícios de aposentadoria, pensão por morte do segurado;

As origens legais de recursos previstas são os descontos dos servidores municipais e a


contribuição do empregador;

o orçamento do Município estimou a receita e fixou a despesa para o IPM em R$


675.000,00. Houve também a abertura de créditos adicionais suplementares, no valor de
R$ 1.628.250,34. O valor da receita arrecadada totalizou R$ 2.026.182,25, e a despesa
efetuada somou R$ 2.248.016,54.

Os gastos com aposentadoria e pensões totalizaram R$ 2.095.485,79, representando


93,21 % do total da despesa. As despesas administrativas somaram R$ 152.530,75;

Em 2006, o IPM mobilizou recursos da ordem de R$ 2.573.540,83, sendo 78,73%


provenientes de receitas orçamentárias, 8,53% de receita extra-orçamentária e 12,74%
provenientes do saldo do exercício anterior;

Do valor dos recursos mobilizados, 87,35% foram aplicados em despesas orçamentárias,


7,51 % em despesas extra-orçamentárias e 5,14% representa o saldo para o exercício
seguinte, qual seja: R$ 132.191,99;

O Ativo Patrimonial, no valor de R$ 1.924.285,38, está distribuído da seguinte forma:


Ativo Financeiro 7,27% e Ativo Permanente 92,73%. O Passivo está composto de:
Passivo Financeiro de R$ 55.844,81 e Saldo Patrimonial de R$ 1.868.440,57;

Não houve inscrição de despesas em restos a pagar no exercício analisado;

Não há registro de realização de licitações, adiantamentos, contratos ou convênios;

Foi realizada diligência in loco no período de 14 a 18 de abril de 2008.

Além desses aspectos, o Órgão de Instrução constatou algumas irregularidades, o que


ocasionou a notificação do Sr. Edvaldo Alves de Aguiar, Diretor Presidente, além da Chefe do Poder
Executivo, Si' Maria Luiza do Nascimento Silva, bem como o Chefe do Poder Legislativo, Sr. João
Adolfo Leôncio, os quais apresentaram nesta Corte, conforme consta das fls. 432/617 dos autos. Do
exame dessa documentação, a Unidade Técnica emitiu novo relatório, de fls: 622/8, entendendo
remanescerem as seguintes falhas:
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te n° 02.233/07

a) Elaboração incorreta do Balanço Orçamentário (subitem 3.1.a).

A defesa solicita relevação da falha alegando que o fato do Balanço Orçamentário não demonstrar o
valor das receitas previstas não causa prejuízo ao Fundo de Previdência.

A Auditoria diz que a ausência dessa informação no Balanço Orçamentário fere o artigo 102 da Lei n°
4.320/64, regulamentando as informações que devem conter o Balanço, sendo obrigatória que essa
demonstração contemple as receitas que foram previstas no orçamento da entidade.

b) Contabilização incorreta da receita de contribuição patronal da Câmara (R$ 10.366,98),


descumprindo o plano de contas estabelecido pela Portaria MPS n° 916/2003 (subitem 3.l.a).

Alega a defesa que o registro das receitas de contribuição da Câmara, tanto patronal como dos
segurados, foi efetuado corretamente.

A Unidade Técnica reclama que a contabilização do PREVSAPÉ descumpre o plano de contas


estabelecido pela Portaria do MPS n" 916/03, o qual obriga a separação da contribuição advinda do
servidor e a patronal, de modo a padronizar os procedimentos contábeis dos RPPS, facilitando a
fiscalização pelos órgãos de controle.

c) Contabilização incorreta de valores repassados ao Fundo, relativos a contribuições de


exercícios anteriores (subitens 3.l.a e 5.5).

O Interessado diz que o PREVSAPÉ não pode ser responsabilizado pelo não repasse das contribuições
devidas pelo município. Esses valores, em atraso, foram objeto de parcelamento através de Lei
Municipal n? 950/2006. No entanto, não o parcelamento não foi aceito pelo Ministério da Previdência,
uma vez que não estava adequado às orientações normativas vigentes à época.

O Órgão Auditor enfatiza que a irregularidade diz respeito à forma de contabilização errônea. Pois
receitas de contribuições repassadas em atraso, deve ser classificada como receita de dívida, pois é de
exercícios anteriores e, no caso em questão, contabilizou-se como receita do próprio período,
inviabilizando o controle da dívida que o município tem com o Fundo de Previdência.

d) Realização de despesas indevidas com contrato de prestação de serviço de transporte, alheias


às finalidades do PREVSAPÉ, num total de R$ 7.545,00 (subitem 3.l.b.1).

A defesa argumenta que se trata da contratação de um veículo para servir a diretoria do órgão, visto
que o Presidente e seu Diretor gozam de direito de representação A contratação foi a forma mais
econômica de adotar um transporte para atender os serviços do PREVSAPÉ.

O Órgão Técnico questiona a forma como vinha sendo utilizada a prestação de serviço de transporte
contratada pelo PREVSAPÉ. Ao analisar as notas de empenho, referentes ao exercício de 2006, a
auditoria identificou que em quase todos dos dias úteis realizaram-se viagens entre as cidades de Sapé
e João Pessoa. Tal freqüência demonstra forte indício de desvio de finalidade, infringindo o artigo 10,
inciso III, da Lei n° 9717/98, o qual estabelece estrita vinculação dos recursos dos regimes ao
pagamento de benefícios previdenciários.
Processo Te n° 02.233/07

e) Ausência de recolhimento de um total de R$ 3.202,13, retidos dos comissionados do


PREVSAPÉD a título de contribuição do segurado ao INSS (subitem 3.2).

Segundo o defendente houve algumas dificuldades por parte da Diretoria Administrativa e Financeira
na questão da GFIP, o que ocasionou o recolhimento das obrigações previdenciárias ao INSS.
Contudo, a questão já foi solucionada mediante o recolhimento conforme documentos fls. 576/590.

A Auditoria verificou os pagamentos efetuados (R$ 6.693,12). Considerando o valor dos prestadores
de serviços e os comissionados, foi estimado um valor devido ao INSS de R$ 15.200,00. Subtraindo o
valor já recolhido, há ainda um montante de R$ 8.000,00 aproximadamente a ser repassado ao INSS.

1) Ausência de justificativa para os seguintes lançamentos extra-orçamentários (subitem 3.2).


Nas receitas extra-orçamentárias: Pensão Alimentícia e Devedores Diversos.
Nas despesas extra-orçamentárias: Devedores Diversos.

A defesa afirmou que a abertura de contas no sistema extra-orçamentário são feitas mediante a
necessidade de se fazer a retenção de algum valor pertencente a terceiros para posterior repasse
quando esse mesmo valor é lançado em despesa extra-orçamentário.

g) Elaboração Incorreta do Balanço Patrimonial, no tocante ao registro da Dívida da


Prefeitura para com o RPPS, no Ativo Permanente, bem como a ausência de controle do
valor atualizado dessa dívida.

o defendente afirma que serão alterados os Balanços Patrimoniais do PREVSAPÉ e da Prefeitura,


com os registros da Dívida Ativa Previdenciária e Fundada Interna de Contas de compensação.

h) Ausência de encaminhamento a esse Tribunal, para fins de registro, de 121 (cento e vinte e
um) processos de aposentadoria e 81 (oitenta e um) processos de pensão (item-a).

o Interessado afirma que não é competência do PREVSAPÉ o encaminhamento desses processos,


mas, da Secretaria de Administração do município. De acordo com informações da Secretaria todos os
processos de aposentadorias e pensões de 2005 até agora foram remetidos ao TCE.

A Unidade Técnica esclarece que até o exercício de 2006, o RPPS era vinculado a Secretaria de
Administração Municipal, a quem competia o encaminhamento dos processos ao Tribunal. A partir do
exercício de 2006, com a edição da Lei n" 919/2006, o art. 44 dessa lei atribui ao Diretor Executivo do
PREVSAPÉ a responsabilidade pelo envio dos processos de benefícios concedidos pelo Instituto.

i) Situação irregular frente a vários critérios analisados pelo MPS (subitem 5.7).

A defesa informa que recebeu uma notificação do Ministério da Previdência Social. No entanto, quase
todas as irregularidades foram sanadas. Restando tão somente as alíquotas de equilíbrio atuarial e os
repasses do município.

o Órgão Auditor verificou que restam ainda três critérios a serem regularizados na avaliação do MPS,
quais sejam: 1) Caráter Contributivo (ente e ativos - repasse); Caráter contributivo (inativos e
pensionistas - repasse) e Caráter contributivo (repasse - decisão administrativa). 2) Demonstrativos de
investimentos e das disponibilidades financeiras e 3) Demonstrativo previdenciário.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te n° 02.233/07

j) Ausência de registro individualizado das contribuições dos servidores ativos, descumprindo


o estabelecido pelo art. ZO, VII da Portaria MPS n° 4992/99 (subitem 5.8.2).

o defendente alega que o programa de individualização de contribuição é obrigatório para as entidades


públicas e privadas vinculadas ao RGPS. Em Sapé, a legislação não impõe essa obrigação. As
informações fornecidas pela Prefeitura são suficientes para o acompanhamento.

A Auditoria informa que nos termos da Portaria MPS n° 4992/99, art. 2°, inciso VII e art. 12, o registro
contábil individualizado das contribuições do servidor bem como dos entes estatais é obrigatório,
inclusive para os RPPS, de modo a garantir o equilíbrio financeiro e atuarial.

k) Contratação de serviço de terceiros sem a realização de procedimento licitatório e sem


processo de inexigibilidade compatível e sem a indicação do valor do serviço contratado.

A defesa diz que os serviços contratados são de um técnico especializado em assuntos previdenciários,
enquadrando-se nas disposições estabelecidas no art.25 combinado com o art. 13 da Lei 8.666/93.

A Unidade Técnica afirma que não foi realizado processo de inexigibilidade nem de convite quando da
contratação do técnico em 2006. O processo foi realizado apenas em fevereiro de 2007.

Ao se pronunciar sobre a matéria, o Ministério Público junto ao Tribunal, através da Douta


Procuradora Sheyla Barreto Braga de Queiroz, emitiu o Parecer n° 852/2009 destacando o seguinte:
Em relação à Elaboração incorreta do Balanço Orçamentário e Patrimonial; Contabilização
incorreta das receitas de contribuição, em desacordo com o Plano de Contas (Portaria MPS n?
91612003); Contabilização incorreta das receitas de dívida e à Ausência de justificativas para
lançamentos extra-orçamentários, esses achados de auditoria são relativamente de natureza contábil,
de responsabilidade quase integral da Contadora, Sr' Eliedna de Sousa Barbosa. É importante
mencionar a responsabilidade do profissional de contabilidade, no intuito de melhor exercer o papel de
assessor técnico, de modo a evitar essas falhas que são observadas na análise das peças contábeis.

Quanto ao recolhimento parcial das obrigações previdenciárias ao INSS sobre os contratos de


prestação de serviços e os comissionados, cabe representação à DELEPREV e à Receita do Brasil.

No tocante à Situação Irregular perante o MPS, trata-se da certificação fornecida quando o


Instituto encontra-se regular nos critérios de avaliação do MPS, este documento é importante, pois sem
ele o município fica impedido de receber transferências voluntárias de recursos da União, celebrar
acordos, contratos, convênios elol! ajustes, receber empréstimos, avais e subvenções em geral.

No que concerne às despesas não licitadas, salientamos que a licitação é antes de tudo, um
escudo da moralidade e da ética administrativa, sua finalidade é escolher para a Administração a
proposta mais vantajosa, procura proteger o tesouro, evitando favorecimentos condenáveis, impedindo
o enriquecimento ilícito custeado com o dinheiro público, repelindo a promiscuidade administrativa.
Daí cabe a intervenção do Ministério Público Comum na defesa do patrimônio público, verificando se
houve algum cometimento de atos de improbidade administrativa.

Com relação aos processos de aposentadoria e pensão não enviados, assine-se o prazo ao atual
Presidente do PREVSAPÉ para remeter a esta Corte todos aqueles não analisados, para fms de
registro.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te n° 02.233/07
Ante o exposto, alvitra a Representante do MPjTCE a:

1) Irregularidade da Prestação de Contas Anual do Sr. Edvaldo Alves de Aguiar, Presidente


do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Sapé - PREVSAPÉ;

2) Aplicação de multa pessoal com fulcro no art. 56, II da LOTCE ao Sr. Edvaldo Alves de
Aguiar, Presidente do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Sapé -
PREVSAPÉ, no exercício de 2006;

3) Representação à DELEPREV e à Receita Federal acerca do não recolhimento de


contribuições devidas incidentes sobre cargos comissionados e prestadores de serviço;

4) Assinação de Prazo ao Atual Presidente do PREVSAPÉ para esclarecer os pontos


relativos aos lançamentos e para enviar todo e qualquer processo de concessão de
aposentadoria e pensão, acaso não remetidos para fins de exame da legalidade;

5) Recomendação à Atual Direção do PREVSAPÉ no sentido de cumprir os ditames da


Carta Magna, das Normas Brasileiras de Contabilidade e, especificamente, determinar à
assessoria contábil a não incursão nas mesmas irregularidades aqui detectadas.

É o relatório. Houve a notificação do interessado para a presente sessão.

VOTO
Senhor Presidente, Senhores Conselheiros:

Considerando as conclusões a que chegou a equipe técnica, assim como o Ministério Público
junto ao Tribunal, através de parecer oferecido, VOTO para que esta Egrégia Corte de Contas:

I) JULGUE IRREGULAR a Prestação de Contas Anual do Fundo de Aposentadorias e Pensões


dos Servidores Públicos do Município de Sapé - PREVSAPÉ, relativa ao exercício de 2006,
sob a responsabilidade do Sr. Edvaldo Alves de Aguiar;

Il) APLIQUE ao Sr. Edvaldo Alves de Aguiar, Diretor Presidente do PREVSAPÉ, MULTA no
valor de R$ 2.805,10, com fulcro no art. 56, II, da LOTCEIPB;

lII) REPRESENTE à DELEPREV e à Receita Federal a cerca dos recolhimentos feitos, de forma
parcial, das contribuições previdenciárias incidentes sobre os cargos comissionados e os
prestadores de serviço, no exercício de 2006;

IV) ASSINE PRAZO de 90 (noventa) dias ao atual Diretor Presidente do PREVSAPÉ para enviar
todos os processos de concessão de aposentadoria e/ou pensão, acaso não remetidos a este
Tribunal, para fins de exame da legalidade ou comprove a inexistência de processos pendentes
de encaminhamento, se for o caso;

V) RECOMENDE à Atual Direção do PREVSAPÉ no sentido de cumprir fidedignamente os


ditames da Carta Magna, das Normas Brasileiras de Contabilidade, das Portarias do Ministério
da Previdência Social e da STN e, especificamente, determinar à assessoria contábil a não
incursão nas mesmas irregularidades ~i...dete,Ç~as.
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