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18/2/9 – EXERCICIOS GUILHERME

EXXON X PDVSA
IMUNIDADE DE JURISDICAO DESFRUTADA PELOS ESTADOS ABRANGEM APENAS
ATOS DE IMPERIO = NO EXERCICIO DO PODER PÚBLICO (NÃO TEM IMUNIDADE COM
RELACAO AOS ATOS DE GESTAO = CONDICOES ANALOGAS A DO PARTICULAR =
INTEVENCAO NO DOMINIO ECONOMICO)

PDVSA NÃO TEM IMUNIDADE DE JURISDICAO PORQUE SEUS ATOS NÃO SÃO DE
IMPERIUM DA VENEZUELA ELA SÓ É TITULARIDADE DO GOVERNO MAS EXERCE
ATIVIDADE DE PARTICULAR

IMUNIDADE DE EXECUCAO NÃO FOI RELATIVIZADA = NÃO PODEM OS BENS DO


ESTADO SER OBJETO DE EXECUCAO = APENAS SE FOR BENS COMERCIAIS SEM
FUNCAO PUBLICA É MERAMENTE UM BEM COMERCIAL ENTAO PODE SER OBJETO
DE EXECUCAO

CONTUDO PDVSA NÃO TEM BENS NO ESTRANGEIRO QUE SEJAM DE FUNCAO


PUBLICA SÃO SEMPRE BENS COMERCIAIS ENTAO PODEM SER OBJETO DE
EXECUCAO

O congelamento dos bens da estatal venezuelana é ato que não contraria o dip, nos termos da
convenção da ONU sobre as imunidades jurisdicionais dos estados e seus bens, uma vez que a
imunidade de jurisdição e execução prevista no instrumento em questão somente protege suas
agencias e outras entidades na medida em que estes tem poderes para desempenhar e desempenham
na pratica atos no exercício de autoridade soberana do estado

Empresas multinacionais não possuem em regra capacidade para promover reclamações em foros
internacionais, motivo pelo qual as propostas pela Exxon-Mobil tramitaram em tribunais internos da
Grã-Bretanha, Holanda e Antilhas

Para o Brasil para ser empresa nacional tem de ter sede aqui e ser incorporada segundo normas
brasileiras
No direito internacional ou incorporada segundo leis do estado ou sede social no território do
estado.

ICSID = centro internacional para solução de litígios sobre investimentos, criado em 1965 =
Holanda que atuava junto com a Petrobras na Bolívia cogitou levar o assunto ao arbitramento = mas
a Bolívia teria de aceitar uma vez que não era parte do tratado ( e exige-se que o estado contra o
qual se mova a lide aceite jurisdição da ICSID.

Erro dolo e corrupção = hipóteses de anulação ex nunc


Coação ou violação de norma imperativa = nulo ab ovo = hipóteses de nulidade ex tunc

LEMBRETE:
Comitê DH vinculado ao pacto internacional de direitos civis e políticos
Comissão de DH era vinculado ao ECOSOC
Conselho de DH é vinculado à assembéia geral da ONU

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DUALISMO X MONISMO
O BRASIL É DUALISTA MODERADO

Dualismo = direito interno dos estados não possuem um campo de atuação em comum com o DIP,
regulando o primeiro um conjunto de relações diverso daquele regulado pelo ultimo, assim sendo
para que uma norma internacional produzisse efeitos jurídicos no âmbito interno de um estado e
necessário que ela seja transformada em direito interno.

Monismo = os estados não estariam sujeitos a qualquer sistema que não emanasse diretamente da
sua vontade. O fundamento do direito internacional, assim, seria a autolimitação do estado, uma vez
que estes somente estariam obrigados a observar, tanto nas suas relações internacionais quanto
internas as normas que refletissem seus desejos, prevalecendo essas ultimas em caso de conflito.

Monismo internacionalista ou monismo radical, corrente que afirma a supremacia do DIP sobre o
direito interno dos estados foi defendido principalmente por Kelsen, para o autor austríaco as
normas encontram sua origem e retiram sua validade das normas que lhes são imediatamente
superiores, descansando no vértice de sua pirâmide normativa a norma fundamental de onde todo o
ordenamento jurídico retira sua validade. Como esta norma seria uma norma internacional haveria
somente um conflito aparente de normas, uma vez que o direito interno sempre sucumbiria perante
o DIP

No Brasil segundo orientação mais recente do STF podemos ser rotulados como dualistas
moderados, uma vez que a recepção das normas convencionais internacionais por nosso direito
interno depende de um inter procedimental complexo, com a necessaria expedição ao final do
processo de uma ordem de execucao do presidente da republica (decreto executivo) = somos
portanto dualistas moderados ou dualista com primazia no direito interno.

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