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Suas "Nas relações, os habitantes desta região são hospitaleiros e sociáveis, os

agasalham hóspedes com a melhor roupa e dão-lhe o melhor que tem, em sua casa. De
resto, para eles Vivem uma casa para uma sua e sua família, assistem à missa aos
domingos e, nas grandes noites de Inverno, reunem-se com toda a família na
lareira, à volta do braseiro, trabalhando, cantando e rezando ".
"Um e alimentação tradicional Relativamente simples e frugal, reduzindo-se, na
Substância e máxima força, ao pão em abundância, trigo ou centeio, moído nos seus
moinhos e fornos cozido NOS SEUS (Existindo em algumas aldeias um forno colectivo
para quem o não tem em casa), legumes colhidos nas suas hortas, batatas e
hortaliças, carne de porco e, esporadicamente, carne de carneiro, cabrito, vaca ou
vitela da mais saborosa que se cria em Portugal ".
"A população rural tradicional portuguesa já se encontra em vias de
extinção no Nordeste Transmontano e poucas pessoas são Assalariados Rurais. Mas,
se nem todas as grandes propriedades Possuem pessoas, a verdade é que quase todos
os transmontanos Tem um pedaço de terra um seu chamar que pueden e que lhes dá que
fazer durante todo o dia. E se há umas décadas atrás, A maioria desta população se
orgulhava de trabalhar uma terra, neste momento, em redor de algumas freguesias,
os campos vão ficando abandonados ", escrevia-se num artigo do Jornal do Planalto
Mirandês.
Nos anos 60/70 a procura de novos modos de vida levou ao Êxodo dos
Campos. Em Bemposta, apesar da sua riqueza agrária, muita das suas gentes era
jeireira / Obreiros. Existiam meia dúzia de casas grandes, para quem trabalhavam
muitos outros a Jeira ou como criados. A Consciencialização de novos modos de vida
leva estas gentes ao processo de emigração. A falta de Condições económicas,
educativas e de saúde, leva a uma insatisfação. A aventura passou uma parte do que
fazer ser de alguma destas gentes. Mudar de Vida ", de assalto", Passadores com,
ou com uma "carta de chamada" era, uma solução para uma sua aventura. Se a
princípio as dificuldades foram enormes de adaptação, com o tempo uma socialização
/ aculturação facilitaram uma Integração nas novas sociedades de acolhimento. Uma
nova vida se perspectivava. O trabalho passou ser um Rentável. Novos hábitos de
ser / estar e Adquiridos foram interiorizados. As férias, em Agosto, agora, eram
uma mistura de "avecs" (chamados assim, no início, os emigrantes de Maioria
"franceses"), com os seus novos comportamentos, confrontados com uma realidade
tradicional. A aldeia passou um ter mais colorido. Novos imaginários são
construidos.
Estes factos vieram transformar, por completo, uma estrutura agrária
de Bemposta e localidades vizinhas. Os que por cá ficaram, por amor às terras que
possuíam, passaram ter uma falta de mão-de-obra. Os modelos agrários tradicionais
foram substituídos por maquinaria. As tradicionais casas grandes começaram uma
diluir-se, uma vez que os Próprios Filhos / herdeiros começaram uma deixar o
cultivo das terras, para se deslocarem para as cidades, na procura de uma formação
intelectual e sócio-econômica mais Adequada à realidade em desenvolvimento. Por
outro lado, O aumento considerável os das Jeiras deixou os Proprietários das
terras sem alternativa. Encareceu tudo, menos os produtos agrários. A venda ou o
abandono das terras começaram uma das soluções SER UMA.
Nos campos, agora, só se vêem pessoas já com certa idade.
Alguns jovens, filhos de pequenos agrários ou de jeireiros / Obreiros, porque não
querem abandonar a terra sua, cada vez estão mais desmotivados para se dedicarem,
a tempo inteiro, à agricultura. Outros emigram para os grandes centros urbanos ou
para o estrangeiro, na procura de maior rentabilidade para o seu trabalho. Depois
do Brasil, da África Ultramarina, da França e outros países, a Espanha passou, nos
últimos tempos, a ser o "el dourado" de muitos jovens de Bemposta, que se
dedicaram à construção civil. Com o dinheiro poupado, os emigrantes começam uma
comprar terrenos de cultivo, mais cada vez seleccionados. O Dominio dos mais
ricos, na posse de campos agrários, sobre os pobres, sem terra agrária, a não ser
umas hortas e um ou outro campo, foi-se transformando. Muitas famílias recebiam,
do chefe de família emigrado, remessas importantes, que iam armazenando no banco.
O poder económico passou a estar nas mãos dos emigrantes ou dos Obreiros /
jeireiros.
A Bemposta Nova, a transformação das casas tradicionais, com os novos bairros
como suas casas de arquitectura moderna, já marcam uma época dos bempostenses na
vida. A qualidade de vida começa a chegar a Bemposta.
Porém, em termos de vivências, Bemposta, como todo o Nordeste
Transmontano, está a ficar cada vez mais triste, animando-se somente no Verão,
quando chegam os emigrantes e alguns dos migrantes internos por saudades
familiares e retorno à sua identidade matricial.
A Maioria dos jovens que consegue entrar na Universidade cursos
superiores para tirar, no fim das suas licenciaturas, raramente regressa a Trás-
os-Montes.
Os jovens emigrantes só aos fins-de-semana, ou no Verão, dão vida ao
"Santo Cristo", verdadeiro centro social e cultural da aldeia.
A Coesão social que tem possuía Bemposta vindo a perder-se. O
"espírito de Nós" é já uma miragem. É triste Verificar que muitas das famílias
tradicionais e outras, tem quer pela migração, quer pela emigração, vindo a
abandonar as suas raízes bempostense. Bemposta Tem um conjunto de Cidadãos seus
espalhados pelas diversas latitudes continentais, mas muitos esqueceram-se das
raízes que os viram nascer.
Escrevia Trindade Coelho: "Deus seja Louvado, aquela casa da Tia Maria Lorna era
das mais remediadas lá da aldeia e até das mais alegres. Tinha por fora uma
varanda de pedra para onde subia por degraus também de pedra em baixo, como lojas,
onde os laregos e uma burra se arrumavam; um Tulha, uma despensa, e ao lado,
arrumada ele, um dos Bois curralada Grande, enorme, atulhada de feno e de palha
nas sobrelojas, com uma quadra muito espaçosa para as ovelhas, quando as ovelhas
pelas terras não pernoitavam, farta manjedoura pras vacas, um recanto EA, no chão,
a cama onde ficava o moço. Na varanda estava sempre o Caramujo, um demónio de cão
pequeno muito assanhado ... "
É assim que, uma casa típica de Bemposta não se diferencia muito da Casa Típica
do Planalto Mirandês, que fala de Trindade Coelho, contudo, diferencia-se bastante
das outras Regiões de Portugal. Na parte da aldeia Genuína, o casario é arcaico e
pobre, como paredes são feitas de pedras pequenas, umas sobre as outras, dispostas
habilmente sem reboco exterior. Só os cunhais levam pedras maiores e travadas. A
disposição é um concentrado de tal modo, que as casas formam uma sequência
compacta e contínua, com arruamentos estreitos e concêntricos. A sua origem DEVE
remontar aos castros romanos ea sua concentração Deve Ser um DEVIDA razões
económicas, histórico-culturais e como meio de defesa possíveis, ataques contra.
Basta destacar uma zona de S. Sebastião, Rua e Praça do Castelo eo seu emaranhado.
Por outro lado, sendo a igreja o centro do poder espiritual (para o homem
religioso tradicional, fonte de todo o poder), não admira que seja a partir da
Igreja que se constroem as casas e arruamentos. Quanto mais perto da igreja
ficasse mais estaria imbuída pelo poder, que irradia Deus. Daqui que, quando uma
população de Bemposta aumentou, se centralizasse em volta da Capela de S.
Sebastião (1 ª Igreja Matriz) com as suas ruas estreitas e convergentes.
Também o fator climático, os fracos recursos económicos eo instinto de
sociabilidade, influenciaram uma concentração do habitat rural.
Geralmente estas casas são de planta rectangular, construidas com materiais da
localidade, o granito, alvenaria em Quer, quer em PERPIANHO Para os mais
abastados.
Tradicionalmente, a casa de Bemposta pode ser dividida em três tipos,
segundo a estrutura económica do seu proprietário: uma casa de dois pisos com
varanda, uma casa de dois pisos sem varandas ea casa de um piso único.
A casa de dois pisos, com varanda normalmente, é formada por um pavimento térreo,
destinado às cortes de animais ou Recolha de alfaias e produtos caseiros,
incluindo uma adega, e por outro, elevado, servindo de habitação. Em muitas casas
as paredes são mais cuidadas, possuindo uma varanda, coberta com o Prolongamento
do telhado e com acesso por escadas / escaleiras exteriores de granito, ora ora
paralelas perpendiculares a meio, ou numa das extremidades da parede, que dá para
a rua. Outras pueden ter uma escadaria em madeira sem interior.
Em muitas casas, mais abastadas e religiosas, encontramos Oratório /
um nicho faziam, onde as suas rezas para se sentirem mais protegidos, face aos
perigos que acarretava uma vida.
Tanto as janelas como as portas nas casas mais pobres, são escassas e
toscas, feitas com madeira da localidade. Algumas portas são fechadas por postigos
interiores, de batente só um, por vezes, substituídas por janelas, postigos ou
simples óculos, Cuja moldura tanto pode ser de cantaria como de simples tronco de
árvores. Tradicionalmente as portas giravam sobre duas quiçoeiras metidas em dois
buracos, feitos na soleira e na padieira / ombreal.
Muitas vezes, por baixo ou ao lado das janelas, Poiais aparecem para
colocação de vasos, flores com.
Possivelmente, o tipo de cobertura mais antigo era o colmo, uma
remontando aos castros sua origem, uma vez que uma telha só apareceu, entre nós,
depois da Romanização. A telha de canudo foi a que mais se utilizou na Aldeia.
Nas casas com varanda, escaleiras com ou sem, muitas vezes, o telhado prolonga-
se, protegendo-a e abrigando-a. A varanda faz parte do Edifício, sendo de grande
utilidade para o proprietário, não como elemento decorativo, mas como
compartimento Necessário às actividades e ocupações da família. Nela um poema
roupa a secar, dependuram as cebolas, pousam uma abóbora e outros produtos
agrícolas, ou abrigarem os seus habitantes que aí vão trabalhar. Pois
Tradicionalmente, uma varanda para servido como tem pessoas SENTAREM se, ou para
fiar uma lã eo linho, ou remendar, ou ainda a partir couves para o caldo sopa ()
ea fazer serão, na época de Verão ", no Luar de Agosto, Há suor pelo rosto ".
O tipo de varanda pode variar entre uma singeleza da Madeira ou um PERPIANHO EM
CONSTRUÇÃO. Tanto pode ter Protecção de madeira ou ferro artístico, como ainda
pedras de granito ou não ter nada.
A varanda não tem lugar definido na casa, pois tanto pode estar virada ao sul, a
uma nascente ou poente. Mas sempre dá para a rua, ou para o curral, se a casa tem
um pátio interno. O espaço por baixo da varanda Geralmente é utilizado como
pocilga e poleiro para as galinhas, "pitas", como assim entrada para uma "casa de
baixo" / res-do-Chão.
Nas casas dos Proprietários mais abastados, onde uma lavoura exige o assim,
pueden aparecer ao lado da habitação de dois pisos, os anexos: Curral, palheiros,
Loja dos Animais, lagareta, Adegas, Forno, etc
Para o curral Entra-se por uma portada de grandes dimensões, para Recolha dos
Fabiano Alves e palha. A parte de dentro dá para um pátio aberto, à volta do qual
se situam várias lojas para Recolha de Animais. Na parte fechada, tudo é confusão,
grandiosidade e humildade. As galinhas andam livremente, muitas vezes, entre
outros animais. Ao entrar, distingue-se, no meio da escuridão, uma mistura de
alfaias agrícolas, lenha, carro de bois, ferramentas espalhadas pelos cantos,
grandes teias de aranha e até a destemida ratazana. Nas cortes dos animais,
grandes portas COM, toscas e grossas, aparece o "treatro", estrado elevado num dos
lados, ou a meio da arrecadação, ou corte dos Animais Colocam, onde uma palha /
Fabiano Alves ou directamente tirada folhagem do carro de bois .
Pode ainda aparecer um Cabanal para guardar um e lenha como alfaias
agrícolas.
Os materiais utilizados na sua construção dependem dos recursos do
solo, do clima e da situação económica do seu proprietário.
Nas casas de dois pisos, sem varanda sem curral e, o rés-do-chão é, quase
exclusivamente, para resguardo dos animais, normalmente, muares.
A localização da Corte dos Animais, no rés-do-chão, tinha como Finalidade, por um
lado, aquecer, com os animais, os compartimentos da casa. Por outro lado, era uma
forma de maior ligação afectiva, comodidade na alimentação, posse e vigilância em
todos os Haveres móveis, os animais. O cheiro dos animais e das suas camas não era
problema para o agricultor, acostumado à sua convivência. Sabe-se que este facto
foi o culpado por muitas doenças contagiosas e não só!
Nas cortes laterais ou do piso inferior, deitam palha para servir de
cama aos animais, a qual é retirada, e substituída por outra, quando está curtida,
sendo então utilizada como estrume para as batatas, feijões e outros legumes.

Porém, quando as posses não eram suficientes, nem como Necessidades


tão exigentes, uma casa rural podia ser apenas de um piso térreo e apenas uma
porta COM, ou possuindo uma janela ou fresta. Estas casas são constituídas,
apenas, pela cozinha e um ou dois compartimentos acanhados, que servem de quarto,
onde dormem várias pessoas. São casas térreas eo seu mobiliário reduz-se a uma ou
duas camas (quando as há), uma mesa, Escano de alguns bancos e cozinha. Nas
cozinhas, onde se reúne uma família e se fazem os serões de Inverno, nem Chaminé
existe sempre, pelo que o fumo se espalha pela casa. Nestas casas, muitas vezes,
as camas eram constituídas por "tarimbas" ou "catres" Simples, estrados de
madeira, onde se coloca um "xeragão" de estopa, cheio de palha não trilhada, em
colmo.
Estas casas, normalmente, apenas e pertencem aos jeireiros Vivem com
os familiares, em comum, dado não haver compartimentos e animais não possuírem.

Estrutura interna

O interior de algumas casas, mais tradicionais, é de uma extrema


simplicidade, com paredes negras Devido a falta de saída do fumo, que se espalha
pela casa toda antes de sair pelos buracos das paredes, portas e INTERSTÍCIOS das
telhas. As casas com um único piso são escuras (a luz entra por pequenas
aberturas), desconfortáveis, de tosco Mobiliário e escasso. Regra geral, não são
forradas, TENDO apenas como suporte do telhado uns troncos grossos e imperfeitos,
de castanheiro ou negrilho / Olmo. Estas casas, quando assoalhadas, são-no com
madeiras da região, serrada pelos serradores nos "burros", num dos largos da
aldeia.
Durante o longo período de Inverno fazem grandes fogueiras, para
aquecer a cozinha, compartimento onde passam uma maior parte do tempo.
As casas de dois pisos tem mais compartimentos: cozinha, sala e
quarto ou quartos. As divisórias são de tabique / estuque. Os compartimentos mais
importantes são a sala ea cozinha. São estas que, normalmente, dão para a rua, por
uma janela ou porta. A primeira tem um carácter mais cerimonial, destina-se
Essencialmente uma Receber visitas, ou um acontecimentos festivos como uma visita
pascal, casamentos, etc
Os quartos são pequenos e interiores, janelas sem normalmente. A cama
está Encostada à parede e apenas Possui uma mesinha de cabeceira e, às vezes, uma
simples arca, para guardar a roupa. Não existem instalações sanitárias. As pessoas
vão um pouco devassados Em certos lugares, próximos das casas, ou à loja dos
animais.
Nestas casas encontram-se móveis de Fabrico artesanal, que tem
passado de pais para filhos. O mobiliário das salas é constitu Geralmente por uma
mesa quadrada ou retangular de quatro pés, por vezes, unidos por travessas. À sua
volta Colocam cadeiras ou bancos corridos, ligados por tábuas ou Prumos verticais,
ou lisos, raramente, torneados. As cadeiras são fortes e resistentes eo seu
assento também é de madeira lisa. Algumas cadeiras, em Certas casas, trabalhos
artísticos apresentam já, ou o acento em palhinha. Nas paredes vilarinho do bairro
São imagens e quadros de santos da sua Devoção, normalmente o Sagrado Coração de
Jesus ou de Maria, além de outros santos.
Nessa sala, como em qualquer compartimento, existem arcas ou caixas
formadas por simples tábuas lisas e nuas, assentes no chão sobre quatro pés, ou
duas travessas de madeira. Muitas vezes, estas são apenas caixas / recipientes,
onde o comerciante recebeu como louças.
A cozinha é o compartimento da casa principal, pois é lá que as pessoas passam
uma parte maior do tempo, principalmente durante os invernos rigorosos, quando os
trabalhos que não exigem um campo com sua presença. Consta de um louceiro e bancos
em redor da lareira.
É no que guardam um louceiro pouca louça que servem de Necessidades da cozinha. A
parte de baixo é fechada, com portas, onde também guardam a comida. É nele que,
numa bacia grande, lavam a louça. Pode ainda constar de uma Cantareira, onde se
encontram como cantaras de barro, um meio-tombo, cheias de água, para matar a sede
e servir uma cozinha.
Em algumas casas, o Escano perguiceira com ou sem (serve de mesa, de baixar)
Igualmente faz parte do mobiliário. Existem, igualmente, os bancos individuais, os
"motchos", que são de madeira grossa e tosca e semi-circulares ou rectangulares,
assentes em três ou quatro pés de madeira.
É na cozinha que a família se reúne às horas da refeição realiza, como Tarefas
caseiras e passa o Serão à roda da lareira. Esta situação-se, normalmente, no meio
da cozinha e é formada por uma grande pedra de granito ou laje rebaixada, o
murilho, arranjada na localidade, sobre a qual se acende o lume. E em redor deste
que se Colocam os potes de ferro, desde Capacidade com 2 a 8 litros mais, ou. Da
lareira, ou simplesmente fazer tecto, são penduradas como lares, formadas por
argolas de ferro encadeadas, que suportam as latas / Caldeiras, onde Aquecem /
fervem a água, para as Necessidades, ou preparar os alimentos para os animais.
Colocam É aí que uma caldeira com uma vianda para os suínos.
Nas cozinhas rústicas mais, é uma chaminé alta e larga, tem dois metros quadrados
de boca e por isso, cozinha-se debaixo dela.
Mas, normalmente, o tecoprado tradicional só tem um metro quadrado de boca, pelo
que se cozinha fora dele. O fundo ou a boca é de granito e consta de sete peças:
dois cachorros, formando os lados da frente; dois parelhos, peças laterais; uma
frente; duas traseiras. Da boca para cima, é uma construção de tijolos ou de
madeira revestida de barro ou cimento e vai estreitando à medida que sobe,
formando ao todo uma pira mide ¬ quadrangular. No cimo é arrematada com uma chapa
artística ou simplesmente por uma laje, para a água da chuva não entrar na
lareira.
Como mobiliário mais característico, e quase de regra destas
cozinhas, encontram-se os escaños, feitos de madeira e Colocados à roda da lareira
para as pessoas se aquecerem, seroarem ou comerem nas noites de Inverno. Os
escaños São bancos compridos, com quatro pés ligados por tábuas, com costas altas
e descanso para os braços. As costas pueden ser formadas por tábuas unidas ou
simplesmente ligadas por travessas. Há-os lisos e com pequenos desenhos
geométricos, na parte superior, encontrando-se, no entanto, nas casas mais ricas,
escaños trabalhados com bonitos. À volta da lareira vêem-se os potes de ferro ou
barro.
Nas traves horizontais, que servem de suporte ao telhado e por cima da lareira,
varas Colocam das dependuram Quais secar o fumeiro um. Encostado às paredes
laterais, vêem-se os presuntos e pás dos Porcos que, conforme as Necessidades, se
vão cortando.

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