Você está na página 1de 24

Universidade do Minho

Licenciatura em Tecnologias e Sistemas de Informação


Gestão Financeira
3º Ano

Análise Financeira (Compta 2006/2007)


Trabalho Prático 2
16 de Junho de 2009

Grupo de Trabalho

49813 – Pedro Ribeiro Alves

pr.alves@sapo.pt

49814 – João Miguel Machado Pereira

joaomiguel_uminho@hotmail.com

49827 – Nuno Manuel Martins dos Santos

eu.nuno@gmail.com

51085 – Pedro Miguel Faria Magalhães

pedro.crg@sapo.pt
Índice

Introdução.....................................................................................................................................3
Compta..........................................................................................................................................4
Análise Financeira........................................................................................................................7
Análise do Balanço...................................................................................................................7
Análise da Estrutura de Aplicação de Fundos (Activo)........................................................7
Análise da Estrutura de Origens de Fundos (Passivo e Capital Próprio)..............................8
Análise de Liquidez..............................................................................................................9
Análise de Solvabilidade....................................................................................................10
Análise Económica..................................................................................................................12
Análise de Rendibilidade........................................................................................................12
Conclusão....................................................................................................................................14
Bibliografia.................................................................................................................................15
Anexos........................................................................................................................................16
Anexo 1 – Activo....................................................................................................................16
Anexo 2 – Capital Próprio e Passivo.......................................................................................17
Anexo 3 – Demonstração de Resultados por Natureza...........................................................18
Anexo 4 – Demonstração de Resultados por Função..............................................................19
Anexo 5 – Balanço Funcional.................................................................................................20
Anexo 6 – Rácios Económicos e Financeiros.........................................................................21

2
Introdução

Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular de Gestão Financeira


(2008/2009) que tem como objectivo a análise financeira do grupo Compta – Equipamentos e
serviços, SA, relativamente aos anos 2006 e 2007.
Neste é feita uma apresentação do grupo Compta e do sector onde está inserido. De
seguida é feita uma análise ao balanço, demonstrações de resultados, à situação em termos de
liquidez e de solvabilidade do grupo e à rendibilidade económica do grupo.

3
Compta

Os relatórios de contas consolidadas preparados para escrutínio, dizem respeito ao


grupo empresarial Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Esta empresa, com
sede em Miraflores e trinta e sete anos de experiência, conta com cerca de cento e setenta
pessoas para a sua operação como integradora de soluções nas áreas de Telecomunicações e
Sistemas de Informação.
Tendo em vista enquadrar a empresa num cenário organizacional, mantendo-se as áreas
de negócio até então em aposta, junta-se em 2007, a área ligada às soluções baseadas em
tecnologias emergentes e/ou abordagens disruptivas, CEB- Compta Emerging Business. Sendo
assim, a empresa encontra-se, em termos organizativos, estruturada da seguinte forma:

Através do Instituto Nacional de Estatística foi possível apurar a Classificação


Portuguesa de Actividades Económicas - CAE Rev 3 (46690), que convertendo para uma CAE
Ver 2.1 (51870), foi possível cruzar esta informação com a fornecida pelo Banco de Portugal,
através da Central de Balanços. Deste cruzamento resulta a identificação do sector de
actividade da Compta S.A. (CO- Comércio por grosso de outras máquinas e equipamentos para
a indústria, comércio e navegação) assim como rácios, valores médios (de várias naturezas) e
balanços funcionais do sector em questão. [Banco_Portugal, 2009], [Central_Balanços, 2009]

Para suportar o nosso estudo sobre a actividade desta organização, estudamos alguns
dados referentes às suas áreas de operação, como serviços, consultoria e software.

4
Fonte: IDC_Software_2006

Tabela 1- Despesas em software, 2003-2008 (em 106 USD) [IDC_Software_2006]

5
Tabela 2- Crescimento em software, 2003-2008 [IDC_Software_2006]

6
Análise Financeira

Análise do Balanço

O papel do balanço é apresentar a situação patrimonial de uma empresa num dado


momento. Activo, Passivo e Capital Próprio são os seus elementos constituintes. Obtém-se a
igualdade Activo=Passivo+Capital Próprio.
Passamos então para a análise do Activo e do Passivo e Capital Próprio dos anos de
2006 e 2007. Como este relatório tem o intuito de ser bastante sucinto e conciso não serão
analisadas todas as rubricas referentes ao balanço, mas sim aquelas que se revelaram mais
importantes para a realização de uma análise financeira correcta e abrangente.

Análise da Estrutura de Aplicação de Fundos (Activo)

O conceito de Activo divide-se em dois sub-conceitos: Activo corrente e Activo não


corrente. Recorrendo ao relatório de contas da Compta 2007, no que diz respeito ao activo não
corrente, são registados:

• Activos fixos tangíveis: correspondem às imobilizações corpóreas. Verifica-se uma


descida neste campo. Esta descida pode advir de depreciações ou amortizações
referentes a estes. Mesmo assim, representa 39,63% do total do activo.
• Outros activos fixos intangíveis: referentes às imobilizações incorpóreas, que
compreendem essencialmente despesas com desenvolvimento em produtos e
sistemas geradores de proveitos. Este indicador apresenta também uma descida para
menos de metade.
• Participações financeiras pelo método do custo: relativos a investimentos
financeiros em outras empresas. Durante o exercício deste ano nota-se uma queda
bastante acentuada neste campo (1.729.988,92€ → 11.916€), o que significa que a
empresa não investiu quase nada noutras empresas.
• Activos por impostos diferidos: verifica-se um ligeiro aumento no valor destes
impostos. Isto pode significar que exista razoável segurança de que serão gerados
lucros futuros contra os quais os activos poderão ser utilizados.

No que toca ao activo corrente, tem-se:

• Inventários: regista-se uma ligeira descida nos inventários da empresa de 2006


para 2007. Esta diminuição reflecte-se também no prazo médio de existências.

7
• Clientes: regista-se também uma diminuição nesta rubrica. Pode reflectir também
no prazo médio de recebimentos.
• Outras contas a receber: referente a adiantamentos a fornecedores, accionistas,
estado e outros entes públicos, entre outros não especificados. Foi a rubrica que
registou o maior aumento ficando com o maior peso relativo no activo corrente.
(1.473.307,67€ → 7.151.604€)
De referir também que se notou uma queda no valor do activo não corrente (73,21% →
60,18%), muito por causa da diminuição dos activos fixos tangíveis e das participações
financeiras pelo método do custo. Como no final temos o total do activo superior em 2007 ao
verificado em 2006, significa que o activo corrente ganhou o seu peso. Este aumento deve-se a
uma subida acentuada das contas a receber, apesar da diminuição da conta clientes.

Análise da Estrutura de Origens de Fundos (Passivo e Capital Próprio)

Para o caso da Estrutura de Origens de Fundos, tem-se a distinção entre Passivo e


Activo. Relativamente ao Capital Próprio, de destacar as seguintes rubricas:

• Capital nominal: não se regista qualquer alteração de capital (5.550.000€ em


ambos os anos), o que significa que não houve nenhuma injecção de capital na
empresa. Mesmo assim, este capital perdeu peso (23,02% → 21,09%).
• Excedentes de valorização de activos financeiros: com a venda da E-Tempus, S.A
e com a entrada de novas participações, o valor destes excedentes diminui
drasticamente o que contribui para um aumento no capital próprio.
• Resultados acumulados: nesta rubrica foram registadas, para além da habitual
aplicação de resultados do exercício anterior, os movimentos decorrentes da venda
da E-Tempus, SA. Daí a sua diminuição, isto porque os resultados do exercício
anterior superam o valor da venda da E-Tempus, SA.
• Resultado líquido do período: houve um grande aumento do resultado líquido
(-3.891.130€ → 842.613€). Neste ano de 2007, o resultado líquido é positivo, o que
já não se verificava há alguns anos.
Ainda assim o Capital Próprio apresentou uma ligeira subida, apesar de ainda
apresentar valor negativo.

Em relação ao passivo, a maioria das rubricas mantiveram-se ou apresentaram ligeiras


alterações. De salientar apenas:

• Empréstimos e descobertos bancários: em relação a M/L prazo não se verificam


quaisquer alterações. Contudo a curto prazo, regista-se uma ligeira subida.
• Fornecedores: apresenta um aumento significativo (de 1.686.730,00€), o que reflecte
um aumento também significativo no prazo médio de recebimentos.

8
Esta análise do passivo, leva-nos a crer que a empresa Compta, durante o ano de 2007,
não realizou investimentos relevantes, quer a curto prazo como a médio/longo prazo. Podemos
então dizer, que se interessou em continuar a pagar as suas dívidas, já que o peso relativo do
passivo diminuiu bastante (14,07%) enquanto que o peso do capital próprio aumentou. Isto
resulta, em parte, da alteração de um resultado líquido negativo para positivo. Outro aspecto
importante será o facto de o passivo ter um peso superior a 100% enquanto que o capital
próprio mantém peso negativo. Isto significa que o grupo se apoia em capitais alheios.

Análise de Liquidez

Em termos de liquidez, no ano de 2006, o grupo Compta apresenta uma situação muito
complicada ao apresentar rácios de liquidez geral e reduzida muito baixos, 0,27 e 0,26
respectivamente. Ao comparar com os rácios de sector, esta situação tornasse ainda mais
desfavorável para o grupo, pois o sector apresenta 1,34 e 0,99 como rácios de liquidez geral e
liquidez reduzida respectivamente. O que demonstra que o grupo Compta pode não estar a
conseguir cumprir com as suas obrigações perante os fornecedores e instituições bancárias no
que toca a compromissos a curto prazo, já que a conta fornecedores e empréstimos e
descobertos bancários apresentam valores na ordem dos 3.667.063,00€ e
12.571.955,00€ respectivamente, o que em termos relativos corresponde a
15% e a 53% do total do capital próprio e passivo. Estes valores podem ser
consequência do prazo médio de recebimento ser maior que o prazo médio de pagamentos e
devido aos sucessivos resultados líquidos negativos verificados nos últimos anos (desde 2003
no mínimo).
Para o ano de 2007, o grupo Compta continua a apresentar fracos rácios de liquidez,
contudo houve uma melhoria relativamente ao ano 2006. Em 2007 o grupo Compta apresenta
como rácios de liquidez geral e reduzidas os valores de 0,42 e 0,41 respectivamente. Esta
melhoria de liquidez pode se dever ao facto de o grupo ter registado um prazo médio de
recebimentos menor ao prazo médio de pagamentos e ao facto de no ano 2007 o grupo ter
obtido resultados líquidos positivos o que vem desta forma aumentar a liquidez do grupo.
Relativamente ao sector, continuam a apresentar resultados abaixo apesar da melhoria.
No que toca ao fundo de maneio, o grupo apresentava, em 2006, um fundo de maneio
negativo no valor de -11.819.720,51€ onde as necessidades de fundo de
maneio é de 256.613,97€. Como factores podemos indicar os prazos
médios de pagamentos serem inferiores aos de recebimentos, aos maus
resultados do grupo nos últimos anos e ao do peso do passivo de curto que
representa 99% do total do capital próprio e do passivo.

Em 2007, o grupo Compta, apresenta -17.274.843,20€ no valor de


fundo de maneio e necessidades de fundo de maneio no valor de
-2.506.074,00€. Como factor determinante para que o grupo passasse de
necessidades de fundo de maneio de 256.613,97€ para a ausência de
necessidades de fundo de maneio foi o prazo médio de pagamentos ser
maior que o prazo médio de recebimentos.
9
Em síntese, o grupo Compta apresenta uma evolução positiva no que
diz respeito à liquidez, mas ainda se encontra a um nível deficiente e a um
nível inferior à média do sector ao qual o grupo está inserido. Este nível
deficiente de liquidez pode acarretar, como consequências, o não
comprimento com compromissos a curto prazo e mesmo até não conseguir
financiar o ciclo de exploração podendo levar à insolvência ou falência.

Análise de Solvabilidade

Cobertura do Imobilizado: o grupo Compta apresenta uma situação muito


preocupante com o seu rácio a situar-se em 0,02 em 2006 e 0,06 em 2007. Apesar da evolução
positiva esta não se figura como significativa. Comparativamente com o sector, este apresenta
rácios de 1,62 para 2006 e 1,68 para 2007, o que deixa ao grupo muito longe de atingir a média
do sector.
Autonomia Financeira: o grupo apresenta rácios negativos em 2006 e 2007 em
resultado do capital próprio ser negativo, apesar de o rácio ter evoluído positivamente de -0,58
para -0,44 respectivamente. Comparativamente com o sector, este apresenta um rácio de 0,23 e
de 0,25 para os anos de 2006 e 2007 respectivamente, onde podemos concluir que o grupo
encontra-se ainda longe de atingir a média do sector. Esta situação figurasse como muito
preocupante pelo que o grupo pode não ter capacidade de se financiar com capitais próprios.
Desta forma terá que se financiar com capitais alheios o que poderá não ser a melhor opção
pois terá que se endividar e a rendibilidade do investimento poderá não cobrir o juro associado.
Cobertura de Encargos Financeiros: o grupo apresenta um rácio negativo no valor de
-1,62 em 2006 devido aos resultados líquidos negativos. Em 2007 este rácio melhora para 0,4
graças aos resultados líquidos positivos. Contudo, o grupo continua com dificuldades em
conseguir cobrir os encargos financeiros.
Solvabilidade: o grupo apresenta um rácio negativo de solvabilidade quer em 2006,
quer em 2007, apresentando um valor de -0,37 e -0,31 respectivamente. Este rácio indica que a
empresa enfrenta sérias dificuldades em cumprir com os seus compromissos a médio e longo
prazo. Contudo, o grupo apresentou uma pequena evolução positiva e que poderá indicar que a
reestruturação levada a cabo pela gestão começa a dar os seus frutos.

Em suma, o grupo apresentava em 2006 um cenário muito negro no que respeita à


solvabilidade. Com o apoio dos relatórios de contas de anos anteriores observar-se que a
situação é resultante de anos consecutivos de resultados líquidos muito negativos o que tem
vindo a agravar a situação da empresa em termos de liquidez e de solvabilidade. De 2006 para
2007 a empresa apresenta uma evolução positiva.
Esta evolução contudo não é muito significativa, mas demonstra que os esforços de
reestruturação estão no bom caminho, nomeadamente no que toca a gastos administrativos
onde houve uma redução de 7.872.221,69€ em 2003 para 3.674.597,00€ em 2007. Contudo, no

10
ano de 2007, o grupo apresenta resultados líquidos positivos devido às receitas extraordinárias
de 3.000.000€.
Como factor positivo realça-se o facto de a empresa ter melhorado os prazos médios de
pagamentos e recebimentos o que pode indicar uma melhoria de liquidez e o apresentar de
resultados líquidos positivos em 2007 o que poderá indicar que o grupo está empenhado em
reestruturar-se e voltar para uma situação solvente.

11
Análise Económica

Dado que a Compta S.A. não é apenas uma empresa de venda a grosso mas também de
prestação de serviços, analisamos a rubrica de rédito das vendas e dos serviços prestados em
ambos os anos. Constatamos que houve um decréscimo no volume das vendas de 2006 para
2007 de 1.424.522,00€. Este facto pode estar associado aos elevados gastos operacionais
(dobro) registados em 2007.
Achamos relevante salientar o facto dos principais custos que a Compta apresenta em
2006, serem de natureza variável, efectivando-se nos inventários consumidos e vendidos
(20.19%) e nos materiais e serviços consumidos (25,13%). Em relação a 2007, apesar de haver
um fosso maior entre estes dois gastos, continuam a figurar entre os maiores, com os
inventários consumidos e vendidos a registarem 27,39% dos gastos e os materiais e serviços
consumidos, 17,75%.
Em relação a custos fixos, destacamos os gastos com o pessoal, aumentando a
influência destes gastos de 26,11% em 2006 para 28,65% em 2007.
Quanto à influência dos impostos, observamos que de 2006 para 2007 houve um
acréscimo neste encargo de meio milhão de euros que pode ser justificado com maior
tributação associada a IRC ou entrada em novos escalões de tributação.

Análise de Rendibilidade

A análise da rendibilidade de uma empresa passa pela análise dos resultados derivados
de dois rácios: Rendibilidade de Investimento Total e Rendibilidade de Capitais Próprios.
Rendibilidade do Investimento Total (RIT) – Este rácio indica o retorno obtido por
cada unidade de activos da empresa. Em 2006 este rácio era negativo devido ao Lucro Líquido,
também negativo. Com o grande aumento dos Resultados líquidos em 2007, assistindo-se pela
primeira vez a um valor positivo nesta rubrica, o RIT passou a ser também positivo.
Rendibilidade dos Capitais Próprios (RCP) – Este rácio indica o retorno líquido
obtido pela empresa por cada unidade de Capital Próprio investido. Em 2006 este rácio estava
bastante elevado (mais 20% do que o sector nesse ano), o que significa que a empresa podia
desenvolver a sua actividade recorrendo ao auto financiamento. Em 2007, esta rubrica desce
para um valor negativo e abaixo da média do sector. Esta diminuição deve-se também ao
aumento do resultado líquido.
Comparando o RIT com o RCP para cada ano, chegamos à conclusão que em 2006
existia um efeito de alavanca positivo (RCP > RIT), ou seja, a empresa melhora a sua
rendibilidade aumentando o endividamento. Em 2007 esta situação inverteu-se, passando a
existir um efeito de alavanca negativo. Neste caso o endividamento afectou negativamente a
rendibilidade dos capitais próprios.
12
13
Conclusão

Com este trabalho foi-nos possível compreender não só o tratamento financeiro


executado numa organização mas também incorporamos bastante informação sobre as
realidades do sector e modo de interacção com a Central de Balanços e Banco de Portugal.
Pensamos ter alcançado um nível bastante elevado de análise, cobrindo grande parte das
rubricas disponíveis e apresentando vários cenários possíveis.
Deste modo, achamos ter alcançado os objectivos propostos para este trabalho com
grande eficiência.

14
Bibliografia

[Banco_Portugal, 2009] http://www.bportugal.pt/servs/balcent/quadros_QES_p.htm


[Central_Balanços, 2009] http://webinq.ine.pt/public/files/ConsultaRev.aspx?Id=564
[IDC_Software_2006], Estudo confidencial encomendado por Microsoft à IDC em Novembro
de 2006

15
Anexos

Anexo 1 – Activo

Activo 2007 2006

Activo não corrente


10.427.304,0 11.197.902,3
Activos fixos tangíveis 0 € 39,63% 5 € 46,80%
Outros activos fixos intangíveis 396.883,00 € 1,51% 863.174,16 € 3,61%
Participações financeiras pelo método 137.300,44 € 0,57%
da equivalência patrimonial 0,00 € 0,00% 1.729.988,92
Participações financeiras pelo método € 7,23%
do custo 11.916,00 € 0,05% 3.587.833,89
4.997.819,00 € 14,99%
Activos por impostos diferidos € 19,00%

15.833.922,0 17.516.199,7
SubTotal 0 € 60,18% 6 € 73,21%
Activo corrente
Inventários 220.579,00 € 0,84% 361.563,76 € 1,51%
2.529.149,00 3.876.670,63
Clientes € 9,61% € 16,20%
7.151.604,00 1.473.307,67
Outras contas a receber € 27,18% € 6,16%
Impostos sobre o rendimento a receber 141.530,00 € 0,54% 170.365,58 € 0,71%
Caixa e seus equivalentes 433.436,00 € 1,65% 529.436,16 € 2,21%
10.476.298,0 6.411.343,80
SubTotal 0 € 39,82% € 26,79%
26.310.220,0 100,00 23.927.543,5 100,00
Total do activo 0€ % 6€ %

16
Anexo 2 – Capital Próprio e Passivo

Capital Próprio e passivo 2007 2006

Capital próprio
5.550.000,00 5.550.000,00
Capital nominal € 21,09% € 23,20%
Acções (quotas) próprias -13.620,00 € -0,05% -61.820,00 € -0,26%
Prémios de emissão -62.595,00 € -0,24% -129.710,00 € -0,54%
1.174.181,00 1.174.181,00
Reservas não distribuíveis € 4,46% € 4,91%
1.541.294,00 1.541.294,00
Reservas distribuíveis € 5,86% € 6,44%
Reservas de conversão cambial -811,00 € 0,00% 0,00 € 0,00%
Excedentes de valorização de activos 1.290.584,00 1.309.355,00
fixos € 4,91% € 5,47%
Excedentes de valorização de activos -3.460.969,00 -14,46
financeiros -74.748,00 € -0,28% € %
-21.914.928,0 -83,29 -16.260.891,0 -67,96
Resultados acumulados 0€ % 0€ %
-3.891.130,00 -16,26
Resultado líquido do período 842.613,00 € 3,20% € %
Interesses minoritários 0,00 € 0,00% 251.569,00 € 1,05%
-11.668.030,0 -44,35 -13.978.121,0 -58,42
Total do capital próprio 0€ % 0€ %
Passivo
Passivo não corrente
Empréstimos e descobertos 8.099.000,00 8.099.000,00
bancários € 30,78% € 33,85%
1.141.195,00
Passivos por impostos diferidos 420.757,00 € 1,60% € 4,77%
4.718.495,00 4.979.282,00
Passivos por locação financeira € 17,93% € 20,81%
13.238.252,00 14.219.477,00
SubTotal € 50,32% € 59,43%
Passivo corrente
5.353.793,00 3.667.063,00
Fornecedores € 20,35% € 15,33%
Empréstimos e descobertos 13.020.783,00 12.571.955,00
bancários € 49,49% € 52,54%
5.845.694,00 6.496.665,00
Outras contas a pagar € 22,22% € 27,15%
Imposto corrente sobre o rendimento
a pagar 43.539,00 € 0,17% 484.923,00 € 2,03%
Passivos por locação financeira 476.189,00 € 1,81% 465.581,00 € 1,95%
24.739.998,00 23.686.187,00
SubTotal € 94,03% € 98,99%
37.978.250,00 144,35 37.905.664,00 158,42
Total do passivo € % € %
17
26.310.220,00 100,00 23.927.543,00 100,00
Total do capital próprio e do passivo € % € %

18
Anexo 3 – Demonstração de Resultados por Natureza

RENDIMENTOS E GANHOS 2007 2006


12.527.202, 13.951.724,
Rédito das vendas e dos serviços prestados 00 € 00 €
212.946,00 1.478.509,0
Outros rendimentos e ganhos operacionais € 0€
Variação nos inventários de produtos acabados e em curso 0,00 € 0,00 €
Trabalhos para a própria entidade capitalizados 0,00 € 0,00 €
Lucros imputados de subsidiárias, associadas e 334.307,00
empreendimentos conjuntos 21.949,00 € €
Ajustamentos positivos e mais-valias de instrumentos 3.000.000,0
financeiros 0€ 0,00 €
Outros rendimentos e ganhos financeiros 61.807,00 € 56.005,00 €

15.823.904, 15.820.545,
Total de rendimentos e ganhos 00 € 00 €

GASTOS E PERDAS 2007 2006


4.509.152,0 4.176.103,0
Inventários consumidos e vendidos 0€ 0€
2.921.625,0 5.198.521,0
Materiais e serviços consumidos 0€ 0€
4.716.242,0 5.401.192,0
Gastos com o pessoal 0€ 0€
891.992,00 1.032.707,0
Gastos de depreciação e de amortização € 0€
Perdas por impariedade de activos fixos tangíveis e suas
reversões 0,00 € 0,00 €
172.522,00
Aumentos / diminuições de ajustamentos de inventários 0,00 € €
Aumentos / diminuições de provisões 0,00 € 0,00 €
518.666,00 2.263.012,0
Outros gastos e perdas operacionais € 0€
Aumentos / diminuições de ajustamentos de dívidas a 929.790,00 730.223,00
receber € €
Prejuízos imputados de subsidiárias, associadas e
empreendimentos conjuntos 0,00 € 0,00 €
Ajustamentos negativos e menos-valias de instrumentos
financeiros 0,00 € 0,00 €
1.974.910,0 1.711.588,0
Juros e outros gastos e perdas financeiras 0€ 0€
16.462.377, 20.685.868,
Total de gastos e perdas 00 € 00 €

19
-638.473,0 -4.865.323,
Resultado antes de impostos 0€ 00 €
-1.464.983, -958.186,00
Imposto sobre o rendimento 00 € €
826.510,00 -3.907.137,
Resultado antes da consideração dos interesses minoritários € 00 €
-16.103,00 -16.008,00
Resultado afecto aos interesses minoritários € €
842.613,00 -3.891.129,
Resultado líquido do período € 00 €

20
Anexo 4 – Demonstração de Resultados por Função

RÚBRICAS 2007 2006


12.527.202,0 13.951.724,0
Rédito das vendas e dos serviços prestados 0€ 0€
-9.624.906,00 -11.252.640,
Custo das vendas e dos serviços prestados € 00 €
2.902.296,0 2.699.084,0
Resultado bruto 0€ 0€
3.114.364,00 1.220.070,00
Outros rendimentos operacionais € €
-111.764,00
Gastos de distribuição 78.260,00 € €
-3.674.597,00 -4.601.540,0
Gastos administrativos € 0€
-4.167.641,00 -2.749.897,0
Outros gastos operacionais € 0€
-1.747.318, -3.544.047,
Resultado operacional 00 € 00 €
-1.965.511,00 -1.657.930,0
Gastos de financiamento (líquidos) € 0€
Resultados imputados de subsidiárias, associadas e
empreendimentos conjuntos 21.949,00 € 334.307,00 €
Ganhos (perdas) cambiais 52.407,00 € 2.347,00 €
-3.638.473, -4.865.323,
Resultado corrente antes de impostos 00 € 00 €
-1.464.983,00 -958.186,00
Imposto sobre o resultado corrente € €
-2.173.490, -3.907.137,
Resultado corrente após impostos 00 € 00 €
3.000.000,00
Resultados Extraordinários € 0,00 €
Resultados antes da consideração dos interesses 826.510,00 -3.907.137,
minoritários € 00 €
Resultado afecto aos interesses minoritários -16.103,00 € -16.008,00 €
842.613,00 -3.891.129,
Resultado líquido do período € 00 €

21
Anexo 5 – Balanço Funcional

Rúbrica 2006 2007


-13.978.121,0
1 Capitais Próprios 0€ -11668030
14.219.477,00
2 Capitais Alheios Estáveis € 13238252
3 Capitais Estáveis (1+2) 241.356,00 € 1570222
12.061.076,51
4 Activo Fixo € 10824187
-11.819.720,5 -9.253.965,0
5 FUNDO DE MANEIO (3-4) 1€ 0€
6 Existências 361.563,76 € 220579
3.876.670,63
7 Clientes € 2529149
8 Estado (a receber) 170.365,58 € 141530
4.408.599,97 2.891.258,00
9 Necessidades Cíclicas (6+7+8) € €
3.667.063,00
10 Fornecedores € 5353793
11 Estado (a pagar) 484.923,00 € 43539
4.151.986,00
12 Recursos Cíclicos (10+11) € 5397332
NECESSIDADES FUNDO DE -2.506.074,0
13 MANEIO (9-12) 256.613,97 € 0€
-12.076.334,4 -6.747.891,0
14 TESOURARIA LêQUIDA (5-13) 8€ 0€

22
Anexo 6 – Rácios Económicos e Financeiros
Rácios 2006 Sector 2007 Sector Fórmula
Rácio de Liquidez Geral 0,27 1,34 0,42 1,37 Activo circulante/Passivo de curto prazo;
Rácio de Liquidez Reduzida 0,26 0,99 0,41 1,03 (Activo circulante –Stocks)/ Passivo de curto prazo
Rácio de Liquidez Imediata 0,09 0,31 Disponibilidades/ Passivo de curto prazo
Rotação do Activo 0,58 1,16 0,48 1,17 Vendas/Activo Líquido
101,4 122,0 116,0 [(Client. c/c+Client.tít.receber+letras
Prazo Médio de Recebimentos 73,69
2 0 0 desc)/(Vendas+Prestação de Serviços)*365]
155,9
Prazo Médio de Pagamentos 95,94 99,00 95,00 [Fornecedores/(Vendas+Prestação de Serviços)*365]
9
Prazo Médio de Existências 11,73 6,12 8,36 6,31 [Existências/CMVMC*365]
Rotação das Existências 31,12 3,27 43,63 6,31 CMVMC/Existências
Rácio de Endividamento 1,58 0,59 1,44 0,56 Passivo/Activo
Debt to Equity Ratio -2,71 -3,25 Capitais alheios/Capitais Próprios
Rácio de Solvabilidade Geral -0,37 -0,31 Capitais Próprios/Passivo
Rácio de Solvabilidade Reduzida -0,98 -0,88 Capitais Próprios/ Passivo de MLP
Rácio de Autonomia Financeira -0,58 0,23 -0,44 0,25 Capitais Próprios/Activo
Rácio de Cobertura dos Encargos Financeiros -1,62 0,40 (RAEFI + Amortizações + Provisões)/Encargos Financeiros
Rácio de Cobertura do Imobilizado 0,02 1,62 0,06 1,68 Capitais Permanentes/Imobilizado Líquido
Rácio de Estrutura do Endividamento a
0,38 0,35 Passivo de MLP/Passivo
Médio/Longo Prazo
Rácio de Estrutura do Endividamento a Curto
0,62 0,65 Passivo de CP/Passivo
Prazo
Rácio de Rendabilidade Bruta das Vendas 0,19 0,23 Margem bruta/Vendas
Rácio de Rendabilidade Operacional das Vendas -0,25 0,04 -0,14 0,04 Resultado Operacional/Vendas
Rácio de Rendabilidade Líquida das Vendas -0,28 0,02 0,07 0,04 Resultado Líquido/Vendas
Rácio da Rendibilidade Líquida do Activo -0,16 0,03 0,03 0,04 Resultado Líquido/Activo
Rácio da Rendibilidade Económica -0,13 -0,06 RAEFI/Activo
Rácio da Rendibilidade do Capital Próprio 0,28 0,08 -0,07 0,09 Resultado Líquido/ Capitais Próprios
Rendibilidade do Investimento Total -0,09 0,11 (Lucro Líquido + Enc. Financeiros)/ Activo Total
24

Você também pode gostar