Gabriel Blasi Gustavo Haas Hyrllann A. Souza Raquel P. Araújo Victor P. Silva Historicamente a engenharia sempre teve papel importante no desenvolvimento da humanidade, seja no passado distante, onde seres primitivos desenvolveram apetrechos que melhoraram sua capacidade de caça e conseqüentemente sua alimentação, ou no presente, onde os engenheiros têm o papel de modificar e melhorar o mundo em que vivemos, chegando ao ponto, de não vivermos, ou não vivermos com conforto e segurança, sem os recursos por eles criados. O futuro reserva para a engenharia um papel de destaque na sociedade, já que o avanço das civilizações está atrelado ao desenvolvimento tecnológico, que é basicamente, a função principal de um engenheiro. Com isso, é provável que tenhamos um crescimento no âmbito da engenharia, graças ao rápido avanço técnico-científico que presenciamos nos tempos atuais. Atualmente, o mercado de trabalho reserva para o engenheiro três possibilidades de atuação principais: Em primeiro lugar temos a atuação como empresário, onde o engenheiro se dedicará mais a atividades administrativas que técnicas, e será responsável por empregar, chefiar, e coordenar outros engenheiros e técnicos. Esse tipo de atuação, é provavelmente, a mais desejada e procurada, por ser a que oferece maior remuneração, sendo, porém, a menos comum. Outro tipo de atuação é aquela em que o engenheiro trabalha autonomamente, seja desenvolvendo projetos, ou trabalhando por empreitada. Essa atividade também é muito visada por oferecer grande flexibilidade de horários, já que o indivíduo em questão irá trabalhar para si mesmo. E a terceira, e mais comum, é aquela onde o engenheiro é contratado por empresas para desenvolver, coordenar e supervisionar projetos. Engenheiros e técnicos devem trabalhar em conjunto. Engenheiros priorizam o aprendizado das ciências teóricas e conceituais, enquanto na formação dos técnicos o objetivo é a aquisição de experiência prática e método de trabalho atualizado, em resposta à demanda de mão de obra especializada. Logo, engenheiros e técnicos se complementam e não, como algumas vezes é acreditado, confrontam-se. A dinâmica do mercado de trabalho dificulta a previsão panorâmica de uma profissão dentro de cinco ou dez anos, porém acompanhando o trabalho de sociólogos podemos ter uma idéia do que está por vir, entendermos as mudanças na sociedade e traçarmos nosso caminho. Temos muitas engenharias devido aos mais variados ramos e aprofundamentos de conhecimento, impossibilitando que uma só pessoa possa dominar com excelência todos campos. Dividindo tais conhecimentos por várias pessoas, facilita o aperfeiçoamento de técnicas e a especialização, facilitando a ampliação e o avanço da tecnologia. O que não impede um profissional de se especializar em áreas diferentes. Apesar do supracitado, o engenheiro deve ter um conhecimento multidisciplinar, o próprio curso de engenharia, seja essa qualquer, abre a mente do profissional, qualifica-o para qualquer atuação no mercado de trabalho, aprende a lidar com economia, política, relações humanas, ecologia, além de sua função técnica e gestora. Tendo em mente a abrangência da engenharia em nossa sociedade fica fácil entender a importância e a responsabilidade dela para com a mesma. Portanto, o engenheiro tem como obrigação zelar pelo bem da sociedade e do meio ambiente. Alguém que desempenhe atividades técnicas deve se preocupar com o bem estar do usuário final de seu produto, a possibilidade de erro em projetos deve ser totalmente descartada, não se pode cometer engano algum, pois em muitos casos um pequeno esquecimento pode pôr em risco a vida ou a saúde de outras pessoas. Sendo assim, um engenheiro deve ter, acima de tudo, responsabilidade social e ambiental.