Você está na página 1de 8

IPPAR-DEP.

CONTENCIOSO -'--- @
;15 !'::!",; 1 i: ;i~ L\:\. .151 1 :Hi-n123
, ~ ~j {-': ~
Af\ff::XO 1.
"
fYl\C-· \\ f},. 1~ t"j ftV"l LJ
"<I~""'-, .••r" e~ CI!t..TI;u.,
,,-L v . 11 Q IX VV -B
"<~ 1~'5rrn/T1)
fUP.TUiiUfS 00
l').n;')!-.·,O~10
"=-<'~"~=: ..•>=;O':;"'<'.",,=''':~'=====--=''

I~I
1511~J~Tf(
(( A~ClI1TECTO""I(C
b~"",=.,.".-=o-~__~~·~
O.plrt.lIlllrr!' a. G'nloncl,SI

iJ
l" S;HI
(3
.(_ 0\1U,/yf6 .

()r~ '[-"=:~' ivh-1i


,tO ,;), e -h-Ju-s O s, ~ LU<~<A )LQ
.D..-.~
I~
4~JLo ~ ,""_~~,J,, .~~~
!n'C/~~ I
re1-&-btl/D ~ 11~~~ 1tr-J!nÇ( cQ.~
I l

~ o-fti. UA'Ú-S: ~lM.' A.L\rJYE 5 J.e


~ C-m &~1-
a C-c ~yVJ.-e<.zk g'~ .
h c:nd,R:<2-~(1PTk-<-
D4{{{/~fi .. f
\ A"-f..vvv>: =--=- 1. --- ._-' ,. --- -----

FI
.l~

ASSllri.ta,Âmbito de aplicação do artigo 15.°, n. ° 7, da Lei ri. o 107/20() 1,


. de 8 de Setembro.

t~l~~~f~~~j~~~~%if~~_~~~)W!$ii~;ár1-~§~T~)F~J~~;{k?J~r;,~~m;W~i~J~rr~

1. A Câmara Municipal de Sintra, através de ofício de Junho de 2002,


veio solicitar o entendimento do IPPAR relativamente ao âmbito de
aplicação do artígo 15.°, n." 7, da Lei n.? 107/2001, considerando
que "... Sintra, classificada como Património Mundial. da
Humanidade - Paisagem Cultural, concilia várias categorias de
bens classificados como Monumento Nacional, Imóvel de Interesse
Público e outros não classificados, incluindo o conjunto urbano da
chamada Vila Velha de Sintra.", formulando as seguintes questões:

hl;\c\" ~hclonal da Ajuda.1JOO LI~boB T91.: 351.1.3647123 Fax: 351.1.3B31677


~-1. '-.-
•. "g. -
1
d •...
' -t I ..l. •.•. ) u:-·t'.·U;-Ul:,P. CONTENCIOSO ._-~
',,"

IV11(-'
:.{.",mll.lo ç" Cou.:na,

t·>\ t~~~;~~~::~Q
: ~~Ii;;\,:-,rr;;.rrU6il c~m~nclls.

a) Deverá este preceito legal implicar uma classificaç;ão


automática e absoluta, isto é, a lista de bens classificaclos
como de interesse nacional para às efeitos da referida
disposição legal abrange automaticamente as Qutl-as
classificações existentes como de interesse público e COIIlO
de interesse agora designado de municipal e,
simultaneamente, abrange os imóveis ainda rlao
classificados ou em vias de classificação?

b) Em caso afirmativo, qual o procedimento a adoptar face CiOS


novos. direitos e deveres dos proprietários, possuidores e
demais titulares de direitos reais sobre tais bens, quando a
.../
classificação automática como "interesse nacional" não terá
observado, naturalmente, os trâmites processuais inerentes
a tal classificação, designadamente, a audiência cios
proprietários do património considerado classificado como
interesse nacional por força da lei?".

2. A título informativo, acrescenta-se "a opinião expressada oralmente


pelo Dr. José Meio Alexandrino, na qualidade de um dos membros
da comissão de trabalho, presidida pelo Prof. Doutor Sérvulo
Correia, de enquadramento jurídico da proposta de lei do regime do
protecção e valorização do património cultural", que é a seguinte:

" ... considera a integração subjacente ao artigo 15.°, n.07 da


lei em causa como uma integração apertas atílulo
honorlfico, sem qualquer aplicação prática e,
consequentemente, não produzindo quaisquer efeitos
jurídicos, sob pena de se colocar em causa a salvaguarda
dos princípíos e direitos fundamentais, tal como o da
proporcionalidade, a garantia dos administrados, otc.
Segundo o mesmo jurista, tal raciocínio baseia-se,
igualmente, no facto de na redacção do preceito leqal
constar a expressão integram a físta, em dos bens li ••.

classificados como de interesse nacional", em vez da


expressão integram o regíme dos bens classificados
z r •••

como de interesse nacional.".

:~()bí '2 esta matéria elaborámos o Parecer n." 32/DC/02, de 6 de


!
~"7

F:J';'r.lc' tiHi"n;:\! d~ AJud~. 1300 Lls ho a Tol.: 351.1.36<17123 F~,c 351.1.3831677 p1;;.~" 2
IPPAR-DEP.CONTENClOSO .... _... ~ 0"
\i: f:"J I c: SF,< FAX l~i 1 JBJ7123

.r

iVI\C
!-(I:-'Ir:l.'.II.'l.olC",,';:'.'1..l

/>\ ~~0~~~}\~,::C
U'í'cf'-'motrl<í da e.nunc,"u

Agosto de 2002, que foi devolvido a este Departamento de


Contencioso, com seguinte despacho: "Dep Cont. / para retorna.r
mais tarde I Paulo Pereira I Presidente em regime de substituição" .

f; < Recentemente, a Câmara Municipal de Síntra insistiu no pedid o


inicial, tendo também a Direcção Reqiorial de Evora solicitado
parecer sobre a mesma matéria, a propósito do Centro Histórico
deste cidade.

5. Cumpre assim dar parecer, dando resposta à Càmar a Municipal de


Sintra e à Direcção Regional de Évora, tendo em conta o parecrs r
acima transcrito, com o qual não concordamos, pese embora o
respeito devido à posição assumida pelo Dr. José MeIo Alexandrino.

~r=;t"!!F".·'''··'ír.;''''·~'''''''-r~''!~l%t5!·'·"~'''''" >f~ 'rf"9"~~~'~';= \-"'""~"'!.i.,..~t·;.•"'''T.."."""""",~~~~.=~_~


r:~~~~~~i~l~~~.~ ...~/'~!!J.,~.:~{~'J1~~W.R;?!}fi.{.1~L;:4j9J k~l:?;';~~~~~~~~i?1R-t~g:~

1. Por comodidade, vamos transcrever, na parte que interessa, os


números dos artigos 15.0 e 31.0 da lei n.? 107/2001, de 8 de
Setembro, que importam para a análise desta questão.

Artigo 15.0
Categorias de bens

1 - Os bens imóveis podem pertencer às categorias de


monumento, conjunto ou sítio, nos termos em que tais
categorias se encontram definidos no direito internacional
( ...).

3 - Para os bens imóveis classificados como de inleress e


nacional, sejam eles monumentos, conjuntos ou sítios.
adoptar-se-à a designação de «monumento nacional»>
(. ..).

4 - Um bem considera-se de interesse nacional quando a


respectiva protecção e valorização, no todo ou em parte,
represente um valor cultural de significado para a Nação.

c",,'C"d'. ,,," ,,,",,' " AJ"", "00 l"boa '.1.""'" 1." er tza ,,,,,''',, r.asa I.m --:. i:
10. r7; .i~, ~!:'.., j i ! F·\ \ :i:l] .1. .1(i..J 712.3 IPPAR-DEP.COKTENCIOSO @

~J\('
""1'<",(",,, 1'.4C"I,.l""'~

". .' ".': ;~'i.. -rr-


~~. ~~. I--:.,~'''i·. .: ..:~-;~'::

{ '( , ::~:~··.';~?~::~!::;í:
lil:!ji\rt~;j';:;ffH ai Ccn(~ilt:IGir.

7 - Os bens culturais imóveis incluídos na lista do


património mundial integram, para todos os efeitos e na
respectiva categoria, a lista dos bens classificados como de
interesse nacional.

Artigo 31.0
Tutela dos bens

1 - Todo o bem classificado como de interesse nacional fica


submetido a uma especial tutela do EstadO, a qual, nas
Regiões Autónomas, deverá ser partilhada com os órqàos
-,'
de governo próprios ou, quando for o caso, com as
competentes organizações internacionais, nos termos da lei
e do direito internacional.

2 - A classificação de um bem como de interesse nacional


consome eventual classiticação, Já exlstente como de
interesse público, de interesse regional, de valor concelhio
ou de interesse municipal, devendo os respectivos registos
ser cancelados.

(. o o)

2. Temos, portanto, e numa primeira abordagem, que os bens culto-ais-


imóveis considerados património da humanidade, no âmbito da
CONVENÇAo PARA A PROTECÇÃO DO PATRIMÓNIO MUNDIAL,
CULTURAL E NATURAL, aprovada na ordem interna portuguesa
pelo Decreto n.? 49/79, de 6 de Junho, integram a lista dos bens
classificados como de interesse nacional, nas categorias de
monumento, conjunto ou sítio, sob a designação genérica de
"monumento nacional" o

~ ,A, convençãocitada comporta algumas obrigações para os Estados


aderentes, designadamente, em matéria de preservação e
valorização desse património - V.go, artigos 5.0 e 6° da mesma
convenção -, o que implica um atitude activa e não passiva. de
as surnpcão de responsabilidades, de intervençáo, pouco
compatíveis com uma classificação a título meramente honoriüco
.i.
~',;i.'.r:!,", H'lcjond d~ AJudtl, 1:\00 Llsboa TeL: 351.1.:1547123 F3X: 351.1.3631Bn AIQ.-.4
i. (I i\ c, i " J F..\.\ .1" 1. 1 .1fl~712:\ IPPAR-nEPco~TE~CIOSO @

~irlc'
Mp",~rf_)(,:> to" C,'LI"\,'_

'(,>, ~?:E~~~~~';Q
~ 1 ~~,~~'I ':E:':~(P"'ICO
:,~,;1n;;r.IUm~ne C~moncIJI'

i Por outro lado, são os Estados que se obrigam, não outras


instituições de per si ou em conjunto, como poderia ser o caso das
autarquias locais. Tem de haver uma "planificação geral" e Uma
intervenção directa do Estado, sem prejuízo, naturalmente, da
descentralização de poderes.

5. No árnbito interno, a lei de bases do património cultural português,


ao receber o direito internacional, inculca a mesma ideia. O n." 7 do
artigo 15,0 vem consagrar isso mesmo: "Os bens culturais imóveis
incluídos na lista do património mundie! integram, para todos os
efeitos, e na mesma categoria, a lista dos bens classificados como
\,----:
de interesse necionet'.

6. Se integrar a lista não significa integrar o regime, para que serve a


expressão "para todos os efeitos"? Se a classificação é meramente
honorífíca não há .efeitos, Só há efeitos quando se pretende dar
significado legal e prático. Entendemos que é esta a leitura a fazer
da norma em causa. Os bens lncluldos na IIsla do fmli" 11Ól\Io
mundial devem seguir o mesmo regime que os classificados como
de interesse nacional.

7. Só assim se compatibiliza o disposto no n.O4 do mesmo artigo 15,°,


com a importância decorrente da qualificação "património da
humanidade". Isto é, esta é mais ampla que "Nação", porque supra-
nacional, donde parece dever merecer, pelo menos, a mesma
atenção que os bens classificados de interesse nacional por cada
Estado. E isso decorre da convenção acima citada,

Ô. Estamos, assim, perante uma classificação "autornática", no sentido


de que, publicitada a sua inclusão na lista do património mundial, os
bens passam a estar classificados como de interesse nacional na
ordem interna portuguesa, E estão classificados porque o Estado
assim o quis - ao propor, com as inerentes cons equênclas -, tal
como o faz quando classifica os outros imóveis apenas por lei
nacional.

~! Outras das consequências a retirar daquela classificação é a que


está prevista no artigo 31. acima transcrito: a partil h 8 da tutela com
0

as organizações internacionais e a absorção das classificações


~-L-Ir..:
P"::'clo H:,r:lon;:,1 da Ajuda. 1300 Lts bo a Tal.: 351.1.3647123 Fax: 35'.1.3631677
Fpg ·5
: ti i tA~ Jo~ 1 JD~{~~J 1 n-·.'\..K - j) t,J-' . CUSTl:.l\l. 1 U::;U
,I :"; 'I;. ;':
!f

~~l\("
",,"'••I"'.Io.IU"A eu ••",,-

:''\, ..~:.-;-:--n_~'0

'('"\:;~~:~:~;~~~':~0
"", tl.\iT1em. ns C!nunchn

interiores. Isto é, a classificação como de interesse nacional


consome as eventuais classificações já existentes como de
interesse público, interesse regional, valor concelhio ou interesse
municipal, devendo os registos destas serem cancelados. Ou seja:
classificado um conjunto como de interesse nacional, desaparecem
todas as classificações individualizadas na respectiva área.

t O. Outra questão subjacente é a que se prende com o facto de não


terem sido cumpridas as formalidades para a normal classificação
de imóveis, como a audiência dos interessados (Cfr. artigo 27.°, da
Lei n° 107/2001). É verdade. Todavia, isso não anula o nosso
....... - racioclnio. Nada impede que não se encete um normal processo
de classificação a par de uma candidatura a património mundial,
em moldes a estudar, compatibilizando ambos os processos.

11, Os casos já existentes não parecem suscitar grande preocupação.


Se atendermos à actual lista de imóveis classificados como
património mundial da humanidade (ver abaixo), veriflcnmos que
em sete casos não há classificação nacional. Com excepção da
Floresta de Laurissilva e do Alto Douro Vinhateiro, as restantes
situações (cinco) são centros históricos, onde existem imóveis
classificados e que já detinham constrangimentos, quer
decorrentes das zonas de protecção quer resultantes da acção das
respectivas câmaras municipais .. Donde, não nos parece que
surjam grandes oposições à manutenção do staus quo.

1983 -' Centro Histórico de Angra do Heroismo;


1983 - Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém;
1983 - Mosteiro da Batalha;
1983 - Convento de Cristo em Tornar;
1986 -Centro Histórico de Évora;
1989 - Mosteiro de A\cobaça;
1995 - Paisagem Cultural de Sintra;
1996 - Centro Histórico do Porto;
1998 ~ Sítios Arqueológicos no Vale do Rio Côa;
1999 - Floresta de Laurissilva na Madeira;
2001 - Centro Histórico de Guimarães:
2001 - Alto Douro Vinhateiro.

'·"V,,_Ir; f.i"cIrJn:>\ da Ajuda, "\300 Lls boa Tal.: 351.1.36<17123 Fax: 351.1.3831877
-~i:6
1
~
(1 . ~'i~ I " :';l-., I I . :i t. F.H .)S 1 1 .1l"! 712 J UPAR-DEP.CONTENCIOSO o
"

rvrl("
I,
I.{""rl .• ,n \•.• '.:.:1.1..•.
·•...•.

,:<;>\
".~'lirUmf,mJi
~§R~~::odI C.n{lncloH

.~ ']
Firmada esta posição, que contraria o que até aqui se vinha
verificando, há que retirar as consequências daí decorrentes e que
fazem impender sobre o IPPAR responsabilidades acrescidas,
quer em termos de funcionalidade quer financeiros, apesar de, e
convém frisá-lo, este Instituto apenas exercer a sua tutela sobre I)
património imóvel, ficando, assim, excluídas as restantes situações
- Floresta de Laurissílva e Alto Douro Vinhateiro.

13. Por outro lado, não tendo sido prática corrente o exercício da tutela
do IPPAR neste domínio, é de esperar alguma e natural reacção,
em particular dos órgãos municipais. E, na verdade, não estão
',-.
definidas com clareza as responsabilidades da Administração
Central é Local nesta matéria, já que cabe também aos municlpios
um importante papel na preservação e valorização do testemunho
do seu passado.

14. Assim, sugerimos que se acelere a regulamentação da Lei n."


107/2001, de 8 de Setembro, de modo a dar resposta a" esta e a
outras questões que suscitam dúvidas ou vêm obstando a uma
adequada aplicação prática do seu normativo.

i 5. Contudo, essa clarificação em nada colide com o que se deixa dito,


designadamente quanto à competência principal do Estado,
através do IPPAR, tendo mais ,a ver com procedimentos -
divulgação, audiência prévia, ete. ~ e, eventuaimente, com os
custos da conservação e usufruto do património em causa.
'••....

míf~"~"'"'·i" 'I Y':"í'H;g-:r ;~i·,-'i ~-;'<-=.···.J;:-ilr~,"~,,:;~;,'r~~rfiW:t';>;'~·.·,·i'~"'"""~-;;~~~;;;'1Ji'.*J


.......t1·:;:~~~~.;,L<~i;j~~.~~~~.-;~~J~=:·t::~~~~~~·~~~~~~{a~t~~:~~~~:lE'.i~~~~~~~,~

1. Em nosso entendimento, os bens considerados como património


mundial da humanidade integram a lista e o regime dos bens
classificados como de interesse nacional, nos termos do disposto no
artigo 15.°, n.os 1, 3, 4 e 7, da lei n." 107/2001, de 8 de Setembro,
sendo a sua conservação e valorização da competência do EstadCl,
de acordo com a CONVENÇÃO PARA A PROTECçAo DÓ
PATRIMÓNIO MUNDIAL, CULTURAL E NATURAL, aprovada na
ordem interna portuguesa pelo Decreto n." 49/79, de 6 de Junho.

c: ,;1;,,,10 N"cl"n~1 da .fI.4uda, 1300 Lls boa Tal.: 3S1.1.3847123 Fax: 361.1.3631677 • . pt. _ 7
IPPAR-DEP.CONTENCIOSO @Ol
fi 'F : .;:..:-:; . " . :;:, F.-\.\ .1:'; 1 1 :\ ().li 1 2 ;)

~,
rvl\C"
•••• ,...., •• I''''' L.Oln· ••..•.

;;«"\ XiF~~:,':C
:-;::t,I};\tt~'in~rr\:::{li Ctntl.nChl1

"2. /\ classificação de um bem como de interesse nacional consome as


classificações pre-existantas de menor valor, devendo SEi!"
cancelados os respectivos registos, donde a classificação de urn
conjunto com aquela força absorve todos os imóveis classificaoos
na área desse conjunto.

3. Sendo a classificação como património mundial automática, não se-


pode, contudo, dispensar os formalismos impostos pela lei de bases
do património cultural português, designadamente em matéria de
audição dos interessados (artigo 27.°), que deverá ser prévia à
candidatura.

4. Deverá, eventualmente, estabelecer-se os procedimentos.


adequados para compatibllizaros processos de clas siflcaçâo normal
com a candidatura a património mundial da humanidade. Enquanto
tal não suceder, deverá seguir-se o regime previsto na lei para a
classificação de imóveis,

5. Sugere-se, ainda, que se acelere a regulamentação da Lei n.C


107/2001, de 8de Setembro, no sentido de se acolher esses
procedimentos e de esclarecer as competências do Estado, através
do IPPAR, e das autarquias locais, designadamente, quanto ao
financiamento da conservação e ao usufruto deste património.

-, Lisboa, aos 22 de Novembro de 2004.


co'- sultor Jurídícó,

- "~

~(J. A. Pereira da Rosa)

, c;;;-e ,.' o ~{"c!oml da AJud? 1300 LL,boa Tcl.: 361.1.31>47123 Fax: 251.1.3631677 F8g ,8

Você também pode gostar