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PERGUNTA Número /XI ( .ª)
O Secretário da
Mesa
O Estatuto dos Benefício Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho, sendo a
última alteração definida pelo Decreto-Lei n.º 292/2009, de 13 de Outubro, estabelece a isenção
de Imposto Municipal sobre Imóveis (I.M.I.) para «os prédios classificados como monumentos
nacionais» (alínea n) do ponto 1 do artigo 44º), benefício que cessa «no ano, inclusive, em que os
prédios venham a ser desclassificados» (ponto 8 do mesmo artigo).
De acordo com diversas denúncias, a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos não tem
uma actuação única relativamente a esta matéria, uma vez que, ao invés do procedimento que
tem vigorado para os restantes Centros Históricos dos conjuntos supra citados, os Serviços de
Finanças de Évora não reconheceram, em 2009, aquele benefício fiscal aos contribuintes
proprietários dos imóveis classificados, que aguardavam, em Dezembro, pelo despacho aos
requerimentos submetidos em Abril passado.
GPBE/AS
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Perante a inoperância dos Serviços de Finanças de Évora, em não darem qualquer seguimento
aos requerimentos de reconhecimento da isenção do I.M.I, ao abrigo do artigo 67º do Decreto-Lei
n.º 398/98, de 17 de Dezembro, os proprietários dos imóveis classificados efectuaram os devidos
pedidos de esclarecimento sobre o andamento dos processos. Não obstante a legislação definir
como prazo máximo 10 dias, não foi emitida qualquer resposta, facto que consubstancia uma
flagrante violação da Lei Geral Tributária e um inaceitável desrespeito pelos contribuintes.
4. Pretende o Governo esclarecer qual o seu o entendimento face à isenção de I.M.I. aos bens
imóveis classificados como interesse nacional e a quem cabe a decisão para a sua
atribuição?
GPBE/AS
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
GPBE/AS