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MARKETING
COMUNICAÇÃO DE MARKETING:
UM ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A FORMAÇÃO E USO DE CONSTELAÇÃO
DE CONSUMO EM UM SHOPPING CENTER DA CIDADE DE MARINGÁ
Autores:
Paulo Alexandre de Oliveira
Bach. em Administração pelo CESUMAR, Professor Auxiliar da Faculdades Maringá e
Mestrando do PPA – Programa de Pós-Graduação em Administração UEM/UEL
Programa de Pós-Graduação em Administração – UEM
Av. Colombo, 5790 – Bloco C-23
87020-900 – Maringá – PR
E-mail: pa_o@faculdadesmaringa.br
Telefone: (44) 261-4306
RESUMO
Trata-se de um trabalho caracterizado como um estudo exploratório sobre o processo de
gestão da comunicação de marketing em shopping centers. Observa-se, de modo particular,
como o construto constelação de consumo é incorporado, direta ou indiretamente, na gestão
de comunicação de marketing em shopping center, como os consumidores percebem a sua
presença na comunicação de marketing por meio da mídia e também no ambiente interno do
shopping center. O estudo utiliza um corte transversal, relacionado ao ano de 2003, e adota
técnicas de pesquisa qualitativa em sua realização. A sua realização tomou como base a
gestão de comunicação de marketing desenvolvida em um shopping center do tipo regional,
sediado na cidade de Maringá, noroeste do estado do Paraná. Os principais resultados do
estudo indicam que há uma proximidade entre constelação de consumo e constelação de
produto na relação consumidor-shopping center, mas que essa relação não tem sido explorada
em toda as suas possibilidades, ampliando os resultados dos gastos em comunicação. Indicam,
ainda, que há uma carência de estudos sobre o assunto, especialmente em shopping centers, e
que seria pertinente uma maior exposição da questão para os executivos de marketing
responsáveis pela gestão da comunicação de marketing em shopping centers.
PALAVRAS-CHAVE
1. INTRODUÇÃO
O primeiro shopping center brasileiro, o Iguatemi São Paulo, foi inaugurado em 1966.
A partir da década de 70 iniciaram-se novos empreendimentos no segmento, mas foi no final
dos anos 80 e ao longo dos anos 90 que houve um grande número de construções de shopping
centers no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers -Abrasce, de 1966
até 2004 foram construídos mais de 250 unidades. Atualmente, 21 novos shopping centers
estão sendo construídos no país.
Segundo a Abrasce, a cada 42 dias o equivalente a população nacional trafega nas 40
mil lojas distribuídas nos diversos shopping centers brasileiros. A área total por eles ocupada
é igual a 14.320.385 m2, sendo 13.278.725 m2 de área construída. O segmento movimentou no
ano de 2003 aproximadamente R$ 31,6 bilhões, representando um crescimento nominal de
13,37% em relação ao ano anterior. Em termos gerais, o segmento gera mais de 450.000
empregos diretos. As suas vendas representam algo em torno de 18% das vendas de todo o
varejo, com exceção do segmento automotivo. Tais números demonstram a força dos
shopping centers, e como ressalta Lengler (1998), representam uma das maiores evoluções
das formas de distribuição de bens criada pelo homem.
A partir de 1995 o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - Bndes
começou a investir nesse segmento. Segundo os analistas da instituição, naquela época o
cenário econômico era favorável, e os shopping centers caracterizavam-se como grandes
geradores de empregos. Pesquisas revelaram que os empregos oferecidos em shopping centers
eram de qualidade superior aqueles do tradicional comércio de rua. No que se refere à
conjuntura econômica, com a saturação das unidades nos grandes centros e capitais, houve
uma migração de investimentos que se voltaram para o interior dos estados.
Em termos de distribuição espacial, a maior concentração destes empreendimentos se
encontra hoje nas regiões Sudeste e Sul do Brasil (Lemos e Rosa, 2003). Na região sul, em
particular, encontra-se a segunda maior concentração de shopping centers, com 42 unidades,
ficando atrás apenas das 155 unidades da região sudeste. O estado do Paraná, em termos
específicos, ocupa o quinto lugar em número de shopping centers entre todos os estados do
país, sendo que a cidade de Maringá possui cinco empreendimentos desse tipo e diversas
galerias, bem como centros de compras. De acordo com os parâmetros da Abrasce, observa-se
que há três tipos de shopping centers na cidade:
i) regionais: duas unidades
ii) outlet centers ou de descontos: uma unidade
iii) especializados: duas unidades
Conforme Lemos e Rosa (2003) observam, em que pesem os expressivos números
anteriormente mencionados, bem como o crescimento verificado nas últimas décadas, o
segmento de shopping centers passa por uma perda de dinamismo. Isso pode ser considerado
um reflexo da crise no comércio varejista de forma geral. Para Lemos e Rosa (2003), a
disputa pelo consumidor tornou-se cada vez mais acirrada, o que por sua vez gerou medidas
de revitalização e redefinição da atuação deste setor, promovendo investimentos crescentes na
gestão de Marketing.
Uma das faces desse processo de revitalização concerniu à comunicação de marketing,
que caracterizou-se por ser bastante variada nos shopping centers. O composto de
comunicação desses empreendimentos tem sido formado, principalmente, por propaganda,
promoção de vendas, merchandising e publicidade. O estudo de exploratório aqui apresentado
trata dessa questão, e aborda o processo de comunicação de um shopping center da cidade de
Maringá, região noroeste do estado do Paraná. Esse shopping center foi inaugurado em abril
de 1996, com 30830 m2, envolvendo uma operação com mais de duzentas lojas. No âmbito
deste estudo tal shopping será denominado de SCAP.
Os executivos de comunicação de marketing do SCAP revelaram que o orçamento anual
de comunicação do empreendimento é de quase R$ 1 milhão. Esse orçamento prevê
investimentos em propaganda, assessoria de imprensa, sorteios, eventos e promoções em
geral. Desse modo, o SCAP investe por volta de 90 reais em comunicação de marketing por
habitante/ano na cidade de Maringá. Esse número representa aproximadamente 2% da renda
per capita da cidade (R$ 4.650,37).
É nesse contexto que se insere o presente estudo. Várias pesquisas sobre shopping centers
têm sido realizadas (Meira, 1997; Lengler, 1998; Perola e Gimenez, 2000; Soares, 2000;
Almeida e Saliby, 2000). Entretanto, constata-se uma carência de abordagens sobre a gestão
de marketing dos mesmos, especialmente sobre a comunicação de marketing. Esse tema tem
se desenvolvido, graças a contribuições da comunicação social, sociologia, psicologia e
antropologia.
A preocupação nesse estudo, diante da gestão de comunicação de marketing, recai sobre a
constelação de consumo, a qual é um constructo originado de estudos nas áreas de sociologia
e psicologia, desenvolvido nos trabalhos de Solomon e Buchanan (1991) e Englis e Solomon
(1996). Tais autores revelam que, funcionando como coadjuvantes na comunicação de
marketing dos produtos e serviços das empresas, existem outros produtos e serviços
compondo um universo particular de consumo. Diante disso, torna-se pertinente uma
investigação sobre a constelação de consumo criada a partir da comunicação de marketing.
O objetivo principal da pesquisa que originou este artigo foi verificar como é formada a
constelação de consumo, ou constelação de produtos, a partir da gestão da comunicação de
marketing em shopping centers, especificamente do SCAP. A justificativa do estudo esteve
ancorada não só na importância do segmento de shopping, conforme descrito logo acima,
como também na ausência anterior de estudos que enfoquem essa temática e/ou tenham feito
uso da constelação de consumo como construto. No sentido de sua apresentação, são
organizadas quatro seções: referencial teórico, metodologia, resultados e considerações finais.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
3. METODOLOGIA
Esse estudo foi realizado dentro da perspectiva de estudos que se caracterizam como
transversais (Cooper e Schindler, 2003), por ter sido feito sob um determinado recorte
cronológico relacionado ao ano de 2003. Quanto ao seu caráter, o estudo é exploratório e
utilizou técnicas qualitativas na coleta e análise dos dados.
Foram coletados dados sobre a comunicação de marketing que o SCAP realizou no
ano de 2003. Todos os materiais produzidos na gestão 2003 foram analisados, inclusive as
promoções, sorteios, shows e eventos que compõe as estratégias de comunicação de
marketing do SCAP.
Foram realizadas entrevistas pessoais com os executivos de marketing do SCAP, onde
foram abordadas questões sobre a gestão da comunicação de marketing. Também foram feitas
diversas visitas ao local onde foram observados os displays, os tapumes, os adesivos e os
painéis do shopping. Além disso, foram efetuadas entrevistas com auxiliares de marketing
tendo em vista obter informações complementares sobre a realização de parcerias no
desenvolvimento da comunicação de marketing.
4. RESULTADOS
5.2 Limitações
O estudo aqui apresentado tem como principais limitações o fato de ser transversal e
de ter sido realizado em um curto período de tempo; ou seja, durante o ano de 2003. Um outro
fator limitante para o mesmo, diz respeito ao fato de que apenas um shopping center foi
estudado, e em uma única cidade. De certa forma, isso comprometeu uma maior profundidade
e compreensão da gestão da comunicação de marketing de shopping centers e das
constelações de consumo de seus públicos-alvo.
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7. ANEXO