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Direcionando uma disciplina virtual a resultados

Lucia R.H.R. Franco, Dilma B. Braga

Departamento de Educação a Distância – Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)


Av. BPS 1303 – 37.500-903 – Itajubá – MG – Brazil
{lfranco,dilma}@unifei.edu.br

Abstract. This paper describes the e-learning methodology applied by UNIFEI


at its virtual course of Instructional Designer for virtual e-learning inside
UAB Program and it evaluates the results by their students’ and UNIFEI
group’s point of view. The focus of UNIFEI e-learning methodology is based
on planning each discipline with fast diary activities for every working days
with deadlines well-defined, driving the learning of new contents of little
peaces, continually and gradually, avoiding the accumulation of new content
and consequent dismay and evasion. In addition, this methodology provides
activities to students that always take an active role, interactive and
collaborative in the process of learning.

Resumo. Este artigo descreve a metodologia virtual aplicada pela UNIFEI em


seu curso virtual de Especialização em Design Instrucional para EaD Virtual
dentro do Programa da UAB e avalia os resultados pelos pontos de vista dos
alunos e da equipe UNIFEI. O foco da metodologia virtual da UNIFEI baseia-
se em planejar cada disciplina com atividades diárias rápidas para todos os
dias úteis com prazos de execução bem definidos, direcionando o aprendizado
de novos conteúdos em pequenas doses, de forma gradativa e contínua,
evitando o acúmulo de novos conteúdos e conseqüente desânimo e evasão.
Além disto, prover aos alunos atividades em que assumam sempre um papel
ativo, interativo e colaborativo no processo de aprendizagem.

1. A Metodologia do Curso de Design Instrucional para Ead Virtual da


UNIFEI

1.1. Disciplina de acesso diário


O primeiro e maior desafio de qualquer curso virtual é manter o aluno interessado em
continuar entrando no ambiente para continuar aprendendo. Este interesse em acessar o
curso é grandemente influenciado pela qualidade de conteúdos, pela qualidade do
planejamento das atividades do curso e pela diversidade de mídias dos conteúdos. Mas
tem também, uma dependência importantíssima da disciplina do aluno em perceber
como ele aprende e em como adequar sua vida para proporcionar momentos para este
aprendizado. E neste ponto, surge a maior diferença atualmente entre o processo natural
de busca do conhecimento do aluno presencial, do aluno virtual: no modo como se
disciplina para o seu aprendizado.
A disciplina para assistir aulas presenciais baseada nos velhos paradigmas, já
tem sua sustentação na própria educação familiar dos alunos: muitos alunos vão à aula
por determinação dos pais desde pequenos e tornam-se jovens e adultos habituados a
isto, mesmo que não estejam interessados em estudar ou aprofundar os respectivos
conhecimentos naqueles momentos específicos em que aulas, muitas vezes expositivas,
ocorrem.
Com uma interpretação errônea do que é amplamente divulgado sobre os cursos
virtuais, no tocante à liberdade de horário para estudar dos cursos virtuais, muitos
alunos se permitem acumular as tarefas destes cursos deixando para “aprender” no
último momento possível. Ficam, então, por longos prazos desligados do curso,
atentando-se apenas para o prazo final (geralmente mais longo) das atividades. Se
estivessem em um curso presencial, mesmo que não tivessem se dedicado ao estudo dos
conteúdos abordados pelo professor, ao freqüentarem as aulas, descobrem pela interação
com os outros alunos, da complexidade ou da quantidade de atividades ou dos
conteúdos envolvidos e tem tempo para se programarem melhor. Mas num curso virtual,
como se mantém afastados com pouco ou nenhum acesso virtual, não interagem com
seus colegas e não percebem a situação. Quando tentam executar as atividades
programadas, no limite deste prazo, comumente descobrem que as tarefas são muitas e
que não terão tempo para fazê-las de maneira apropriada. Obrigados a fazê-las de
qualquer forma devido ao pouco tempo que lhes restam, ficam decepcionados com os
próprios desempenhos, enganam-se dizendo que não tiveram tempo para o curso e aos
poucos vão se desmotivando até desistirem definitivamente do curso. Na imagem de
cada um, não tiveram mesmo tempo para fazer devidamente as atividades do curso,
culpam o excesso de trabalho que os manteve ocupados e afastados do curso até o
último momento, ou culpam o “excesso” de atividades do curso.
No entanto, ainda não perceberam que não tiveram tempo suficiente, porque não
se programaram para tal e deixaram as atividades se acumularem, isto é, não se
disciplinaram para um curso virtual. A sensação de que tiveram que fazer as atividades
de qualquer maneira, apenas para cumprirem a programação do curso, os conscientizam
que não estão aproveitando o curso e então desistem de sua decisão de fazer o curso.
Deste modo, a falta de percepção de que o aprendizado deve ocorrer com um
planejamento, que num curso virtual está vinculado principalmente a ter disponibilidade
para o acesso ao curso, é ainda o maior desafio de todos. Um curso pode ter um
planejamento excelente, conteúdos interessantes, atividades colaborativas intensas e
bem planejadas, aparência muito boa de todo o material, mas se o aluno não tiver uma
disciplina para fazê-las, comumente se vê em situações nas quais optará por desistir do
curso.
Deste modo, um dos focos da metodologia virtual do curso de DI - Design
Instrucional da UNIFEI, diferenciada de várias instituições, baseia-se em planejar cada
disciplina para acesso e com atividades diárias rápidas para os dias úteis e comumente
com prazos de execução curtos e bem definidos. Assim, este planejamento ajuda o aluno
a se disciplinar para o aprendizado de novos conteúdos em pequenas doses, de forma
gradativa e contínua, evitando o acúmulo de conteúdos e conseqüente desânimo e
evasão. Deste modo, o aluno aos poucos aprende a se programar para disponibilizar
alguma(s) hora(s) diária(s) para seus cursos virtuais. Os resultados do uso desta
metodologia ao longo de vários anos nos cursos virtuais da UNIFEI, confirmam uma
melhoria espantosa. Resultados de experiências nacionais citam uma evasão corriqueira
da ordem de 75 a 85% dos alunos em cursos virtuais que permitem prazos longos para
execução das atividades. A média de evasão dos cursos de extensão totalmente a
distância da UNIFEI, aonde este método é aplicado desde 2000, o índice de evasão não
ultrapassou a 3%.
E ainda, nestes tipos de cursos, quando se fala em atividades virtuais em grupo e
colaborativas, não se consegue obter bons resultados, pois se mesmo quando apenas um
membro do grupo não tem o hábito de entrar no ambiente, como seu grupo consegue
interagir para juntos trabalharem em equipe e chegarem aos resultados das atividades?
Em que momento se encontrarão, dado que cada um estará numa parte do curso
diferente, portanto num estágio de aprendizagem diferente. Se a atividade colaborativa
foi planejada para um determinado momento do curso, mas cada membro do grupo pode
estar numa diferente etapa, esta atividade não terá seu melhor resultado, mesmo que seja
feita com a participação de todos do grupo (que por si só se torna bem mais difícil), pois
poderá comprometer a seqüência prevista das outras atividades.
Assim, esta metodologia é diferente das tradicionais de cursos a distância, mas
sempre que é apresentada a novos alunos, a reação inicial é sempre de resistência.
Assim como alguns especialistas da área também se espantam inicialmente com esta
diferença. Todos querem liberdade para acessar e executar as atividades quando
quiserem. Mas para esta opção de forma tão democrática ser bem sucedida, os alunos
terão que ter mais maturidade quanto à disciplina para o processo de aprendizagem
virtual. E que até agora, em sua maioria, não tem. Futuramente, no entanto, quando a
noção de que a disciplina diária é importante para o aprendizado for consenso, esta
metodologia poderá ser mais flexibilizada sem comprometer os bons resultados obtidos
com esta rigidez.
Naturalmente todos acreditam que nada melhor que o próprio aluno ter o
controle consciente de seu processo de aprendizagem e se discipline sozinho. Mas até
que ele domine isto....

1.2. Metodologia Virtual Interativa e Colaborativa


Outro foco desta metodologia, provê aos alunos atividades em que assumam sempre um
papel ativo, interativo e colaborativo no processo de aprendizagem como apresentado
em Benfatti; Franco e Bustamante (2005) e em Franco e Bustamante (2007). E isto tem
como base diversos estudos de alguns órgãos internacionais sobre como se aprende ou
do quanto se retém de conhecimento em função do modo como ele é transmitido.
Segundo o National Trainning Laboratories, por exemplo, um resultado destes
estudos relaciona o quanto se retém de conhecimento, como abaixo:
5% - através de uma apresentação expositiva (o professor ou palestrante fala e o
interessado ouve)
10% - através de uma leitura feita;
20% - através de um recurso multimídia;
30% - através de uma demonstração;
50% - através de um Grupo de Discussão;
75% - através da prática;
90% - através da exposição do conteúdo elaborado pelo interessado ou por sua aplicação
imediata.
Outros resultados de estudos muito interessantes apresentados em Dale (1969)
que também mostram a relação das atividades propostas com o aprendizado dos
conteúdos, podem ser vistos graficamente na Figura 1.

Figura 1 – Relação entre o aprendizado e o envolvimento passivo ou ativo com


o conteúdo - Dale (1969)

Em ambos os estudos, é fácil notar que a percentagem aumenta, à medida que o


aluno se envolve mais no processo de reflexão e age mais sobre o conteúdo.
Atividades que exijam uma ação passiva, recebendo conteúdos prontos do
professor para serem lidos, por exemplo, devem ser mescladas com atividades mais
participativas por parte dos alunos. Deste modo, o aluno se envolve mais com o
conteúdo de forma ativa, fortalecendo mais as sinapses dos neurônios que compõem a
rede de conhecimento, garantindo que a construção do conhecimento com a informação
nova possa ocorrer e seja mais duradoura. E ainda, quanto mais esta ação permita a
conexão do conhecimento prévio do aluno com a nova informação, mais o aluno poderá
alcançar a profundidade de seu uso e usufruir deste conhecimento, sempre relacionando
o estilo de aprendizagem do aluno conforme em Franco; Benfatti e Bustamante (2006).
.

1.3. Foco nas Atividades a Distância, sem Presencial


É também importante notar que o planejamento dos cursos da UNIFEI visa o mínimo
possível de aulas presenciais, pois se for planejado com atividades promovendo
interação e colaboração para poucas ou nenhuma aula presencial e tiver bons resultados,
quando aplicado com aulas presenciais terá ainda mais possibilidade de maior interação
e melhores resultados.
2. Resultados das Avaliações Feitas pelos Alunos sobre cada Módulo do
Curso
O curso de especialização em DI da UNIFEI é composto por 10 módulos e a todo final
de módulo os alunos preenchem uma avaliação em que julgam a adequação do seu
tempo dedicado ao módulo, da carga horária do módulo, a qualidade do material do
módulo, o atendimento dos tutores e professores.
No Programa da UAB, este curso está sendo ofertado em seis Pólos de Apoio
Presencial: Bicas, Boa Esperança, Cambuí, Itabira, Itamonte e Resende. As Figuras 2, 3,
4, 5 e 6 expressam os resultados das avaliações dos módulos pelo ponto de vista dos
alunos do Pólo de Cambuí, pertencentes à primeira turma oferecida. Os públicos dos
outros Pólos são ligeiramente diferentes, mas as avaliações dos mesmos módulos
seguem em média às do Pólo de Cambuí. E não são mostrados aqui pela limitação de
espaço. Mas como observado, a satisfação demonstrada pelas opiniões dos alunos é alta.

Figura 2 – Avaliação do Módulo 1

Figura 3 - Avaliação do Módulo 2

3. Análise da Evasão dos Pólos


A partir de uma análise da Tabela 1, e considerando o número de alunos inscritos em
todos os Pólos ( 300 ), a evasão atual (26) corresponde a 8,6 %. Observando-se que os
Figura 4 - Avaliação do Módulo 3

Figura 5 - Avaliação do Módulo 4

Figura 6 - Avaliação do Módulo 5

cursos da UAB são gratuitos, muitos se inscreveram sem saber exatamente se teriam
condições, muitos pensavam que cursos a distância seriam fáceis e exigiriam pouco, e
que alunos sem conhecimento em informática foram aceitos (apesar da dificuldade a
mais que criariam para a equipe de professores e tutores, por se considerar que este seria
Tabela 1 – Motivos alegados para evasão

Relatório de Evasão do Curso de DI


Polo Aluno Motivo

Parou quase no fim do módulo 1, a última vez que ela teve acesso, de acordo com minhas informações foi dia
aluno1 03/10. nem chegou a responder ao questionário eletrônico final. Tentei várias vezes contato e foi insatisfatório

Desde o início, já não realizava todas as atividades, mas mesmo assim continuou o curso. Em uma conversa ao
aluno2 telefone, ela me disse que iria realizando as atividades de acordo com o tempo e disponibilidade dela e não de
acordo com o prazo que dávamos para a realização das mesmas.
Itamonte

aluno3 Consegui falar com ela pelo telefone questionando sobre sua ausência, mas a mesma não se interessou.
Foi acompanhada por mim desde o primeiro módulo e desde o princípio disse-me por telefone que para ela era
aluno4 muito difícil o acesso, pois não tinha conhecimentos básicos em informática. Nem chegou a responder ao
questionário eletrônico final.
"Aconteceu o seguinte meu computador ficou muito tempo no conserto deu alguns problemas bem complicados nele em
virtude do vírus então fiquei impedido de acessar o site do curso. Quando eu tive a oportunidade estava com muitas
aluno5 aulas acumuladas e não consegui colocá-las em dia tal como era pedido e que também gostaria. Outro fator importante
foi a questão das ferramentas disponíveis acho que não dei muito certo não familiarizei com as mesmas, isto é, não
soube muito bem manuseá-las e isto me causou um desâmimo total. Em virtude disto eu estou desistindo do curso,
aluno6 As tentativas de contato por e-mail e telefone foram em vão. Deixei recado, mas nunca obtive retorno.

Parou na atividade 39 do M1. Ela mandou e mail, dizendo que sua vida esta muito corrida, que não estava dando para
conciliar o trabalho e o curso, que iria parar e de fato parou. No encontro presencial ocorrido dia 29/11 último ela esteve
aluno7 no pólo, dizendo que gostaria de voltar a fazer o curso, e se isso seria possível, pois agora ela resolveu os seus
problemas. Ela pediu que nós tutoras: Fabrícia e eu Ligia intercedêssemos por ela, pois ela quer muito voltar ao curso.
Neste momento estamos no início do M4, e ela gostaria de entrar o quanto antes para que ela não perca mais nada.
BIcas

Esta aluna desistiu, fez o módulo 01 e foi bem, no módulo 02 também, no final deste ela mandou um email dizendo que
iria desistir, pois tem um bebezinho que está doente, não estava dando conta de fazer as atividades conforme ela
aluno8 gostaria. No encontro presencial ocorrido dia 29/11/07 conversei com seu marido, que também é aluno do curso. Ele
disse que ela não estava dando conta de fazer o curso como já havia dito.

A aluna alega que em um determinado período do módulo 1, seu computador precisou de manutenção. Por esse
aluno9 motivo, perdeu muitas atividades avaliativas e resolveu desistir do módulo 1.

"Não pretendo continuar o curso. Estou com outro objetivo e necessito centralizar-me nele. Agradeço pela atenção
aluno10 e acompanhamento. Fico triste com minha decisão, mas no momento pesou uma empreitada que estava nos
meus planos há muito tempo. Estou sem palavras... "

Liguei pra ela perguntando por que ela ainda não havia acessado o módulo 2 e ela disse que está sobrecarregada com
aluno11 filha recém – nascida e preparando sua tese de dissertação do mestrado. Segundo um colega dela, quer continuar
agora.
Itabira

Pediu cancelamento do curso. O requerimento de cancelamento já foi enviado. Motivo: segundo ele não aceitou
aluno12 uma nota dada em uma atividade no módulo 2.
Mandou um e-mail informando do desligamento do curso, entrei em contato por telefone e ela disse que não esta
aluno13 tendo tempo para realizar o curso e que esta ficando muito cansada. Ela agradeceu toda a atenção disponibilizada
e a oportunidade oferecida a ela.

Entrei várias vezes em contato por telefone e por e-mail, ele se justificou da ausência no módulo 2 e disse que
aluno14 continuaria a realizar o curso, porém não realizou as atividades do módulo 2 e nem acessou o módulo. O aluno não se
inscreveu no módulo 3 e não deu retorno aos contatos realizado por telefone e e-mail.

Desistiu do curso no M4, pois estava se dedicando pouco. Falta de tempo para realizar todas as Atividades do
aluno15
Cambuí

curso.

Não justificou, embora eu tenha ligado pra casa dela várias vezes (ninguém atendeu) e para o Pólo pedindo
aluno16 notícias.

Alegou estar com muito trabalho, mas pediu para ter outra chance de continuar o curso, mesmo tendo perdido o
aluno17 módulo 2, fez algumas atividades do módulo 3 e depois não deu mais sinal, nem respondeu aos e-mails enviados
e seu celular quase nunca funciona.

Alegou estar sobrecarregado em seu trabalho e também temer não conseguir passar, pois havia perdido diversas
aluno18 atividades no módulo 1, mas resolveu continuar e fez o módulo 2 muito bem, mas a partir do módulo 3 não fez mais nada
e não respondeu aos e-mails enviados, além de ter entrado no módulo 3 apenas 1 vez.
Resende

Alegou excesso de trabalho e justificou com antecedência sua falta no encontro presencial, após isso começou a
aluno19 acessar o curso esporadicamente e nunca respondeu aos e-mails também.

aluno20 Problemas de saúde

Entrei em contato com a aluna e ela disse que não desistiu do curso, porém não participou do M3 e M4. Diz que
aluno21 efetuou a matrícula dos M4, mas não teve tempo de enviar, entrei em contato por e-mail dizendo que havia tempo
ainda de realizar as atividades, mas nenhuma resposta.
A aluna alega que em um determinado período do módulo 1, seu computador precisou de manutenção. Por esse
aluno22 motivo, perdeu muitas atividades avaliativas e resolveu desistir do módulo 1.

aluno23 Sumiu do curso e não atende aos telefonemas


Cambuí
aluno24 Problemas de saúde

aluno25 Difícil acesso a internet

aluno26 Inscreveu-se nos M1,M2 e M3 mas acessou poucas vezes o curso.

um mecanismo para incentivá-los a quebrar barreiras) gerando um obstáculo maior para


os que não forem persistentes, a evasão ainda se mantém baixa.
Analisando um pouco mais de perto, há casos de pouco interesse do aluno desde
as primeiras aulas, há casos de alunos com dificuldades temporárias e que atualmente
demonstraram interesse em retornar, (porém isto não é possível, pois cada módulo é pré-
requisito para os outros subsequentes), há casos de sérios problemas de saúde, há casos
de envolvimento de alunos com mestrado e/ou doutorado juntamente com este curso
(dificultando a dedicação), etc e por análise dos índices de satisfação dos alunos
coletados na Figura 7, o curso tem atendido às expectativas dos alunos.

Figura 7 – Índices de satisfação dos alunos de Cambuí

4. Conclusões
A metodologia da UNIFEI em induzir a disciplina do aluno ao acesso diário ao
ambiente virtual, o planejamento de atividades interativas e colaborativas no qual o
aluno deve ter um papel ativo, assim como, um conteúdo atual apresentado através de
um visual diversificado e de qualidade, ajudam os alunos a freqüentarem o ambiente
virtual e a desempenharem um papel atuante e satisfatório para o aprendizado, vencendo
desafios e criando novas chances de aprimoramento profissional.
Referências
Benfatti, E. de F.S.S. ; Franco, L.R.H.R. e Bustamante, D.B.(2005). “Ajustando as
Dinâmicas Individuais e de Grupo aos Estilos de Aprendizagem para um Ambiente
Virtual”, ABED 2005, Florianópolis.
Dale, E. (1969) “Áudio-Visual Methods in Teaching” (3rd Edition). Holt, Rinehart, and
Wiston.
Franco, L.R.H.R; Benfatti, E. de F.S.S. e Bustamante, D.B.(2006). “Planejando as
atividades virtuais respeitando os estilos de aprendizagem através das dinâmicas
individuais e de grupo”. 4. ESuD - Congresso de Ensino Superior a Distância (2006).
Franco, L. e Bustamante, D.B. (2007). “Livro Digital para Design Instrucional”.
www.ead.unifei.edu.br

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