Você está na página 1de 17

Rua do Almada

O Antes, o Agora e o Depois


Rua do Almada
O Antes, o Agora e o Depois

Protoporto_ Rua do Almada_


O Antes, o Agora e o Depois
Realizado por_
Janaína Barbosa_ Maria Monteiro_
Paula Gaspar_ Sónia Magalhães
Projecto Académico_
Mestrado em Design de Imagem, Edição 09-11
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto_
Outubro de 2009
O Antes, o Agora e o Depois

Contexto
A Rua do Almada é uma rua feita de contrastes.
Foi uma das primeiras ruas de comércio da
cidade do Porto - a rua das ferragens - onde
também viveram as famílias da alta burguesia.
Actualmente, à imagem de outras ruas do
centro do porto, é uma rua degradada, mas
ainda assim com imenso potencial. Na sua


estreiteza de comprimento quase infindável
e inclinação acentuada há quem veja nas
(...) a cidade não conta o seu bonitas e únicas fachadas maltratadas um bom
passado, contem-no como as local para viver, para ter filhos, para crescer,
linhas da mão, escrito nas es- para trabalhar. É uma das ruas do centro do
quinas das ruas, nas grades
das janelas, nos corrimões Porto mais antigas, devendo o seu nome a
das escadas...” João de Almada e Melo, Governador do Porto
na segunda metade do século XIX e uma das
figuras fundamentais no desenvolvimento
urbano da cidade - principalmente da Baixa -
durante este século.

No entanto, ao longo da última década tem-


se vindo a verificar uma movimentação
e diversificação a nível social, cultural e
comercial, assim como noutros locais da
cidade do Porto. Actualmente, a tradição e
uma cultura contemporânea mais alternativa
coexistem numa só rua. Estes recentes
fenómenos que se têm verificado um pouco
por toda a cidade, mostram-se cada vez mais
efémeros. 
O Antes, o Agora e o Depois

Este projecto surge desta recente efervescência


de um movimento cultural associado a um
espaço ou rua (neste caso). Estas mudanças
foram actos espontâneos, da parte de quem lá
se instalou sem o apoio de qualquer entidade.
Propomos assim, um exercício centrado na
tentativa de determinar a visão dos moradores
e comerciantes daquele local, quanto a um
futuro previsível e quanto a um futuro ideal


para a rua. Para tal recorreu-se a entrevistas,
realizadas a moradores e comerciantes onde
(...) nas antenas dos pára- foram propostas, precisamente, projecções
raios, nos postes das bandei-
ras, cada segmento marcado previsíveis e ideais: toda a envolvência do local
por sua vez de arranhões, transmite imagens graficamente reveladoras
riscos, cortes e entalhes.” da sua identidade, que seria interessante
perpetuar, fazendo nascer uma movida diurna
que se prolongue para a recente movida
nocturna, contrariando a crescente degradação
e desertificação da baixa portuense a que se
assiste. Esta iniciativa não tem a pretensão de
querer sugerir algo, apenas dar a conhecer a
visão, os desejos e vontades de quem a vive, os
tradicionais ferrageiros e a nova geração com
perfil artístico que aí criou um novo comércio.
E tu? O Depois segundo cada um...

Fala-nos de ti.
Conta-nos a tua relação com a Rua do Almada.
Como é que imaginas o futuro da Rua?
Como é que seria o futuro perfeito para a Rua
do Almada?
E tu? O Depois segundo cada um...

Fala-nos de ti.
Conta-nos a tua relação com a Rua do Almada.
Como é que imaginas o futuro da Rua?
Como é que seria o futuro perfeito para a Rua
do Almada?
E tu? O Depois segundo cada um...

Fala-nos de ti.
Conta-nos a tua relação com a Rua do Almada.
Como é que imaginas o futuro da Rua?
Como é que seria o futuro perfeito para a Rua
do Almada?
Bibliografia_ Calvino, Italo – As Cidades Invisíveis.
Lisboa: Editorial Teorema, 1996, pág. 15

Você também pode gostar